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A SOCIOLOGIA VEM AO BRASIL
ATIVIDADE
Caderno de Atividades II
questões 149 a 155 (p. 05 a 08 )
QUE PAÍS É ESTE?
“O Brasil não é para principiantes!”
BRASIS
(Elza Soares. Planeta Fome. 2019.
Compositores: Seu Jorge / Gabriel
Moura / Jovi Joviniano)
Tem um Brasil que é
próspero
Outro não muda
Um Brasil que investe
Outro que suga
Um de sunga
Outro de gravata
Tem um que faz amor
E tem o outro que mata
Brasil do ouro
Brasil da prata
Brasil do balacochê
Da mulata
Tem um Brasil que cheira
Outro que fede
O Brasil que dá
É igualzinho ao que pede
Pede paz e saúde
Trabalho e dinheiro
Pede pelas crianças
Do país inteiro
Tem um Brasil que soca
Outro que apanha
Um Brasil que saca
Outro que chuta
Perde e ganha
Sobe e desce
Vai à luta, bate bola
Porém não vai à escola
Brasil de cobre
Brasil de lata
É negro, é branco, é nissei
É verde, é índio peladão
É mameluco, é cafuso
É confusão
É negro, é branco, é nissei
É verde, é índio peladão
É mameluco, é cafuso
É confusão
Oh, pindorama eu quero
Seu porto seguro
Suas palmeiras
Suas feiras, seu café
Suas riquezas
Praias, cachoeiras
Quero ver o seu povo
De cabeça em pé
Oh, pindorama eu quero
Seu porto seguro
Suas palmeiras
Suas feiras, seu café
Suas riquezas
Praias, cachoeiras
Quero ver o seu povo
De cabeça em pé
Vai pra frente, Brasil
CAPÍTULO 14: BRASIL, MOSTRA A
TUA CARA!
• As regiões brasileiras apresentam condições geográficas distintas, traços
particulares de cultura e níveis desiguais de desenvolvimento econômico e
social.
• É impróprio falar de “cultura brasileira” e “realidade brasileira”.
• O Brasil é um país continental, de espaço gigantesco.
CONCENTRAÇAÕ DE RENDA
• Dados do IBGE, de 2012 informam
que:
1. ½ (metade) do Produto Interno
Bruto (PIB) estava concentrado
em apenas 1% dos municípios
brasileiros (56 de 5570
municípios).
2. Nesses municípios moram quase
1/3 (um terço) da população
brasileira.
3. Cerca de 40% de toda a riqueza,
bens e serviços produzidos no
Brasil estão concentrados em 25
município.
“O BRASIL É O PAÍS DOS CONTRASTES”
• A falta de oportunidade de
trabalho, a pobreza, a produção
insuficiente, expulsa os
moradores das regiões mais
pobres em direção àquelas
onde se supõe que a vida possa
ser melhor.
• O fato de uma região ser
economicamente rica não
significa que ela distribua
equilibradamente suas
oportunidades e riquezas entre
seus habitantes.
A QUALIDADE DE VIDA
• A qualidade de vida de um população é
medida pelo Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH.
• Informa como o país distribui a renda, cuida
da saúde e da educação do seu povo.
• De 1980 a 2013, o IDH do Brasil foi o que
mais cresceu entre os país da América
Latina e do Caribe, com alta acumulada de
36,4%¨.
• Porém, em algumas regiões os índices são
comparáveis aos dos países mais pobres do
mundo, enquanto em outras aproximam-se
dos mais desenvolvidos e com melhor
qualidade de vida.
EDUCAÇÃO: O FLAGELO NACIONAL
• O desenvolvimento educacional dos
estados e municípios brasileiros
também é revelador da situação de
desigualdade do país.
• Os indicadores de analfabetismo são
mais altos nas regiões e áreas mais
pobres e mais baixos nas mais
favorecidas, assim como a
quantidades de anos de estudos, ou
seja, a escolaridade.
• Áreas rurais e periferias urbanas
também detém índices piores em
comparação às áreas urbanas e
centrais.
• Os indicadores de saúde e educação
são sempre lembrados porque, se
um ou outro forem muito baixos,
todos os demais (renda, moradia,
posição social) se alteram.
TUDO VIRANDO URBANO
• De acordo com o Censo 2010, 84,4% da
população nacional habitam domicílios
situados em área urbana.
• Na comparação entre as grandes
regiões, observamos os seguintes
percentuais de domicílios em áreas
rurais:
• Nordeste: 26,9%
• Norte: 26,5%
• Sul: 15,1%
• Centro-oeste: 11,2%
• Sudeste: 7,1%
TUDO VIRANDO URBANO
• O Brasil tem sido apontado como um país que passou por um dos maiores
movimentos de urbanização registrado na época contemporânea.
• A população predominantemente rural transformou-se em majoritariamente
urbana em apenas 25 anos.
• A partir da segunda metade do século XIX, quando aconteceu o primeiro surto de
industrialização no país, as cidades brasileiras começaram a ter um número
expressivo de habitantes.
• Nas últimas décadas do século XIX, as regiões sul e sudestes foram atrativas de
migrações estrangeiras (italianos, japoneses e alemães), principalmente após o fim
da escravidão.
• Já entre os anos de 1960 e 1980, foi a migração interna que definiram o perfil das
cidades, principalmente o fluxo do nordeste para o sudeste, motivado pela
industrialização.
• Ao longo da história, a rede urbana brasileira foi se concentrando no litoral.
TUDO VIRANDO URBANO
• George Simmel, as cidades
em geral têm a propriedade
de mostrar muitas coisas ao
mesmo tempo.
• As cidades brasileiras revelam,
assim, a cara do Brasil: são
amigáveis e violentas; cordiais
e injustas; livres e opressoras;
generosas e excludentes;
hospitaleiras e cruéis.
AS MUITAS FAMÍLIAS
• A família é um aspecto do nosso
cotidiano que podemos observar suas
alterações ao longo do tempo,
demonstrando a complexidade da vida
em sociedade, como bem percebeu
Durkheim.
• Podemos imaginar vários formatos
possíveis de família que hoje não nos
causam estranhamento, mas podem ter
causado em outros tempos.
• Uma das causas mais importantes da
mudança familiar no Brasil a ser
observada é a alteração do
comportamento das mulheres em nossa
sociedade.
ALGUNS DADOS SOBRE AS MULHERES NO BRASIL
• O nível de escolaridade subiu;
• A taxa de fecundidade diminuiu;
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quando parcela da população é contrária e resiste ao arranjos
poucos usuais e que contrariam os formatos familiares
tradicionais.
OUTROS BRASIS...
• Nem todo brasileiro é só brasileiro!
• O Censo 2010 identificou 247 línguas faladas por 305 etnias.
• Muitas pessoas não associam sua condição de indígena a características físicas, como a cor da pele. O que os
identificam são aspectos como tradições, costumes, cultura e antepassados.
• Mas quem é indígena: para o antropólogo João Pacheco de Oliveira, “é indígena quem se julga indígena e
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• Inclusão x desigualdade.

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Cap 14 brasil, mostra a tua cara!

  • 1. A SOCIOLOGIA VEM AO BRASIL
  • 2. ATIVIDADE Caderno de Atividades II questões 149 a 155 (p. 05 a 08 )
  • 3. QUE PAÍS É ESTE? “O Brasil não é para principiantes!”
  • 4. BRASIS (Elza Soares. Planeta Fome. 2019. Compositores: Seu Jorge / Gabriel Moura / Jovi Joviniano) Tem um Brasil que é próspero Outro não muda Um Brasil que investe Outro que suga Um de sunga Outro de gravata Tem um que faz amor E tem o outro que mata Brasil do ouro Brasil da prata Brasil do balacochê Da mulata Tem um Brasil que cheira Outro que fede O Brasil que dá É igualzinho ao que pede Pede paz e saúde Trabalho e dinheiro Pede pelas crianças Do país inteiro Tem um Brasil que soca Outro que apanha Um Brasil que saca Outro que chuta Perde e ganha Sobe e desce Vai à luta, bate bola Porém não vai à escola Brasil de cobre Brasil de lata É negro, é branco, é nissei É verde, é índio peladão É mameluco, é cafuso É confusão É negro, é branco, é nissei É verde, é índio peladão É mameluco, é cafuso É confusão Oh, pindorama eu quero Seu porto seguro Suas palmeiras Suas feiras, seu café Suas riquezas Praias, cachoeiras Quero ver o seu povo De cabeça em pé Oh, pindorama eu quero Seu porto seguro Suas palmeiras Suas feiras, seu café Suas riquezas Praias, cachoeiras Quero ver o seu povo De cabeça em pé Vai pra frente, Brasil
  • 5. CAPÍTULO 14: BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!
  • 6. • As regiões brasileiras apresentam condições geográficas distintas, traços particulares de cultura e níveis desiguais de desenvolvimento econômico e social. • É impróprio falar de “cultura brasileira” e “realidade brasileira”. • O Brasil é um país continental, de espaço gigantesco.
  • 7. CONCENTRAÇAÕ DE RENDA • Dados do IBGE, de 2012 informam que: 1. ½ (metade) do Produto Interno Bruto (PIB) estava concentrado em apenas 1% dos municípios brasileiros (56 de 5570 municípios). 2. Nesses municípios moram quase 1/3 (um terço) da população brasileira. 3. Cerca de 40% de toda a riqueza, bens e serviços produzidos no Brasil estão concentrados em 25 município.
  • 8. “O BRASIL É O PAÍS DOS CONTRASTES” • A falta de oportunidade de trabalho, a pobreza, a produção insuficiente, expulsa os moradores das regiões mais pobres em direção àquelas onde se supõe que a vida possa ser melhor. • O fato de uma região ser economicamente rica não significa que ela distribua equilibradamente suas oportunidades e riquezas entre seus habitantes.
  • 9. A QUALIDADE DE VIDA • A qualidade de vida de um população é medida pelo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. • Informa como o país distribui a renda, cuida da saúde e da educação do seu povo. • De 1980 a 2013, o IDH do Brasil foi o que mais cresceu entre os país da América Latina e do Caribe, com alta acumulada de 36,4%¨. • Porém, em algumas regiões os índices são comparáveis aos dos países mais pobres do mundo, enquanto em outras aproximam-se dos mais desenvolvidos e com melhor qualidade de vida.
  • 10.
  • 11. EDUCAÇÃO: O FLAGELO NACIONAL • O desenvolvimento educacional dos estados e municípios brasileiros também é revelador da situação de desigualdade do país. • Os indicadores de analfabetismo são mais altos nas regiões e áreas mais pobres e mais baixos nas mais favorecidas, assim como a quantidades de anos de estudos, ou seja, a escolaridade. • Áreas rurais e periferias urbanas também detém índices piores em comparação às áreas urbanas e centrais. • Os indicadores de saúde e educação são sempre lembrados porque, se um ou outro forem muito baixos, todos os demais (renda, moradia, posição social) se alteram.
  • 12. TUDO VIRANDO URBANO • De acordo com o Censo 2010, 84,4% da população nacional habitam domicílios situados em área urbana. • Na comparação entre as grandes regiões, observamos os seguintes percentuais de domicílios em áreas rurais: • Nordeste: 26,9% • Norte: 26,5% • Sul: 15,1% • Centro-oeste: 11,2% • Sudeste: 7,1%
  • 13. TUDO VIRANDO URBANO • O Brasil tem sido apontado como um país que passou por um dos maiores movimentos de urbanização registrado na época contemporânea. • A população predominantemente rural transformou-se em majoritariamente urbana em apenas 25 anos. • A partir da segunda metade do século XIX, quando aconteceu o primeiro surto de industrialização no país, as cidades brasileiras começaram a ter um número expressivo de habitantes. • Nas últimas décadas do século XIX, as regiões sul e sudestes foram atrativas de migrações estrangeiras (italianos, japoneses e alemães), principalmente após o fim da escravidão. • Já entre os anos de 1960 e 1980, foi a migração interna que definiram o perfil das cidades, principalmente o fluxo do nordeste para o sudeste, motivado pela industrialização. • Ao longo da história, a rede urbana brasileira foi se concentrando no litoral.
  • 14. TUDO VIRANDO URBANO • George Simmel, as cidades em geral têm a propriedade de mostrar muitas coisas ao mesmo tempo. • As cidades brasileiras revelam, assim, a cara do Brasil: são amigáveis e violentas; cordiais e injustas; livres e opressoras; generosas e excludentes; hospitaleiras e cruéis.
  • 15. AS MUITAS FAMÍLIAS • A família é um aspecto do nosso cotidiano que podemos observar suas alterações ao longo do tempo, demonstrando a complexidade da vida em sociedade, como bem percebeu Durkheim. • Podemos imaginar vários formatos possíveis de família que hoje não nos causam estranhamento, mas podem ter causado em outros tempos. • Uma das causas mais importantes da mudança familiar no Brasil a ser observada é a alteração do comportamento das mulheres em nossa sociedade.
  • 16. ALGUNS DADOS SOBRE AS MULHERES NO BRASIL • O nível de escolaridade subiu; • A taxa de fecundidade diminuiu; • Participam cada vez mais do mercado de trabalho; • Contribuem crescentemente para o rendimento familiar; • Aumentou o número de mulheres com apenas 01 filho; • Essas mudanças também são acompanhadas de tensões, quando parcela da população é contrária e resiste ao arranjos poucos usuais e que contrariam os formatos familiares tradicionais.
  • 17. OUTROS BRASIS... • Nem todo brasileiro é só brasileiro! • O Censo 2010 identificou 247 línguas faladas por 305 etnias. • Muitas pessoas não associam sua condição de indígena a características físicas, como a cor da pele. O que os identificam são aspectos como tradições, costumes, cultura e antepassados. • Mas quem é indígena: para o antropólogo João Pacheco de Oliveira, “é indígena quem se julga indígena e tem uma comunidade que o reconhece enquanto isso. É um processo coletivo” • Inclusão x desigualdade.