Apresentação do Cap 15: quem faz e como se faz o brasil, do livro Tempos Modernos, Tempos de Sociologia.

1. QUEM FAZ E COMO SE
FAZ O BRASIL?
Capítulo 15

2. A sociologia e o mundo do trabalho
• Émile Durkheim: divisão social do trabalho 
solidariedade orgânica  sociedades complexas
• A divisão social do trabalho: especialização de
funções econômicas, segmentação da sociedade
em diferentes esferas e o surgimento de novas
instituições (Estado, escola, prisões, etc.)
• O mundo do trabalho produz regras e princípios
que conectam todos os membros da sociedade de
maneira duradoura.

3. O trabalho no Brasil
• Trabalho formal x trabalho informal
• No universo do trabalho muitas
questões estão em jogo: oportunidades
no mercado, condições de trabalho,
respeito aos direitos dos trabalhadores.
• Os direitos que os trabalhadores
adquiriram foram conquistas históricas,
embora nem sempre respeitadas em
todos os lugares ou da mesma maneira.

4. Trabalho compulsório
• “O trabalho no período colonial no Brasil
pautou-se por modalidades compulsórias,
sendo a escravidão a principal e mais cruenta
de todas.”
Ida Lewkowisczm, Horácio Gutiérrez e Manolo Florentino.
Trabalho compulsório e trabalho livre na Historia do Brasil.
• Aprisionamento e escravização de indígenas
para extrativismo e cultivo da cana-de-
açúcar.

5. • Aldeamentos: catequização de
indígenas para novos hábitos de
vida e trabalho, conforme o
europeu;
• Aprisionamento pelos bandeirantes
• Repovoamento do território
brasileiro e dizimação da população
indígena.

6. Escravidão do povo negro
• Comércio de pessoas africanas de meados do século
XVI a meados do século XIX.
• Cultivo da cana-de-açúcar; mineração, cultivo do
café e de todo o trabalho físico na colônia.
• Mesmo livres, os negros não eram considerados
iguais aos brancos.
• O fim da escravidão foi resultado de um longo
processo de resistência, lutas, conquistas e
retrocessos.

7. Trabalho livre: libertos e imigrantes
• Florestan Fernandes: Saindo de uma longa tradição escravista, sem acesso aos benefícios
sociais, o negro libero foi jogado na sociedade competitiva sem nenhuma habilidade para
competir. (A integração do negro na sociedade de classes);
• Preconceito racial: inferiores, incapazes, inabilitados para o trabalho livre.
• O Brasil passou a estimular a vinda de imigrantes para o desenvolvimento da cultura cafeeira e,
posteriormente, se engajaram no trabalho fabril (italianos, alemães, japoneses).

8. • As décadas de 1920 e 1930 foram marcadas por várias
manifestações de trabalhadores por conquistas de
direitos: redução da carga-horária de trabalho, a
regulamentação do trabalho feminino e infantil,
proteção contra acidentes de trabalho.
• Os trabalhadores passaram a criar associações,
sindicatos, partidos políticos, realizar greves, boicotes,
campanhas com o objetivo de melhorar suas condições
de vida e trabalho.
• A chegada de imigrantes europeus ao brasil contribuiu
para a valorização social do trabalho, anteriormente
associado à escravidão.
• GetúlioVargas e oTrabalhismo (19030-1945; 1951-
1954): Criou a Carteira deTrabalho e promulgou a
Consolidação das LeisTrabalhistas (CLT).

9. • A partir da década de 1940, começa o
fluxo migratório intra-nacional,
principalmente em direção a São
Paulo e o sudeste, mas também para
outras regiões como o Norte.

10. O trabalho das mulheres e crianças.
• Durante muito tempo, o trabalho feminino foi
visto como essencialmente doméstico.
• Com o passar do tempo elas foram ocupando
atividades remuneradas, mas restrita a um
“perfil feminino”: parteiras, empregadas
domésticas, costureiras, tecelãs...
• Até a década de 1960, o marido podia impedir a
esposa de ter um emprego caso considerasse
que aquela atividade perturbava as obrigações
da mulher em casa.
• A constituição de 1988 instituiu a igualdade de
direitos e deveres entre homens e mulheres.

11. • Ao longo dos séculos, muitas
vezes foram obrigadas a trabalhar
e mantidas fora da escola, sem
proteção;
• No Brasil, a partir do Estatuto da
Criança e do Adolescentes, de
1990, apenas jovens com 16 anos
podem ser admitidos em
empregos.
• Mas no mercado informal ainda
existem grandes contingentes de
crianças e jovens trabalhando.