SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Impacto das
pragas exóticas no
meio ambiente
Introdução
Praga é um ser vivo que causa danos nas cultura
acima do nivel económico aceitavel.
Na agricultura, uma praga é considerada invasora
quando ocorre em local e momento indesejado,
interferindo negativamente no cultivo.
Pragas exóticas são espécies oriundas de outra
região que se adaptam e proliferam muito bem ao
novo ambiente, competindo assim, com as
espécies nativas por nutrientes, luz solar e mesmo
por espaço físico.
Cont.
• Pragas exóticas são aquelas que ocorrem
fora de seu limite natural historicamente
conhecido, como resultado de dispersão
acidental ou intencional por actividades
humanas.
Pragas exóticas
Objectivos
• Geral
• Falar do impacto das pragas exóticas no meio
ambiente.
• Específicos
• Descrever a classificação das pragas;
• Conhecer as características das pragas
exóticas.
Classificação das pragas
Pragas ocasionais
• São espécies cujas populações se
apresentam em quantidades prejudiciais
somente em certas épocas, enquanto que
em outros períodos perdem importância
económica.
Cont.
Pragas migratórias
• São espécies de insetos não residentes nos
campos cultivados, mas que podem chegar a
eles periodicamente, devido a seus hábitos
migratórios, causando severos danos.
Impactos das pragas exóticas
• O grande problema causado pelas pragas
exoticas é que uma vez instaladas, estas além
de competirem com as espécies nativas, se
reproduzem mais depressa do que as
originais.
• Com isso, aumentam sua população e
dominam o território, expulsando os
verdadeiros donos do lugar.
Cont.
• As espécies que são expulsas não têm para
onde ir, já que o restante do ambiente está
ocupado.
• Assim, tem-se um desequilíbrio ecológico e
a consequente morte de plantas.
• Sujeira
• Mau cheiro
• Poluição por resíduos (pesticidas).
Características de pragas exóticas
invasoras
Facilidade de adaptação a condições diversas:
 Baixa exigência nutricional;
 Interação com outras espécies exóticas;
 Formação de aglomerados densos/
dominância;
Dispersão por formas diversas (fauna,
água,vento).
Constatações
• A introdução de pragas exóticas, apesar
de seu valor econômico, tem
demonstrado, na maioria das vezes, que o
impacto ambiental é muito severo,
exercendo forte influência na extinção de
espécies nativas.
Bibliografia
• BREDOW, E. A.; PEDROSA-MACEDO, J.
H.; VITORINO, M. D. Amarelinho Tecoma
Stans (L.) Jussieu ex. Kunth (Bignoniaceae) –
uma ornamental multiuso ou uma plástica
invasora. In: BREDOW, E. A.; PEDROSA-
MACEDO, J. H. (org.). Princípios e
Rudimentos do Controle Biológico de Plantas
– Coletânea. Curitiba: [s.n.], p. 51-105, 2004
Influência do controlo
biológico nas pragas exóticas
Controle biológico
• O controle biológico consiste no emprego de um
organismo (predador, parasita ou patógeno) que
ataca outro que esteja causando danos
econômicos na agricultura em geral.
• O controle biológico é utilizado na agricultura
para substituir substâncias químicas (inseticidas e
pesticidas), Odum, 1988.
Pragas exóticas
• São organismos introduzidos em locais diferentes
de seus locais de ocorrência natural e que atingem
status de praga no novo local de ocorrência. Em
geral, possuem alta capacidade de reprodução,
crescimento rápido, estratégias efetivas de
dispersão (inclusive a longas distâncias) e
capacidade para adaptação a diferentes condições
ambientais.
Principais controladores biológicos
• Parasitoides
• São seres vivos que parasitam outros seres
impossibilitando-os chegar à fase reprodutiva. O
parasitoide passa um período em desenvolvimento
internamente ou externamente em um único
hospedeiro, que no final do ciclo o mata.
• Predadores
• Durante todo seu ciclo de vida ou parcialmente são
organismo de vida livre que buscam ativamente e matam
suas presas. Normalmente são maiores que suas presa e
precisam de mais do que uma presa para completar
seu ciclo de vida. Ex: Marimbondos e Gaviões.
• Patógenos
• Os agentes patogênicos são organismos microscópicos que
podem se multiplicar no organismo do seu hospedeiro,
podendo causar infecções e outras complicações.
Influência do controlo biológico nas
pragas exóticas
• O controle biológico em pragas exóticas tem
crescido consideravelmente no mundo em função
do novas diretrizes internacionais de produção
agrícola de favorecer a conservação e o uso
sustentável dos recursos biológicos, medida
básica para convenção da biodiversidade.
Cont.
• Perda de produção não detetada;
• Relação entre a renda da cultura e a incidência da
praga;
• Relação entre os custos de controle e população
de praga;
• Atitude do agricultor;
• Nível de afluência ou crédito;
Cont.
• Pragas e plantas invasoras causam danos
grandes aos habitats naturais e agrícolas;
• As pragas exóticas, são introduzidas
acidentalmente ou intencionalmente de regiões
além de sua amplitude geográfica natural;
• A espécie exótica causa problemas
econômicos.
Como as pragas exóticas são
introduzidas?
• Acidentalmente
• Em sementes
• Intencionalmente
• Plantas medicinais
• Ornamentais
• Prevenção da erosão
Constatações
• De maneira geral, isoladamente nenhum método é
suficiente para controlar as pragas exóticas que atacam as
lavouras, pastagens e muitas outras coisas. Até mesmo para
o controle de uma praga específica, em muitos casos é
necessário o emprego de dois ou mais métodos. O Manejo
Integrado de Pragas refere-se ao emprego harmonioso de
diferentes métodos de controle com o intuito de manter as
populações de pragas abaixo do nível de dano econômico.
Cont.
• A decisão sobre os métodos a serem empregados deve levar em
consideração a eficiência dos métodos disponíveis e seu custo,
mas priorizando aqueles menos agressivos ao homem e ao meio
ambiente. Dentro deste contexto, o controle biológico vem
recebendo atenção especial de agricultores e pecuaristas em
diversas regiões do mundo. Além de seguros à saúde humana e
de baixíssimo impacto ambiental, o controle biológico é em
muitos casos altamente eficiente no controle de pragas e
apresenta-se economicamente competitivo.
Referências bibliográficas
• Alves, S.B. 1998. Fungos entomopatogênicos, 2ª ed., p.
289381. In S.B. Alves (ed.), Controle microbiano de
insetos. Piracicaba, FEALQ, 1163p.
• Pereira et al. 1998. Segurança no emprego de
entomopatógenos, 2ª ed, p. 171-194. In S.B. Alves
(ed.), Controle microbiano de insetos. Piracicaba,
FEALQ, 1163p.
• Prezoto, F.; Cortes, S. A. O.; Melo, A. C.. Vespas: de
vilãs a parceiras. Ciência Hoje, v. 48, p. 70-73, 2008.
Bueno, V. H. P.; van Lenteren, J. C.. Controle biologico
de pragas em cultivos protegidos. Ciência & Ambiente,
v. 43, p. 211-230, 2011.
Muito obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
Agonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgicoAgonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgico
 
PES 3.3 Rinossinusite
PES 3.3 RinossinusitePES 3.3 Rinossinusite
PES 3.3 Rinossinusite
 
Espécies exóticas invasoras
Espécies exóticas invasorasEspécies exóticas invasoras
Espécies exóticas invasoras
 
Medicamentos Antivirais
Medicamentos AntiviraisMedicamentos Antivirais
Medicamentos Antivirais
 
Aula de tosse
Aula de tosseAula de tosse
Aula de tosse
 
Pragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolasPragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolas
 
A cultura da banana minicurso
A cultura da banana   minicursoA cultura da banana   minicurso
A cultura da banana minicurso
 
Taxonomia, morfologia e sistemática de insetos-pragas
Taxonomia, morfologia e sistemática de insetos-pragasTaxonomia, morfologia e sistemática de insetos-pragas
Taxonomia, morfologia e sistemática de insetos-pragas
 
Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 
Aula 1 introdução
Aula 1   introduçãoAula 1   introdução
Aula 1 introdução
 
Aula 02 cultura do maracujá.
Aula 02  cultura do maracujá.Aula 02  cultura do maracujá.
Aula 02 cultura do maracujá.
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
 
Plantas tóxicas
Plantas tóxicasPlantas tóxicas
Plantas tóxicas
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Coqueluche doença
Coqueluche doença Coqueluche doença
Coqueluche doença
 
Amendoim
AmendoimAmendoim
Amendoim
 
Mecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasMecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidas
 
Criacao e maneio de codornas
Criacao e maneio de codornasCriacao e maneio de codornas
Criacao e maneio de codornas
 
Herbicidas
HerbicidasHerbicidas
Herbicidas
 

Destaque

Untitled presentation
Untitled presentationUntitled presentation
Untitled presentationKathryn Utter
 
Assignment
AssignmentAssignment
AssignmentKai Guan
 
RPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger Sethsson
RPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger SethssonRPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger Sethsson
RPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger SethssonALIAS Network
 
www.rpas regulations.com presentation
www.rpas regulations.com presentationwww.rpas regulations.com presentation
www.rpas regulations.com presentationblyenburgh
 
The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge Suggestio...
The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge  Suggestio...The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge  Suggestio...
The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge Suggestio...Bert Synaeve
 
Erte nulo AN Unipapel
Erte nulo AN UnipapelErte nulo AN Unipapel
Erte nulo AN UnipapelLaura Lentner
 
Ley de áreas naturales protegidas
Ley de áreas naturales protegidasLey de áreas naturales protegidas
Ley de áreas naturales protegidasevastacy
 
La Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de Periodismo
La Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de PeriodismoLa Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de Periodismo
La Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de PeriodismoAbel Linares Palacios
 
Accuracy of UAV Photogrammetry
Accuracy of UAV PhotogrammetryAccuracy of UAV Photogrammetry
Accuracy of UAV Photogrammetrybaselinesurvey
 
Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016
Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016
Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016ICSA, LLC
 
Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...
Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...
Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...Loretta Roberson
 
GI2015 ppt karas dresden j.karas
GI2015 ppt karas dresden j.karasGI2015 ppt karas dresden j.karas
GI2015 ppt karas dresden j.karasIGN Vorstand
 
Science10 h permanentice
Science10 h permanenticeScience10 h permanentice
Science10 h permanenticee_mcgaffney
 
Science10 h permanentice
Science10 h permanenticeScience10 h permanentice
Science10 h permanenticee_mcgaffney
 

Destaque (20)

Untitled presentation
Untitled presentationUntitled presentation
Untitled presentation
 
Especies invasoras folleto
Especies invasoras folletoEspecies invasoras folleto
Especies invasoras folleto
 
Anfíbios
AnfíbiosAnfíbios
Anfíbios
 
Assignment
AssignmentAssignment
Assignment
 
RPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger Sethsson
RPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger SethssonRPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger Sethsson
RPAS IN AVIATION: THE IMPACT ON INSURANCE by Roger Sethsson
 
SAP_Award_News
SAP_Award_NewsSAP_Award_News
SAP_Award_News
 
www.rpas regulations.com presentation
www.rpas regulations.com presentationwww.rpas regulations.com presentation
www.rpas regulations.com presentation
 
The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge Suggestio...
The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge  Suggestio...The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge  Suggestio...
The South American Tomato Pin Worm Tuta absoluta A new challenge Suggestio...
 
Erte nulo AN Unipapel
Erte nulo AN UnipapelErte nulo AN Unipapel
Erte nulo AN Unipapel
 
Extincion de especies
Extincion de especiesExtincion de especies
Extincion de especies
 
Ley de áreas naturales protegidas
Ley de áreas naturales protegidasLey de áreas naturales protegidas
Ley de áreas naturales protegidas
 
Ultrasonidos contra las especies invasoras
Ultrasonidos contra las especies invasorasUltrasonidos contra las especies invasoras
Ultrasonidos contra las especies invasoras
 
La Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de Periodismo
La Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de PeriodismoLa Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de Periodismo
La Venda Analógica - Cumbre Iberoamericana de Periodismo
 
Accuracy of UAV Photogrammetry
Accuracy of UAV PhotogrammetryAccuracy of UAV Photogrammetry
Accuracy of UAV Photogrammetry
 
Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016
Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016
Airbus Defence and Space on UAS systems, June 2016
 
Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...
Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...
Invasive species in Coastal Ecosystems: Causes, Impacts and Management Recomm...
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
GI2015 ppt karas dresden j.karas
GI2015 ppt karas dresden j.karasGI2015 ppt karas dresden j.karas
GI2015 ppt karas dresden j.karas
 
Science10 h permanentice
Science10 h permanenticeScience10 h permanentice
Science10 h permanentice
 
Science10 h permanentice
Science10 h permanenticeScience10 h permanentice
Science10 h permanentice
 

Semelhante a Ino impacto das pragas exoticas no ambiente

ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De PragasNuno Correia
 
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
Powerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasPowerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De PragasNuno Correia
 
Controlo de Pragas
Controlo de PragasControlo de Pragas
Controlo de PragasLuís Rita
 
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
Powerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasPowerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De PragasNuno Correia
 
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De PragasNuno Correia
 
Bio12-Controlo de pragas
Bio12-Controlo de pragasBio12-Controlo de pragas
Bio12-Controlo de pragasRita Rainho
 
Controlo de pragas bio 12
Controlo de pragas bio 12Controlo de pragas bio 12
Controlo de pragas bio 12Joannedream
 
Controlo de pragas
Controlo de pragasControlo de pragas
Controlo de pragasrita51096
 
Manejo ecológico de pragas
Manejo ecológico de pragasManejo ecológico de pragas
Manejo ecológico de pragasCácia Viana
 
Controlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardoso
Controlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardosoControlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardoso
Controlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardosobecresforte
 
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdfI.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdfJudite Silva
 
Controle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismosControle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismosFaculdade Guaraí - FAG
 
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaManejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaJoão Siqueira da Mata
 
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxSlides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxCRISTIANNE BURGO MORAES
 
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasProblemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasMaria Paredes
 

Semelhante a Ino impacto das pragas exoticas no ambiente (20)

ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
 
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
Powerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasPowerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
 
Controlo de Pragas
Controlo de PragasControlo de Pragas
Controlo de Pragas
 
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
Powerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasPowerpoint 8   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
Powerpoint 8 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
 
Controlo de pragas
Controlo de pragasControlo de pragas
Controlo de pragas
 
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De PragasExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera   Controlo De Pragas
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De Pragas
 
Popula+º+áes texto 2010
Popula+º+áes texto 2010Popula+º+áes texto 2010
Popula+º+áes texto 2010
 
45.controlo de pragas2013
45.controlo de pragas201345.controlo de pragas2013
45.controlo de pragas2013
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Bio12-Controlo de pragas
Bio12-Controlo de pragasBio12-Controlo de pragas
Bio12-Controlo de pragas
 
Controlo de pragas bio 12
Controlo de pragas bio 12Controlo de pragas bio 12
Controlo de pragas bio 12
 
Controlo de pragas
Controlo de pragasControlo de pragas
Controlo de pragas
 
Manejo ecológico de pragas
Manejo ecológico de pragasManejo ecológico de pragas
Manejo ecológico de pragas
 
Controlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardoso
Controlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardosoControlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardoso
Controlo de pragas 12ect-mariana graca e catia cardoso
 
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdfI.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
 
Controle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismosControle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismos
 
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaManejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
 
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxSlides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
 
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasProblemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
 
I.2 meios de protecao das culturas
I.2 meios de protecao das culturasI.2 meios de protecao das culturas
I.2 meios de protecao das culturas
 

Ino impacto das pragas exoticas no ambiente

  • 1.
  • 2. Impacto das pragas exóticas no meio ambiente
  • 3. Introdução Praga é um ser vivo que causa danos nas cultura acima do nivel económico aceitavel. Na agricultura, uma praga é considerada invasora quando ocorre em local e momento indesejado, interferindo negativamente no cultivo. Pragas exóticas são espécies oriundas de outra região que se adaptam e proliferam muito bem ao novo ambiente, competindo assim, com as espécies nativas por nutrientes, luz solar e mesmo por espaço físico.
  • 4. Cont. • Pragas exóticas são aquelas que ocorrem fora de seu limite natural historicamente conhecido, como resultado de dispersão acidental ou intencional por actividades humanas.
  • 6. Objectivos • Geral • Falar do impacto das pragas exóticas no meio ambiente. • Específicos • Descrever a classificação das pragas; • Conhecer as características das pragas exóticas.
  • 7. Classificação das pragas Pragas ocasionais • São espécies cujas populações se apresentam em quantidades prejudiciais somente em certas épocas, enquanto que em outros períodos perdem importância económica.
  • 8. Cont. Pragas migratórias • São espécies de insetos não residentes nos campos cultivados, mas que podem chegar a eles periodicamente, devido a seus hábitos migratórios, causando severos danos.
  • 9. Impactos das pragas exóticas • O grande problema causado pelas pragas exoticas é que uma vez instaladas, estas além de competirem com as espécies nativas, se reproduzem mais depressa do que as originais. • Com isso, aumentam sua população e dominam o território, expulsando os verdadeiros donos do lugar.
  • 10. Cont. • As espécies que são expulsas não têm para onde ir, já que o restante do ambiente está ocupado. • Assim, tem-se um desequilíbrio ecológico e a consequente morte de plantas. • Sujeira • Mau cheiro • Poluição por resíduos (pesticidas).
  • 11. Características de pragas exóticas invasoras Facilidade de adaptação a condições diversas:  Baixa exigência nutricional;  Interação com outras espécies exóticas;  Formação de aglomerados densos/ dominância; Dispersão por formas diversas (fauna, água,vento).
  • 12. Constatações • A introdução de pragas exóticas, apesar de seu valor econômico, tem demonstrado, na maioria das vezes, que o impacto ambiental é muito severo, exercendo forte influência na extinção de espécies nativas.
  • 13. Bibliografia • BREDOW, E. A.; PEDROSA-MACEDO, J. H.; VITORINO, M. D. Amarelinho Tecoma Stans (L.) Jussieu ex. Kunth (Bignoniaceae) – uma ornamental multiuso ou uma plástica invasora. In: BREDOW, E. A.; PEDROSA- MACEDO, J. H. (org.). Princípios e Rudimentos do Controle Biológico de Plantas – Coletânea. Curitiba: [s.n.], p. 51-105, 2004
  • 14. Influência do controlo biológico nas pragas exóticas
  • 15. Controle biológico • O controle biológico consiste no emprego de um organismo (predador, parasita ou patógeno) que ataca outro que esteja causando danos econômicos na agricultura em geral. • O controle biológico é utilizado na agricultura para substituir substâncias químicas (inseticidas e pesticidas), Odum, 1988.
  • 16. Pragas exóticas • São organismos introduzidos em locais diferentes de seus locais de ocorrência natural e que atingem status de praga no novo local de ocorrência. Em geral, possuem alta capacidade de reprodução, crescimento rápido, estratégias efetivas de dispersão (inclusive a longas distâncias) e capacidade para adaptação a diferentes condições ambientais.
  • 17. Principais controladores biológicos • Parasitoides • São seres vivos que parasitam outros seres impossibilitando-os chegar à fase reprodutiva. O parasitoide passa um período em desenvolvimento internamente ou externamente em um único hospedeiro, que no final do ciclo o mata.
  • 18. • Predadores • Durante todo seu ciclo de vida ou parcialmente são organismo de vida livre que buscam ativamente e matam suas presas. Normalmente são maiores que suas presa e precisam de mais do que uma presa para completar seu ciclo de vida. Ex: Marimbondos e Gaviões. • Patógenos • Os agentes patogênicos são organismos microscópicos que podem se multiplicar no organismo do seu hospedeiro, podendo causar infecções e outras complicações.
  • 19. Influência do controlo biológico nas pragas exóticas • O controle biológico em pragas exóticas tem crescido consideravelmente no mundo em função do novas diretrizes internacionais de produção agrícola de favorecer a conservação e o uso sustentável dos recursos biológicos, medida básica para convenção da biodiversidade.
  • 20. Cont. • Perda de produção não detetada; • Relação entre a renda da cultura e a incidência da praga; • Relação entre os custos de controle e população de praga; • Atitude do agricultor; • Nível de afluência ou crédito;
  • 21. Cont. • Pragas e plantas invasoras causam danos grandes aos habitats naturais e agrícolas; • As pragas exóticas, são introduzidas acidentalmente ou intencionalmente de regiões além de sua amplitude geográfica natural; • A espécie exótica causa problemas econômicos.
  • 22. Como as pragas exóticas são introduzidas? • Acidentalmente • Em sementes • Intencionalmente • Plantas medicinais • Ornamentais • Prevenção da erosão
  • 23. Constatações • De maneira geral, isoladamente nenhum método é suficiente para controlar as pragas exóticas que atacam as lavouras, pastagens e muitas outras coisas. Até mesmo para o controle de uma praga específica, em muitos casos é necessário o emprego de dois ou mais métodos. O Manejo Integrado de Pragas refere-se ao emprego harmonioso de diferentes métodos de controle com o intuito de manter as populações de pragas abaixo do nível de dano econômico.
  • 24. Cont. • A decisão sobre os métodos a serem empregados deve levar em consideração a eficiência dos métodos disponíveis e seu custo, mas priorizando aqueles menos agressivos ao homem e ao meio ambiente. Dentro deste contexto, o controle biológico vem recebendo atenção especial de agricultores e pecuaristas em diversas regiões do mundo. Além de seguros à saúde humana e de baixíssimo impacto ambiental, o controle biológico é em muitos casos altamente eficiente no controle de pragas e apresenta-se economicamente competitivo.
  • 25. Referências bibliográficas • Alves, S.B. 1998. Fungos entomopatogênicos, 2ª ed., p. 289381. In S.B. Alves (ed.), Controle microbiano de insetos. Piracicaba, FEALQ, 1163p. • Pereira et al. 1998. Segurança no emprego de entomopatógenos, 2ª ed, p. 171-194. In S.B. Alves (ed.), Controle microbiano de insetos. Piracicaba, FEALQ, 1163p. • Prezoto, F.; Cortes, S. A. O.; Melo, A. C.. Vespas: de vilãs a parceiras. Ciência Hoje, v. 48, p. 70-73, 2008. Bueno, V. H. P.; van Lenteren, J. C.. Controle biologico de pragas em cultivos protegidos. Ciência & Ambiente, v. 43, p. 211-230, 2011.