1. Síntese do Plano Estratégico Para a criação de nova actividade económica na zona galaico-portuguesa
2. Conteúdos Diagnóstico Galiza e Norte de Portugal Caracterização do empreendedorismo e iniciativas empresariais Benchmarking Estratégias, Objectivos e Acções Objectivos e linhas estratégicas Principais sectores económicos em que se poderá incidir Passos necessários a tomar para os jovens empresários poderem gerar actividade económica e emprego 2
3. Enquadramento 3 Fim último: promover políticas de cooperação institucional que permitam aos jovens gerar nova actividade económica e emprego, assim como desenvolver projectos de colaboração conjunta para que sintam o seu território como um lugar atractivo para ficarem a viver (zona transfronteiriça Galaico-Portuguesa) Programa de cooperação transfronteiriça Espanha-Portugal Projecto «Um espaço jovem na Agenda de Lisboa»
9. Diagnóstico Galiza 10 Problema principal: Perda de população no meio rural. A aglomeração da população e a actividade económica na região é uma tendência que se passa em todo o mundo. A actividade económica concentra-se em determinadas áreas metropolitanas, o que gera problemas em zonas “pouco dinâmicas”
10.
11. Excepto em O Condado e O Baixo Miño, onde aumentou o número de habitantes.
16. O grupo de jovens em idade para trabalhar, ainda que numeroso, tende a diminuir. Pode ser mais problemático se se vêem obrigados a emigrar em busca de oportunidades laboraisMulheres Homens
17. 15 Diagnóstico Galiza Défice formativo nos municípiostransfronteriços, associadoaoenvelhecimento da população. O défice formativo e o envelhecimento da população podem limitar a capacidade de levar a cabo iniciativas empreendedoras e existem dificuldades para a adopção de progressos técnicos (maiores reticências à mudança)
18. 16 Diagnóstico Galiza Taxas de actividade muito baixas, muito pouca população na disposição de trabajar. A estrutura laboral apresenta diferenças relevantes com a média galega, que é uma economia menos agrária e mais terciarizada. Muito peso do sector construção Taxa de desemprego inferior à média de Espanha. Ainda assim, existe desemprego juvenil e dificuldade de encontrar o primeiro emprego
19. 17 Diagnóstico Galiza Evolução muito forte na estrutura do emprego, de uma estrutura rural a uma economia de serviços, mas ainda longe da média galega
20.
21.
22. Diagnóstico Norte Portugal 20 Também no território do Norte de Portugal existe a diminuição da população do Interior com deslocação da população para o litoral. INE INE, 2001
23. 21 Diagnóstico Norte Portugal A população idosa nos municípios da zona transfronteiriça é de 14,2% - fica dentro dos valores médios verificados no Norte de Portugal. 47,4% da população das 3 regiões é masculina e 52,6% é feminina. INE
25. 23 Diagnóstico Norte Portugal Em ambas as tabelas a relação de feminilidade é a maior. Unidade %, período 2007/2008 A tx de escolarização no ESuperior. é baixa . Unidade %, período 2008/2009
26. 24 Diagnóstico Norte Portugal A tx de desemprego é mais vincada nas mulheres no Norte, a maior do país, a razão pela qual os valores totais no Norte serem os maiores a nível nacional. INE A faixa etária mais afectada pelo desemprego é 15-24 e na de 25-34 o Norte é o que tem maior percentagem (em conjunto com Algarve).
27. 25 Diagnóstico Norte Portugal A taxa de desemprego atingiu níveis bastantes elevados, os maiores dos últimos anos INE A taxa de actividade desceu em 2009 tendo-se observado recuperação no primeiro trimestre de 2010
28. 26 Diagnóstico Norte Portugal Também nas áreas transfronteiriças se verifica um crescente aumento do desemprego
29. 27 Diagnóstico Norte Portugal Na zona transfronteiriça do Norte de Portugal existem 18.867 empresas, o que equivale a 5,3% do universo das empresas no Norte. Se contarmos com todas as empresas das três regiões do NUTS já perfazem 80.279 (22,6%), sendo a maioria comércio por grosso e a retalho e reparação de veículos. Nas 2 regiões apenas 5 têm mais de 250 funcionários (4 em Vila Nova de Cerveira e 1 Bragança). A esmagadora maioria tem menos de 10 funcionários. INE O número de mortes de empresas é superior ao de nascimentos.
30. 28 Diagnóstico Norte Portugal O ganho médio mensal é baixo, sendo o mais elevado verificado em Vila Nova de Cerveira. Em 2007 média no Norte é de 833€ e em Lisboa 963€
31. 29 Diagnóstico Norte Portugal CP O deficiente sistema de transportes públicos com limitadas vias férreas (em comparação com os traçados rodoviários) e pouca oferta de serviços de transportes públicos rodoviários regulares. SÃO UMA LIMITAÇÃO ao desenvolvimento de actividade económica.
32. 30 Análise SWOT 21-25 16-20 10-15 15 001-18 000 11 001-15 000 7 000-11 000 Proporción de poblacióncon 65 y más años, 2008 (%) Proporção da população com 65 ou mais anos, 2008 (%) Rentadisponible bruta de loshogarespercápita, 2006 Rendimento disponível bruto per capita, 2006 50.1-65 45.1-50 35.0-45 12.6-21 9.1-12.5 5-9 Tasa de paro (%), 2008 Taxa de desemprego (%), 2008 Tasa de actividadfemenina (%), 2008 Taxa de actividade feminina (%), 2008
37. Diagnóstico:Benchmarking 35 Crítica de que algumas parcerias eram apenas aparentes, não existindo real cooperação transfronteiriça Principais barreiras ou problemas as questões socioculturais, questões administrativo-políticas que se devem às diferenças nas estruturas administrativas Projectos na área da juventude em processos de paz e reconciliação (Irlanda e Reino Unido; Ásia Central)
40. Abrir o processo de criação de empresas a todos, proporcionando os instrumentos necessários para a criação de empresas e para a identificação e exploração de novas possibilidades para a criação de emprego nas zonas urbanas e rurais.
45. Introduzir elementos transversais ligados à perspectiva de género, a novas tecnologias, à inovação, à qualidade e ao meio ambiente na formação e assistência aos beneficiários.
46. Melhorar as competências dos profissionais que podem fomentar o espírito empresarial entre os mais jovens.
51. Implicar as principais instituições que trabalham no apoio a empreendedores e empresas no desenho e execução de planos de formação adaptados às necessidades dos jovens empreendedores .
52. Programas específicos em assessoria integral ao empreendedor: acompanhar e assessorar as iniciativas empreendedoras que se coloquem em funcionamento, adaptar a sua duração e intensidade às necessidades individuais
53. Potenciar o aspecto colectivo da actividade empresarial, incentivar a unir-se com outros empresários ou com outros empreendedores para tornar mais viáveis os projectos empresariais.
54. Fomentar a cultura exportadora e a aplicação das vantagens que um país oferece ao outro e vice-versa.40
55.
56. Acções de difusão e de informação de amplo alcance baseadas em casos práticos de empresários radicados noutras zonas rurais e em jovens empreendedores.
62. Incorporar no sistema educativo matérias relacionadas com a criação e gestão de empresas
63. Dar a conhecer o potencial empresarial da zona transfronteiriça entre os jovens e toda a população em geral, através de concursos de projectos empresariais, melhores ideias, melhores iniciativas desenvolvidas, etc.
64. Reconhecimento explícito de actividades empreendedoras de sucesso na zona através de prémios, menções honrosas, etc.
65. Aproveitar o tecido associativo juvenil como plataforma para disseminar as oportunidades de nova actividade empresarial na zona transfronteiriça.
66. Utilizar os informadores juvenis e outros trabalhadores que se encontram em contacto contínuo comos jovens nas zonas transfronteiriças para captar o interesse dos jovens.41
67.
68. Promover e facilitaro acesso a sistemas de financiamento flexíveis para gerar nova actividade, adaptados às circunstâncias dos jovens através de:
70. Negociações e acordos entre as administrações locais e as entidades financeiras da zona para a utilização de micro-créditos e outros instrumentos financeiros
75. Promover a inovação, como via para a criação de iniciativas empresariais baseadas no desenvolvimento ou melhoriade novos produtos ou serviços, através de actividades de:
80. Criação de uma instituição mista (Espanha-Portugal) como motor de apoio público à iniciativa empreendedora na zona transfronteiriça, que aglutine tudo o que concerne a actividade empreendedora empresarial. Que se ergue num claro líder da promoção do empreendedorismo.
81. Promoção de espaços físicos para a localização de novos projectos empresariais, motivando a instalação de empreendedores de um país noutro e vice-versa.
82. Atribuição de espaços de trabalho temporais para facilitar a implantação de empreendedores de outro país.
83. Criação de uma incubadora de empresas galaico-portuguesas próxima da fronteira.
84. Acções para a criação de canais comerciais para os produtos/serviços dos empreendedores entre as populações da zona, optimizando assim o mercado potencial.
87. Mediante análises conjuntas, por parte das administrações correspondentes, das possibilidades de simplificar a tramitação administrativa e fiscal para as acções empreendedoras transfronteiriças.
88. Através de equipas de apoio misto, para formar e dar assessoria específica aos empreendedores transfronteiriços sobre aspectos normativos e fiscais a cada lado da fronteira.
89. Assessoria específica sobre todo o leque de ajudas e subvenções a que podem optar as diferentes iniciativas empreendedoras num país, noutro e inclusive a nível transfronteiriço.43
98. Empresas que desenvolvamumaprimeira e segunda transformaçãoda produção de la huerta: compotas, delicatessen, conservas, licores e bagaço, mel, etc.Melhorar a rentabilidade 45
99.
100. Pequena indústria de catering: Pequenas iniciativas que se compatibilizam com atenção às necessidades do mercado local com fornecimentoa clientes das zonas urbanas mais próximas.
101. Empresas de serviços à habitação: Para prestar serviço em pequenas obras de renovação de imóveis(carpintaria, canalizações, aquecimento, telhados, jardins…) assim como para a manutenção de casase serviços conexos
102. Empresas de energias renováveis para a habitação: melhoria do controlo da energia, ou isolamento das construções, ou consultoria energética e de novas fontes de energia (solar, eólica, geotérmica, biomassa, compostagem de lixo doméstico, etc.)46
108. PASSOS a tomar para os jovens poderem gerar actividade económica e emprego 52
109. A. Ao nível macro Mudar a cultura, as formas de «pensar, sentir e agir». O sistema de ensino ainda «formata» os jovens a preparem-se para um mercado de trabalho enquanto trabalhadores por conta de outrem. 53 PASSOS a tomar para os jovens poderem gerar actividade económica e emprego
110. B. Ao nível de quem promove e estimula o empreendedorismo 54 PASSOS a tomar para os jovens poderem gerar actividade económica e emprego
111. PASSOS a tomar para os jovens poderem gerar actividade económica e emprego C. Ao nível individual 55
112. 56 Perfil do jovem empreendedor que quer criar o seu negócio
113. Condições prévias (relevantes para a criação do próprio emprego) Ter um bom produto ou serviço, que seja inovador, que acrescente algo ao que já existe e que, de alguma forma, se consiga distinguir da concorrência Experiência no sector ou actividade Criar uma equipa “multi-valências”, que se complemente entre si Histórico de actividade comercial na família preferencial é uma grande mais-valia Boa agenda de contactos Conhecimento dos passos burocráticos a levar a cabo para a constituição de emprego próprio 57