[1] O documento discute diversos tópicos relacionados à população mundial, incluindo seu crescimento, distribuição desigual, envelhecimento e migrações. [2] Aborda também indicadores socioeconômicos como PIB, IDH, acesso a água e saneamento, internet e saúde. [3] Por fim, analisa recursos minerais, consumo de recursos, organização política e relações entre países.
2. População e diversidade
A população mundial está em crescimento e torna-se cada vez mais urbana.
A população mundial atingiu uma marca de 7,2 bilhões de habitantes, número que
tem apresentado uma redução a cada ano.
Tema 1
3. POPULAÇÃO
O ritmo de crescimento populacional tem apresentado redução a cada ano. Segundo
estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco mais de 9 bilhões
de habitantes em 2050. Isso significa um dramático crescimento na demanda por energia
e custos de nova infraestrutura, além dos outros tantos problemas associados.
A distribuição da população se dá de forma desigual na
superfície terrestre. O continente asiático é mais
populoso por possuir três dos quatro países mais
populosos do planeta. Veja o ranking dos dez países
mais populosos:
1° - China (Ásia): 1.357.380.000 habitantes.
2° - Índia (Ásia): 1.252.139.596 habitantes
3° - Estados Unidos (América): 316.128.839 habitantes
4° - Indonésia (Ásia): 249.865.631 habitantes
5° - Brasil (América): 202.409.273 habitantes
6° - Paquistão (Ásia): 182.142.594 habitantes
7° - Bangladesh (Ásia): 156.594.962 habitantes
8° - Nigéria (África): 173.615.345 habitantes
9° - Rússia (Europa): 143.499.861 habitantes
10° - Japão (Ásia): 127.338.621 habitantes
Tema 1
4. Concentração da população nas cidades
Em todos os continentes, parte crescente da
população vive nas cidades.
O que tem provocado o crescimento das cidades?
• a aplicação de tecnologia na agricultura, que liberou a
mão de obra no campo,
• a expectativa de melhores condições de vida nas
cidades.
Lagos – Nigéria – População Urbana
Aglomerações urbanas África
Tema 1
5.
6. Envelhecimento da população
e assistência ao idoso
O envelhecimento da população
requer planejamento. É necessário
que sejam adotadas políticas de
assistência ao idoso, atendendo não
apenas às necessidades básicas, mas
também às dimensões emocional,
psicológica, social e tecnológica.
Embora o planeta esteja vivendo um
processo de envelhecimento
acelerado, nem todos os idosos têm
seus direitos garantidos.
Idoso em uma rua qualquer do Brasil
Tema 1
8. A diversidade nas populações
A população mundial está marcada por
manifestações de diversidade, como a
religiosa e a étnica.
A função da religião dentro de uma
sociedade não é apenas espiritual, mas
também cultural e política, variando de
acordo com o contexto histórico e territorial
de cada sociedade.
O conceito de etnia é diferente do conceito
de raça. Uma etnia ou um grupo étnico é, no
sentido mais amplo, uma comunidade
humana definida por afinidades linguísticas e
culturais e semelhanças genéticas.
Cerimônia de casamento indiano
Tema 1
9. Diversidade linguística
A diversidade de idiomas ressalta as
tradições e costumes de um povo.
O idioma é muito importante para as
populações, pois se relaciona à sua
identidade como grupo, ao mesmo
tempo que pode contribuir para a
expansão cultural de determinado país.
Tema 1
10. Indicadores socioeconômicos
PIB
PIB - É uma medida do valor dos bens e serviços
que o país produz num período, na
agropecuária, indústria e serviços.
Quanto maior o PIB, maior a quantidade de
riqueza gerada por um país.
O Produto Interno Bruto per capita (ou por
pessoa) mede quanto, do total produzido, 'cabe'
a cada brasileiro se todos tivessem partes
iguais. Quanto maior o PIB per capita, maior a
média de riqueza produzida por cada habitante.
Problema: não considera as diferenças de
rendimento entre as pessoas, ocultando a
concentração de riqueza nas mãos de uma
minoria.
Tema 2
11. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um
índice que serve de comparação entre os
países, com objetivo de medir o grau de
desenvolvimento econômico e a qualidade de
vida oferecida à população.
É formado por três indicadores, educação,
expectativa de vida e renda, e varia em uma
escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1,
melhor é a qualidade de vida no país.
Qual é o problema desse indicador?
Apesar de ser um indicador de desenvolvimento
muito utilizado nos últimos anos, o IDH recebe
críticas por encobrir as diferenças
socioeconômicas dentro de cada país,
mascarando, por exemplo, a concentração de
renda existente.
IDH
Tema 2
12. Água e Saneamento
O acesso à água potável e o
saneamento adequado são
fundamentais para a redução da
pobreza mundial, bem como para o
desenvolvimento social dos países.
Estima-se que 2,6 bilhões de
pessoas no mundo não tenham
acesso à água potável nem à rede
de esgotos: em 45 países no mundo
a cobertura de saneamento básico é
inferior a 50%. Outro dado
importante é que cerca de 1,5
milhão de pessoas morrem
anualmente pela falta de acesso ao
saneamento básico.
Tema 2
13. Acesso à internet e ao telefone móvel
O número de usuários da internet está em crescimento no mundo.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/11/1553088-internet-ja-
tem-quase-3-bilhoes-de-usuarios-no-mundo-diz-onu.shtml
Números de usuários de Internet em 2011 Este mapa ilustra
o número total de usuários de Internet por país, bem como a
percentagem da população que tem acesso à Internet em
2011. Fonte: Information Geographies at the Oxford Internet
Institute.
Tema 2
A internet possibilita comunicação rápida e
acesso à informação. A disponibilidade do
acesso à internet mostra também o grau de
desenvolvimento dos países.
14. Saúde
Nos países ricos, a mortalidade infantil é baixa e a expectativa de vida é alta. A mortalidade,
tardia, ocorre principalmente devido a doenças cardiovasculares, degenerativas e cânceres.
Em países com baixo IDH, a falta de infraestrutura médica adequada resulta em desnutrição
generalizada e na disseminação de doenças infecciosas.
Hospital público no Brasil
Tema 2
Hospital público na Alemanha
15. Distribuição desigual dos recursos minerais
Os recursos naturais não se distribuem de maneira uniforme pela
superfície terrestre. Por sua posse, diversos conflitos têm ocorrido em
várias partes do globo.
Tema 3
16. Recursos minerais
Os principais recursos minerais encontrados na natureza são: ferro, bauxita, cobre,
chumbo e cassiterita, além de ouro, diamante e prata.
Minério de Ferro
O Brasil é o segundo maior produtor de minério
de ferro do mundo, sendo que a China produz
cerca de 21% e o Brasil, 19%. As maiores jazidas
brasileiras estão em Minas Gerais, com 61,2%
das reservas nacionais, Mato Grosso do Sul, com
28,1% e o Pará, com 10,4%.
Sua utilização se dá na indústria siderúrgica para
a produção do aço.
Tema 3
17. Bauxita
A bauxita é a matéria-prima utilizada na produção do
alumínio.
Cobre
O cobre é um dos metais mais antigos, empregado nas mais
diversas formas, sempre se fez presente na evolução das
civilizações e foi o primeiro a substituir a pedra, na confecção
de armas, ferramentas de trabalho, entre outras.
O Brasil produz menos de 2% da produção total mundial, o que
torna necessário importar cobre para suprir as necessidades
do mercado interno.
Tema 3
18. Recursos minerais energéticos
Os recursos minerais energéticos mais importantes são o petróleo, o gás
natural, o carvão e o urânio.
Carvão mineral
A China é a maior produtora e consumidora mundial desse minério.
O urânio é um mineral usado na produção de energia obtida por
meio da fissão nuclear.
A maior jazida brasileira de urânio se encontra no município de
Itataia, localizado no estado do Ceará.
Urânio
Petróleo
As maiores reservas de petróleo do planeta são encontradas no Oriente
Médio, em seguida na América do Sul e Central e, por último, na América
do Norte.
No Oriente Médio, petróleo é motivo de conflitos entre vários países do
mundo. Também nessa região da Ásia encontramos as maiores reservas
de gás natural.
No século XX tornou-se a principal fonte da matriz energética mundial.
Os Estados Unidos, maiores consumidores, respondem por 19,8% do
consumo.
Tema 3
19. Consumo de recursos minerais
Em geral, os países
desenvolvidos são os
que mais consomem
recursos minerais,
visto que têm maior
produção industrial e
exportam maiores
quantidades de
produtos
manufaturados.
Tema 3
20. Disputa por recursos energéticos
No século XX, o petróleo, conhecido por “ouro negro”, tornou-se fonte de
energia vital para o desenvolvimento econômico de muitos países. Sendo
assim, a sua descoberta foi responsável por muitas disputas entre países.
Tema 3
22. Organização política e relações internacionais
As relações entre os países ocorrem por meio de acordos e tratados,
muitos deles são regulados por organismos internacionais.
Tema 4
Acordo do BRICS
23. Estado, nação, território e país
Estado, nação, território e país são conceitos-chave da Geografia mas
NÃO são sinônimos.
O mapa do mundo representa apenas um momento das relações históricas entre
território, Estado e nação. O mapa não é imutável e é alterado com o surgimento
de novos países, enquanto outros se extinguem ou são reorganizados.
Em 2011 o Sudão do
Sul tornou-se
independente do
Sudão. Veja mapas
Tema 4
24. Fronteiras e territórios em mutação
Europa – continente de maiores transformações nas
delimitações dos territórios. Além da desintegração da
URSS temos outros casos como o desmembramento da
antiga Iugoslávia.
Tema 4
25. Reunificação das
Alemanhas
Está em espanhol, mas
observe um país
chamado
Tchecoslováquia.
Ele não existe mais pois
foi dividido em República
Tcheca e Eslováquia
Tema 4
26. Estado
Território habitado por um povo que possui identidade
histórico-cultural própria (nação) e organização
político-administrativa que o torna soberano e
reconhecido como independente perante outras nações
do mundo.
É constituído, em geral, pelo Poder Legislativo (elabora
as leis), pelo Poder Executivo (executa as leis) e pelo
Poder Judiciário (faz cumprir a justiça). Além disso, o
Estado conta com as forças armadas, responsáveis pela
defesa do território contra ameaças externas.
Para ser reconhecido e respeitado entre os demais, um
Estado busca sua soberania, ou seja, a posse de plenos
poderes para aplicar normas e leis a serem seguidas
pelos habitantes do território.
O Estado soberano é aquele que não tem de reconhecer
nenhum poder superior a ele. O Brasil é um Estado
soberano.
Após o fim dos 24 anos de ocupação
Indonésia, a ONU administrou o país
pelos três anos seguintes. Em 2002, o
Timor Leste tornou-se um Estado
soberano.
Tema 4
27. Nação
Composta por um povo que possui uma identidade cultural própria e uma história, ou seja
um passado comum.
Uma nação pode (mas nem sempre) constituir um Estado soberano. Quando ela ocupa um
território e se organiza politicamente, denomina-se Estado-nação. O Brasil é um exemplo
de Estado-nação.
Existem nações que almejam constituir-se como Estado, mas ainda não são.
Exemplo: Curdos
Com mais de 26 milhões de pessoas, os curdos são a
maior nação sem território do mundo. Esses indivíduos
habitam a Armênia, Geórgia, Azerbaijão, Irã, Iraque, Síria
e Turquia. Essa nação, vítima de perseguições e
massacres, reivindica a criação do Curdistão.
Tema 4
28. Território e País
Território é a base física sobre a qual um Estado exerce sua soberania. É delimitado por
fronteiras políticas, que podem ser naturais (como um rio, uma cordilheira etc.) ou
artificiais, traçadas sem considerar esses elementos naturais. É formado pelo solo
continental e insular, o subsolo, o espaço aéreo e o território marítimo.
Já país é um território politicamente delimitado por fronteiras, com unidade político-
administrativa, habitado por uma comunidade com história própria.
Veja nos slides seguintes as fronteiras entre alguns países.
Tema 4
29. Avenida que demarca a
fronteira entre Brasil e
Uruguai. O Brasil está ao
lado direito da avenida.
Tema 4
30. Noruega e Suécia - homens em motos de neve (uma mistura entre uma motocicleta e
um carro, desenvolvida para andar na neve) percorrem o caminho sem árvores que
marca a fronteira entre os dois países. No centro da foto, é possível ver a linha que
atravessa o bosque
Tema 4
31. China e Nepal – O pico da montanha mais alta do mundo, o
Monte Everest, marca a fronteira entre as duas nações
Tema 4
32. Afeganistão e Paquistão – Soldados americanos
observam o portão Torkham, que divide os dois
países
Tema 4
35. Relação entre países
As relações entre os países são regulamentadas por intermédio de
tratados e acordos, que podem ser bilaterais (quando ocorrem entre
dois Estados) ou multilaterais (quando ocorrem entre três ou mais
Estados) e ter validade determinada ou não.
Contratos assinados após reunião entre
líderes da Rússia e China incluem
setores como comércio, infraestrutura,
tecnologia, agricultura, finanças e
energia.
Tema 4
36. Principais organizações multilaterais
A ONU foi criada em 1945, após a Segunda Guerra
Mundial, A ONU tem como objetivo manter a paz,
defender os direitos humanos e as liberdades
fundamentais e promover o desenvolvimento dos
países.
Tema 4
37. O Banco mundial e o FMI são organizações controladas pelos
países ricos. Têm extrema importância no cenário econômico e
político internacional.
O FMI fornece empréstimos a países em dificuldades financeiras,
impondo-lhes uma série de condições para repassar o dinheiro.
Já o Banco Mundial usa critérios próprios para conceder recursos
destinados a obras e empreendimentos considerados
necessários ao desenvolvimento dos países pobres e
emergentes.
Banco Mundial e FMI
Pelo acordo de Bretton Woods, foram criadas instituições financeiras como o FMI (Fundo
Monetário Internacional) e o Bird (Banco Internacional para a Reconstrução e o
Desenvolvimento). O objetivo deste acordo era definir os parâmetros que iriam reger a
economia mundial após a Segunda Guerra Mundial. Era favorável aos Estados Unidos
38. https://g1.globo.com/economia/noticia/fmi-participa-pela-ultima-
vez-de-programa-de-resgate-a-grecia.ghtml
Por France Presse
01/07/2017 12h39 Atualizado 01/07/2017 12h39
Credor da Grécia na zona do euro, o Fundo Monetário
Internacional (FMI) não participará mais de programas
de resgate ao país - revelou o ministro alemão das
Finanças, Wolfgang Schäuble, em entrevista publicada
neste sábado (1º) pelo jornal grego "Ta Nea".
"Acertamos [zona do euro e FMI] que o terceiro
programa grego (2015-2018) será o último com a
participação do FMI", disse o ministro, conhecido por
sua intransigência no que se refere a uma
reestruturação da dívida grega.
A instituição, que participou dos dois primeiros
empréstimos internacionais concedidos à Grécia,
permanece no terceiro plano de resgate, mas se nega
a dar mais dinheiro, se a zona do euro não decidir
aliviar a dívida grega.