Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Empreendedorismo na Internet - Dailton Felipini.pdf
1.
2. Edições LeBooks
EMPREENDEDORISMO NA INTERNET
Como agarrar esta nova oportunidade de negócios
Dailton Felipini
Material distribuído gratuitamente por:
Versão 2017
ISBN : 9788583860532
contato@lebooks.com.br
3. Sumário
I – A OPORTUNIDADE TRAZIDA PELA INTERNET
O fim dos empregos
O caminho do empreendedorismo
Por que montar um empreendimento na internet
A força da novidade iguala as oportunidades
O empreendimento pode ser implantado aos poucos e testado
O momento é agora
Faturamento do e-commerce no Brasil
Como funcionam os negócios na internet
Um empreendimento na Internet demanda um investimento menor
Necessidade de menor infra-estrutura
O que você precisa saber sobre e-commerce
II-OS SEGREDOS DO ECOMMERCE
Escolher um bom nicho de mercado
O que vender?
Para quem vender?
Planejar muito bem o negócio
O que é um plano de negócios?
Estrutura típica de um plano de negócios
Montar uma loja virtual eficaz
O conceito de loja virtual eficaz
Trazer muitos visitantes para a loja
Inserção nos sites de busca
Email-marketing
Anúncios na Internet
Programas de afiliados
4. Ações em Mídias Sociais
SOBRE O AUTOR
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5. I – A OPORTUNIDADE TRAZIDA PELA
INTERNET
O fim dos empregos
Com o surgimento da economia da Informação, ampliou-se o
descompasso existente entre as expectativas dos profissionais e a
realidade do mercado de trabalho e parte disso tem origem cultural. Os
pais se esforçam para pagar uma boa escola, para que os filhos possam,
no futuro, conseguir um bom e estável emprego com um bom salário
todo fim de mês, carteira assinada, férias, 13º e fundo de garantia – e
também a Universidade, na maioria absoluta dos cursos, os prepara
para serem apenas bons empregados.
Mas emprego é definitivamente uma “espécie em extinção”, o que
torna imprescindível uma mudança de enfoque daqueles que almejam
um futuro mais promissor. O objetivo desse e-book é apontar um
caminho alternativo que pode ser trilhado com sucesso pelos
profissionais de espírito jovem e de absolutamente qualquer idade.
O caminho do empreendedorismo
Na nova economia, é preciso pensar menos em emprego e mais
em trabalho. O fundamental é adquirir o conhecimento que vai gerar
valor no mercado, não importando a forma com a qual esse
conhecimento é transacionado, se por meio de carteira, consultoria,
terceirização, contrato de compra e venda de serviço, ou outra. Esqueça
o velho e surrado bordão de “arrumar um bom emprego com carteira
assinada”. Troque-o pela possibilidade de adquirir conhecimento que
6. venha gerar valor para os outros, empacote o seu conhecimento com
competência e ofereça-o ao mercado na forma que ele deseja. Procure
sempre pensar como empreendedor, ser dono de seu destino e nunca
abandonar um sonho por medo de se arriscar num empreendimento. E
mesmo que você trabalhe durante algum tempo como empregado em
uma empresa, tente pensar nela como se fosse o dono. Na pior das
hipóteses, será um bom treino para quando isso realmente vier a ocorrer.
Lembre-se de que, embora ainda tenha muitos problemas, o Brasil
também está repleto de oportunidades que aguardam por seu talento.
Neste e-book queremos mostrar a você que grandes oportunidades de
negócios estão surgindo a cada dia no bojo de uma fantástica tecnologia
chamada Internet.
Por que montar um empreendimento na internet
Muito provavelmente, você já está familiarizado com a Internet em
seu cotidiano, seja para trocar emails, buscar informações, lazer, entre
outras. Realmente, ela mudou de muitas maneiras o comportamento de
nossa sociedade. Mas, talvez, você não tenha notado que ela está
mudando também a forma como as pessoas compram e realizam
transações. Devido, principalmente, à conveniência e o menor custo, as
pessoas estão comprando cada vez mais pela Internet, o que tem levado
o ecommerce a ultrapassar a barreira dos 30 milhões de consumidores,
como você verá mais adiante. Isso significa uma excelente oportunidade
para quem quer vender seu produto através do novo canal e tem
conhecimento e competência para fazê-lo. É muito mais fácil se
estabelecer – e ser bem-sucedido – em um setor que está em acentuado
crescimento, do que em outro que está estabilizado. Veja, a seguir, mais
algumas razões para você pensar seriamente em um empreendimento
na Internet.
7. A força da novidade iguala as oportunidades
O conhecimento relacionado a esse novo ambiente de negócios, o
chamado “know-how”, ainda não está plenamente difundido. Na verdade,
empresários, pesquisadores e estudiosos do ecommerce ainda estão
buscando conhecimento e aprendendo com os erros e acertos ao longo
do caminho. Isso funciona como uma espécie de nivelador e diminui a
distância entre quem já está no jogo há mais tempo e quem entrar nele
agora, o que é positivo para o novo empreendedor da Internet. Aliado à
questão da novidade da área está o fato de que ainda existem muitos
nichos de mercado interessantes para serem explorados. Pequenos
segmentos que, eventualmente, não interessaram às grandes empresas,
ou passaram despercebidos, ou que ainda não estão totalmente
maduros, podem representar uma excelente oportunidade de negócios
para um empreendedor com visão e mente aberta.
O empreendimento pode ser implantado aos poucos e
testado
Diferentemente de uma empresa tradicional, em que o início das
operações ocorre somente com o empreendimento totalmente
estruturado, um negócio na Internet pode ser implantado em etapas, o
que dilui o investimento e facilita a correção de erros. Imagine que você
queira montar, por exemplo, uma tabacaria. Se você montar sua loja em
um shopping ou na rua, poderá receber o primeiro cliente somente
depois de a loja estar totalmente pronta, e se não entrar ninguém,
paciência! Lá se vai praticamente todo o investimento “por água abaixo”.
Na Internet, você pode montar um site de conteúdo, com ou sem sua
marca definitiva, testar a aceitabilidade de seu modelo de negócio e
produtos, avaliar a visitação e, somente depois, começar a vender. É
evidente que esse processo demanda tempo, mas é um tempo muito
8. bem gasto, que pode representar a diferença entre ganhar ou perder “o
jogo” depois. E essa questão do tempo nos remete ao nosso próximo
argumento a favor do empreendedorismo na Internet.
O momento é agora
Conforme você verá a seguir, os números do ecommerce no
Brasil são extremamente positivos, com mais de trinta milhões de
pessoas comprando de forma rotineira pela Internet e um faturamento
crescente. É claro que, quando tivermos 80 milhões de compradores, vai
ser ainda melhor. O problema para o empreendedor na Internet é que,
quando esse momento chegar, o comércio eletrônico não será mais
novidade, e boa parte das vantagens anteriormente assinaladas terá
desaparecido. O conhecimento estará mais disseminado, muitos
empreendedores estarão estabelecidos, já não haverá tantos nichos de
mercado à disposição e assim por diante. Logicamente, o grau de
incerteza será menor, em contrapartida, a competição será muito mais
acentuada. Por essa razão, agora é o melhor momento, e o tópico
seguinte vai lhe mostrar isso com clareza.
Faturamento do ecommerce no Brasil
Em 2012, o faturamento do ecommerce, no Brasil, ultrapassou 22
bilhões de reais, um aumento de 20% em relação ao faturamento do ano
anterior. É bom frisar que estamos falando do ecommerce “puro”, em
que não são consideradas as vendas de automóveis, leilões e
passagens aéreas. Trata-se de milhares de lojas virtuais vendendo
roupas, bebidas, remédios, livros, CDs, eletrodomésticos, entre outros. É
um excelente faturamento e o mais importante é que esse número
mostra uma forte tendência de crescimento, que pode ser visualizada
claramente no gráfico a seguir:
9. O ecommerce no Brasil vem crescendo a taxas ao redor de 30%
ao ano, desde 2001. Conhece algum setor que cresça sequer próximo
dessa proporção? Então, o que você está esperando para navegar
nesse crescimento?
Como funcionam os negócios na internet
Aspectos legais
Ao contrário do que muita gente pensa, um negócio na Internet
não é juridicamente diferente de um negócio tradicional. Você terá de
abrir uma empresa legalmente constituída, terá de contratar um contador
para elaborar as demonstrações contábeis exigidas e deverá pagar os
tributos decorrentes dessa atividade comercial. Exceções a essa regra
10. são os sites de conteúdo que não vendem mercadorias, apenas
oferecem um conteúdo qualificado em determinado assunto, geram um
grande volume de tráfego e buscam receitas advindas de anúncios e
comissões sobre indicações. Mas, mesmo nesse caso, no momento em
que o faturamento se tornar expressivo, será conveniente regularizar o
empreendimento como pessoa jurídica.
Um empreendimento na Internet demanda um investimento
menor
Nesse aspecto, os negócios na nova economia levam enorme
vantagem sobre os negócios tradicionais. Quanto é necessário para a
montagem de uma loja tradicional em um bom ponto? É difícil pensar em
algo muito abaixo de 100 mil reais. Por outro lado, você pode implantar
uma boa loja virtual na Internet gastando algo ao redor de R$ 5 mil.
Quanto representa o custo de hospedagem de um site num shopping
virtual em relação ao aluguel e às luvas de uma loja num shopping
center? Você gastará aproximadamente de 300 a 600 reais por mês com
a manutenção de sua loja virtual e de 5 mil a 25 mil reais em uma loja de
tijolos. Portanto, sem dúvida alguma, o desembolso de recursos é
sensivelmente menor para o empreendedor na Internet, particularmente
no caso do varejo. É claro que, se você quiser, poderá gastar muito em
um site -- e muita gente faz isso --, porém, o fato é que o
empreendedorismo na Internet é muito mais vantajoso do que o
tradicional, nos quesitos investimento e custo operacional, um aspecto
extremamente relevante para um empreendedor que, normalmente,
dispõe de poucos recursos.
Necessidade de menor infra-estrutura
Outra diferença importante a favor da empresa na Internet é que a
infra-estrutura necessária é muito menor. Eu próprio mantive, durante
11. mais de dois anos, como sede de meu negócio, um dos quartos de meu
apartamento. Você vai precisar apenas de uma escrivaninha, estantes
para seus livros, material de escritório e o imprescindível computador,
que uma vez conectado a Web, literalmente coloca o mundo ao alcance
de suas mãos. No que se refere a pessoal, inicialmente, você
necessitará apenas de um profissional, preferencialmente terceirizado,
na área de tecnologia para montar e/ou dar manutenção em seu site.
Você verá essa pessoa esporadicamente, embora ela possa ser
contatada de forma rápida, via Internet, e vá destinar o tempo
estritamente necessário para atender à sua solicitação de suporte e
manutenção.
O que você precisa saber sobre ecommerce
Na essência, vender pela Internet não é muito diferente do que
vender por meio de outro canal de comercialização. O fundamental é
conhecer muito bem o seu produto e seus clientes. No entanto, o
ecommerce tem algumas peculiaridades que deverão ser consideradas
na implantação e gestão do empreendimento. No próximo tópico, você
vai conhecer os fundamentos do ecommerce, as principais variáveis que
determinam o sucesso ou o fracasso de um empreendimento na Internet
e para as quais você deverá ficar atento. O texto foi extraído do e-book
“Os quatro segredos de um negócio bem sucedido na Internet”, Uma
forma de agregar conhecimentos sobre ecommerce de maneira rápida é
realizar um bom curso. Nossa indicação de curso é: EMPREENDEDOR
DE SUCESSO NA INTERNET.
12.
13. II-OS SEGREDOS DO ECOMMERCE
Escolher um bom nicho de mercado
De todas as decisões tomadas por um empreendedor no que se
refere a sua empresa, é provável que a mais importante seja a
escolha do segmento de atuação. Isso significa definir que produtos
vender e para quem oferecer esses produtos.
Uma decisão acertada aqui representa um passo muito
importante em direção ao sucesso pela seguinte razão: se você tem
um bom produto, para o qual existe uma boa demanda, todo o
restante se torna mais fácil, na medida em que mais e mais pessoas
conhecerão seu produto, divulgando-o de forma positiva a outros
consumidores potencialmente interessados.
O que vender?
Afinal, o que seria um bom produto para ser comercializado na
Internet? Pensemos em um produto de uma forma mais ampla:
qualquer coisa oferecida na Internet em troca de pagamento. Pode
ser um bem tangível, como um livro, uma obra de artesanato ou um
DVD; pode ser digital, como um software ou e-book; pode ser um
serviço de webdesign ou tradução, e assim por diante. Um bom
produto é algo que atende a alguma necessidade ou algum desejo de
seu público potencial. É algo que os consumidores on-line precisam
ou, pelo menos, gostariam de adquirir.
“Perfeito”, diria você. No entanto, como saber se o meu produto é
um bom candidato à venda on-line? No e-book “Oportunidades de
Negócios na Internet”, que aborda esse assunto em profundidade,
encontramos a seguinte dica:
14. “Antes de mais nada, é importante você conhecer os produtos que
já estão fazendo sucesso na Internet, verificar suas características e
atributos e, a partir daí, verificar se o produto que você pretende
comercializar possui características similares. Por exemplo:
portabilidade, que implica facilidade de manuseio e baixo custo de
frete; padronização, que representa segurança ao comprador pelo
conhecimento prévio do que está comprando; custo relativamente
baixo, que diminui a sensação de risco por parte do comprador; e
identificação com o internauta, que, como vimos, tem boa
formação, nível de renda mais alto e familiaridade com tecnologia.”
Para quem vender?
Essa é a segunda pergunta de fundamental importância a ser
respondida por você, pois um produto só pode ser considerado bom
se atender a alguma necessidade de alguém. O desafio, portanto, é
buscar consumidores on-line que, preferivelmente, estejam ávidos
por adquirir o produto que você oferece, ou seja, encontrar nichos de
mercado que, por alguma razão, não estão plenamente atendidos e
nos quais você pode se firmar como líder. E como encontrar esses
nichos e avaliar a possível demanda por seu produto?
Você pode ver abaixo uma síntese das principais variáveis que
devem ser consideradas na busca pela resposta. Ela serve como um
roteiro para você avaliar o mercado potencial para seu produto.
Quem é seu cliente-alvo? Ele está na Internet?
O fato de um produto ser bem vendido nas lojas tradicionais não
significa necessariamente que será bem vendido também na Internet.
O consumidor on-line representa uma parcela relativamente
pequena, mas poderosa, dos consumidores tradicionais. Ele compõe
a elite dos consumidores e ainda está no topo da pirâmide nos
15. quesitos renda e escolaridade. O que você vai precisar descobrir, por
meio de pesquisas e comparações, é se o consumidor típico de seu
produto faz parte desse seleto grupo.
Qual é o tamanho do mercado?
Você deve descobrir também a quantidade estimada de
consumidores que compõe esse mercado. Muitas vezes, essa
quantidade torna inviável o negócio e não justifica o investimento.
O volume de concorrência é aceitável?
Além de um levantamento da demanda, você precisa fazer outro
da oferta de fornecedores de seu produto. Às vezes, o mercado é
grande, mas a concorrência é feroz e predatória, o que representa
um sinal amarelo para sua entrada naquele segmento.
Existem restrições legais que dificultam a comercialização?
Alguns segmentos de negócios parecem extremamente
interessantes no que se refere aos aspectos citados acima. No
entanto, uma análise mais atenta pode revelar que essa aparente
facilidade é decorrente de barreiras naturais ou legais que dificultam
ou até inviabilizam o negócio. É necessário avaliar se essas barreiras
podem ser superadas ou se é melhor escolher outro segmento.
Como vimos, essa decisão é crucial e está diretamente
relacionada ao sucesso ou não de seu negócio. Procure se informar:
converse com quem já atua na área, visite as principais lojas virtuais
do segmento e pesquise bastante.
Dica: Para encontrar um bom nicho de mercado, avaliar as chances de seu produto e a analisar
o mercado potencial, veja o ebook: Oportunidades de Negócios na Internet – LeBooks Editora
Planejar muito bem o negócio
Segundo dados do Sebrae, no Brasil, 56% das pequenas e
médias empresas fecham as portas até o terceiro ano de vida, e esse
percentual ultrapassa a marca dos 70% no quinto ano de existência.
16. Sem dúvida, é um número exageradamente alto. É claro que existem
muitas barreiras a serem vencidas pelo empreendedor, e é natural
que elas existam. A questão é: será que a maior parte dessas
dificuldades não poderia ter sido prevista antes do início das
atividades e, para cada uma delas, encontrada a solução mais
adequada? É provável que sim, uma vez que, ainda de acordo com o
Sebrae, a maior parte dos problemas é relacionada às questões
internas da empresa e ao próprio empreendedor.
Para evitar que sua empresa faça parte dessa triste estatística, é
importante que você planeje muito bem o seu negócio. A principal
função do planejamento é estimular o gestor a se antecipar aos
possíveis problemas e a se preparar para eles, de tal forma que não
seja necessário consertar o navio durante a travessia, como
geralmente acontece. Uma ferramenta muito útil de planejamento é o
chamado plano de negócios.
O que é um plano de negócios?
Um plano de negócios é basicamente um instrumento de
planejamento, no qual as principais variáveis envolvidas em um
empreendimento são apresentadas de forma organizada.
Obviamente, o processo de fazer planos para a criação de um novo
negócio sempre existiu, mesmo que de forma empírica ou apenas na
mente do empreendedor. Mas, a montagem de um documento com a
análise das principais variáveis do negócio, ordenadas segundo um
modelo, ou uma ordem lógica, é relativamente recente e popularizou-
se com o surgimento da Internet e das chamadas empresas “ponto-
com”, a partir da década de 1990.
Hoje, o “business plan”, ou plano de negócios, faz parte de nosso
cotidiano, e, quando se fala em um novo empreendimento, quase que
17. fatalmente se fala na elaboração de um plano de negócios como o
primeiro passo a ser dado.
Para a maioria dos empreendedores, a elaboração do plano tem
como principal objetivo apresentar o empreendimento a possíveis
futuros parceiros comerciais, como sócios, incubadoras e
investidores. Porém, embora o plano sirva muito bem para essa
finalidade, é importante você saber que o principal benefício da
montagem de um plano de negócios está no conhecimento adquirido
durante esse processo.
A elaboração do plano nos induz a realizar o planejamento de
forma organizada, estimulando a reflexão. Questões como: quem é o
comprador de meu produto? É possível produzi-lo a um custo
comercialmente viável? Quem é meu público-alvo? Como chegarei
até ele? E muitas outras questões a serem analisadas, são
determinantes para o sucesso ou fracasso do empreendimento. A
busca por essas respostas vai levá-lo a um maior conhecimento do
negócio, diminuindo incertezas e, conseqüentemente, os riscos
inerentes a ele.
Estrutura típica de um plano de negócios
Pode-se pensar no plano como uma série de questões que
deverão ser respondidas por você, como forma de prepará-lo para a
montagem efetiva do negócio. O quadro a seguir mostra a estrutura
de um plano de negócios que segue esse conceito. Para cada
questão estrutural, existe um módulo com perguntas que cobrem
cada uma das variáveis importantes associadas a ela.
Estrutura do modelo de plano de negócios ABC-COMMERCE
Questões estruturais
Módulo
O QUE vai ser feito? POR QUEM vai ser feito?
1. EMPREENDIMENTO
18. O QUE vai ser oferecido ao mercado?
2. O PRODUTO
A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir conosco?
3. O MERCADO
COMO o cliente vai ser atendido?
4. MARKETING
QUANTO gastaremos e QUANTO teremos de retorno?
5. FINANÇAS
QUANDO realizaremos as atividades e atingiremos as metas?
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E METAS
Note que, de uma forma sintética, praticamente todos os aspectos
relevantes de um empreendimento foram contemplados nesse
modelo. Um empreendedor que seja capaz de planejar e responder
satisfatoriamente a essas questões, com certeza, estará mais
preparado para enfrentar o mercado. Evidentemente, a montagem de
um bom plano de negócios não é garantia de sucesso de seu
empreendimento, mas, sem dúvida, representa um enorme passo
nessa direção.
Dica: O KIT PLANO DE NEGÓCIOS da LeBooks Editora poderá auxiliá-lo a montar o seu plano
de negócios com facilidade.
Montar uma loja virtual eficaz
Quando você visita uma loja no Shopping Center em busca de um
produto qualquer, espera encontrar facilmente o que procura, ser
bem atendido pelos vendedores, poder pagar sua compra sem
burocracia na opção que escolher e assim por diante. Na Internet,
não é diferente, pois o visitante, embora não seja atendido por
pessoas, vai interagir com um sistema de compras que também deve
levá-lo a concluir sua compra da forma mais agradável, rápida e fácil.
Há, no entanto, uma agravante: o consumidor on-line é
extremamente exigente, bem informado e sabe muito bem o que
quer. Isso significa que, para ser bem-sucedido na Internet, você
deve contar com uma boa loja virtual. Mas o que é uma boa loja
virtual?
19. O conceito de loja virtual eficaz
Um site de e-commerce, conhecido como loja virtual, tem como
objetivo a venda de bens e serviços, portanto, uma loja virtual eficaz
é aquela que consegue transformar seus visitantes em compradores.
Para conhecê-las um pouco mais, vamos conferir algumas de suas
características, extraídas do e-book “Lojas Virtuais: como vender com
sucesso na Internet” e apresentadas aqui de forma resumida.
Lojas que oferecem informações precisas sobre o produto.
Diferentemente das lojas tradicionais, as lojas virtuais não
possuem vendedores, e as informações relevantes são oferecidas
por meio do texto. Por isso, é fundamental que o texto forneça todas
as informações possíveis sobre o produto, de forma objetiva, para
que o visitante possa se convencer da conveniência da compra.
Lojas que ajudam o visitante a tomar decisões.
Conforme dissemos, o consumidor típico das lojas virtuais é bem
informado, tem boa formação educacional e capacidade de
discernimento para saber o que é bom para si. Mais do que tentar
convencê-lo a realizar compras, temos que fornecer o contexto e as
informações que o ajudem a se decidir. Por exemplo, eventualmente,
o produto X é um bom produto para determinado cliente, porém, o
produto Y atenderia melhor aos seus anseios e poderia estabelecer
uma relação custo-benefício mais interessante para ele. As lojas
virtuais devem, então, ajudar esse cliente a tomar a melhor decisão,
explicitando as reais características de cada produto e seus
benefícios, para cada necessidade específica. Na medida em que o
objetivo não é apenas vender um produto, mas ganhar um cliente
que vai retornar várias vezes, o foco deve ser, sempre, maximizar o
benefício oferecido a ele.
Lojas que transmitem confiança aos visitantes.
20. O fato de seu visitante gostar do produto e considerar o preço
compatível com o benefício que ele espera obter é necessário para a
realização da compra, mas, nas lojas virtuais, não é garantia de que
ela seja realizada, pois, muitas vezes, o cliente não se sente
suficientemente seguro para realizar a transação. A novidade da
Internet é, por si só, um inibidor. Comprar on-line demanda a
aquisição de um novo hábito, tendo em vista que nós nascemos
antes do surgimento das lojas virtuais e estávamos habituados a
fazer compras numa loja tradicional e a ser atendidos por uma gentil
e solícita vendedora. O objetivo da loja virtual deve ser o de criar um
ambiente de compras que transmita confiabilidade, e isso pode ser
feito por meio de procedimentos como: fornecimento de informações
de forma clara e honesta; orientação com relação às medidas de
segurança adotadas nas lojas virtuais (uma seção de apoio ao
usuário e esclarecimento rápido de dúvidas); garantias de devolução
de produtos; depoimentos de clientes; entre outras.
Lojas que ajudam o visitante a romper a inércia.
Assim como ocorre nas compras tradicionais, o cliente, muitas
vezes, fica indeciso no momento de concretizar a transação, mesmo
que ele esteja confiante com relação a todos os aspectos tratados
anteriormente. A indecisão é comum no consumidor on-line e,
geralmente, existe uma propensão a adiar a compra. Por essa razão,
é importante que as lojas virtuais ofereçam um estímulo ao usuário,
para que ele rompa a inércia e realize a ação desejada naquele
momento. A recompensa pode ser um desconto especial, um outro
produto de baixo custo, ou qualquer outro tipo de prêmio que faça
com que o visitante realize a ação esperada e clique na maravilhosa
tecla "Comprar".
Essas são apenas algumas das características das lojas virtuais
bem-sucedidas. Note que todas estão focadas no cliente, o que faz
21. sentido, porque o atendimento à necessidade do cliente é a razão da
existência de qualquer loja, seja ela na esquina, no Shopping Center
ou na Internet.
Dica: Você encontra um ebook com praticamente todas as informações relevantes sobre a
implantação e o gerenciamento eficiente de lojas virtuais em: Lojas Virtuais como vender na
Internet – LeBooks Editora
Trazer muitos visitantes para a loja
Imagine que você tenha se preparado muito bem para montar seu
negócio na Internet: elaborou um bom plano de negócios; escolheu
um bom nicho de mercado e os produtos adequados ao perfil do
público-alvo; colocou, no ar, uma loja virtual bem montada, eficaz na
transformação de visitantes em clientes. Está tudo perfeito, mas
ainda falta algo fundamental: trazer os visitantes! Para isso, existem
diversas estratégias de marketing on-line (via internet), também
conhecido como “webmarketing”, que você pode utilizar. Vamos ver,
agora, as principais formas de geração de tráfego na Internet.
Inserção nos sites de busca
Cerca de um terço das visitas às lojas virtuais é originado em sites
de busca como Google, Yahoo, MSN, entre outros. Uma pesquisa
recente da empresa Double Click, realizada nos Estados Unidos,
indica que cerca de 50% dos consumidores on-line pesquisaram seus
produtos nos sites de busca, antes de efetivar a compra. É um
número muito expressivo e mostra por que essa estratégia de
webmarketing deve ser prioritária para o lojista virtual.
Além disso, existem duas grandes vantagens na utilização dessas
ferramentas. A primeira é que o visitante vindo dos sites de busca é
potencialmente interessado em seus produtos, tendo em vista que,
para chegar até a loja virtual, ele procurou por produtos associados a
22. ela digitando palavras-chave relacionadas com o negócio. Assim, a
chance desse visitante vir a tornar-se um cliente é muito boa. Outro
aspecto positivo da utilização dos sites de busca é o baixo custo da
inserção, que em algumas situações é próximo de zero.
Dica. Para entender a lógica de funcionamento dos sites de busca, aprender a otimizar seu site e
multiplicar o número de visitantes de seu site, veja o ebook: Google Top 10 – LeBooks Editora
23. Email-marketing
O email é uma ferramenta poderosa na geração de tráfego, no
suporte aos clientes e também no fortalecimento da marca. Não se
trata do envio massivo de emails não autorizados, o chato “Spam”,
que causa grandes danos ao ecommerce e que não deve ser
utilizado por lojas virtuais sérias. A grande força do email é sua
agilidade como canal de comunicação por meio de promoções e
newsletter, junto ao usuário que autorizou a abertura desse canal
(opt-in). Sabe-se que o recebimento e o envio de emails são as
atividades mais realizadas pelos internautas, seguidas, de longe, pela
leitura de notícias e por diversão, o que indica que não é possível
imaginar lojas virtuais bem-sucedidas que não utilizem, de forma
eficiente, esse canal de comunicação com seus usuários.
Dica, Para aprender a implantar um programa bem-sucedido de email-marketing, veja o ebook:
Email Marketing Eficaz – LeBooks Editora
Anúncios na Internet
O mercado de propaganda on-line tem acompanhado o
crescimento do ecommerce e a relação é direta: como temos mais
consumidores on-line e mais empresas atuando no ecommerce e
divulgando seus produtos, o valor do espaço publicitário na Internet
se torna cada vez maior. Este é um quadro muito positivo para os
empreendedores que trabalham com sites ou blogs que vendem
espaço publicitário, ou serviços de criação ou intermediação de
publicidade, uma vez que o volume de recursos destinado pelas
empresas ao canal Internet é cada dia maior.
Para quem anuncia, o importante é não perder de vista a relação
custo/benefício, ou seja, a receita efetivamente auferida em relação
ao custo da campanha. Note que existe um benefício adicional à
24. geração de tráfego, que é a divulgação da marca. Os anúncios têm
esse efeito na medida em que, para cada pessoa que clicou,
provavelmente outras 99 pessoas viram a comunicação e o nome de
sua loja. Os links patrocinados (anúncios Pay Per Click), nos quais
você paga um valor cada vez que o anúncio é clicado, é a forma mais
comum se fazer anuncio na Internet. Essa estratégia deve fazer parte
do leque de ações de divulgação praticadas pelo empreendedor.
Programas de afiliados
O conceito é bem simples: o site que enviar um visitante que
realize uma compra receberá de você uma comissão sobre o valor da
venda. Esse tipo de programa de parceria ainda não é muito utilizado
no Brasil, mas tende a crescer. Provavelmente isso se deva à
necessidade de um software mais sofisticado, que faça o controle e o
gerenciamento de cada compra, quem indicou o visitante, o valor de
comissão a ser paga, entre outras funções. Com um maior acesso a
essa tecnologia por parte de lojas virtuais menores e com o
pagamento de melhores comissões, esse meio de geração de tráfego
tende a florescer e a se tornar uma das principais ferramentas nos
sites de ecommerce. O fato é que ela é uma interessante estratégia
não somente para o lojista, mas também para o parceiro afiliado que
receberá um percentual das vendas realizadas.
Dica: Para conhecer a fundo os programas de afiliado e implantar o
programa em sua loja, tornar-se um afiliado e monetizar seu site de
conteúdo ou Blog conheça o ebook: Programa de Afiliados – LeBooks
Editora
Ações em Mídias Sociais
Mídias sociais são ambientes na Internet onde as pessoas se
encontram e, portanto, estão potencialmente expostas a um bom
apelo comercial. Ambientes como o Facebook, o Twitter, o You tube,
25. dentre outros, vem sendo estudadas e trabalhadas de forma a atrair a
atenção de seus usuários para uma determinada marca, ou produto.
Não é conveniente ficar de fora das mídias sociais. Ações
mercadológicas nesse ambiente, desde que feitas com muito cuidado
e zelo com o usuário, tendem a trazer um bom retorno para o
empreendedor.
Veja o exemplo da LeBooks, uma Editora e Livraria especializada
em eBooks, e que recentemente inaugurou sua página no facebook.
Como destacado no início, existem numerosas maneiras de trazer
visitantes para as lojas virtuais. As citadas acima são extremamente
importantes e, quase que certamente, serão utilizadas por você, em
sua loja virtual, em algum momento.
Última dica: Para saber mais sobre ecommerce visite: www.ecommerce.org.br
Mãos à obra e sucesso em seu empreendimento!
Dailton Felipini
- * -
26. SOBRE O AUTOR
DAILTON FELIPINI é referência quando o assunto é ecommerce. É graduado e mestre em Administração
de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, em São Paulo, e trabalhou em inúmeras empresas de
pequeno e grande porte, inclusive na IBM em Nova York. Atua na área de ecommerce desde 2001,
tornando-se um especialista no assunto. Possui cinco livros e mais de uma centena de artigos publicados. É
empreendedor, palestrante e fundador do portal eCommerceOrg e da LeBooks , a primeira editora e livraria
brasileira especializada em ebooks, Seu trabalho com ecommerce tem motivado muitos profissionais,
comerciantes e novos empreendedores a investir com sucesso no novo canal de comercialização
representado pela Internet.
Contato com o autor: editoralebooks@gmail.com
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OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NA INTERNET: Como encontrar e avaliar um nicho de
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