As dez cidades mais conectadas do brasil e do mundo
Portugal no Digital Agenda Scoreboard 2014
1. Daniel Ferreira
7ª Reunião da CT - APD
EXCELÊNCIA | CONHECIMENTO | IMPACTO
Portugal
Análise macro do posicionamento
no “Digital Agenda Scoreboard”
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2. Resultados da Agenda Digital para a Europa
-Scoreboard 2014-
“Bom progresso”: 95 das 101 ações previstas concluir em 2015
estão a ser executadas
→ Cidadãos e empresas europeias
estão a usar e a comprar mais usando a Internet
têm mais confiança nas TIC
aumentaram competências em TIC
Mas,
→ Cidadãos e empresas europeias
sentem falta de banda larga de alta velocidade (sobretudo
nas áreas rurais)
continuam com défice de competências digitais (“digital
skills gap”)
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3. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Banda Larga
Confirma-se bom desempenho da infraestrutura disponível
Cobertura de banda larga móvel 4G (LTE)
• Em 2013, quase toda a população (91%) podia ser servida por esta
tecnologia: 32 p.p. acima da média UE28 (59%).
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Reconhece-se que no final de 2013 a cobertura de banda larga fixa em
Portugal é de 100%: acima da média UE28 (97%)
Em 2013, Cobertura Rural de banda larga fixa é de 99%: acima da média
UE28 (90%)
Cobertura de banda larga NGA
• Em 2013, 84% da população podia ser servida “Redes de Nova Geração”: 22
p.p. acima da média UE28 (62%).
4. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Banda Larga
Acesso à infraestrutura disponível com dificuldades mas com
maior largura de banda
Em 2013, apenas 62% das “famílias” portuguesas era subscritora de
serviços de banda larga (14 p.p. abaixo da média UE28, 76%).
Mas
Em 2013, entre subscritores portugueses há mais acesso a maiores
larguras de banda
• 41% dos subscritores tinha acesso a banda larga com pelo menos 30 Mbps:
mais 20 p.p. que a média UE28 (21%)
• 19% dos subscritores tinha acesso a banda larga com pelo menos 100
Mbps: quase o quádruplo da média UE28 (5%)
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5. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Utilização da Internet (1)
Confirma-se como um grande problema para o desenvolvimento da
sociedade da informação em Portugal
Um terço da população nunca usou a Internet (33%, em 2013)
longe da média UE28 (20%);
Frequência de utilização da Internet menor em Portugal, face à média
UE28
• Utilização frequente (base diária) Menos de metade dos utilizadores
(48%): 14 p.p. abaixo da média UE28 (62%).
• Utilização regular (pelo menos uma vez por semana) Apenas 58% dos
utilizadores: 14 p.p. abaixo da média UE28 (72%)
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6. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Utilização da Internet: desafios para a análise
• “Utilização”, “Acesso” e “Cobertura” são conceitos diferentes: O “Scoreboard”
DAE replica uma certa tendência para se confundir estas realidades.
• Utilização por idades, qualificação e situação perante o trabalho: “country report”
não desce a este nível fica-se desconhecedor da relevância destas variáveis
para se compreender o desempenho dos portugueses na utilização das TIC.
• Utilização por região: quanto mais desagregado melhor ! Obrigatório melhorar o
conhecimento da realidade europeia introduzindo a dimensão regional Em
Portugal sabemos que NUTS II é insuficiente para se compreender a diversidade
regional).
• “Utilização das TIC” em vez de “Utilização da Internet” destaque na
economia digital em Portugal para a utilização de outras redes de computadores
(rede Multibanco e “Identificação por Radiofrequência – RFID”/Via Verde).
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7. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Competências digitais (1)
Associados aos baixos níveis de utilização da internet da população
portuguesa (vista como um todo!) existem baixos níveis de competências
digitais.
Mais de metade da população total (55%) sem competências digitais ou com
competências digitais baixas: 7 p.p. acima da média UE28 (47%).
Pessoas com + de 55 anos, baixos níveis de qualificação, no desemprego,
reformadas e/ou inativas (“disadvantaged people”) Em 2012, cerca de 3
4 desta
população (70%) sem competências digitais ou com competências digitais baixas
6 p.p. acima da média UE28 (64%).
População ativa: níveis de qualificação aumentam mas continuam abaixo da
média UE28 48% da população ativa não tem competências digitais ou tem
competências digitais baixas (média UE28: 39%).
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8. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Competências digitais: desafios para a análise
• Desempenho das populações mais jovens e qualificadas poderiam uma
realidade bem mais prometedora veja-se por exemplo os desempenhos
tecnológicos dos estudantes portugueses nos PISA.
Competências digitais (2)
62% das famílias portuguesas sem acesso à Internet referem a falta de
competências como razão para isso: muito acima da média UE28 (37%, +
25 p.p.!).
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9. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Comércio Eletrónico (1)
Comissão Europeia: noção de comércio eletrónico demasiado
restritiva (confinado às compras e vendas pela Internet)
desempenho português sai prejudicado
Em 2013, apenas 1⁄4 da população portuguesa (25%) fez compras
usando a internet : quase metade da média UE28 (47%).
= Comércio eletrónico pelas empresas ao nível da UE28: o peso das
empresas portuguesas que usam a internet para vender é igual ao da
média europeia (35%)
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10. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Comércio Eletrónico: desafios para a análise
A OCDE reconhece e recomenda uma visão mais ampla de comércio eletrónico:
trocas e vendas usando redes de computadores a Internet é apenas um
subconjunto dessas redes!
em 2012, 67% da população portuguesa utilizava comércio eletrónico através de
browsers da Internet, Multibanco ou Sistemas de Identificação por Radio
Frequência (RFID). (Fonte: INE)
Tipos de utilização de comércio eletrónico através de browsers da Internet, do Multibanco ou de
Sistemas de Identificação por Radio Frequência, em Portugal (2012)
2012
Carregamentos de telemóveis com saldo pelo Multibanco 54%
Utilização de Via Verde 28%
Compra de bilhetes através de Multibanco 7%
Encomendas através da Internet 13%
Fonte: INE, Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação pelas Famílias
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11. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Governo eletrónico (1)
Confirma-se o bom desempenho de Portugal na oferta de
serviços públicos eletrónicos.
Novo indicador (User-centric eGovernment Indicator) mede a disponibilidade de
serviços “e-Gov”, a sua conetividade e acessibilidade para 7 áreas dos serviços
públicos (abordagem centrada nas necessidades do utilizador): Portugal está
muito acima do nível médio da UE28 (90 contra 70, em 2012-2013)
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Indicador que mede a transparência online das administrações públicas em
diversas dimensões da oferta de serviços online e tratamento de dados pessoais
(Transparent eGovernment Indicator): Portugal está ainda mais acima da média
EU28 (71 para Portugal, 49 da UE)
12. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
Governo eletrónico (2)
Utilização do Governo eletrónico – imita atraso do país na
adoção e utilização da Internet, embora neste caso as distâncias face à
média U.E.28 sejam menores
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Em 2013, apenas 38% dos portugueses usaram serviços “e-Gov”: abaixo
da média UE28 (41%)
Oportunidade:
Portugueses usam mais “preenchimento de formulários eletrónicos”
associados a serviços de Governo eletrónico
em 2013, 27% dos portugueses usaram estes formulários
eletrónicos: acima da média UE28 (21%).
13. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
e-Health: desafios para a análise
• Inquéritos pan-europeus dados do “Scoreboard” baseados
em Inquérito promovido centralmente pela CE apenas para uma
amostra.
• Não existe na Europa recolha estatística feita em cada país
sobre as TIC nos Hospitais, como acontece com as TIC para as
Famílias e para as Empresas.
• Portugal é referência: criou um inquérito específico sobre as
TIC nos Hospitais (desde 2004) Um inquérito a trabalhar e a
reformular mas que é um caso exemplar, muitas vezes
reconhecido internacionalmente, nomeadamente na OCDE.
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14. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
e-Health (1)
Infraestrutura TIC ao serviço da saúde e a sua utilização em
Portugal melhor do que na média da UE28, em 2013.
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2/3 dos hospitais portugueses (66%) tinham ligação de banda
larga com mais de 50Mps: 30 p.p. acima da média da UE28 (36%)
Praticamente todos (99%) os profissionais de saúde (general
practioners-GPs) usavam computadores durante as consultas:
acima da média da UE28 (97%)
15. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
e-Health (2)
Gestão/troca eletrónica de dados médicos a situação
portuguesa bem mais avançada que na média UE28, em 2013
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43% dos prestadores de cuidados de saúde em Portugal
efetuavam troca eletrónica de dados médicos/clínicos entre si:
15 p.p. acima da média da UE28 (28%)
88% dos prestadores de cuidados de saúde em Portugal
efetuavam o registo eletrónico de dados médicos/clínicos:
5 p.p. acima da média da UE28 (83%)
16. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
I&D em TIC
Financiamento da I&D no 7º Programa Quadro da U.E.
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Entre 2007 e 2013, 137 instituições portuguesas participaram em 278
projetos TIC do 7ºPQ (com 29 coordenações)
= As PME asseguram 18% do total das participações portuguesas: peso
igual ao registado para o total de participações de todo o 7ºPQ
Oportunidade:
A maior fatia do financiamento da participação portuguesa vai para os
objetivos estratégicos:
• Internet e Redes do Futuro
• Robótica e Sistemas Cognitivos
• FET (Future and emerging technologies)
17. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
I&D em TIC: desafios para a análise (1)
• “Country report” sobretudo dados sobre Despesas em I&D
nas Empresas papel decisivo das empresas sairia reforçado
com conhecimento sobre o peso da TIC na totalidade do sistema
nacional de I&D&I, incluindo portanto a I&D do Estado, das
Universidades e outros dos Centros de I&D
• I&D com TIC? há indicadores de e-Ciência que poderiam ser
explorados para este tipo de exercício. Em Portugal, a FCT colabora
com DGEEC nesta área.
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18. Portugal
Análise macro do posicionamento no “Digital Agenda
Scoreboard”
I&D em TIC: desafios para a análise (2)
7º PQ tornado central na avaliação dos países no que respeita à I&D
Uma primazia que deveria ser atenuada: PQ da UE é uma fonte de
financiamento com pouco peso no sistema português de I&D&I
A I&D em TIC em Portugal sairia mais valorizada caso se se
considerassem outras dimensões, por exemplo:
• recursos humanos em I&D (Investigadores,
Doutoramentos, etc.
• infraestruturas eletrónicas (veja-se o bom exemplo da
RCAAP e da conetividade da nossa rede de C&T).
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