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"Prossigo para o alvo" - Paulo (Filipenses, 3:4)
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reencarnados, todos possuímos um trabalho,
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nossa missão, e realizá-la bem, constitui fator
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(biológico, próprio de todos os animais), nem prepará-lo
para a vida social somente, embora seja um ser gregário.
Não basta atender suas necessidades de cidadão, os
chamados direitos da cidadania. Importa atender também o
aspecto ético, espiritual. A doutrina Espírita estabelece que
somos Espíritos, animando temporariamente uma carne.
Temos anseios, ideais que transcendem a matéria, pois há
em nós qualidades a serem desenvolvidas. Nossa meta é a
perfeição relativa. Para isto e para a felicidade fomos
criados, cabendo a cada um o trabalho de realizar esse
evolver, o desabrochamento de nossas potencialidades.
Há pessoas que julgam ter encontrado o sentido
da vida na conquista dos valores transitórios da
existência física. Porém, mais cedo ou mais tarde
vão percebendo que esses valores (dinheiro,
poder, saúde, fama, prestígio) não guardam a
importância que julgavam. E como não temos
controle sobre esses valores, cedo ou tarde
sofremos a perda deles, por várias maneiras. E há
muitas pessoas que experimentam tantas
dificuldades, não conseguem amealhar os
valores materiais e se consideram injustiçadas,
infelizes.
Entretanto, se nos interessarmos em nos informar
acerca dos ensinos de Jesus e da Doutrina Espírita, e
não ficarmos só na teoria, buscando aplicá-los na
vida diária, iremos compreendendo quem somos, e
qual o sentido da vida. Não importa se o indivíduo é
rico ou pobre, culto ou de poucos conhecimentos
sobre as coisas materiais; se é sadio ou doente,
desta ou daquela raça, todos somos filhos de Deus
criados iguais, subordinados às mesmas leis, e
destinados a uma só meta: a perfeição relativa e a
felicidade.
Quando Paulo escreveu aos filipenses a frase citada
de início possuía grande experiência do apostolado.
Doutor da lei, autoridade de prestígio, renunciou a
tudo para seguir os ensinos de Jesus. Enfrentou
dificuldades imensas, como o abandono dos próprios
familiares, o insulto dos ex-amigos, sendo banido do
meio social onde vivera até então. Passou a se
dedicar ao trabalho duro, vivendo com extrema
simplicidade; dava tudo de si em favor do ideal que
abraçara. Apesar de todas as dificuldades,
prosseguia, firme, para o alvo, ou seja, para Jesus,
realizando sua evolução espiritual, através do serviço
ao próximo.
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irmãos mais evoluídos, dizemos aceitar, mas
geralmente ficamos nas palavras. Procedemos
como o operário que foge ao trabalho. Como
árvores que só produzem folhas, ou, quando
muito, flores, mas não chegam aos frutos.
Não fazemos aquilo em que dizemos acreditar.
Porém, somos o que fazemos, e não o que
falamos. Alguém afirmou, com propriedade,
que perdemos o endereço de Deus.
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buscar a nossa tarefa, encontrar o lugar em
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ficarmos na posição de choramingas, só
querendo receber. Alguns procuram sua
missão, mas parece que procuram para não
achar. A pessoa não quer se envolver, assumir
compromissos, "vestir a camisa" das boas
causas. Cabe a cada um de nós buscar sua
missão, e encontrará o sentido da vida, sua
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(Jornal Verdade e Luz Nº 167)
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Um sentido para sua vida

  • 1.
  • 2. "Prossigo para o alvo" - Paulo (Filipenses, 3:4) A revistaVEJA publicou uma matéria sobre uma pesquisa feita nos Estados unidos. Nessa pesquisa foi perguntado o seguinte: Se a pessoa estivesse na presença de Deus, e se ela pudesse Lhe fazer apenas uma pergunta, o que indagaria. Quarenta e seis por cento dos entrevistados responderam que perguntariam: "Qual o sentido da vida". Isto mostra como há muitas pessoas que não sabem qual a finalidade da vida; não sabem porque vivem. A vida para elas não tem significado. As conseqüências disso são fáceis deduzir. A vida fica vazia; a pessoa não se auto-realiza, não se sente feliz, podendo até chegar a distúrbios psicológicos e mesmo comportamentais.
  • 3. Entretanto, Jesus nos ensinou claramente qual é o sentido da vida, informando-nos que somos seres imortais, e que vivemos para realizar a nossa própria evolução espiritual, que ele chamou de edificar o reino dos céus no nosso íntimo. O Espiritismo recorda e explica os ensinos do Mestre, esclarecendo-nos que a vida terrena não é um fim em si mesma, mas um meio, cujo fim é desenvolver a potencialidade do Espírito. Para isto, o Criador nos dá tarefas compatíveis com a nossa capacidade, ou seja, de acordo com o nosso grau evolutivo. Ao realizarmos essas tarefas, trabalhamos para nossa evolução espiritual.
  • 4. Todos possuímos um papel a desempenhar, nesse grande palco que é aTerra. Qualquer que seja o grau evolutivo, desde o menos evoluído, até o mais adiantado dos espíritos aqui reencarnados, todos possuímos um trabalho, uma tarefa, pequena ou grande, sempre adequada a nossa capacidade, e de acordo com nossas necessidades evolutivas. Descobrir a nossa missão, e realizá-la bem, constitui fator importante para nos auto-realizarmos e nos sentirmos felizes - a felicidade que o nosso estágio evolutivo comporta.
  • 5. Pestalozzi ensinava que o ser humano possui três aspectos: o natural, o social, e o ético, ou espiritual. Não basta educar o indivíduo para atender suas necessidades no plano natural (biológico, próprio de todos os animais), nem prepará-lo para a vida social somente, embora seja um ser gregário. Não basta atender suas necessidades de cidadão, os chamados direitos da cidadania. Importa atender também o aspecto ético, espiritual. A doutrina Espírita estabelece que somos Espíritos, animando temporariamente uma carne. Temos anseios, ideais que transcendem a matéria, pois há em nós qualidades a serem desenvolvidas. Nossa meta é a perfeição relativa. Para isto e para a felicidade fomos criados, cabendo a cada um o trabalho de realizar esse evolver, o desabrochamento de nossas potencialidades.
  • 6. Há pessoas que julgam ter encontrado o sentido da vida na conquista dos valores transitórios da existência física. Porém, mais cedo ou mais tarde vão percebendo que esses valores (dinheiro, poder, saúde, fama, prestígio) não guardam a importância que julgavam. E como não temos controle sobre esses valores, cedo ou tarde sofremos a perda deles, por várias maneiras. E há muitas pessoas que experimentam tantas dificuldades, não conseguem amealhar os valores materiais e se consideram injustiçadas, infelizes.
  • 7. Entretanto, se nos interessarmos em nos informar acerca dos ensinos de Jesus e da Doutrina Espírita, e não ficarmos só na teoria, buscando aplicá-los na vida diária, iremos compreendendo quem somos, e qual o sentido da vida. Não importa se o indivíduo é rico ou pobre, culto ou de poucos conhecimentos sobre as coisas materiais; se é sadio ou doente, desta ou daquela raça, todos somos filhos de Deus criados iguais, subordinados às mesmas leis, e destinados a uma só meta: a perfeição relativa e a felicidade.
  • 8. Quando Paulo escreveu aos filipenses a frase citada de início possuía grande experiência do apostolado. Doutor da lei, autoridade de prestígio, renunciou a tudo para seguir os ensinos de Jesus. Enfrentou dificuldades imensas, como o abandono dos próprios familiares, o insulto dos ex-amigos, sendo banido do meio social onde vivera até então. Passou a se dedicar ao trabalho duro, vivendo com extrema simplicidade; dava tudo de si em favor do ideal que abraçara. Apesar de todas as dificuldades, prosseguia, firme, para o alvo, ou seja, para Jesus, realizando sua evolução espiritual, através do serviço ao próximo.
  • 9. Reflitamos o que se passa conosco. Recebemos os ensinos através dos livros, dos irmãos mais evoluídos, dizemos aceitar, mas geralmente ficamos nas palavras. Procedemos como o operário que foge ao trabalho. Como árvores que só produzem folhas, ou, quando muito, flores, mas não chegam aos frutos. Não fazemos aquilo em que dizemos acreditar. Porém, somos o que fazemos, e não o que falamos. Alguém afirmou, com propriedade, que perdemos o endereço de Deus.
  • 10. Para encontramos esse endereço, devemos buscar a nossa tarefa, encontrar o lugar em que podemos ser úteis, participar, e não ficarmos na posição de choramingas, só querendo receber. Alguns procuram sua missão, mas parece que procuram para não achar. A pessoa não quer se envolver, assumir compromissos, "vestir a camisa" das boas causas. Cabe a cada um de nós buscar sua missão, e encontrará o sentido da vida, sua auto-realização, a felicidade que tanto almeja. (Jornal Verdade e Luz Nº 167)