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Sala de Aula em Rede:
de quando a Autoria se
(Des)dobra em In(ter)venção
Eugenio Xavier Domingos Caetano
Paulo Alexandre Rodrigues Almeida
Informações sobre os autores
Margarete Axt é professora titular da Faculdade de Educação
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programas de
Pós-Graduação em Educação e em Informática na Educação;
coordenadora do Laboratório de Pesquisas e Estudos em
Linguagem Interação e Cognição (LELIC/FACED/UFRGS);
pesquisadora do CNP que com o apoio, também, das Pró-
Reitorias de Pesquisa e de Pós-Graduação da UFRGS.
José Ricardo Kreutz é psicólogo graduado pela Universidade
do Vale do Rio dos Sinos, mestrando em Psicologia Social e
Institucional- UFRGS na linha de pesquisa "Subjetividades
contemporâneas, discursos e sintomas sociais", membro do
grupo "Modos de trabalhar, modos de subjetivar", colaborador
do projeto de pesquisa e intervenção em ambientes de rede -
CONSTRUTEIAS - do PPG da Educação - UFRGS.
RESUMO
Segundo Esses Autores, ao escrever um texto literário o
autor ganha uma certa experiência, no sentido de que o
texto escrito por ele deve passar por uma ou várias
críticas (sendo positivas ou não) e assim ele vai ganhando
mais experiências na sua forma de “Registrar pela
escrita”.
E assim dito a interpretação de texto mediante a leitura do
indivíduo tem a função e suprir ou preencher espaços
vazios contidos em um texto. E isso só é possível à grande
capacidade imaginativa do leitor combinada aos fatores
construtivos do texto. (OLIVEIRA, 2015).
Assim cria-se a tão falada interação “texto/leitor/contexto” definindo o texto “como
qualquer produção que possa fazer sentido numa situação de comunicação humana”
(COSTA VAL, 2004).
RESUMO
Sendo assim é necessário que o auto experimente o que é
chamado de “instalação contínua no ambiente de sala de rede de
aula” proposta por Margaret e José Ricardo. Na qual segundo eles
mesmo pode ser dividido em das partes que são:
1) A instalação contínua
2) O efeito intervenção
Na instalação Margaret e José Ricardo dá a ideia de que não
podemos simplesmente colocar as ferramentas necessárias em
uma sala de aula sem saber usá-las e/ou sem criar estratégias de
como usá-la de modo a criar um ritmo agradável de interação entre
professor, aluno e a ferramenta.
RESUMO
Segundo Margaret e José Ricardo “a instalação contínua em rede”
é dividida em perspectiva macro e micro.
MACRO
RESUMO
Segundo Margaret e José Ricardo “a instalação contínua em rede”
é dividida em perspectiva macro e micro.
MICRO
RESUMO
Assim, o sistema torna-se “Aberto e Escalável”, cujo ideais vem
desde das décadas de 20 e 30 com Bertalamy e Jean Piaget.
(MARGARETE, p12) diz na sua explanação que: “no meu entender,
criar condições de possibilidade para a manifestação autoral
através do texto escrito em ambiente de rede, com vistas às
aprendizagens e à construção conceitual, é objetivo da função de
intervenção.” Isto remete-nos a perceção de que no entanto,
quando um membro/interveniente de uma sala em rede ou debate
de determinado tema propões, critica, assimila conteúdos
debatidos em rede de forma coletiva e participativa remete-nos ao
conceito que ela trata de “função da intervenção”.
RESUMO
Sobre “efeito de intervenção JOSÉ RICARDO afirma que: “A
In(ter)venção é criadora e inventiva porque estamos operando em
nossas práticas a partir de um novo eixo de pensamento filosófico,
científico e artístico: Não basta mais "refletir sobre" é necessário
criar um movimento. Intervir é inventar é morrer e é nascer.”
Sobre “hibridez”, (RICARDO, p16) salienta que: “por definição, o
híbrido não se reproduz; ele é manipulado apenas para aquela
função e depois morre. Não há nenhum híbrido igual a o outro.
Todos são diferentes.”
Com base neste raciocínio pode-se constatar que realmente uma
intervenção tem caracter criadora, na medida em que a cada
intervenção os participantes da rede de debate deixam ideias
inovadoras e mostram sua capacidade em adaptar suas opiniões
no decurso do debate.
Referências Bibliográficas
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São
Paulo. Parábola Editorial, 2003.
COSTA VAL, Maria da Graça. Texto, textualidade e textualização. In:
J.L. Tápias Ceccantini; R.F> Pereira & J. Zanchetta Jr. (orgs), Pedagogia
Cidadã: Cadernos de formação: Língua Portuguesa, v. 1. São Paulo:
UNESP, prograd. 2004.
KRUG, Flavia Susana. A Importância da Leitura na Formação do
Leitor, ISSN: 1809-6220, 2015

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Sala de aula em rede

  • 1. Sala de Aula em Rede: de quando a Autoria se (Des)dobra em In(ter)venção Eugenio Xavier Domingos Caetano Paulo Alexandre Rodrigues Almeida
  • 2. Informações sobre os autores Margarete Axt é professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programas de Pós-Graduação em Educação e em Informática na Educação; coordenadora do Laboratório de Pesquisas e Estudos em Linguagem Interação e Cognição (LELIC/FACED/UFRGS); pesquisadora do CNP que com o apoio, também, das Pró- Reitorias de Pesquisa e de Pós-Graduação da UFRGS. José Ricardo Kreutz é psicólogo graduado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mestrando em Psicologia Social e Institucional- UFRGS na linha de pesquisa "Subjetividades contemporâneas, discursos e sintomas sociais", membro do grupo "Modos de trabalhar, modos de subjetivar", colaborador do projeto de pesquisa e intervenção em ambientes de rede - CONSTRUTEIAS - do PPG da Educação - UFRGS.
  • 3. RESUMO Segundo Esses Autores, ao escrever um texto literário o autor ganha uma certa experiência, no sentido de que o texto escrito por ele deve passar por uma ou várias críticas (sendo positivas ou não) e assim ele vai ganhando mais experiências na sua forma de “Registrar pela escrita”. E assim dito a interpretação de texto mediante a leitura do indivíduo tem a função e suprir ou preencher espaços vazios contidos em um texto. E isso só é possível à grande capacidade imaginativa do leitor combinada aos fatores construtivos do texto. (OLIVEIRA, 2015). Assim cria-se a tão falada interação “texto/leitor/contexto” definindo o texto “como qualquer produção que possa fazer sentido numa situação de comunicação humana” (COSTA VAL, 2004).
  • 4. RESUMO Sendo assim é necessário que o auto experimente o que é chamado de “instalação contínua no ambiente de sala de rede de aula” proposta por Margaret e José Ricardo. Na qual segundo eles mesmo pode ser dividido em das partes que são: 1) A instalação contínua 2) O efeito intervenção Na instalação Margaret e José Ricardo dá a ideia de que não podemos simplesmente colocar as ferramentas necessárias em uma sala de aula sem saber usá-las e/ou sem criar estratégias de como usá-la de modo a criar um ritmo agradável de interação entre professor, aluno e a ferramenta.
  • 5. RESUMO Segundo Margaret e José Ricardo “a instalação contínua em rede” é dividida em perspectiva macro e micro. MACRO
  • 6. RESUMO Segundo Margaret e José Ricardo “a instalação contínua em rede” é dividida em perspectiva macro e micro. MICRO
  • 7. RESUMO Assim, o sistema torna-se “Aberto e Escalável”, cujo ideais vem desde das décadas de 20 e 30 com Bertalamy e Jean Piaget. (MARGARETE, p12) diz na sua explanação que: “no meu entender, criar condições de possibilidade para a manifestação autoral através do texto escrito em ambiente de rede, com vistas às aprendizagens e à construção conceitual, é objetivo da função de intervenção.” Isto remete-nos a perceção de que no entanto, quando um membro/interveniente de uma sala em rede ou debate de determinado tema propões, critica, assimila conteúdos debatidos em rede de forma coletiva e participativa remete-nos ao conceito que ela trata de “função da intervenção”.
  • 8. RESUMO Sobre “efeito de intervenção JOSÉ RICARDO afirma que: “A In(ter)venção é criadora e inventiva porque estamos operando em nossas práticas a partir de um novo eixo de pensamento filosófico, científico e artístico: Não basta mais "refletir sobre" é necessário criar um movimento. Intervir é inventar é morrer e é nascer.” Sobre “hibridez”, (RICARDO, p16) salienta que: “por definição, o híbrido não se reproduz; ele é manipulado apenas para aquela função e depois morre. Não há nenhum híbrido igual a o outro. Todos são diferentes.” Com base neste raciocínio pode-se constatar que realmente uma intervenção tem caracter criadora, na medida em que a cada intervenção os participantes da rede de debate deixam ideias inovadoras e mostram sua capacidade em adaptar suas opiniões no decurso do debate.
  • 9. Referências Bibliográficas ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo. Parábola Editorial, 2003. COSTA VAL, Maria da Graça. Texto, textualidade e textualização. In: J.L. Tápias Ceccantini; R.F> Pereira & J. Zanchetta Jr. (orgs), Pedagogia Cidadã: Cadernos de formação: Língua Portuguesa, v. 1. São Paulo: UNESP, prograd. 2004. KRUG, Flavia Susana. A Importância da Leitura na Formação do Leitor, ISSN: 1809-6220, 2015