ISPA - IU

1. CONFERÊNCIAS NA
CLARK UNIVERSITY
SIGMUND FREUD
Mafalda Paula – 25058
Ana Silva – 25066
Rita Branco – 25081
Diogo Gonçalves – 25082
Maria Dores - 25210
Epistemologia e Modelos Teóricos da Psicologia - Turma 4

2. INTRODUÇÃO AO
TEMA
• Psicanálise
• Sigmund Freud [1856-1939]
• 5 Conferências na Clark University, 1909
• Palavras-chave: histeria; repressão; livre
associação de ideias; sonhos; necessidades
eróticas infantis; fuga; regressão; neurose;
saúde.

3. 1ª CONFERÊNCIA

4. HISTERIA
• Quadro clínico encontrado numa paciente, cujos órgãos
internos vitais (coração ou rins) nada revelavam de
anormal, no entanto, sofria de violentos abalos emocionais.

5. SINTOMAS DA
ANNA O.
RELACIONADOS
COM A
HISTERIA:
• Paralisia rígida em ambas as extremidades do lado
direito;
• Perturbações nos movimentos oculares e várias
alterações na visão;
• Dificuldade em manter a posição da cabeça;
• Tosse nervosa intensa;

6. SINTOMAS DA
ANNA O.
RELACIONADOS
COM A
HISTERIA:
• Repugnância pelos alimentos e incapacidade de
ingerir líquidos, mesmo tendo sede;
• Incapacidade de entender ou comunicar na sua
língua materna;
• Estados de ausência, de confusão, de delírio e
mudança radical da personalidade.

7. Doença do pai
Repressão da
sua doença
Sintomas
histéricos

8. A paciente murmurou as palavras Breuer relacionou
com os sintomas
Repetiu-as para esta
as associar
Depois de as associar, sentia-se
melhor e os sintomas desapareciam

9. TALKING CURE OU CHIMNEY SWEEPING
• Com este tratamento, Breuer conseguiu mais do que o afastamento passageiro das
perturbações psíquicas.
• Para fazer desaparecer os sintomas a doente tinha de recordar a ocasião e o motivo
do aparecimento desses sintomas pela primeira vez.

10. Memória
traumática: viu o
seu cão a beber
água de um copo
Sintoma:
Incapacidade
de beber água
Interiorizou, por
cortesia, a
repugnância sentida
no momento
COMO É QUE SE DESCOBRE A CAUSA DOS SINTOMAS?

11. • Freud diz que os histéricos sofrem de reminiscências, ou seja, os seus sintomas são
resíduos e símbolos mnésicos de experiências especiais (traumáticas).

12. PROCESSO DE ADOECIMENTO
• Repressão do afeto
• Manifestação do afeto, até então reprimido, quando falava com o médico.
• Resultava da impossibilidade de um escape normal para os afetos gerados nas
situações patogénicas e que a doença se definia pelo facto de estes afetos “asfixiados”
estarem agora sujeitos a um uso anormal.

13. PROCESSO DE ADOECIMENTO
• O sintoma atingia maior intensidade à medida que o médico se aproximava da sua
causa e desaparecia assim que ela fosse totalmente revelada
Conversão histérica

14. RESTABELECIMENTO DA SAÚDE
• Através da hipnose este descobriu que o subconsciente influenciava o consciente.
• Os sintomas histéricos surgem nos estados psíquicos especiais que ele designou
como hipnóides.
• Onde há um sintoma há também uma amnésia, uma lacuna na memória, e quando
esta lacuna é colmatada, as condições para o surgimento do sintoma são também
removidas.

15. 2ª CONFERÊNCIA

16. TEORIAS SOBRE A HISTERIA
Josef
BREUER
Jean-Martin
CHARCOT
Pierre
JANET
Hippolyte
BERNHEIM

17. Hipnose Profunda
JOSEF BREUER

18. SIGMUND FREUD
• «Insatisfeito e desajeitado na
utilização da hipnose, Freud vai
recorrer à associação livre.»
• Conclui: as recordações
esquecidas não desaparecem,
podem e devem ser resgatadas

19. • Primeira Tópica
• Relação entre o Consciente e o
Inconsciente
• A partir desta metáfora surgem os
conceitos de Recalcamento e
Repressão

20. RECALCAMENTO E REPRESSÃO

21. RECALCAMENTO REPRESSÃO
• Utilizada quando o recalcamento não é
eficaz;
• Omissão forçada e deliberada de
desejos/impulsos/motivações.
• A este processo por mim pressuposto
dei o nome de recalcamento e
considerei-o provado pela existência
inegável da resistência.»;
• Este processo “poupa” o indivíduo ao
desprazer;
• Funciona como um dispositivo da
personalidade psíquica.

22. 3ª CONFERÊNCIA

23. Esforço para
trazer à
consciência
Resistência
para o deter
Representação
indireta

24. JUÍZOS
CRÍTICOS
RESISTÊNCIA

25. 3 REGRAS
1
Renunciar a qualquer
crítica;
2
Não selecionar nada;
3
Dizer tudo o que lhe
vier à cabeça.

26. OUTROS DOIS
MÉTODOS
• INTERPRETAÇÃO DE SONHOS;
• ESTUDO DOS LAPSOS E DOS ATOS CASUAIS.

27. INTERPRETAÇÃO DE SONHOS
• “A interpretação dos sonhos é na
realidade a estrada mais real para o
conhecimento do inconsciente, a base
mais segura da psicanálise”

28. REALIZAÇÃO DE
DESEJOS, DO
DIA ANTERIOR,
NÃO
SATISFEITOS

29. • Conteúdo manifesto do sonho
• Pensamentos latentes do sonho
• Simbolismo para a representação
de complexos sexuais

30. E OS PESADELOS?

31. ESTUDO DOS LAPSOS E DOS ATOS CASUAIS
• “Testemunham a existência da
repressão e da substituição
mesmo na saúde perfeita”.

32. 4ª CONFERÊNCIA

33. • Freud defende que o exame
psicanalítico relaciona vários
sintomas patológicos com impressões
da vida erótica do doente.
• As perturbações do erotismo têm
uma maior importância do que outras
de diferentes tipos .

34. • Os procedimentos necessários para o
esclarecimento e recuperação de um
caso clínico retrocede sempre até à
puberdade e infância do paciente;
• Segundo Freud existe uma sexualidade
infantil não sendo o período da vida
marcado pela ausência do instinto
sexual.

35. Fase oral
Fase anal
Fase fálica
Período de latência
Estádio genital
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL

36. 5º CONFERÊNCIA

37. DESENVOLVIMENTO DO EU - FUGA À
REALIDADE
• Para Freud, de que maneira as diferentes fantasias criadas
pelas pessoas se relacionam com a sua identidade?

38. FUGA DA REALIDADE…
INCONSCIENTE
• Mundo de fantasia;
• Concretização imaginada dos
desejos reprimidos.
CONSCIENTE
• Realidade insatisfatória;
• Privação/negação das
necessidades eróticas;
... DE QUE FORMA?

39. REGRESSÃO
• «A fuga a uma realidade insatisfatória em direção ao
que, dada a sua nocividade biológica, chamamos
doença, mas que nunca deixa de proporcionar uma
obtenção imediata de prazer ao doente, ocorre por
via da regressão, o retorno a fases anteriores da vida
sexual que não foram privadas de satisfação.»,
Sigmund Freud, 1909.

40. «Qual é então o destino dos
desejos inconscientes libertados
pela psicanálise?»
• SAUDE • NEUROSE

41. TRABALHO PSICANALÍTICO - TERAPIA
• Teoria que permite a cura e o
diagnóstico de alguns sintomas
• Qual é o papel desempenhado pelo
médico quando usa a transferência para
ajudar o paciente?

42. TRANSFERÊNCIA
• É o verdadeiro veículo da influência terapêutica
• «A psicanálise não cria a transferência,limita-se a revelá-la
à consciência […].», Freud (1909)
• O psicanalista «[…] serve-se dela para guiar os processos
psíquicos rumo aos fins desejados.»

43. MECANISMOS DE DEFESA
• Juízo de condenação
• Sublimação
• “Substituição”
3 desfechos
do trabalho
psicanalítico
Privação
Capacidade
de adaptação
Subsituição
do
Recalcament
o

44. CRITICAS À PSICANÁLISE
DISCUSSÃO