1. CYAN MAGENTA AMARELO PRETO pg.02
E STA D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 2 0 D E M A I O D E 2 0 0 7
2 CLASSIFICADOSVEÍCULOS
VIAGEM FURTA-COR
ROLIMÃ ENIO GRECO/ESPECIAL PARA O EM
SURREAL A obra ficará em exposição até o início do
c
m
mês que vem. Enquanto isso, Jarbas anda a pé por Ma-
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Os três Fuscas multicoloridos (foto à ricá (RJ), onde mora. Ele diz que não se importa nem k
direita) expostos no Centro de Ar- com os amassados na lataria, pois, como o Fusca bran-
te Contemporânea de co é mais pesado, por causa do motor e todos os equi-
Inhotim (Caci), em pamentos presentes, precisa ficar por baixo. Por isso,
Brumadinho, mar- o teto afunda. Jarbas observa esses detalhes com vi-
cam o início de um são desprendida: “Tem algo de surrealismo, de colo-
projeto maior do ar- car fora do contexto, buscar uma realidade crua, que
tista plástico Jarbas lembre um acidente, um carro de cabeça para baixo”.
Lopes (foto à esquerda), que pensa o transporte ur-
bano, discute a mobilidade, critica o excesso de veícu- VISIONÁRIO Sem compromisso com a realidade, pois,
los e aponta alternativas, como a Cicloviaaérea. como ele mesmo define, sua ligação é com a arte, Jarbas
apresenta inovadora solução para o caos do transpor-
MUTAÇÃO Tudo começou em 2001, quando se juntou te: a Cicloviaérea. Segundo o autor, “é uma pista suspen-
a sete amigos, que deixaram a Baixada Fluminese em di- sa com um pequeno declive em sua extremidade, que
reção a Curitiba, onde os automóveis transmudados em proporciona uma leve força a favor de seu percurso, fa-
objetos artísticos seriam expostos. Os Fuscas eram pinta- JULIANA LEITÃO/DP cilitando longas distâncias de bicicletas dentro do con-
dos nas cores amarelo, azul e vermelho e foram se modi- torno de transações urbanas”.
ficando no trajeto. Já saíram com um sistema de som in-
terligado, e um dos que formavam a trupe, Luiz Andrade, REALISTA Para tran-
escreveu 100 frases em forma de palíndromos – que po- sitar nessa ciclovia,
dem ser lidas de frente para trás e de trás para a frente, com Jarbas criou bicicle-
o mesmo sentido. tas de vime (última
/12/03
foto à esquerda),
/EM –17
DESBRAVADORES O projeto foi chamado de Troca-troca e, que são expostas
durante a viagem, os amigos distribuíram pelo caminho os em seqüência. “A
CASTRO
adesivos com os palíndromos a quem simpatizavam. “En- bicicleta é uma op-
ção equilibrada,
AR DE
tramos em locais que não conheceríamos em uma viagem
convencional. Pegamos estradas de terra, nadamos em ca- pois é metade ho-
AUREM
choeiras e exploramos todo o caminho ”, lembra Jarbas. mem e metade má-
quina”, explica Jar-
FILOSOFIA Os excessos de movimentos, cores e desloca- bas. A instalação Ci-
mentos receberam depois uma resposta do próprio artista: cloviaérea também
“O que o automóvel produz de bom é essa possibilidade de está no Caci, em
trânsito rápido e interação. Por outro lado, as pessoas trans- Brumadinho. Pró- MARCOS MICHELIN/EM-22/8/05
formam o carro em um símbolo de vida da era moderna, ximo à cidade, tam-
como se isso fosse uma filosofia de vida”. Pensando assim, bém na Região Cen-
Jarbas transformou o veículo que usa no dia-a-dia, um Fus- tral do estado, só que na Fazenda Jardim, em Mateus
ca 1973, branco, em instalação artística. Para isso, soldou seu Leme, o artista conheceu o trabalho de Marcello Gui-
carro à carcaça de outro Fusca, preto, reproduzindo a ima- marães Mello (foto), criador do Programa Nacional
gem de ying yang, símbolo da filosofia chinesa tradicional do Álcool e do Leite (Pronal).
(foto central).
SOCIAL Geólogo de formação, Marcello já ocupou car-
JARBAS LOPES/DIVULGAÇÃO -18/12/03 gos importantes em diversas esferas da administração
pública e privada e agora luta pela implantação do Pro-
nal, que permitiria ao pequeno produtor produzir ál-
cool combustível a partir de um prosaico alambique.
“O álcool combustível é viabilizado no Brasil há déca-
das, porém, a concentração fica na mão de poucos. A
PRETO
máquina de Marcello democratiza a produção, permi-
tindo ao pequeno fazendeiro fabricar álcool combus-
tível”, explica Jarbas.
AMARELO
APROVEITAMENTO A ligação entre a cana e o leite se
dá pelo fato de que o bagaço, em vez de ser usado pa-
ra alimentar a caldeira, serve como ração para o gado.
Já para aquecer a caldeira, a sugestão de Marcello é o
plantio de florestas superdensas de eucalipto.
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