SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
1
Exercícios
1) Usando a regra de Bell (pauling) coloque os
ácidos em ordem crescente de força ácida:
HNO2, H2SO4, HBrO3, HClO4
2
2) Quais compostos nos seguintes pares é o ácido
mais forte? Explique.
a) [Al(OH6)]3+ ou [Ga(OH2)]6]3+
b) [Fe(OH2)]6]2+ ou [Fe(OH2)]6]3+
c) Si(OH)4 ou Ge(OH)4
d) HIO3 ou HIO4
e) H2CrO4 ou HMnO4
f) H3PO4 ou H2SO4
g) HBrO ou HIO
h) H2SiO3 ou H2CO3
i) H2SiO3 ou Si(OH)3
j) B(OH)3 ou Si(OH)3
3
3) O conceito de Lewis (1938): envolve a transferência de um
par de elétrons.
Ácidos: são substâncias aceptoras de um par de elétron.
Bases: são substâncias doadoras de um par de elétrons.
►Esta definição expande ainda mais a lista de
espécies que podem ser classificadas como ácidos e
bases. Incluem íons metálicos e várias reações em
meio não aquoso.
4
2) Exemplo de reação ácido-base com íon metálico:
Ag+
(aq) + 2 NH3(aq) → [Ag(NH3)2]+
► Quando o ácido é um íon metálico, o produto
é chamado de composto de coordenação ou
complexo de coordenação ou íon complexo.
5
2) Exemplo de reação ácido-base com ametais:
:BF3 + NH3 → H3N:BF3 (ou BF3 • NH3)
6
Reações ácido-base e orbitais de fronteira
NH3
7
HOMO
LUMO
8
Unificando os Conceitos
Ácidos: formam H+ em H2O.
Bases: formam OH- em H2O.
Ácidos: doadores de H+.
Bases: aceptores de H+.
Ácidos: aceptores de par de e-.
Bases: doadores de par de e-.
9
Teoria de Pearson
Ácidos e Bases Macios (Moles) e
Duros
10
10
Classe A:
Metais alcalinos: Li+ até Cs+
Alcalinos terrosos: Be2+ até Ba2+
Metais de transição leves com elevado estado de oxidação:
Ti4+, Cr3+, Fe3+, Co3+
Próton: H+
Classe B:
 Metais de transição mais pesados: Ni2+, Pd2+, Pt2+, Cd2+
Cátions metálicos de transição com baixo estado de oxidação:
Cu+, Ag+, Hg+
Classificação de cátions
metálicos da Classe A e B:
11
Ácidos e Bases Duros e Macios
 Ligantes são classificados em Classe A ou Classe B
dependendo se formam complexos mais estáveis com metais da
Classe A ou Classe B.
Tendência de complexar
com metais do Classe A
N >> P > As > Sb
O >> S > Se > Te
F > Cl > Br > I
Tendência de complexar
com metais do Classe B
N << P > As > Sb
O << S > Se ~ Te
F < Cl < Br < I
►Metais do Tipo A se ligam a ligantes do Tipo A: óxidos (Fe2O3, TiO4),
carbonatos (MgCO3, CaCO3), nitretos e fluoretos
►Metais do Tipo B se ligam a ligantes do Tipo B: sulfetos (PbS, CdS, NiS),
fosfetos e selenetos.
11
12
Ácidos e Bases Duros e Macios
Pearson (anos 60) utilizou os termos duro, macio e intermediário
para descrever metais da classe A ou B
Um ácido duro é um metal da classe A (Be2+, Ti4+, Co3+)
Uma base dura é um ligante como NH3 ou F–
Um ácido macio é um metal da classe B (Hg2+, Pd2+, Pt2+)
Uma base macia é um ligante como PR3, R2S (R = alquil, alil, H ou
haleto), I–
Ácidos duros se ligam a bases duras.
 Ácidos macios se ligam a bases macias.
12
J. Am. Chem. Soc., 1963, 85, 3533-3539
13
• Como determinar a Maciez ou Dureza
de uma espécie?
(a) par iônico idealizado sem polarização.
(b) par iônico polarizado mutuamente.
(c) polarização suficiente para formar ligação
covalente.
14
Ácidos duros
Bases duras
 Raio iônico pequeno
 Carga positiva elevada
 Eletronegatividade baixa
 Pequenas
 Solvatação elevada
 Polarização baixa
Eletronegatividade
elevada (3–4)
15
15
Ácidos macios
Bases macias
 Raio iônico grande
Carga positiva baixa
ou parcial
Polarização elevada
 Grandes
Polarização e oxidação
elevadas
Eletronegatividade
intermediária (2,5–3,0)
15
16
16
Ácidos intermediários
Bases intermediárias
17
Pela TOM e pelo TEOREMA DE KOOPMAN podemos
assumir que:
• O Potencial de Ionização corresponde à energia do
orbital molecular ocupado de energia mais alta (HOMO);
• A Afinidade Eletrônica corresponde à energia do orbital
molecular não ocupado de mais baixa energia (LUMO).
Pearson utilizou a Afinidade Eletrônica (AE) e o Potencial
de Ionização (PI ou EI) para explicar a propriedade ácido-
base.
18
Energias de Orbitais Moleculares:
19
Com base na análise dos orbitais de fronteira, pode-se dizer
que espécies DURAS apresentam uma grande diferença de
energia entre o HOMO e o LUMO, enquanto espécies
MACIAS apresentam uma pequena diferença entre estes
orbitais.
20
Eletronegatividade de
Mulliken
ELUMO = - AE
EHOMO = - EI
21
Dureza (η) de Ácidos Catiônicos
PI (eV) AE (eV) η (eV)
Ácidos Catiônicos
22
Dureza (η) de Ácidos Neutros
Àcidos Neutros PI (eV) AE (eV) η (eV)
23
PI (eV) AE (eV) η (eV)
Bases Aniônicas
Dureza (η) de Bases Aniônicas
24
Bases Neutras PI (eV) AE (eV) η (eV)
Dureza (η) de Bases Neutras
25
Racionalizando a Teoria de
Ácidos e Bases Duros e Macios
Interações ácidos e bases duros: eletrostáticas ou iônicas.
A maioria dos ácidos e bases duros apresentam ligação
iônica.
Como a energia eletrostática de um par iônico é
inversamente proporcional à distância de interação, quanto
menor o tamanho dos íons envolvidos, maior a atração ácido-
base duros.
25
r
4
e
Z
Z
Ec
o
2




A
26
Eletronegatividade e Dureza e Maciez
Espécies com eletronegatividade
relativamente altas são duras
e aquelas com eletronegatividade
baixas são macias.
27
Interações ácidos-bases macios: covalente.
Em metais de transição como Ag e Hg, as ligações
como Ag–Cl apresentam um forte caráter covalente
com relação aos metais alcalinos.
A polarizabilidade dos elétrons d tornam-se
importantes.
Todos os ácidos macios que apresentam seis ou
mais elétrons d, no caso do Ag+ e Hg2+
configuração d10, são excelentes ácidos macios.
28
Aplicações da HSABs:
Solubilidade Relativa dos Haletos e Cores
AgF(s) + H2O  Ag+
(aq) + F-
(aq) Kps = 205 (branco)
AgCl(s) + H2O  Ag+
(aq) + Cl-
(aq) Kps = 1,8 x 10-10 (branco)
AgBr(s) + H2O  Ag+
(aq) + Br-
(aq) Kps = 5,2 x 10-13 (amarelo-claro)
AgI(s) + H2O  Ag+
(aq) + I-
(aq) Kps = 8,3 x 10-17 (amarelo)
29
Kps = 205 (branco)
Kps = 1,8 x 10-10
(branco)
Kps = 5,2 x 10-13
(amarelo-claro)
Kps = 8,3 x 10-17
(amarelo)
30
ELUMO = - AE
EHOMO = - EI
31
aprox. 780 nm aprox. 400 nm
ESPECTRO DA RADIAÇÃO SOLAR
= ~ 80% da radiação que chega à terra!
32
Se uma amostra
absorve todas as
cores menos o
laranja, ela parecerá
laranja
Também percebemos a cor laranja quando
luz visível de todas as cores menos a azul
chega até os nossos olhos.
Se uma amostra absorvesse somente o
laranja, ela seria azul e se absorvesse
somente o azul, pareceria laranja.
Azul e laranja são cores complementares.
750
430
650 580
560
490
400
33
Exercícios
1. O Cu2+ reage mais fortemente com o OH- ou com NH3? Com o O2- ou com o S2-?
2. O Fe3+ reage mais fortemente com o OH- ou com NH3? Com o O2- ou com o S2-?
3. Quem forma sais mais insolúveis com metais de transição com estado de oxidação
3+: OH- ou S2-?
4. O Ag+ irá reagir mais fortemente com NH3 ou PH3?
34
Usando o conceito de ácidos duros e macios, quais das
seguintes reações terá o equilíbrio maior que 1?
35
O gráfico ao lado mostra a
constante de formação para os
ligantes contendo de nitrogênio,
oxigênio e enxofre para os metais
divalentes. Explique brevemente
seu raciocínio:
a. Porque a constante de
estabilidade aumenta do bário ao
cobre para um mesmo ligante?
b. A constante de estabilidade
depende do tipo de ligante
empregado. Explique mostrando
dois exemplos onde se evidencia
esta afirmação.
36
37
Referências
1. Costa, P.; Ferreira, v.; Esteves, P.; Vasconcellos, M. Ácidos e bases na
Química Orgânica. Porto Alegre: Bookman, 2005.
2. Huheey, J. E. Inorganic Chemistry: Principles and Reactivity, 4th ed.,
Harper Collins Pub., 1993.
3. Shriver, D. F.; Atkins, P. W.; Overton, T. L.; Rourke, J. P.; Weller, M. T.;
Armstrong, F. A. Química Inorgânica, Trad. 4a ed., Porto Alegre:
Bookman, 2008.
4. Miessler, G. L.; Tarr, D. A. Inorganic Chemistry, 2nd ed., Prentice-Hall, Inc.,
2001.
5. Atkins, P. & Jones, L. Princípios de Química: Questionando a vida
moderna e o meio ambiente, 3ª ed., Porto Alegre: Bookman, 2005.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ácido_Base_B_DM_EQ_13_05.pdf

Aula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptAula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptRicardoBrunoFelix
 
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.MariajulianaAraujode1
 
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptAula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptGluciaCoutinho3
 
Ligações quimicas exercicios
Ligações quimicas exerciciosLigações quimicas exercicios
Ligações quimicas exerciciosEstude Mais
 
Pré-prova dos mais bagual Química POP
Pré-prova dos mais bagual Química POPPré-prova dos mais bagual Química POP
Pré-prova dos mais bagual Química POPRodrigo Oliveira
 
Revisão acafe 2012 1
Revisão acafe 2012 1Revisão acafe 2012 1
Revisão acafe 2012 1VOECursos
 
Elementos de Transicao - química
Elementos de Transicao - química Elementos de Transicao - química
Elementos de Transicao - química Renata Olegario
 
aula ligações químicas - iônica e covalente.ppt
aula ligações químicas - iônica e covalente.pptaula ligações químicas - iônica e covalente.ppt
aula ligações químicas - iônica e covalente.pptPedro Ribeiro
 
03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)raynnaria
 
03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)raynnaria
 

Semelhante a Ácido_Base_B_DM_EQ_13_05.pdf (20)

Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
1º química
1º química1º química
1º química
 
Equilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitaçãoEquilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitação
 
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptAula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
 
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.
 
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptAula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
 
Aula_3_Ligações Químicas.pdf
Aula_3_Ligações Químicas.pdfAula_3_Ligações Químicas.pdf
Aula_3_Ligações Químicas.pdf
 
Ligações quimicas exercicios
Ligações quimicas exerciciosLigações quimicas exercicios
Ligações quimicas exercicios
 
Alfa módulo 10
Alfa   módulo 10Alfa   módulo 10
Alfa módulo 10
 
Pré-prova dos mais bagual Química POP
Pré-prova dos mais bagual Química POPPré-prova dos mais bagual Química POP
Pré-prova dos mais bagual Química POP
 
Revisão acafe 2012 1
Revisão acafe 2012 1Revisão acafe 2012 1
Revisão acafe 2012 1
 
1. introdução ao estudo da química
1. introdução ao estudo da química1. introdução ao estudo da química
1. introdução ao estudo da química
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicas
 
Elementos de Transicao - química
Elementos de Transicao - química Elementos de Transicao - química
Elementos de Transicao - química
 
PILHAS DE VOLTAS
PILHAS DE VOLTASPILHAS DE VOLTAS
PILHAS DE VOLTAS
 
Lista lq
Lista lqLista lq
Lista lq
 
aula ligações químicas - iônica e covalente.ppt
aula ligações químicas - iônica e covalente.pptaula ligações químicas - iônica e covalente.ppt
aula ligações químicas - iônica e covalente.ppt
 
03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)
 
03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)03r ligacao covalente resolvido (1)
03r ligacao covalente resolvido (1)
 

Último

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusVini Master
 
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdfSlide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdfeupedrodecostas
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoEduardoBarreto262551
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGabbyCarvalhoAlves
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoAlessandraRaiolDasNe
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxxAula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxxAnglica330270
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Último (18)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
 
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdfSlide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
Slide As células: unidade da vida, e organelas celulares.pdf
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxxAula 1 Psico Social ensino superior xxxx
Aula 1 Psico Social ensino superior xxxx
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

Ácido_Base_B_DM_EQ_13_05.pdf

  • 1. 1 Exercícios 1) Usando a regra de Bell (pauling) coloque os ácidos em ordem crescente de força ácida: HNO2, H2SO4, HBrO3, HClO4
  • 2. 2 2) Quais compostos nos seguintes pares é o ácido mais forte? Explique. a) [Al(OH6)]3+ ou [Ga(OH2)]6]3+ b) [Fe(OH2)]6]2+ ou [Fe(OH2)]6]3+ c) Si(OH)4 ou Ge(OH)4 d) HIO3 ou HIO4 e) H2CrO4 ou HMnO4 f) H3PO4 ou H2SO4 g) HBrO ou HIO h) H2SiO3 ou H2CO3 i) H2SiO3 ou Si(OH)3 j) B(OH)3 ou Si(OH)3
  • 3. 3 3) O conceito de Lewis (1938): envolve a transferência de um par de elétrons. Ácidos: são substâncias aceptoras de um par de elétron. Bases: são substâncias doadoras de um par de elétrons. ►Esta definição expande ainda mais a lista de espécies que podem ser classificadas como ácidos e bases. Incluem íons metálicos e várias reações em meio não aquoso.
  • 4. 4 2) Exemplo de reação ácido-base com íon metálico: Ag+ (aq) + 2 NH3(aq) → [Ag(NH3)2]+ ► Quando o ácido é um íon metálico, o produto é chamado de composto de coordenação ou complexo de coordenação ou íon complexo.
  • 5. 5 2) Exemplo de reação ácido-base com ametais: :BF3 + NH3 → H3N:BF3 (ou BF3 • NH3)
  • 6. 6 Reações ácido-base e orbitais de fronteira NH3
  • 8. 8 Unificando os Conceitos Ácidos: formam H+ em H2O. Bases: formam OH- em H2O. Ácidos: doadores de H+. Bases: aceptores de H+. Ácidos: aceptores de par de e-. Bases: doadores de par de e-.
  • 9. 9 Teoria de Pearson Ácidos e Bases Macios (Moles) e Duros
  • 10. 10 10 Classe A: Metais alcalinos: Li+ até Cs+ Alcalinos terrosos: Be2+ até Ba2+ Metais de transição leves com elevado estado de oxidação: Ti4+, Cr3+, Fe3+, Co3+ Próton: H+ Classe B:  Metais de transição mais pesados: Ni2+, Pd2+, Pt2+, Cd2+ Cátions metálicos de transição com baixo estado de oxidação: Cu+, Ag+, Hg+ Classificação de cátions metálicos da Classe A e B:
  • 11. 11 Ácidos e Bases Duros e Macios  Ligantes são classificados em Classe A ou Classe B dependendo se formam complexos mais estáveis com metais da Classe A ou Classe B. Tendência de complexar com metais do Classe A N >> P > As > Sb O >> S > Se > Te F > Cl > Br > I Tendência de complexar com metais do Classe B N << P > As > Sb O << S > Se ~ Te F < Cl < Br < I ►Metais do Tipo A se ligam a ligantes do Tipo A: óxidos (Fe2O3, TiO4), carbonatos (MgCO3, CaCO3), nitretos e fluoretos ►Metais do Tipo B se ligam a ligantes do Tipo B: sulfetos (PbS, CdS, NiS), fosfetos e selenetos. 11
  • 12. 12 Ácidos e Bases Duros e Macios Pearson (anos 60) utilizou os termos duro, macio e intermediário para descrever metais da classe A ou B Um ácido duro é um metal da classe A (Be2+, Ti4+, Co3+) Uma base dura é um ligante como NH3 ou F– Um ácido macio é um metal da classe B (Hg2+, Pd2+, Pt2+) Uma base macia é um ligante como PR3, R2S (R = alquil, alil, H ou haleto), I– Ácidos duros se ligam a bases duras.  Ácidos macios se ligam a bases macias. 12 J. Am. Chem. Soc., 1963, 85, 3533-3539
  • 13. 13 • Como determinar a Maciez ou Dureza de uma espécie? (a) par iônico idealizado sem polarização. (b) par iônico polarizado mutuamente. (c) polarização suficiente para formar ligação covalente.
  • 14. 14 Ácidos duros Bases duras  Raio iônico pequeno  Carga positiva elevada  Eletronegatividade baixa  Pequenas  Solvatação elevada  Polarização baixa Eletronegatividade elevada (3–4)
  • 15. 15 15 Ácidos macios Bases macias  Raio iônico grande Carga positiva baixa ou parcial Polarização elevada  Grandes Polarização e oxidação elevadas Eletronegatividade intermediária (2,5–3,0) 15
  • 17. 17 Pela TOM e pelo TEOREMA DE KOOPMAN podemos assumir que: • O Potencial de Ionização corresponde à energia do orbital molecular ocupado de energia mais alta (HOMO); • A Afinidade Eletrônica corresponde à energia do orbital molecular não ocupado de mais baixa energia (LUMO). Pearson utilizou a Afinidade Eletrônica (AE) e o Potencial de Ionização (PI ou EI) para explicar a propriedade ácido- base.
  • 18. 18 Energias de Orbitais Moleculares:
  • 19. 19 Com base na análise dos orbitais de fronteira, pode-se dizer que espécies DURAS apresentam uma grande diferença de energia entre o HOMO e o LUMO, enquanto espécies MACIAS apresentam uma pequena diferença entre estes orbitais.
  • 21. 21 Dureza (η) de Ácidos Catiônicos PI (eV) AE (eV) η (eV) Ácidos Catiônicos
  • 22. 22 Dureza (η) de Ácidos Neutros Àcidos Neutros PI (eV) AE (eV) η (eV)
  • 23. 23 PI (eV) AE (eV) η (eV) Bases Aniônicas Dureza (η) de Bases Aniônicas
  • 24. 24 Bases Neutras PI (eV) AE (eV) η (eV) Dureza (η) de Bases Neutras
  • 25. 25 Racionalizando a Teoria de Ácidos e Bases Duros e Macios Interações ácidos e bases duros: eletrostáticas ou iônicas. A maioria dos ácidos e bases duros apresentam ligação iônica. Como a energia eletrostática de um par iônico é inversamente proporcional à distância de interação, quanto menor o tamanho dos íons envolvidos, maior a atração ácido- base duros. 25 r 4 e Z Z Ec o 2     A
  • 26. 26 Eletronegatividade e Dureza e Maciez Espécies com eletronegatividade relativamente altas são duras e aquelas com eletronegatividade baixas são macias.
  • 27. 27 Interações ácidos-bases macios: covalente. Em metais de transição como Ag e Hg, as ligações como Ag–Cl apresentam um forte caráter covalente com relação aos metais alcalinos. A polarizabilidade dos elétrons d tornam-se importantes. Todos os ácidos macios que apresentam seis ou mais elétrons d, no caso do Ag+ e Hg2+ configuração d10, são excelentes ácidos macios.
  • 28. 28 Aplicações da HSABs: Solubilidade Relativa dos Haletos e Cores AgF(s) + H2O  Ag+ (aq) + F- (aq) Kps = 205 (branco) AgCl(s) + H2O  Ag+ (aq) + Cl- (aq) Kps = 1,8 x 10-10 (branco) AgBr(s) + H2O  Ag+ (aq) + Br- (aq) Kps = 5,2 x 10-13 (amarelo-claro) AgI(s) + H2O  Ag+ (aq) + I- (aq) Kps = 8,3 x 10-17 (amarelo)
  • 29. 29 Kps = 205 (branco) Kps = 1,8 x 10-10 (branco) Kps = 5,2 x 10-13 (amarelo-claro) Kps = 8,3 x 10-17 (amarelo)
  • 30. 30 ELUMO = - AE EHOMO = - EI
  • 31. 31 aprox. 780 nm aprox. 400 nm ESPECTRO DA RADIAÇÃO SOLAR = ~ 80% da radiação que chega à terra!
  • 32. 32 Se uma amostra absorve todas as cores menos o laranja, ela parecerá laranja Também percebemos a cor laranja quando luz visível de todas as cores menos a azul chega até os nossos olhos. Se uma amostra absorvesse somente o laranja, ela seria azul e se absorvesse somente o azul, pareceria laranja. Azul e laranja são cores complementares. 750 430 650 580 560 490 400
  • 33. 33 Exercícios 1. O Cu2+ reage mais fortemente com o OH- ou com NH3? Com o O2- ou com o S2-? 2. O Fe3+ reage mais fortemente com o OH- ou com NH3? Com o O2- ou com o S2-? 3. Quem forma sais mais insolúveis com metais de transição com estado de oxidação 3+: OH- ou S2-? 4. O Ag+ irá reagir mais fortemente com NH3 ou PH3?
  • 34. 34 Usando o conceito de ácidos duros e macios, quais das seguintes reações terá o equilíbrio maior que 1?
  • 35. 35 O gráfico ao lado mostra a constante de formação para os ligantes contendo de nitrogênio, oxigênio e enxofre para os metais divalentes. Explique brevemente seu raciocínio: a. Porque a constante de estabilidade aumenta do bário ao cobre para um mesmo ligante? b. A constante de estabilidade depende do tipo de ligante empregado. Explique mostrando dois exemplos onde se evidencia esta afirmação.
  • 36. 36
  • 37. 37 Referências 1. Costa, P.; Ferreira, v.; Esteves, P.; Vasconcellos, M. Ácidos e bases na Química Orgânica. Porto Alegre: Bookman, 2005. 2. Huheey, J. E. Inorganic Chemistry: Principles and Reactivity, 4th ed., Harper Collins Pub., 1993. 3. Shriver, D. F.; Atkins, P. W.; Overton, T. L.; Rourke, J. P.; Weller, M. T.; Armstrong, F. A. Química Inorgânica, Trad. 4a ed., Porto Alegre: Bookman, 2008. 4. Miessler, G. L.; Tarr, D. A. Inorganic Chemistry, 2nd ed., Prentice-Hall, Inc., 2001. 5. Atkins, P. & Jones, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª ed., Porto Alegre: Bookman, 2005.