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Esequias Caetano
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“Culturas em paraísos tropicais inteiramente livres de ciúme só existem
nas mentes românticas de antropólogos otimistas e, na realidade, jamais
foram encontradas” (Buss, 2000)
 De acordo com Costa (2005), estudar o tema é importante porque:
 Consiste em um tema comum na terapia de casais;
 Dados apontam que cerca de 20% dos homicídios estão associados ao
ciúme;
 É um tema pouco pesquisado, especialmente em âmbito nacional;
 É um tema controverso no que tange as definições e explicações;
“ [...] um sentimento que emerge em uma situação sinalizadora de possível
perda de um estímulo reforçador para outro indivíduo, podendo envolver
emissão de respostas coercitivas que visam evitar esta perda e a produção
de consequências reforçadoras e/ou punitivas para o comportamento dos
indivíduos envolvidos em uma manifestação de ciúme” (Menezes e Castro,
2001)
 Entre as respostas coercitivas normalmente emitidas, podemos
enumerar:
 Verificação;
 Questionamentos;
 Ameaças e agressões verbais e físicas;
 Estabelecimento de regras com objetivo de impedir contato do parceiro
(a) com o (a) rival;
 Punição de relatos de desejo de sair e/ou encontrar amigos (as);
 Contratação de detetives;
 Instalação de programas espiões no computador, celular, tablet, etc.;
 Utilização de outros métodos bizarros;
 No entanto, existem outras possibilidades:
 Os respondentes nomeados como ciúme podem ocorrer sem que
ocorra qualquer operante público associado;
 Os operantes nomeados como ciúme podem ocorrer sem que os
respondentes estejam presentes;
 O indivíduo pode nomear inadequadamente suas respostas ou não
discriminar os controles;
 De acordo com Bueno e Cols (2012):
 No ciúme normal as respostas ocorrem em reação a evidências concretas
de interação entre parceiro/ rival e as crenças em relação a uma possível
traição são mais flexíveis;
 No patológico, as respostas são mais frequentes e intensas, ocorrem
sem a presença de evidências concretas e incluem comportamentos de
investigação;
Embora possua influência filogenética, não se pode admitir que ele se
mantém por este motivo (Costa, 2005);
Conforme explica Costa (2005), o ciúme é produto tanto de
condicionamento reflexo quanto operante;
 Menezes e Castro (2001) acrescentam que o ciúme pode ser aprendido
também por generalização, imitação e controle por regras;
 Os Psicólogos Evolucionistas compreendem o ciúme como uma
resposta adaptativa da espécie, que evoluiu para solucionar um problema
de sobrevivência ou reprodução (Buss, 2000);
 Conforme explica Buss (2000), há problemas quando o ciúme está
ausente ou é excessivo;
 De acordo com o referido autor, o ciúme torna os relacionamentos mais
excitantes, permite avaliar o próprio relacionamento e faz o parceiro sentir-
se mais desejável;
Efeitos sobre o
Ciumento
Efeitos sobre o Parceiro Efeitos sobre a Relação
Desconforto Físico Agressões físicas e
verbais
Estagnação da Relação
Raiva, angústia,
ansiedade, culpa,
mágoa, rejeição,
tristeza
Embaraço Social Término da Relação
Compromete a Auto
Estima
Medo da Perseguição
Limita a Liberdade
(Buss, 2000; Costa, 2005)
 Torres e Cols (1999) apresentam dados que indicam que indivíduos
expostos a determinadas condições tornam-se mais propensos a quadros
de ciúme patológico. São elas:
 Ambiente pobre em Reforço social e não social;
 Experiências passadas de separação ou traição;
 Relacionamento dos pais;
 Transtornos psiquiátricos, como dependência
alcoólica, transtorno obsessivo compulsivo, depressão
e outros transtornos de ansiedade.
 Shepperd (1961), Mooney (1965), Docherty (1976),
Torres e Cols (1999) e Zacher (2004) defendem que o
TOC pode se manifestar como ciúme.
 Conforme explicam Tarrier et all (1990), os pensamentos do ciúme
partilham de diversas características com as obsessões:
 Intrusivos
 Indesejados
 Desagradáveis;
 Acompanhados de atos de verificação e reasseguramento;
Ainda falando de ontogênese, o ciúme pode ser aprendido por modelagem e
modelação (Costa, 2005; Banaco, 2005; Menezes e Castro, 2001)
 Bandeira (2005, citada por Costa, 2005) conduziu o único estudo
empírico de base Analítico Comportamental sobre o ciúme.
 O estudo teve como objetivo identificar comportamentos ciumentos em
crianças com idades entre dois e três anos de idade, bem como os
antecedentes e consequências destes comportamentos;
 Participaram quatro mães, quatro professoras da creche e quatro
crianças;
 O procedimento envolveu entrevistas com as professoras e mães e
observação direta do comportamento das crianças;
 Os comportamentos de cada criança foram observados em três sessões
de 30 minutos;
 Observou-se que aquelas crianças que obtinham atenção na maior parte
das vezes que emitiam comportamentos ciumentos emitiam estes
comportamentos com maior frequência
 De acordo com Costa (2005), os parceiros do ciumento reforçam positiva
e negativamente seu comportamento.
 Na contingência de reforço positivo, estão inclusos: dizer ao parceiro que
o ama; que não precisa se preocupar pois jamais será abandonado;
apontar suas qualidades; oferecer presentes, beijos ou outras “provas de
amor”.
 Sheets, Freedenball e Claypool (1997,
citados por Costa, 2005) realizaram um
estudo no qual constataram que 73% dos
participantes já haviam provocado ciúme e,
87% destes, o fizeram para aumentar a
atenção dos parceiros.
Costa (2005) explica ainda que na contingência de reforço negativo, estão
inclusos: o parceiro do ciumento deixar de sair de casa sozinho (a) ou com
outras pessoas; deletar o facebook, entre outras coisas, incluindo,
esquivar-se de punição de outros indivíduos por não apresentar o
comportamento ciumento.
 Torres e Cols (idem) apontam também diferentes fatores precipitadores
para o ciúme. São eles:
 Perda de Emprego;
 Mudança de Comportamento ou Status do companheiro;
 Doenças;
 Outros eventos que sinalizem perda de competitividade por parte do
ciumento.
O dado converge com análises behavioristas (Banaco, 2005; Menezes e
Castro, 2001 e Costa 2005), que sugerem que os antecedentes em do
ciúme são situações de competição, ameaça à posse ou a fontes de
reforçadores positivos.
 Conforme explica Costa (2005), a sociedade possui regras que
incentivam o ciúme;
 Menezes e Castro (2001, citado por Costa,2005) citam o código penal
brasileiro, que diz: “se o agente cometer o crime impelido por motivo de
relevante valor social ou moral, ou sub domínio de violenta emoção, logo
em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de
um sexto a um terço”
A abordagem do tema pode ser realizada por
diversos enfoques.
 De acordo com Torres, Cerqueira e Dias (1999), ao atender uma queixa de
ciúme, é importante observar se:
 As preocupações são baseadas em fatos;
 Existe algum comprometimento e, se sim, até que ponto;
 O indivíduo possui algum grau de crítica sobre suas preocupações;
 Existe risco de violência;
 Há uso de substâncias psicoativas;
 Existe algum transtorno psiquiátrico primário/ comórbido;
 Existe necessidade de acompanhamento psiquiátrico;
 Conforme explicam Torres, Cerqueira e Dias (1999), o tratamento do ciúme
patológico deve combinar várias intervenções. Entre as possibilidades, os
autores destacam:
 Promoção de autoconhecimento;
 Psicoeducação;
 Treino de técnicas de autocontrole;
 Treino de habilidades de comunicação e empáticas;
 Assertividade;
 Dessensibilização sistemática;
 Parada de pensamento;
 Técnicas de relaxamento;
 Inversão de papéis;
 Inversão de regras;
 Ampliação de repertório social
A escolha de qualquer uma destas estratégias, ou ainda, de qualquer outra,
deve ser precedida pela Análise Funcional.
Esequias Caetano – Psicólogo CRP 04/ 35023
Telefone - (34) 3061-7043/ 8406-8181/ 9999-98-54
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Ciúme normal e patológico compreensão e manejo clínico

  • 1. Esequias Caetano Fone: 8406-8181/ 3061-7043 Mail: neto@institutocrescer.com www.institutocrescer.com/ www.comportese.com
  • 2. “Culturas em paraísos tropicais inteiramente livres de ciúme só existem nas mentes românticas de antropólogos otimistas e, na realidade, jamais foram encontradas” (Buss, 2000)
  • 3.  De acordo com Costa (2005), estudar o tema é importante porque:  Consiste em um tema comum na terapia de casais;  Dados apontam que cerca de 20% dos homicídios estão associados ao ciúme;  É um tema pouco pesquisado, especialmente em âmbito nacional;  É um tema controverso no que tange as definições e explicações;
  • 4. “ [...] um sentimento que emerge em uma situação sinalizadora de possível perda de um estímulo reforçador para outro indivíduo, podendo envolver emissão de respostas coercitivas que visam evitar esta perda e a produção de consequências reforçadoras e/ou punitivas para o comportamento dos indivíduos envolvidos em uma manifestação de ciúme” (Menezes e Castro, 2001)
  • 5.  Entre as respostas coercitivas normalmente emitidas, podemos enumerar:  Verificação;  Questionamentos;  Ameaças e agressões verbais e físicas;  Estabelecimento de regras com objetivo de impedir contato do parceiro (a) com o (a) rival;  Punição de relatos de desejo de sair e/ou encontrar amigos (as);  Contratação de detetives;  Instalação de programas espiões no computador, celular, tablet, etc.;  Utilização de outros métodos bizarros;
  • 6.  No entanto, existem outras possibilidades:  Os respondentes nomeados como ciúme podem ocorrer sem que ocorra qualquer operante público associado;  Os operantes nomeados como ciúme podem ocorrer sem que os respondentes estejam presentes;  O indivíduo pode nomear inadequadamente suas respostas ou não discriminar os controles;
  • 7.  De acordo com Bueno e Cols (2012):  No ciúme normal as respostas ocorrem em reação a evidências concretas de interação entre parceiro/ rival e as crenças em relação a uma possível traição são mais flexíveis;  No patológico, as respostas são mais frequentes e intensas, ocorrem sem a presença de evidências concretas e incluem comportamentos de investigação;
  • 8. Embora possua influência filogenética, não se pode admitir que ele se mantém por este motivo (Costa, 2005); Conforme explica Costa (2005), o ciúme é produto tanto de condicionamento reflexo quanto operante;  Menezes e Castro (2001) acrescentam que o ciúme pode ser aprendido também por generalização, imitação e controle por regras;
  • 9.  Os Psicólogos Evolucionistas compreendem o ciúme como uma resposta adaptativa da espécie, que evoluiu para solucionar um problema de sobrevivência ou reprodução (Buss, 2000);  Conforme explica Buss (2000), há problemas quando o ciúme está ausente ou é excessivo;  De acordo com o referido autor, o ciúme torna os relacionamentos mais excitantes, permite avaliar o próprio relacionamento e faz o parceiro sentir- se mais desejável;
  • 10. Efeitos sobre o Ciumento Efeitos sobre o Parceiro Efeitos sobre a Relação Desconforto Físico Agressões físicas e verbais Estagnação da Relação Raiva, angústia, ansiedade, culpa, mágoa, rejeição, tristeza Embaraço Social Término da Relação Compromete a Auto Estima Medo da Perseguição Limita a Liberdade (Buss, 2000; Costa, 2005)
  • 11.  Torres e Cols (1999) apresentam dados que indicam que indivíduos expostos a determinadas condições tornam-se mais propensos a quadros de ciúme patológico. São elas:  Ambiente pobre em Reforço social e não social;  Experiências passadas de separação ou traição;  Relacionamento dos pais;  Transtornos psiquiátricos, como dependência alcoólica, transtorno obsessivo compulsivo, depressão e outros transtornos de ansiedade.  Shepperd (1961), Mooney (1965), Docherty (1976), Torres e Cols (1999) e Zacher (2004) defendem que o TOC pode se manifestar como ciúme.
  • 12.  Conforme explicam Tarrier et all (1990), os pensamentos do ciúme partilham de diversas características com as obsessões:  Intrusivos  Indesejados  Desagradáveis;  Acompanhados de atos de verificação e reasseguramento;
  • 13. Ainda falando de ontogênese, o ciúme pode ser aprendido por modelagem e modelação (Costa, 2005; Banaco, 2005; Menezes e Castro, 2001)
  • 14.  Bandeira (2005, citada por Costa, 2005) conduziu o único estudo empírico de base Analítico Comportamental sobre o ciúme.  O estudo teve como objetivo identificar comportamentos ciumentos em crianças com idades entre dois e três anos de idade, bem como os antecedentes e consequências destes comportamentos;  Participaram quatro mães, quatro professoras da creche e quatro crianças;  O procedimento envolveu entrevistas com as professoras e mães e observação direta do comportamento das crianças;  Os comportamentos de cada criança foram observados em três sessões de 30 minutos;  Observou-se que aquelas crianças que obtinham atenção na maior parte das vezes que emitiam comportamentos ciumentos emitiam estes comportamentos com maior frequência
  • 15.  De acordo com Costa (2005), os parceiros do ciumento reforçam positiva e negativamente seu comportamento.  Na contingência de reforço positivo, estão inclusos: dizer ao parceiro que o ama; que não precisa se preocupar pois jamais será abandonado; apontar suas qualidades; oferecer presentes, beijos ou outras “provas de amor”.  Sheets, Freedenball e Claypool (1997, citados por Costa, 2005) realizaram um estudo no qual constataram que 73% dos participantes já haviam provocado ciúme e, 87% destes, o fizeram para aumentar a atenção dos parceiros.
  • 16. Costa (2005) explica ainda que na contingência de reforço negativo, estão inclusos: o parceiro do ciumento deixar de sair de casa sozinho (a) ou com outras pessoas; deletar o facebook, entre outras coisas, incluindo, esquivar-se de punição de outros indivíduos por não apresentar o comportamento ciumento.
  • 17.  Torres e Cols (idem) apontam também diferentes fatores precipitadores para o ciúme. São eles:  Perda de Emprego;  Mudança de Comportamento ou Status do companheiro;  Doenças;  Outros eventos que sinalizem perda de competitividade por parte do ciumento.
  • 18. O dado converge com análises behavioristas (Banaco, 2005; Menezes e Castro, 2001 e Costa 2005), que sugerem que os antecedentes em do ciúme são situações de competição, ameaça à posse ou a fontes de reforçadores positivos.
  • 19.  Conforme explica Costa (2005), a sociedade possui regras que incentivam o ciúme;  Menezes e Castro (2001, citado por Costa,2005) citam o código penal brasileiro, que diz: “se o agente cometer o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sub domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço”
  • 20. A abordagem do tema pode ser realizada por diversos enfoques.
  • 21.  De acordo com Torres, Cerqueira e Dias (1999), ao atender uma queixa de ciúme, é importante observar se:  As preocupações são baseadas em fatos;  Existe algum comprometimento e, se sim, até que ponto;  O indivíduo possui algum grau de crítica sobre suas preocupações;  Existe risco de violência;  Há uso de substâncias psicoativas;  Existe algum transtorno psiquiátrico primário/ comórbido;  Existe necessidade de acompanhamento psiquiátrico;
  • 22.  Conforme explicam Torres, Cerqueira e Dias (1999), o tratamento do ciúme patológico deve combinar várias intervenções. Entre as possibilidades, os autores destacam:  Promoção de autoconhecimento;  Psicoeducação;  Treino de técnicas de autocontrole;  Treino de habilidades de comunicação e empáticas;  Assertividade;  Dessensibilização sistemática;  Parada de pensamento;  Técnicas de relaxamento;  Inversão de papéis;  Inversão de regras;  Ampliação de repertório social
  • 23. A escolha de qualquer uma destas estratégias, ou ainda, de qualquer outra, deve ser precedida pela Análise Funcional.
  • 24. Esequias Caetano – Psicólogo CRP 04/ 35023 Telefone - (34) 3061-7043/ 8406-8181/ 9999-98-54 E-mail: neto@institutocrescer.com www.facebook.com/institutocrescer / www.institutocrescer.com