O documento discute o conceito e a história da difração. A difração é a capacidade das ondas desviarem ou contornarem obstáculos durante sua propagação, sendo observada em ondas mecânicas e eletromagnéticas. Historicamente, cientistas como Grimaldi e Huygens estudaram a difração para entender a natureza ondulatória da luz, embora a teoria corpuscular de Newton tenha sido inicialmente aceita. Exemplos comuns de difração incluem ondas atravessando fendas únicas ou múltipl
1. Universidade Estadual do Maranhão
Programa de Formação de Professores – ENSINAR
Curso de Licenciatura em Química
Disciplina: Eletricidade e Magnetismo
Professor: Ubiraci Silva Nascimento
DIFRAÇÃO
Edésio Hugo dos Anjos Silva
Fernanda Carine Soares Mendes
Maria da Conceição Rabelo Rodrigues
Thauane Costa Mendes
Wagton Fernandes Amorim
2. Difração – História
Embora atualmente o fenômeno da difração seja estudado por si
mesmo, antigamente seus estudos foram baseados na curiosidade em
desvendar satisfatoriamente a discussão sobre a natureza ondulatória
da luz.
O padre jesuíta e cientista italiano Francesco
Maria Grimaldi, que cunhou o termo "difração"
(do latim diffringere, 'quebrar em pedaços'),
referindo-se à luz quebrando-se em diferentes
direções.
3. Seu conceito de luz era essencialmente ondulatório e explicou a difração
da luz analogamente à difração de ondas na água, em que as ondas do mar
quebram seu movimento regular ao encontrar um barco ancorado.
Muitos outros cientistas preocuparam-se em determinar a curiosa
natureza da luz, estudando, portanto, os efeitos da difração.
4. Surgiram, no século XVII, dois pensamentos científicos distintos: a teoria
corpuscular da luz, defendida por Isaac Newton; e a teoria ondulatória da
luz, defendida por Christiaan Huygens.
Escolheu-se o modelo de
Newton como o mais coerente
por sua explicação sobre as
cores e por causa de sua fama
devido às suas outras
realizações, ainda que a teoria
ondulatória de Huygens não
tenha caído no esquecimento
5. Para ele, considerar a luz uma onda explicaria bem melhor esses
fenômenos: as ondas luminosas poderiam, assim como as ondas do
mar, anular-se umas às outras ou intensificar-se.
Young utilizou desses conceitos para explicar a interferência (através do
experimento da dupla fenda) e os “anéis de Newton” tão conhecidos.
Entretanto, quanto ao fenômeno da difração e da dupla refração, as
explicações de Young deixaram a desejar.
6. DIFRAÇÃO - Conceito
A capacidade das ondas de desviar ou
contornar os obstáculos que encontram
durante sua propagação, bem como o
espalhamento ou alargamento das ondas
após atravessar fendas e orifícios.
7. A difração acontece tanto com as ondas mecânicas quanto com as ondas
eletromagnéticas. Os efeitos da difração são marcados por ondas de
comprimento semelhante ao objeto da difração e ocorrem sem que as
ondas em propagação sofram uma mudança.
As ondas sonoras são os tipos de ondas nas
quais a difração pode ser mais facilmente
observada. Isso ocorre devido ao seu grande
comprimento. Do lado oposto estão as
ondas de luz, onde a difração raramente
ocorre ou dificilmente é percebida.
8. DIFRAÇÃO – Como ocorre?
• O processo de difração ocorre
somente em ondas.
• Para ocorrer a difração é
necessário a interação entre uma
onda e um obstáculo.
• A difração não altera a velocidade,
frequência e nem o comprimento
de onda.
9. • É necessário estar atento na dimensão do obstáculo pois isso
influenciará em como a difração vai ocorrer.
EXEMPLOS:
10. DIFRAÇÃO – Uma fenda
Ao atravessar uma fenda não muito estreita,
a intensidade da luz em um anteparo é
dependente do ângulo entre a onda e a
fenda. Desse modo, a intensidade é máxima
na direção frontal da fenda, porém diminui
quando chega em um ângulo que depende
da largura da fenda a e do comprimento de
onda.
11. DIFRAÇÃO – Dupla fenda
Ocorre quando uma onda é difratada por
duas ou mais fendas. Desse modo, o
padrão em um anteparo é o resultado de
uma mistura de difração e interferências
construtivas e destrutivas.