Recuperação ambiental após rompimento de barragem em Mariana (MG

O ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO
Mariana
GOVERNADOR
VALADARES
LINHARES
COLATINA
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
BARRAGEM DE
FUNDÃO
39,2 MILHÕES
de m³ de rejeitos
saíram da área de
propriedade da
Samarco
5 NOVEMBRO DE 2015
20,3 MILHÕES
de m³ do material ficaram
depositados até a barragem da
Usina Hidrelétrica Risoleta Neves
(Candonga)
PERCURSO: O rejeito atingiu o Rio Gualaxo do Norte, percorreu seu leito e desaguou no Rio Doce
18,9 MILHÕES
de m3 de rejeitos
seguiram o fluxo dos
cursos d’água e
chegaram ao mar
em 22 de novembro
de 2015

PRINCIPAIS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE
O QUE OCORREU?
1. Onda de lama com
volume de rejeito
entrou em contato com
rio.
2. Essa onda revolveu
o fundo dos rios e
ressuspendeu todos os
elementos depositados
ao longo de anos.
3. O alto volume de
sedimentos na água
asfixiou os peixes. Sem
conseguir respirar, eles
morreram.
4. Devido ao alto volume de
material, essa onda extrapolou
a calha do rio e varreu suas
margens, devastando a
vegetação presente.
5. Ao chegar na Usina
Hidrelétrica de Risoleta
Neves, o barramento
principal foi inundado
pela lama, que
paralisou a Usina. O
sedimento grosso ficou
contido na hidrelétrica.
6. O sedimento mais fino
passou pela usina,
gerando uma alteração na
qualidade da água e alta
turbidez até o mar. A onda
de lama chegou ao mar
em 22 de novembro de
2015.
7. Devido a alta turbidez, as
concessionárias de água não
conseguiram tratar a água do rio
Doce. Algumas cidades sofreram
paralização e outras foram
atendidas por outros córregos ou
por medidas emergenciais
(caminhões pipas com água de
outras localidades).
8. A pesca foi proibida
no mar pelo Ministério
Público.
Na porção do rio em
Minas, o IEF proibiu a
pesca visando
preservação das
espécies.

39,2 MILHÕES
de m³ de rejeitos,
aproximadamente, saíram
da área de propriedade da
Samarco
20,3 MILHÕES
de m³ do material
ficou depositado até
a barragem da Usina
Hidrelétrica Risoleta
Neves (Candonga)
 Na região entre Mariana e a Usina Hidrelétrica
Risoleta Neves (Candonga), a onda de rejeito
extrapolou a calha dos rios, se depositando também
nas margens dos mesmos.
PRINCIPAIS IMPACTOS ASSOCIADOS:
• Deposição de rejeitos nas margens e calha do rio
• Alteração da qualidade de água
• Impactos sobre a biota
• Impacto direto nas propriedades rurais , incluindo
impacto de abastecimento de água
• Morte de peixes (asfixia)

GOVERNADOR
VALADARES
LINHARES
COLATINA
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
18,9 MILHÕES de m3
de rejeitos seguiram o
fluxo dos cursos d’água
e chegaram ao mar em
22 de novembro de
2015
 Nesta região, devido a contenção do material mais grosso na Usina Hidrelétrica, a
onda de rejeitos praticamente não alcançou as margens, a deposição dos rejeitos
ficou mais restrita as calha do rio.
 O aporte de sedimentos finos a jusante de Candonga continuou ocorrendo depois
da passagem da onda de cheia, durante período chuvoso correspondente ao
verão entre os anos 2015/2016.
Usina Hidrelétrica Risoleta
Neves (Candonga)
PRINCIPAIS IMPACTOS ASSOCIADOS:
• Alteração da qualidade de água
• Impactos sobre a biota
• Impactos no abastecimento de água dos
Municípios
• Morte de peixes principalmente no
Estado de Minas Gerais (asfixia)

6 | FUNDAÇÃO RENOVA | fundacaorenova.org
Uso do solo
Gestão
hídrica
Manejo
de rejeito
Biodiversidade
Assistência
aos animais
Terra e Água

REJEITO

A primeira preocupação foi a
contenção de rejeitos:
 Segurança das estruturas
remanescentes após o
rompimento da barragem de
Fundão e aumento da
capacidade de retenção de
rejeitos, de forma a evitar
novos vazamentos.
CONTENÇÃO
DE REJEITOS

NÚMEROS
de m3 de rejeito
permanecem na área
de Fundão
4,5 mi
de m3 de rejeito vazado
da barragem
estão dentro da propriedade da
Samarco
12,9 mi 39,2 mi
de m3 se espalharam
para fora dos
domínios da
mineradora
A praça de Barra Longa (MG) foi
construída por blocos feitos de rejeitos
CONTENÇÃO DE REJEITOS

RECUPERAÇÃO DA ÁREA
AMBIENTAL 1
Revegetar emergencialmente 800
hectares e, em seguida,
recuperar 2.000 hectares na área
ambiental 1 (áreas abrangidas
pela deposição de rejeitos nas
calhas, margens e afluentes dos
rios Gualaxo do Norte, Carmo e
Doce), nos municípios de
Mariana, Barra Longa, Rio Doce e
Santa Cruz do Escalvado

ETAPAS DE RECUPERAÇÃO DO RIO
1. Acessos
2. Revegetação emergencial
3. Recuperação dos afluentes

4. Controle de erosão
5. Reconformação das margens

6. Revegetação de margens e planícies
7. Plantio agricultura

8. Plantio de mata ciliar

RECUPERAÇÃO DA ÁREA AMBIENTAL 1
PLANTIO EMERGENCIAL DE 800
HECTARES
RECUPERAÇÃO DE 101
TRIBUTÁRIOS
RESTAURAÇÃO FLORESTAL DE
APPs E RESERVAS LEGAIS
CONTROLE DE EROSÃO E
RECONFORMAÇÃO DE CALHAS
COM TÉCNICAS DE
BIOENGENHARIA
MONITORAMENTO E MELHORIAS

CONTROLE DE EROSÃO E RECONFORMAÇÃO DE MARGENS
113 km da principal área impactada com deposição de rejeito
Barragem de
Santarém
UHE Risoleta
Neves

1, 2, 12, 17, 18
19
20
21
04
10
13
03
11
24
23
22
08
05
07
09
06
25
26
27
16
14
15
01,02, 12, 17 e 18Áreas concluídas Serviços serão executado pelo Manejo de Rejeitos (PG023)
Áreas em andamento 16
Área da UHE Risoleta Neves, atendimento previsto dentro
do programa de recuperação da hidrelétrica (PG009)

Agosto/2016 Fevereiro/2017

Outubro/2016 Março/2017

Dezembro/2016 Abril/2017

NÚMEROS
800
hectares de margens
de rios revegetadas
com espécies de
crescimento rápido
101
afluentes receberam
atenção especial
em suas margens
2.184
hectares de
planícies nos quais
foram aplicados
controle de erosão e
reconformação das
margens com técnicas
de bioengenharia
RECUPERAÇÃO DA ÁREA AMBIENTAL 1
1.001
é o efetivo que trabalhou
nessas atividades no
pico da execução

A Fundação Renova irá determinar e
implementar, por meio do plano de manejo
de rejeito, soluções definitivas para o
rejeito que se espalhou pelos principais
cursos d’água e seus afluentes, impactados
pela lama de Fundão.
MANEJO DE REJEITO

MANEJO DE REJEITO
OBJETIVO
Definir e executar conjunto de atividades e práticas que permitam a recuperação
ambiental das áreas afetadas pelo rompimento da Barragem de Fundão, de forma a
causar o menor impacto socioambiental, envolvendo a participação das comunidades
nas tomadas de decisão.
COMPLEXIDADE NA SOLUÇÃO E CONSENSO ENTRE AS PARTES
• Multiplicidade de soluções viáveis
• Falta de consenso sobre retirada ou remoção do rejeito
• Falta de entendimento do real impacto do rejeito
CONSTRUÇÃO COLETIVA
POR MEIO DE WORKSHOPS
EM PARALELO ÀS AÇÕES DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

HISTÓRICO – APROVAÇÃO DO PLANO DE MANEJO
Jul-16 Nov-16 Dez-16 Jan-17 Fev-17 Mar-17 Abr-17 Mai-17
Conclusão da
primeira versão do
estudo geoquímico.
Protocolo do primeiro plano de
diretrizes para manejo de rejeitos
Não houve resposta dos órgãos
ambientais sobre esse plano
Ordem judicial da 12ª vara
estabelecendo a entrega de plano de
manejo aprovado em 6 meses.
Planejamento dos workshops de
manejo de rejeitos, seleção de
participantes e definição de
metodologia.
Contratação da FDC
para desenvolver
metodologia para
workshops
Protocolo do Plano de
Manejo nos órgãos
ambientais
Reunião para
discutir dúvidas
sobre o plano
Câmara Técnica de
discussão do Plano de
Manejo
Workshops Manejo de Rejeitos
Fundação Renova Órgãos ambientais
Contratação de consultoria
para elaborar o plano de
manejo de rejeitos
Jun-17
Análise conjunta
do Plano
Deliberação
no CIF
Complementação do Plano –
elaboração de projetos
conceituais para trechos 6 a 9

CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS SOLUÇÕES
PLANO DE MANEJO DE REJEITOS

FLUXO DE TOMADA
DE DECISÃO DO
PLANO DE MANEJO
DE REJEITO

FALE CONOSCO
0800 031 2303
www.fundacaorenova.org/fale-conosco
OUVIDORIA
0800 721 0717
ouvidoria@fundacaorenova.org
www.canalconfidencial.com.br/fundacaorenova/
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