- O documento discute diferentes tipos de blocos econômicos, incluindo mercados comuns, zonas de livre comércio e uniões aduaneiras. Ele também fornece exemplos de importantes blocos como a União Europeia, Mercosul, NAFTA e APEC.
3. • MERCADOS COMUNS:
Mercado Comum é uma união alfandegária multilateral à qual se
agregam a livre mobilidade dos fatores produtivos entre os países
membros e a adoção de uma política comercial comum.
Contempla a coordenação de políticas macroeconômicas setoriais
dos Estados nacionais ou países membros. Além disso, pode
requerer a harmonização das legislações nacionais. A vantagem
de participar numa união deste tipo é que estando o mundo todo
tendendo atualmente a formar um mercado só, e o capital indo de
um lado para o outro, como a tecnologia, e inclusive produzindo
importantes migrações de trabalhadores de um país ou do outro é
valioso estar garantindo reservas de mercado cada vez maiores e
assim garantindo um fluxo seguro e complementar para a
economia extra doméstica (externa).
4. • ZONA DE LIVRE COMÉRCIO:
Uma zona de livre comércio é um âmbito territorial no qual não existem
alfândegas internas. Isso quer dizer que os produtos de qualquer um dos
países membros podem ingressar nos outros sem pagar taxas alfandegárias;
como se vendessem em qualquer lugar do país de origem. Em zonas de livre
comercio, como é o caso do acordo Norte-americano de Livre Comércio
(NAFTA), o objetivo integracionista é bem menos ambicioso; busca-se apenas
a gradativa liberação do fluxo de mercadorias e capitais dentro dos limites do
referido bloco.
• UNIÃO ADUANEIRA:
As Uniões Aduaneiras, um estágio intermediário entre as duas formas anteriores,
além da abolição das tarifas alfandegárias nas relações comerciais, no interior
do bloco (idêntico a que ocorre na zona de livre comércio) é definido uma
tarifa alfandegária externa comum, com a criação de uma Taxa Externa
Comum (T.E.C.), aplicada aos países de fora do determinado bloco
econômico regional.
Cria-se uma zona de livre comércio com adoção de tarifas alfandegárias e
externas únicas e uma política comercial comum aos países membros, para
5. - Com a economia mundial globalizada, a tendência
comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são
criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os
países membros, proteger a economia local/nacional e
resistir ao avanço do poder das empresas transnacionais.
- Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas
alfandegárias e buscam soluções em comum para
problemas comerciais entre os países membros,
bem como uma integração sociocultural.
-
6. UNIÃO EUROPÉIAUNIÃO EUROPÉIA
A União Europeia ( UE ) foi oficializada no ano
de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este
bloco é formado pelos seguintes países :
Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda,
Holanda(Países Baixos), Bélgica, Dinamarca,
Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia,
Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui
uma moeda única que é o EURO, um sistema
financeiro e bancário comum.
7. União Europeia (UE) é uma união económica e política de
27 Estados-membros independentes que estão localizados
principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na
Comunidade Económica Europeia (CEE), formadas por seis
países em 1958.
10. Em janeiro de 2007 com a entrada da Romênia e Bulgária a UE
passa a ter 27 integrantes. Com essa nova configuração a União
Européia passa a contar com uma população de quase 500
milhões de pessoas, 20 línguas oficiais.
11.
12. MUNDIAL, EM PARTICULAR, NA UNIÃO
EUROPEIA (UE). O VELHO CONTINENTE FOI
SACUDIDO DURANTE TODO O ANO PASSADO. O
EFEITO DOMINÓ SEGUE. A PEÇA DA VEZ É A
FRANÇA, SEGUNDA PRINCIPAL ECONOMIA DA
ZONA DO EURO. A CRISE COLOCA EM CHEQUE
O PRINCIPAL BLOCO ECONÔMICO DO PÓS
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E SUA MOEDA
UNITÁRIA, O EURO.
14. O MERCADO COMUM DO SUL - MERCOSUL -
ESTÁ INTEGRADO PELA REPÚBLICA
ARGENTINA, A REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL, A REPÚBLICA DO PARAGUAI, A
REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI, A
REPÚBLICA BOLIVARIANA DA VENEZUELA
E O ESTADO PLURINACIONAL DA BOLÍVIA
Fonte: www.mercosur.int
Acessado em 27.03.2013
15. Perspectivas
A principal finalidade da criação do
MERCOSUL é fortalecer a inserção e a
participação de cada um dos países-membros no
mercado globalizado.
17. O Nafta
O Nafta (North America Free Trade Agreement), ou
Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, foi criado
em 1993 e teve início a partir de um acordo estabelecido
entre três países da América do Norte: Estados Unidos,
México e Canadá. A partir desse acordo foi implantado o
livre comércio entre as nações integrantes. Um dos
principais motivos da criação desse bloco econômico foi
fazer frente à União Europeia, tendo em vista que essa
tem alcançado um grande êxito no cenário mundial.
18. O fluxo de mercadorias dentro do Nafta teve um
aumento superior a 150% na última década,
fazendo com que o México elevasse o seu
crescimento econômico. Atualmente o país se
encontra entre as quinze maiores economias do
planeta.
19.
20. Depois de 20 anos de baixo crescimento desde
que aderiu ao “Acordo do Atlântico Norte”
[NAFTA], bem mais baixo do que o do Brasil
(que foi modesto), nos últimos dois anos o país
cresceu, em média, 3,5% ao ano. Mas qual o
preço pago por esse ainda magro crescimento?
O preço de salários reais estagnados nos
mesmos 20 anos e níveis de pobreza muito
mais elevados que tornam competitiva a
economia mexicana apesar do câmbio
apreciado.
FONTE: escrito por Luiz Carlos Bresser-Pereira e
publicado na “Folha de São Paulo”
21.
22. O que é
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) é
um bloco econômico que foi criado em 1993 na
Conferência de Seattle (Estados Unidos da América).
Este importante bloco econômico ainda está em fase de
implantação
IMPORTANCIA
Este bloco econômico é de extrema importância no
cenário econômico mundial, pois somadas as produções
industriais de todos os países membros, chega-se a quase
metade de toda produção mundial. O PIB dos países
membros atinge cerca de 17 trilhões de dólares.
23. Fazem parte deste bloco econômico os seguintes
países:
- Estados Unidos da América
- Japão
- China
- Rússia
- Peru
- Formosa (também conhecida como Taiwan),
- Coréia do Sul,
- Hong Kong (região administrativa especial da China),
- Cingapura
- Vietnã
- Malásia
- Tailândia
- Indonésia
- Brunei
- Filipinas
- Austrália
- Nova Zelândia
- Papua Nova Guiné
- Canadá
- México
- Chile
26. O que é
No ano de 1994, foi assinada, por 34 países da
América, a carta de intenções que cria as
diretrizes para a implementação da Alca. A
formação de um bloco econômico de livre
comércio nas Américas, tem por objetivo
eliminar, paulatinamente, as barreiras
alfandegárias entre os países. Em função do
bloqueio econômico que sofre, imposto
pelos Estados Unidos, Cuba não faz parte
deste acordo. O projeto de formação da Alca
está parado desde novembro de 2005, quando
ocorreu a última Cúpula das Américas.
27. Um caminho inevitável
Com a globalização da economia mundial, a formação
de blocos econômicos é inevitável para as economias dos
países. Estes blocos proporcionam redução nas tarifas
alfandegárias, facilitam a circulação de mercadorias e
pessoas, alem de fomentar o desenvolvimento de infra-
estrutura nos países participantes. Porém, o ideal é que
estes blocos funcionem de tal forma que todos os países
ganhem com este processo. No futuro, economistas
dizem que as relações comerciais não mais acontecerão
entre países, mas sim entre blocos econômicos. Ficar
fora deles não será a via mais inteligente para países
que pretendem o crescimento industrial, melhorias
sociais e aumento do nível de empregos.
28. Exercício - globalização e blocos econômicos
01) Estados Unidos, Canadá e México criaram o bloco
econômico denominado NAFTA. Um de
seus principais pontos é eliminar tarifas alfandegárias e
obstáculos para a livre circulação de bens
e serviços.
A criação deste bloco compõe um quadro que aponta para
uma das contradições
socioeconômicas mais marcantes da globalização.
São elementos constituintes dessa contradição:
a) Poder das empresas globais / desorganização da
sociedade civil.
b) Incentivo à integração econômica / fragmentação política
pelo nacionalismo.