1. Niterói
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e Centro de NiteróiZona Sul, Oceânica
2ª Quinzena
Nº 215
de Novembro
Ano 11
de 2018
VanessaRossi-Beleza:WagnerRaiol-Foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circulação Semanal 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Página 03
Panorama
Político
O Novo
de Niterói
Rumo à Vitória
das Chapas1
OAB
Claudio Vianna e Luciano Bandeira
Pag. 08
2. Niterói
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
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DG
Adesão Total Unus Mundus
O
Atelier Keiko Mayama, está fes-
tejando os 30 anos, do Conceito
oriundo da alquimia, “Unus Mun-
dus” remete ao estado anterior da maté-
ria, onde o físico e o espiritual se fundem;
como o objeto espelha o sujeito. O tema
foi aprimorado e a Exposição de Cerâmica
“Unos Mundos”, reflete este desenvolvi-
mento. Keiko é uma mestra que em suas
aulas estimula os alunos a expressar senti-
mentos da alquimia na argila moldada. Na
mostra estão obras dos alunos do Atelier
Keiko Mayama, da Associação Oleiros de
Itaboraí, do Coletivo Terapia
Expressiva das oficinas de cerâmica da Casa
Maria de Magdala, do Instituto Benjamin
Constant e da Casa Convívio Dos Anawin.
São trabalhos em cerâmica produzidos por
deficientes visuais, crianças e idosos.
O local é: Espaço Cultural Correios –Nite-
rói - Av. Visconde do Rio Branco, 481. De
10 de novembro a 05 de janeiro de 2019.
De segunda a sábado
das 11 h às 18h (exceto feriados).
N
o dia 13 passado, (terça feira) no
Rio Cricket, aconteceu o encontro
de encerramento da Campanha da
Chapa 1 para Eleição da OAB-Niterói. Ela
é encabeçada pelo advogado Claudio Vian-
na, que tem como vice Elio Ferreira.
Presentes na oportunidade, a quase tota-
lidade da Chapa 1 RJ (Estadual), que tem
como candidato à presidência o advogado
Luciano Bandeira e a vice, Ana Tereza Ba-
sílio. Os salões do clube foram pequenos
para abrigar tantos advogados, jornalistas
e apoiadores da campanha. Foi impossível
caber todos os eleitores no salão principal
durante os discursos, que se espalharam
pelas varandas e áreas externas, acompa-
nhando apenas pelo áudio.
O candidato favorito na eleição da OAB-
-RJ, Luciano Bandeira e sua vice Ana Te-
reza Basílio, fizeram suas falas com muita
veemência e propriedade, antecedendo
Claudio Vianna que fechou o encontro
com um discurso muito emocionado e pro-
positivo. Foi o Ápice do evento, seguido
de muitos aplausos, abraços e promessas
de luta até as urnas. Poucas vezes se viu
numa eleição da Ordem dos Advogados
tanta adesão militante e alinhamento entre
as duas chapas, do Rio de Janeiro e Niterói.
Claudio Vianna e Luciano Bandeira têm
muita afinidade pessoal e amizade. A elei-
ção dos dois beneficiará muito Niterói,
tendo um presidente alinhado com a Es-
tadual, que por sua vez está afinado com a
nova direção nacional, na figura do Felipe
Santa Cruz. Dia 21 próximo, dia do pleito,
espera-se contar com todos os advogados
cumprindo a sua missão de classe.
Rossini Moraes
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Documento
O Novo Panorama Político de Niterói
Já se passaram aproximadamente 40 dias da eleição em 1º Turno, e duas sema-
nas da proclamação do resultado final das eleições. Ainda existe algum ruído
nas relações entre eleitores de lados opostos, entre partidários, políticos come-
moram ou lamentam resultados e muitos ressentimentos ficaram.
O tabuleiro do jogo político mudou e já se movimenta em outras direções. As
Épreciso salientar que esta análise refle-
te um momento atual, se presta apenas
ao entendimento da situação e quais as
possíveis vertentes futuras. É uma espécie de
foto do momento, e se pudéssemos animá-la
teríamos que considerar a dinâmica veloz, e
em muitas situações, imprevisível. Qual ana-
lista político, ainda que muito experiente, po-
deria prever com exatidão os resultados do
primeiro turno. Alguns vislumbram nos deba-
tes o aparecimento do ex-juiz Wilson Witsel,
e começaram a encará-lo como uma espécie
de azarão. Representava uma nova opção,
diante dos desgastes dos políticos veteranos;
e iria conseguir muitos votos. A insatisfação
do grande eleitorado com as corrupções e
contradições do PT, MDB, PP, PTB e PSDB,
conduziam e motivaram a grande onda con-
servadora, e exausta de tanto fracasso po-
lítico, moral e ético da grande maioria dos
caciques que predominantemente dominaram
a cena nos últimos 33 anos.
A questão agora é jogar um novo jogo, de
olho nas eleições municipais em 2020.
Pode parecer exagerado. Mal acabamos uma
eleição e já estaremos dento da disputa da
próxima?É que dois anos parece muito tem-
po, mas não é. Tanto pela cronologia natu-
ral dos dias, que atualmente andam céleres,
como para poder montar uma articulação
política, onde os apoios e recursos são fun-
damentais.
Vamos falar primeiro dos eleitos, o que no
próximo pleito para conquista do lugar de
prefeito, seja uma garantia ou mesmo uma
expressiva vantagem. Tudo depende de um
grupo de possibilidades e adequações. De
Niterói realmente se elegeram para deputado
Federal: Carlos Jordy (PSL), com uma expres-
siva soma de 204.000 votos. Um verdadeiro
fenômeno, diante das condições conhecidas.
Avaliando, Jordy disputou uma eleição em
2016 para vereador, sendo relativamente
desconhecido, e não é pessoa das mais ex-
pansivas. Entretanto, teve a sagacidade e a
coragem de aventurar-se (naquele momen-
to era mesmo uma aventura) “embarcar” na
“Onda Bolsonaro”. Jordy colou no Jair Mes-
sias Bolsonaro, que lhe franqueou a sua lis-
ta de eleitores em Niterói. Bolsonaro veio à
cidade algumas poucas vezes e “carimbou” a
sua marca e estilo. É claro que Jordy se em-
penhou e montou seus grupos de trabalho,
mas comparativamente, gastou muito pouco.
E para surpresa geral, apareceu com uma vo-
tação de ponta, acessível aos campeões de
voto. Fez uma vereança correta e combativa,
mas, nada que lhe desse fama ou destaque
político. Mais uma vez, embarcou na asa do
Bolsonaro, (desta vez foi mais ajudado pelo
Flavio Bolsonaro, diante das dificuldades de
saúde do Jair) e eis que desponta com uma
votação inconcebível para novatos. O que
lhe fez imediatamente, ainda que em tom de
brincadeira, declarar-se candidato a prefeito
de Niterói. Passou a ser assediado pelo grupo
do Eduardo Paes, e embora ele negue, teria
feito um acordo com o Paes para apoiá-lo na
sua próxima candidatura a prefeito, e em con-
trapartida apoiaria o Paes no 2º turno. Este
foi um fato amplamente divulgado, embora
jamais encontrássemos Jordy fazendo cam-
panha para Eduardo Paes. A verdade é que
gerou insatisfações na sua própria base que
apoiava firmemente Wilson Witsel. Dizem
que este episódio seria uma confusão de pre-
ferência apenas do pai do deputado, e que
teriam atribuído a ele o “tal apoio”. O que se
diz é que desagradou ao núcleo duro da sua
campanha e da família Bolsonaro. Tudo pode
ser uma série de equívocos, mas causou-lhe
desgaste, logo na partida. Por outro lado,
conversamos com alguns apoiadores do Jordy,
que disseram com todas as letras “que espe-
ram que ele cumpra o mandato de deputado
Federal até o fim. Foi para isso é que ele foi
eleito”. Principalmente, porque o Partido vai
precisar muito de mais um braço de trabalho
no Congresso. Jordy só cumpriu dois anos do
mandato de vereador, não teve tempo para
aprender o bastante para comandar uma ci-
dade como Niterói, e vai deixar o mandato
de deputado pelo meio? Ele é bastante jovem,
poderá cumprir o mandato Federal com afin-
co, reeleger-se, e aí, viria para disputar a pre-
feitura, mais experiente e maduro. Não tem
necessidade de queimar etapas.
A Taliria Petrone também se elegeu com
uma votação de fazer inveja. Foram mais de
107.000 votos, apoiada e apadrinhada pelo
veterano Marcelo Freixo. Caminhou muito no
Rio e defendeu as mesmas bandeiras da vere-
adora Marielle Franco, assassinada um pouco
mais de 8 meses atrás. Vestiu este script e deu
certo. Seria um nome a ser lançado na cida-
de? Até poderia, mas, iria colidir com compa-
nheiro de partido Flávio Serafini, que já dis-
putou duas vezes a eleição de prefeito, já tem
mandato e foi muito bem; e foi o deputado
estadual mais bem votado em Niterói. Essas
duas eleições disputadas em Niterói contribu-
íram para o sucesso eleitoral na cidade. Este
certamente virá candidato na próxima eleição.
O deputado Chico D’Ângelo (PDT), virtual-
mente candidato a prefeito na próxima, teve
dificuldades nessa eleição. Teve uma votação
menor que nas outras vezes e por pouco iria
perder a eleição. A sua candidatura vai de-
pender dos próximos 15 meses. O cenário
poderá estar ou não favorável. Ele conta-
va com o apoio do prefeito Rodrigo Neves,
mas, se depender das informações e do que
aconteceu nessa eleição, onde Neves botou
praticamente todas as suas fichas no Waldeck
Carneiro... Pode ser que esse seja o nome do
prefeito, embora haja quem diga que o nome
de preferência do Rodrigo Neves é a secretá-
ria Giovana Victer. Enfim... São apenas fatos
de bastidores.
Restam-nos aqueles que perderam a eleição,
mas, são figuras expressivas e possuem capital
eleitoral.
O deputado Comte Bittencourt (PPS) con-
correu à vice na chapa do Eduardo Paes e
perdeu. Em janeiro próximo estará sem man-
dato. Conversamos com ele e disse-nos que
por hora está refletindo. Esperando a “poeira
baixar”, para tomar decisões para o futuro.
Entretanto, na nossa avaliação, resta-lhe po-
liticamente apenas um caminho, se desejar
continuar na política e ser um dos possíveis
concorrentes cargo de prefeito. Poderá assu-
mir uma importante secretaria e manterá no
jogo, e dependendo dos movimentos seguin-
tes, vir candidato a prefeito de Niterói. Duas
situações são possíveis: Rodrigo Neves está
fragilizado por várias razões, e especialmen-
te agora depois do desabamento do Morro
da Boa Esperança, em Piratininga. O prefeito
ficou em situação difícil após os desdobra-
mentos de suas declarações de que não havia
riscos, quando os laudos e avisos apontavam
nesta direção. Para Rodrigo Neves, seria bom
ter o Comte na sua administração. Além de
somar a experiência e força de trabalho nes-
se momento tão frágil, emprestaria prestígio,
algo que já fez antes sendo vice prefeito. A
outra situação é o Comte desistir da vida pú-
blica e continuar na sua carreia de empresá-
rio. É aguardar para ver...
relações mais acirradas estão nos municípios, onde tudo é mais próximo e en-
contros mais rápidos propiciam soluções pretensamente mais imediatas.
Vamos tomar por base o município de Niterói, e como possivelmente ficarão
relações e perspectivas, considerando um novo panorama e os anseios pelo
enquadramento no poder.
O vereador Bruno Lessa, apesar de ter per-
dido a eleição para deputado estadual, saiu
fortalecido, pois somente não entrou em ra-
zão das regras eleitorais relativa aos partidos
e coeficientes de voto. Foi muito bem vota-
do em Niterói, obtendo mais votos do que a
maioria dos eleitos, incluindo Waldeck Car-
neiro (PT) e Chico D’Ângelo (PDT). Bruno
parte para cumprir o 2º mandato. Está se pre-
parando para ser prefeito desde que entrou
na Câmara. É um nome forte nessa disputa.
Ele declaradamente já caminha nessa direção,
especialmente depois do seu afastamento do
deputado Comte Bittencourt.
O vereador Paulo Bagueira é outro nome
dentro desse tabuleiro eleitoral. Perdeu a elei-
ção por muito poucos votos, está na 1ª su-
plência, o que significa que ainda poderá as-
sumir a vaga, desde que o titular vá para uma
secretaria ou tenha outro impedimento. Para
assegurar-se já se reelegeu por unanimidade
para presidente da Câmara dos Vereadores de
Niterói. Já percebeu, a partir dessa eleição,
que não pode contar com o apoio do prefeito
Rodrigo Neves, pois foi “insuficiente” nessa
campanha a deputado de 2018. Por outro
lado, Bagueira tem uma base eleitoral forte na
Zona Norte, mas, é frágil na Zona Sul, onde
transita com pouca mobilidade. Em caso de
querer ser prefeito de Niterói, terá que bus-
car caminhos na Zona Sul, entre os mais bem
agraciados socialmente.
Bruno Lessa Flavio Serafini Carlos Jordy Comte Bittencourt Paulo Bagueira
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
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Internet e Hi-Tech
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Celular Dobrável?
A
gigante dos celulares Samsung
apresentou recentemente, o
que poderia de chamar de
grande revelação da atualida-
de: um modelo de celular dobrável.
Embora o produto ainda não tenha data
de lançamento oficial, a empresa promete
chocar o mercado tecnológico.
A tecnologia juntará as vantagens do ta-
manho de um telefone compacto com
uma tela de maior superfície e dobrável,
além de pedir que programadores come-
cem a desenvolver aplicativos para o pro-
duto.
A tela vai oferecer uma "nova experiên-
cia" aos usuários. Os aparelhos dobrá-
veis carregam a promessa de permitir aos
consumidores fazerem tarefas mais com-
plexas do que em tablets ou notebooks,
mas em um dispositivo que é bem mais
compacto.O objetivo da companhia é
conseguir levantar uma discussão sobre as
novas tecnologias que a cada dia preci-
sam de novos aplicativos que se adaptam
ao tamanho do aparelho.
"É um conceito empolgante e esperamos
ver produtos dobráveis de vários fabri-
cantes de dispositivos Android", disse
Dave Burke, vice-presidente de enge-
nharia para Android, durante conferência
promovida pelo Google.
"De fato, já estamos trabalhando de perto
com a Samsung em um novo dispositivo
que eles planejam lançar no início do pró-
ximo ano", disse Burke.
A exibição dos aparelhos para os desen-
volvedores antes do lançamento, duran-
te a conferencia a Samsung revelou uma
grande preocupação com o planejamen-
to do produto por parte da companhia
sul-coreana depois do custoso recall do
modelo Galaxy Note 7, que sofreu vários
casos de superaquecimento e fogo.
Agora é só aguardar.
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Profes-
sor Heitor Carrilho, nº 81 - Centro) apre-
senta a exposição "Estratosfera", da artista
Letícia Mercier, em cartaz de 8 de novem-
bro a 14 de dezembro, com visitação gra-
tuita, das 10 às 17 horas.
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL
presta homenagem ao centenário de nasci-
mento do poeta Olavo Bilac, com palestra
do acadêmico Luiz Antônio Barros, dia 21
de novembro, 4ª feira, às 17 horas, em sua
sede: Rua Visconde do Uruguai, nº 456 -
Centro)
- No ar, agora no Theatro Municipal do Rio
de Janeiro, na Cinelândia, "A modinha que
não sai de moda", com as sopranos Magda
Belloti - idealizadora do projeto - e Helen
Heinzie, e Lara Cavalcanti, mezzo-soprano.
A apresentação acontece dia 11 de novem-
bro, às 11:30 horas, com ingressos a R$
1,00, dentro do projeto 'Municipal a um
real', que serão vendidos uma hora antes
do início do espetáculo. Imperdível!
- A Aliança Francesa de Niterói (Rua Lopes
Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí) apresenta
a exposição "Se o Brasil me fosse contado",
da ilustradora de livros infantis Béatice Ta-
naka, de 30 de novembro de 2018 até 22
de março de 2019, com visitação de 2ª a
6ª, das 8:30 h às 20 h; sábado, das 9 h às
12 h. Entrada franca.
- O IBEU (Av. Roberto Silveira, nº 78 -
Icaraí) apresenta exposição sobre o artista
norte-americano Basquiat, dia 29 de no-
vembro, às 18 horas. Mais informações:
basquiatnoiibeu@gmail.com.
- A ASPI-UFF realiza o "VII Encontro de
Corais" dia 28 de novembro, 4ª feira, às 17
horas, no Salão Paroquial da Igreja Sagra-
dos Corações (Rua Conde Carneiro nº 176
- Vila Pereira Carneiro - Ponta D'Areia).
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
P
ensei que após a refrega eleitoral, que por mais baixo
nível que tenha sido a campanha, houvesse algum re-
conhecimento da realidade. A disputa foi legítima, fis-
calizada e aprovada por todos os órgãos competentes e repu-
blicanos deste país. Entretanto, tenho visto nas Redes Sociais
um novo discurso incabível, principalmente por está sendo
imposto por pessoas inteligentes, de nível su-
perior, e de quem se espera a mínima lucidez
e espírito democrático. Entendo que não pre-
cisam aprovar e nem serem submissos. Acho
que é dever cívico fazer oposição se acreditam
em algo ideologicamente diferente. Oposição é
saudável, que seja dura, mas respeite os limites
da saúde mental.
Imaginem que agora, depois de tudo sacra-
mentado, estão chamando a eleição de Bolso-
naro de “Golpe Narcoevengélico”. É tão louco
que não sei o que é isso. Imagino que seja uma mistura de
“drogas com reza”. Não imagino que estejam fazendo acusa-
ções de que este novo Governo seja uma trama de narcotra-
ficantes com impostores evangélicos. O “Narco” que eles se
referem deve ser algo como uma droga ideológica, um pen-
samento dominante, um delírio político, ou algo assim. Mas,
o mais espantoso, é que sempre colocaram nos outros, aquilo
que eles tem e praticam de pior. Chamam as pessoas de cor-
ruptos ladrões, assassinos e que querem impor uma ditadura.
Eles fazem espelho: Existe um partido mais corrupto do que
Perdendo a Decência da Lucidez
o PT? Quem mandou matar Celso Daniel e Toninho do PT e
outros tantos que nem se sabe? Quem é que vive exaltando
ditaduras sanguinárias, de Maduro a Fidel, além de tiranetes
assassinos e corruptos da África, Américas e Ásia?
Que Lula faça sua cena teatral diante de uma juíza que supu-
nha intimidar vá lá! Ele é um profissional da mentira, da enga-
nação e da corrupção. Chego a pensar que ali mora
um espírito do mal, que nos tempos de sindicato,
orientado e servil ao general Golbery do Couto e
Silva, insuflava as greves que Golbery conveniente-
mente mandava realizar, para justificar outras ações
repressivas que precisava tomar, e saía correndo fe-
dido pelas portas do fundo. Lula sempre foi subser-
viente e lacaio dos poderosos. Alcagüete de colegas
e militantes da esquerda.
Não sei que poder maligno este energúmeno tem
que fez mal a tanta gente, na maior covardia e bai-
xeza, e ainda tem professores universitários celebrando esta
besta como um herói.
Se existe lavagem cerebral, droga ideológica, que faz tan-
ta gente ser obsessiva, maníaca e persecutória, é esta sanha
implantada por estes agentes da esquerda internacional, que
vivem fazendo acusações levianas, (como ao Sergio Moro),
de ser um agente internacional; por serem exatamente isso:
agentes internacionais de uma corporação sem escrúpulos e
limites para implantação dos seus ideais. Custe o que custar!
Vade retro cambada imunda!
Foi no dia 13 passado, a abertura da exposição Nikitikiti-
keru, que reúne artistas da palavra e das artes plásticas.
É um formato eclético, e resulta num livreto documen-
tando tudo. A iniciativa que está no quinto ano é do Paulo
Roberto Cecchetti. Dou a minha contribuição e participo com
prazer. Está lá no Crystal Mall & Offices, na Rua Moreira Ce-
sar, 217, no horário comercial, até o dia 30 de novembro.
Nikitikitikeru
Kelly Fernandes, tesoureira da AAFAC em campanha pela vitória
de Cladio Vianna.
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
O Morro e os Encostos
O
“novo” e fatal desabamento ocor-
rido no Morro da Boa Esperança
nos deixa muitas lições. Mas, será
que aprendemos?
Será que a culpa vai recair sobre nos po-
bres moradores das áreas de risco da ci-
dade?
Ou a culpa vai cair nos “coitados e vítimas
da imprensa”, os governantes ineficientes
montados numa administração de papel pi-
cado? Afinal, tudo é festa quando se parte
para eleições.
É um vale tudo vergonhoso. Permitem que
muitos se instalem nos morros, criando as
favelas e tratam os favelados como eleito-
res de primeira, mas que vivem nas comu-
nidades com qualidade zero e abandona-
dos à própria sorte.
Escuto histórias mirabolantes e diferentes
há muito tempo.
Por exemplo, como o Cesar Maia, que
criou o modelo “favela-bairro” no Rio de
Janeiro. Muitos ficaram felizes, mas gran-
de parte dos moradores que paga os seus
impostos restou indignada. Não porque os
moradores não merecessem aquilo, mas
porque era uma solução politiqueira para
um grave problema nacional que é a mo-
radia.
Portanto, quando na época assisti na tele-
visão uma espécie de piada, com um mora-
dor no orelhão falando para o seu parente
que poderia migrar para o Rio porque “é
só construir um barraquinho que você fica
dono, ganha luz e água de graça”, quase
não ri de indignação.
Foi uma piada que demonstra a verdade.
O então prefeito do Rio César Maia ao in-
vés de encher a cidade de turistas que tra-
ziam riquezas, resolveu lotar os morros de
pobres imigrantes, que acabam
custando muito caro. Não foi
um programa de sucesso para a
cidade do Rio de Janeiro.
No Morro do Bumba foi aquilo
que assistimos: deixaram que
muitos construíssem seus bar-
racos numa área degradada e
que foi usada como lixão. Com
todas essas absurdas proibições,
mesmo assim, construíram rue-
las, forneceram água e luz (na
época, Cedae e Cerj). Pronto!
Estava construída mais uma co-
munidade para os eleitores. Para
os pobres eleitores que iriam
sofrer com todo o desabamento.
Achamos que depois do Morro
do Bumba, uma triste tragédia
humana, nunca mais isso iria
acontecer (palavra de político
com lágrimas nos olhos).
Claro que o poder público conti-
nuou na sua saga desgraçada de
conquistar mais e mais eleitores
e não importa como. São pro-
messas e mais promessas. Men-
tiras e mais mentiras.
Dessa forma, fizeram o mesmo
com o Morro da Boa Esperança.
Deixaram aquilo crescer, entre
árvores derrubadas e pedras
soltas, num terreno instável, um
morro íngreme, em certas épo-
cas ocorrem chuvas torrenciais,
como sabemos.
Mas nada e nem ninguém queria saber. “Há
um estudo...”, alguém disse alguém numa
entrevista. Não ficou pronto em 2017. A
área sempre foi de risco, “mas o risco era
médio”... Por fim, numa entrevista, iniciou-
-se a “fase de desconhecimento” muito co-
mum no poder executivo de várias cidades
quando se busca por responsáveis pelo aci-
dente.
“O estudo de risco não identificou a rocha
que provocou a tragédia”. “A Região não
foi definida como prioritária no mapeamen-
to de risco”.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves disse:
"Não foi deslizamento de encosta, mas ra-
chadura de um maciço de Área de Preser-
vação Ambiental (APA), portanto não havia
necessidade de contenção de encosta".
Por fim, a diretora do DRM – Departamen-
to de Recursos Minerais do Estado, Sra.
Aline Freitas afirmou; “"A prefeitura está in-
correta e equivocada em dizer que o DRM
fez inspeções aqui. O único mapeamento
do órgão foi em Jurujuba, entre 2016 e
2018. Aqui não foi feito mapeamento por
nós e nem fomos solicitados para fazer o
estudo. É importante dizer que, a obriga-
ção era da prefeitura verificar se aqui era
área de risco ou não".
Enquanto isso choramos os mortos e não
aprendemos a lição, porque poderemos vo-
tar nos mesmos políticos irresponsáveis no
futuro.
Morro Boa Esperança
Para Quê?
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Tecnologia Para Piorar?
Eu não sei exatamente como o Brasil vai re-
solver esta questão das operadoras de telefo-
nia. O que eu sei é que todas são problemá-
ticas, mas, de todas, a VIVO é que mais me
deu problemas. Eles vendem esta imagem de
muita tecnologia, que trocando em miúdos
é uma automação que desumaniza a relação
com a clientela. Eles não mandam as contas
regularmente pelo correio, na esperança de
que usemos a internet. Naturalmente, al-
guém como eu que tem muitas contas para pagar, não fica o mês inteiro esperando pela conta
da VIVO, e resulta fatalmente em falta de pagamento. Eles pregam que suspendem os serviços
após dezoito dias após a data do vencimento. Mentira! Suspenderam a minha internet no dé-
cimo quarto dia da data.
Aí, começa o inferno. Não temos a conta para pagar, o tal serviço automatizado é muito
ruim, cheio de frases repetidas e cansativas. Quando se chega perto do quesito “falar com o
atendente”, a ligação cai e começa tudo novamente. Eles dizem para buscar a 2ª via no site da
empresa, mas aí é que fica pior. O site responde que você não foi identificado. Ou seja: você
não existe, não pode ter a conta para pagar e os seus serviços estão suspensos; e pior ainda,
você não tem para quem apelar...
Começa tudo novamente; uma maratona até falar com alguém de verdade, até conseguir, de-
pois de várias tentativas. Ele (humano) simplifica rapidamente a questão e lhe manda a conta
por email, e tudo se resolve!
Será que não seria mais barato e mais produtivo (além de mais rápido e eficiente), colocar
atendentes ao invés destas “máquinas malucas”; gente! Queremos Gente! Gera empregos e a
vida funciona!
Era Bom, Ficou Ruim
Festejei muito o aparecimento do aplicativo UBER. Sem-
pre usei muito e costumava elogiar. Entretanto de um
tempo para cá, o serviço ficou muito ruim. Esta semana,
ao pedir um carro às 15h15min, do Centro para Icaraí,
recebi a mensagem que levaria 12 minutos de espera.
Quando chegou próximo deste horário, cancelaram este
carro e programaram outro que não estava tão próxi-
mo e levaria mais 15 minutos. Novamente cancelaram e
programaram outro que levaria 18 minutos para chegar.
Este último acusava que faltavam 10 minutos para chegar
e de repente aumentava novamente o tempo de espera.
Depois de mais 45 minutos esperando resolvi cancelar e
peguei um taxi que passava. Cheguei atrasado ao compromisso.
Na semana passada, minha filha estava vinda de São Paulo com muita bagagem. Ela pediu
um UBER do Aeroporto Santos Dumont para a Praça 15. Eu estava esperando nas bascas de
Niterói. Depois de várias tentativas e cancelamentos sucessivos, percebeu que era a pequena
distância que evitava a aceitação da corrida por parte dos motoristas. Ela, por ironia, pediu
um carro para a Barra da Tijuca. Apareceram carros de sobra. Ficou claro que a questão é que
quando o motorista é informado o destino próximo, os motoristas se negam a fazer o transpor-
te. Cancelou e pegou um taxi. Antigamente o motorista somente era informado do destino final
próximo do local do embarque. Atualmente sabem de pronto o destino final, dando chance
para escolha do motorista. Com isso, o que era bom, ficou muito ruim.
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Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Revivendo Clássicos
C
omemorando 60 anos de
criação dos videogames
em 2018, muitos games
clássicos acabam se perdendo
com as evoluções tecnológicas
nos consoles, tornando-se mui-
to mais complexos, com gráficos
sofisticados, sem falar nos fa-
mosos multiplayers. Mas, como
faz tanto tempo que foram in-
ventados, às vezes você só quer
matar a saudade daquele velho
título, que era o seu favorito.
Mas porque procurar um jogo
antigo com gráficos rudimenta-
res e apenas ações básicas? Por-
que para alguns, a nostalgia vale
muito mais, já para outros, os jo-
gos antigos são uma maneira de
compartilhar a sua infância com os filhos.
E verdade que algumas empresas como
Atari e Sony estão relançando videogames
com jogos pré-carregados, mas se você não
quer comprar, saiba que existem algumas
maneiras de reviver o passado sem custo.
Você pode jogar o “SonictheHedgehog”,
por exemplo, em um dispositivo Android
ou iOS. Além disso, alguns títulos antigos
estão disponíveis em “Archive.org” site
abriga livros, músicas, filmes e até mesmo
jogos que foram adaptados para serem
reproduzidos diretamente no
navegador com um teclado ou
um joystick. A capacidade de
resposta pode ser instável e al-
guns jogos não têm som, mas os
gráficos com certeza vão reavivar
sua memória.
Ainda existe a opção dos emu-
ladores, em outras palavras
programas que rodam jogos de
consoles diretamente no seu computador.
Há uma variedade grande desses progra-
mas, como o DOSBox, de código aberto,
para Windows, Mac e Linux, e é uma opção
popular para a execução de jogos antigos
do MS-DOS em computadores atuais. O
DOSBox também funciona com muitos ga-
mes baixados do GOG.com.Mas tenha cui-
dado. A web está cheia de sites de “jogos
antigos” que oferecem downloads, e alguns
são armadilhas de malware. Por isso reco-
mendamos queé preciso intimidade com
informática para aproveitar os emuladores.
8. Niterói
17/11 a 07/12/18
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8
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Luciano Bandeira, Ana Tereza Basílio, Claudio Vianna e Elio Ferreira
Luciano Bandeira, Claudio Vianna e Enir Cesar Claudio Vianna, Ana Tereza Basílio, Luciano Bandeira e Cláudio Goulart Ana Tereza, Luciano Bandeira, Claudio e Elizabeth Vianna
Fotos Rossini Moraes