1. 1
A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas foi o primeiro Centro Espírita
oficialmente legalizado no mundo, fundada em 1 de abril de 1858, por Allan
Karde .Em 1860, a instituição foi relocada para sua sede própria, adquirida na
Rua Saint-Anne, n° 59.
5. “A finalidade do Espiritismo é tornar melhor
aqueles que o compreendem. Esforcemos-nos
por dar o exemplo e mostremos que, para nós,
a doutrina não é uma letra morta. Numa palavra,
sejamos dignos dos Bons Espíritos, se
quisermos que eles nos assistam. O bem é uma
couraça contra a qual virão quebra-se as
armas da malevolência.”(A.K (R. E., julho de 1859)
FINALIDADE DO ESPIRITISMO
6. 6
(...) A Casa Espírita é o local onde se
misturam os interesses, onde se
desenvolvem as atividades, onde se
realizam os ministérios de
intercâmbio, onde se produzem as
Casas de apoio, a fim de que as
motivações permaneçam sempre
atuantes, facultando ao indivíduo
trabalhar sem enfado, sem cansaço e
crescer. (*)
* Diálogo com Dirigentes e Trabalhadores Espíritas, Ed. USE.
7. Planejamento Espiritual
Preparam-se aqui numerosos companheiros para a difusão
de esperanças e consolos, instruções e avisos, nos diversos
setores da evolução planetária. Não me refiro tão só a
emissários invisíveis. Organizamos turmas compactas de
aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores
saem daqui às centenas, anualmente. Tarefeiros do conforto
espiritual encaminham-se para os círculos carnais, em
quantidade considerável, habilitados pelo nosso Centro de
Mensageiros.” (André Luiz, Os mensageiros,6. ed., Cap. 03, p. 16-Preparação-Campo da Paz).
8. O CENTRO ESPÍRITA...
É a unidade Fundamental do
Movimento Espírita,Na Construção
de um Mundo Melhor
8
9. ESPIRITIZAR - tornar realmente
espírita a pessoa que atua na
Instituição, que vem à Casa Espírita
para que saia da postura de adepto,
passe à de militante e se tome
membro, portanto, espírita; assim
desenvolvendo a atividade que acha
bela nos outros e de que se beneficia.
QUALIFICAR - buscar a qualificação espírita
saber, realmente, o que é Espiritismo; esforçar-
nos, para poder adquirir a consciência espírita,
e claro, procurar melhorar as qualidades morais,
sociais, familiares, as funcionais e as de
trabalhador da Casa Espírita
JOANA DE
ANGELIS
10. 27
HUMANIZAR - a pessoa que se
espiritiza, conscientiza-se da
Doutrina, qualifica-se, mas se
não possui sentimento de
humanidade, que é a caridade
iluminando o humanitarismo e o
humanismo; se não tem esse
ideal de ajudar, de oferecer-se,
de despersonalizar-se, no
sentido de se libertar do ego
dominador para poder
dedicar-se, não será possível
servir com amor.
Joana de Angelis
11. É um local de paz
construtiva, propiciando a
união de seus
frequentadores na vivência
da recomendação de Jesus:
“Amai-vos uns aos outros”.
O CENTRO ESPÍRITA...
12. 12
Quando se abrem as portas de um templo
espírita cristão ou um santuário
doméstico dedicado ao culto do
Evangelho, uma luz divina acende-se nas
trevas da ignorância humana e através de
raios benfazejos desse astro de
fraternidade e conhecimento, que brilha
para o bem da comunidade, os homens
que dele se avizinham, ainda que não
desejem, caminham, sem perceber, para
vida melhor.Espírito Emmanuel. Francisco Cândido Xavier em Pedro Leopoldo (MG), em 10.04.1950.
Centro ESPIRITA Francisco assis
13. O Centro de Espiritismo
Evangélico, por mais humilde,
é sempre santuário de
renovação mental em direção
da vida superior.
Nenhum de nós que serve,
embora com a simples
presença, a uma instituição
dessa natureza, deve
esquecer a dignidade do
encargo recebido e a elevação
do sacerdócio que nos cabe.
Nesse sentido, é
sempre lastimável duvidar da
essência divina da nossa tarefa.
14. 14
(...) espíritas, que escutastes a
palavra da Revelação; cabe-vos levar
por todas partes as notícias do
Reino de Deus (...) Não amanhã
(...). Agora tendes o compromisso de
acender na obscuridade que domina o
mundo, as estrelas luminosas do
Evangelho de Jesus.
(...) restaurado na palavra
consoladora da Doutrina Espírita.
Ele nos exorta para a unificação dos
postulados em torno do ideal da
verdade. *
* Mensagem recebida por Divaldo P.Franco, em outubro de 1989, no Congresso
Internacional de Espiritismo, em Brasília.
15. ... espíritas, (...) não creais que
vosso compromisso com a vida é
uma viagem agradável ao país da
fantasia, ou uma excursão ao oásis
do prazer. (...) propusestes a obra
de edificação do bem, abri os
braços para que o amor se expanda
em um hino de solidaridade
universal (...). A hora é de ação.
(...) *
* Mensagem recebida por Divaldo P.Franco, em outubro de 1989, no Congresso
Internacional de Espiritismo, em Brasília.
6/16/2020
15
16. O CENTRO ESPÍRITA É.
É a nossa oficina. Quando nós entramos
na Casa Espírita devemos sentir os
eflúvios do amor, da fraternidade.
É o lugar onde nós treinamos as virtudes
básicas: a fé, a esperançae a caridade.
37/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco
17. 17
Uma vez regulamentada a Sociedade, as sessões foram transferidas para uma sala alugada no
Palais-Royal, inicialmente na galeria de Valois, depois, para uma sala maior, na Galeria Montpensier,
quando suas sessões foram remarcadas para as sextas-feiras. Em 1860, a instituição foi relocada
para sua sede própria, adquirida na Rua Saint-Anne, n° 59.
A admissão de um associado seguia um rigoroso processo de aprovação que, entre outros critérios,
exigia a fiança de dois membros titulares e conhecimentos prévios da doutrina.
O regulamento completo da entidade foi publicado em LM, Segunda Parte, cap. XXX. As principais
atividades e notas da Sociedade eram publicadas na Revista Espírita. Livro dos Médiuns, Allan Kardec-
especialmente cap. XXX: "Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas“
Allan Kardec, Obras Póstumas - Segunda Parte, Fundação da Sociedade Espírita de Paris.
A extensão por assim dizer universal que a cada dia tomam as crenças espíritas fazia vivamente
desejar-se a criação de um centro regular de observações... A Sociedade, cuja formação temos o
prazer de anunciar, composta exclusivamente de pessoas sérias, isentas de prevenções e animadas
do sincero desejo de serem esclarecidas, contou, desde o início, entre seus associados, com homens
eminentes por seu saber e posição social. Ela é chamada — disso estamos convencidos — a prestar
incontestáveis serviços à comprovação da verdade. Seu regulamento orgânico lhe assegura uma
homogeneidade sem a qual não há vitalidade possível; 13 de abril de 1858.
Baseia-se na experiência dos homens e das coisas e no conhecimento das condições necessárias às
observações que são o objeto de suas pesquisas. Vindo a Paris, os estrangeiros que se interessarem
pela Doutrina Espírita encontrarão, assim, um centro ao qual poderão dirigir-se para obter
informações, e onde poderão também comunicar suas próprias observações."Allan Kardec
A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas foi o primeiro centro espírita
oficialmente legalizado no mundo, fundada em 1 de abril de 1858, por
Allan Karde
18. Fundação do “Grupo Familiar do Espíritismo”, primeiro grupo espírita do Brasil, por Luís
Olímpio Teles de Menezes, em Salvador, Bahia, em 17 de setembro de 1865.
Fundação do Grupo Confúcio, no Rio de Janeiro, em 2/08/1873, responsável pelas primeiras
traduções para a língua portuguesa das obras da Codificação Kardequiana.
Fundação do Grupo Ismael, no Rio de Janeiro, em 15/07/1880, que posteriormente se integrou
à FEB.
Fundação da Federação Espírita Brasileira (FEB), aos 2/1/1884, no Rio de Janeiro.
Surgimento do Espiritismo em Vitoria da Conquista-Ba 1890- Prof. Ernesto Dantas
Janeiro -1900 – Centro Espirita Conquistense
19. 1. 1890- Surgimento do Espiritismo em Vitoria da Conquista-Ba - Prof. Ernesto Dantas
2. 1900- (Janeiro)– Centro Espirita Conquistense + diversos grupos familiares espiritas .
3. Centro Espirita Discipulos de Jesus -1906
4. Centro Espirita Paulo e Estevão-1956
5. Centro Espirita Humberto de Capos 1940 + Grupo Familiar –Filhos de Maria –Filo Prates
6. Centro de Estudos Espiritas Antonio Cruz-1959
7. Centro Espirita João Batista- 1959
8. Centro Espirita Fé Esperança e Caridade-1951
9. Centro Espirita André Luiz-1973
10. Centro Espirita Pena Branca-(1970/1974/)
11. Centro Espirita Caminheiros da Esperança -1975
12. Sociedade Espirita Joanna de Angelis –(ESPIRATTE1987)(SEJA2005)
13. Centro Espirita Marcelo David ( 1987)
14. Casa Espirita Maria de Nazaré-1993
15. Centro Espirita Caminho de Luz-(1995)
16. Centro Espirita Francisco Candido Xavier- (1997)
17. Centro de Estudos Espirita Fabiano de Cristo+ (1980)
18. Sociedade de Estudos Espiritas de Vitoria da Conquista(SEEVIC)1990
19. Nucleo Espirita Jesus de Nazeré -(1999)
20. Centro Espirita Colonia Nosso Lar-(1990)
21. Centro Espirita Francisco de Assis.-(2000)
22. Sociedade de Estudos Espiritas Irmã Sheila((SEEIS)-2007
23. Centro Espirita Campo da Paz-2010
24. Sociedade Espirita Lar de Sara- (2014)
25. Centro Espirita Ceu (Vinha de Luz)-.(2000/2018)
26. Casa Espirita Irmã Zelia / Grupo Espirita os Mensageiros-(2014)
27. Fundação Espirita Analia Franco-(2016)
28. Casa Espirita da Prece-2014
29. Grupo Espirita Boa Vontade (2019)
30. Centro Espirita Ernesto Dantas ( Grupo Espirita Emmanuel )-2019
31. Grupo Espirita Saul Quadros …..2016/2019
20. Qual é o papel
que o Centro
Espírita tem na
sociedade?
6/16/2020
20
21. O Papel do Centro Espírita 1
Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco
Pensa-se muito em estômagos a saciar, corpos a cobrir, doenças a
curar… Sem menosprezar-lhes a urgência, o Consolador tem por meta
principal o Espírito,o ser em sua realidade imortal, donde procedem
todas as conjunturas e situações,que se exteriorizam pelo corpo e
mediante os contingentes humanos, sociais,terrenos.
A assistência social no Espiritismo é valiosa, no entanto, se previnam os
trabalhadores da última hora contra os excessos, a fim de que a
exaustão com os labores externos não exaura as forças do entusiasmo
nem derrube as fortalezas da fé, ao peso da extenuação e do
desencanto nos serviços de fora.
A função primordial do Centro Espírita: ensinar, educar, divulgar,
estudar… são caracteres da verdadeira caridade, sem prejuízo
daquela a que todos nos envolvemos com mais facilidade que é a
caridade material.
22. O Papel do Centro Espírita
Sem qualquer restrição à prática da caridade
material, inadiável e sempre presente a todo tempo
e em qualquer lugar, a excelente caridade moral, a
luminosa caridade espiritual, que beneficiam o
paciente e edificam o benfeitor, fortalecendo-o se
alegrando-os no Senhor, com quem deverão manter
fortes vínculos de perfeita comunhão interior,
constituem-se em imperativo primordial e
insubstituível.
Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco
23. NÃO IMPORTA O NOME.
O Centro Espírita é hoje a estalagem da Estrada de
Emaús naTera, onde o Cristo ressuscitado parte o pão
da verdade legítima com os discípulos que não o
reconheceram.
Nele,e só nele,a Religião não se disfarça em grandezas
perecíveis e artificiais. O que nele se cultiva é a
grandeza dos corações sinceros, devotados ao amor do
próximo.
Trabalho,solidariedade e tolerância, esse o roteiro que
Kardeclhe indicou.
J. Herculano Pires. Livro: O Centro Espírita, Ed. Paideia, 1980
27. Espiritizar
Na Casa Espírita vão as pessoas
atormentadas, buscando consolação, com a
alma despedaçada pela
morte/desencarnação dos seres
queridos...
Desafetos,desencontros,desencantos,prejuí
zos,ingratidões,enfermidades
físicas,emocionais e espirituais ...
O Papel da Casa Espírita
não é ser uma Clinica
Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 1998
30. De onde vim?
Livro dos Espíritos
Livro 1º – 1 a 75
1868
Quem sou?
Introdução + Gênese + Livro
dos Médiuns + Evangelho +
Céu e Inferno
Questões de 1 a 1019
1857
O que sinto?
Livro dos Espíritos
Livro 2º – 76 a 613
1861
Por que sofro?
Livro dos Espíritos
Livro 3º – 614 a 919
1864-1865
Para onde vou?
Livro dos Espíritos
Livro 4º – 920 a 1019
1865
CODIFICAÇÃO ESPÍRITA!
POR ONDE :
31. O Homem de Bem
Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XVII - item 3
Vamos a observar a
orientação de Kardec
31
32. Pratica a lei de justiça, de
amor e de caridade, em
sua maior pureza.(...)
Coloca os bens espirituais
sobre os temporais.
O Homem de Bem
32
para formar homens de bem:
Não se compraz em
buscar os defeitos do
outro, nem em colocá-los
em evidência.
Usa, porém não abusa dos
bens concedidos.
ESE Cap. XVII item 3
Se a ordem social
colocou sob o seu mando
outros homens, trata-os
com bondade e
benevolência, porque são
seus iguais perante Deus.
O Homem de Bem
33. 33
“A sociedade é composta
exclusivamentede por pessoas sérias,
isentas de prevenções e animadas do
desejo sincero de serem esclarecidas.
(...) Ela é chamada a prestar
incontestáveis serviços à comprovação
da verdade.
(...) Seu regulamento orgânico lhe
assegura uma homogeneidade sem a
qual não há vitalidade possível.”
(KARDEC, Allan in “Revista Espírita”, maio de 1858)
34. 34
Que é preciso cristianizar a humanidade é
afirmação que não padece dúvida; entretanto,
cristianizar, na Doutrina Espírita, é raciocinar com
a verdade e construir com o bem de todos, para que,
em nome de Jesus, não venhamos a fazer sobre a
Terra mais um sistema de fanatismo e de negação.
EMMANUEL
“RefoRmadoR”, março de 1961, FEB.
36. Cap. 75
Administração
“Na essência, cada homem é
servidor pelo trabalho que
realiza na obra do Supremo
Pai, e, simultaneamente,
é administrador, porquanto
cada criatura humana detém
possibilidades
enormes do plano em que
moureja”.
37. 37
“É uma escola onde podemos
aprender e ensinar, semear o
bem e colher as graças,
burilarmo-nos e aperfeiçoar os
outros, na senda eterna”.
“O Centro Espírita”, Reformador, janeiro 1951
LM Cap. 26 – PERGUNTAS QUE SE PODEM FAZER –Sobre a situação do espirito
22. Os Espíritos podem explicar a natureza dos seus sofrimentos ou da sua
felicidade?
R:-Perfeitamente, essas revelações representam para vós um grande
ensinamento, pois vos iniciam no conhecimento da natureza das penas e
recompensas futuras. Ao destruir as idéias falsas sobre o assunto, elas tendem
a vos reavivar a fé e a confiança na bondade de Deus. Os Espíritos bons se
sentem felizes aos vos relatar a felicidade dos eleitos. Os maus podem ser
constrangidos a descrever os seus sofrimentos, para provocar neles mesmos
o arrependimento. Às vezes encontram nisso uma espécie de alívio: é o
infeliz que se lamenta esperando a compaixão.
Não vos esqueçais de que o fim essencial e exclusivo do Espiritismo é a vossa
melhora. É para atingi-lo que os Espíritos têm a permissão de vos iniciar na
vida futura, oferecendo-vos exemplos que podereis aproveitar. Quanto mais
vos identificardes com o mundo que vos espera menos sofrereis com esse
em que estais. Esse é, em suma, o objetivo atual da
revelação.
38. ESE_ Cap. IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - – A CÓLERA – itens 9 e 10.
UM ESPÍRITO PROTETOR, Bordeaux, 1863.
09 – O orgulho vos leva a vos julgardes mais do que sois, a não aceitar
uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao
contrário, de tal maneira acima de vossos irmãos, seja na finura de
espírito, seja no tocante à posição social, seja ainda em relação às
vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos fere. E o que
acontece, então? Entregai-vos à cólera.
10 – Segundo a ideia muito falsa de que não se pode reformar a
própria natureza, o homem se julga dispensado de fazer esforços para
se corrigir dos defeitos em que se compraz voluntariamente, ou que
para isso exigiriam muita perseverança. É assim, por exemplo, que o
homem inclinado à cólera se desculpa quase sempre com o seu
temperamento. Em vez de se considerar culpado, atribui a falta ao
seu organismo, acusando assim a Deus pelos seus próprios defeitos.
É ainda uma consequência do orgulho, que se encontra mesclada a
todas as suas imperfeições. HAHNEMANN, Paris, 1863.
39. Como identificar a tarefa que me cabe diante do
Evangelho de Jesus e da Doutrina Espírita?
“Em cada templo, o mais forte deve ser escudo para o
mais fraco, o mais esclarecido, a luz para o menos
esclarecido, e sempre e sempre seja o sofredor o mais
protegido e o mais auxiliado, como entre os que menos
sofram seja o maior aquele que se fizer o servidor de
todos, conforme a observação do Mentor Divino.” -
Bezerra de Menezes (“Unificação” - Psic. F. C. Xavier –Reformador - dez/1975.)
40.
41.
42. 42
FUNDAÇÃO DA SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS
Se bem não haja aqui nenhum caso de previsão, menciono, para conservá-lo em lembrança, o da
fundação da Sociedade, por motivo do papel que ela representou na marcha do Espiritismo e das
comunicações a que deu lugar.
"Havia cerca de seis meses, eu realizava, 1-em minha casa, à rua dos Mártires, uma reunião com
alguns adeptos, às terças-feiras. A Srta. E. Dufaux era a médium principal. Conquanto o local não
comportasse mais de 15 ou 20 pessoas, até 30 lá se juntavam às vezes. Apresentavam grande
interesse tais reuniões, pelo caráter sério de que se revestiam e pelas questões que ali se tratavam. Lá
não raro compareciam príncipes estrangeiros e outras personagens de alta distinção."
"Nada cômoda pela sua disposição, a sala onde nos reuníamos se tornou em breve muito
acanhada. Alguns dos freqüentadores deliberaram cotizar-se para alugar uma que mais conviesse.
Mas, então, fazia-se necessária uma autorização legal, a fim de se evitar que a autoridade nos fosse
perturbar.
O Sr. Dufaux, que se dava pessoalmente com o Prefeito de Polícia, encarregou-se de tratar do caso.
A autorização também dependia do Ministro do Interior. Coube então ao general X..., que era, sem
que ninguém o soubesse, simpático às nossas idéias, embora sem as conhecer inteiramente, obter a
autorização. Esta, graças à sua influência, pôde ser concedida em quinze dias, quando, de
ordinário, leva três meses para ser dada."
"A Sociedade ficou, em consequência, legalmente constituída e passamos a reunir-nos todas às
terças-feiras no 2-compartimento que ela alugara, no Palais Royal, galeria de Valois. Aí esteve um
ano, de 1º de abril de 1858 a 1º de abril de 1859. Não tendo permanecido lá por mais tempo, 3--
entrou a reunir-se às sextas-feiras num dos salões do restaurante Douix, no mesmo Palais Royal, galeria
Montpensier, de 1º de abril de 1859 a 1º de abril de 1860, época em que se instalou num local seu,4-
à rua e passagem Sant’Ana, 59.“01-04-1860.
"Formada a princípio de elementos pouco homogêneos e de pessoas de boa vontade, que eram
aceitas com facilidade um tanto excessiva, a Sociedade se viu sujeita a muitas vicissitudes, que não
foram dos menores percalços da minha tarefa."Fontes: Kardec, Allan. Obras Póstumas, 2ª parte da
obra.
43. 43
Uma vez regulamentada a Sociedade, as sessões foram transferidas para uma sala alugada no
Palais-Royal, inicialmente na galeria de Valois, depois, para uma sala maior, na Galeria Montpensier,
quando suas sessões foram remarcadas para as sextas-feiras. Em 1860, a instituição foi relocada
para sua sede própria, adquirida na Rua Saint-Anne, n° 59.
A admissão de um associado seguia um rigoroso processo de aprovação que, entre outros critérios,
exigia a fiança de dois membros titulares e conhecimentos prévios da doutrina.
O regulamento completo da entidade foi publicado em LM, Segunda Parte, cap. XXX. As principais
atividades e notas da Sociedade eram publicadas na Revista Espírita. Livro dos Médiuns, Allan Kardec-
especialmente cap. XXX: "Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas“
Allan Kardec, Obras Póstumas - Segunda Parte, Fundação da Sociedade Espírita de Paris.
A extensão por assim dizer universal que a cada dia tomam as crenças espíritas fazia vivamente
desejar-se a criação de um centro regular de observações... A Sociedade, cuja formação temos o
prazer de anunciar, composta exclusivamente de pessoas sérias, isentas de prevenções e animadas
do sincero desejo de serem esclarecidas, contou, desde o início, entre seus associados, com homens
eminentes por seu saber e posição social. Ela é chamada — disso estamos convencidos — a prestar
incontestáveis serviços à comprovação da verdade. Seu regulamento orgânico lhe assegura uma
homogeneidade sem a qual não há vitalidade possível; 13 de abril de 1858.
Baseia-se na experiência dos homens e das coisas e no conhecimento das condições necessárias às
observações que são o objeto de suas pesquisas. Vindo a Paris, os estrangeiros que se interessarem
pela Doutrina Espírita encontrarão, assim, um centro ao qual poderão dirigir-se para obter
informações, e onde poderão também comunicar suas próprias observações."Allan Kardec
A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas foi o primeiro centro espírita
oficialmente legalizado no mundo, fundada em 1 de abril de 1858, por
Allan Karde
44. APROVEITAMENTO
Emmanuel
"Medita estas coisas; ocupa-te nelas para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos."
- Paulo. (I TIMÓTEO, 4:15.)
Geralmente, o primeiro impulso dos que ingressam na
fé constitui a preocupação de transformar
compulsoriamente os outros.
Semelhante propósito, às vezes, raia pela
imprudência, pela obsessão.
O novo crente flagela a quantos lhe ouvem os
argumentos calorosos, azorragando costumes, condenando
ideias alheias e violentando situações, esquecido de que a
experiência da alma é laboriosa e longa e de que há muitas
esferas de serviço na casa de Nosso Pai.
45. CENTRO ESPÍRITA E A COMUNIDADE
“O Espiritismo é uma doutrina de bom senso, de equilíbrio, de
esclarecimento positivo dos problemas espirituais, e não de
hipóteses sem base ou de suposições imaginosas”
Herculano Pires
FUNÇÃO E SIGNIFICADO
Estudo e prática, divulgação e orientação da Doutrina.
O Centro Espírita significa uma fortaleza espiritual, para o
restabelecimento da verdade cristã na terra, devendo ser
encarado este fato de forma racional e não mística.
47. Divaldo: Kardec, p.685, LE: “(...) Este elemento é a Educação,
não a intelectual, mas a moral ... A desordem e a imprevidência
são os cânceres que só uma educação bem entendida pode
curar; (...)”
“(...)Hoje, educar é instruir, é criar hábitos, hábitos saudáveis(...)”
“(...) A nós nos cabe essa tarefa da Educação (...) Nossas
reuniões são de Educação moral, espiritual, de novos hábitos,
como os da Fraternidade, o hábito do Perdão que hoje é
terapia”.
“(...) Por esta educação, conforme afirma o Codificador, que foi
um excelente educador, mudará a Sociedade.”
Qual é o compromisso da Casa Espirita
com relação à Educação?
685a) Mas o que fará o velho que precisa trabalhar para viver e não pode?
O forte deve trabalhar para o fraco: na falta da família, a sociedade deve ampará-lo: é a lei da caridade. 47
48. A fábula dos cegos e do elefante
Morais da história:
Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas.
Quando algo é tido como verdade, o que é diferente
parece mentira.
Problemas comuns unem.
Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que
nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.
49. “O que caracteriza a
revelação espírita é o ser
divina a sua origem e da
iniciativa dos Espíritos,
sendo a sua elaboração fruto
do trabalho do homem.”
(A Gênese, cap. I, item 13)
50. Quem é o público?
50
Espírito
Desencarnado
Espírita Não EspíritaEspíritaNão Espírita
Criança - Jovem – Adulto- Idosos (Perfil
Masculino/Feminino)Brasileiro/Estrangeiro
Encarnado