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ANJO JOSÉ FERRAZ
PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO:
Projecto de Construção de um Centro de Saúde no Bairro Locone no Município de
Nacala-Porto-2022.
(Licenciatura em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Comunitário)
Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala-Porto, Junho de 2022
1
ANJO JOSÉ FERRAZ
Projecto de Construção de um Centro de Saúde no Bairro Locone no Município de
Nacala-Porto-2022.
Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala-Porto, Maio de 2022
O presente trabalho de carácter Avaliativo da
cadeira de Projecto de Desenvolvimento, do
curso de Licenciatura em Gestão Ambiental e
desenvolvimento comunitária, do 4 ͦ ano.
Orientadora: MA. Flora Gonçalves
2
ÍNDICE
NOME DO PROJECTO .............................................................................................................3
1.Introdução ................................................................................................................................3
1.1.Contextualizacao...................................................................................................................4
1.1.2.Justificativa ........................................................................................................................5
2.Marco Teórico .........................................................................................................................5
2.1. Conceito do hospital ............................................................................................................5
22. Organização estrutural de hospitais ......................................................................................6
3.Metodologia.............................................................................................................................6
3.1.Estrutura do Projecto ............................................................................................................6
3.2.Objectivos estratégicos .........................................................................................................7
3.3.Duração (inicio e fim)...........................................................................................................8
3.4.Comunicação ......................................................................................................................10
3.5.Risco ...................................................................................................................................11
4.Cronograma de Actividades ..................................................................................................11
4.1.Orçamento...........................................................................................................................12
5.Monitoria ...............................................................................................................................13
5.1.Avaliação ............................................................................................................................14
5.2.Tipos de avaliação ..............................................................................................................15
6.Resultados do Projecto ..........................................................................................................15
Conclusão .................................................................................................................................17
Referencias ...............................................................................................................................18
3
NOME DO PROJECTO
Construção de centro de saúde, O programa de Serviço nacional de saúde (O bairro
Locone).
1.Introdução
O programa de Serviço nacional de saúde (SNS) do Ministério da Saúde (MISAU), se
configura como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial mediante a implantação
de equipas multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Busca a vigilância à saúde por
meio de um conjunto de acções individuais e coletivas, situadas no primeiro nível da atenção,
voltadas para promoção, prevenção e tratamento dos agravos à saúde.
Actualmente, grande ênfase tem sido dada às estratégias voltadas para a melhoria das
condições de saúde por meio de mudanças dos padrões e modos de vida da população local.
Melhorar condições de saúde materna, infantil e reduzir as desigualdades em saúde implica,
necessariamente, o envolvimento activo do profissional e do governo em estratégias de
promoção de saúde e prevenção das doenças, com ética e responsabilidade. Um dos princípios
fundamentais da promoção de saúde é o desenvolvimento de acções destinadas às
necessidades da população (ARAÚJO, 2005).
O bairro Locone, Trata-se de um bairro que dista aproximadamente 17 km da cidade
de Nacala-Porto e corredor para o distrito de Nacala-a-Velha. A comunidade que actua é
muito carente de recursos financeiros e de informações relacionadas ao autocuidado, o que faz
com que haja uma grande demanda nos serviços de saúde.
4
Localização do local da implementação do projecto.
Fonte: GoogleEarth.
1.1.Contextualizacao
Embora o projecto pretende basear a sua intervenção em comunidades já delimitadas, na
prática verificou-se que as comunidades assistidas, não tinham algum Plano Comunitário de
Uso de Terra.
A “delimitação” é suficiente para fazer as parcerias. Isto significa que, identificar as áreas a
serem usadas para a parceria, é algo feito depois da delimitação, e dentro de uma nova fase
operacional, ou seja, a “preparação social para fazer parcerias”.
Fazer uma “delimitação-prévia”, antes da chegada de qualquer investidor, é uma etapa
importante no contexto do desenvolvimento de uma consciência comunitária em prol dos seus
planos e aspirações.
Maximiano (2006) Elaborar a “Agenda comunitária” aparece como uma actividade
preparativa importantíssima. Pensando em estratégias futuras de desenvolvimento rural - onde
a questão dos DUATs e a sua relação com o planeamento local é central - será essencial
5
reflectir sobre como incorporar este processo de uma forma mais regular e até “institucional”
nas actividades relacionadas com a promoção de parcerias.
O Projecto terá como objectivo principal elaborara um plano de accao para construção de um
centro de saúde no bairro de Locone.
1.1.2.Justificativa
Como mencionado anteriormente, foi identificada a necessidade de intervenção e
sistematização de atendimento aos indivíduos que moram no bairro Locone no município
de Nacala-Porto, onde as condições de saúde são precárias na grande maioria de sua
população, promovendo prevenção de doenças e promoção da saúde sobre duas rodas.
Ressalta-se que é tanto da população carente da zona rural, quanto do profissional de
saúde, através de um atendimento digno e de respeito ao próximo, estreitando os laços
não somente da relação médico/paciente, mas principalmente da equipe de saúde
/comunidade. A população do bairro Locone, vive numa zona distante dos centros saúde
urbano da Cidade, acerca de 35 km do hospital distrital (Ceta) e 30 km do hospital geral
de Nacala-Porto.
2.Marco Teórico
2.1. Conceito do hospital
As instituições de saúde são locais onde as patologias podem ser tratadas. Os hospitais são
instituições de saúde. São organizações que não podem ser geridas como as outras –
indústrias, comércio, serviços. Isso porque elas possuem certas características, muito
particulares, que as tornam especiais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define hospital da seguinte forma:
Um elemento de organização de caráter médico-social, cuja função
consiste em assegurar assistência médica completa, curativa e
preventiva à determinada população, e cujos serviços externos se
irradiam até a célula familiar considerada em seu meio; é um centro de
medicina e de pesquisa biossocial. (OMS, relatório nº 122, 1957, apud
OLIVA E BORBA, 2004, p. 20).
6
22. Organização estrutural de hospitais
Organização estrutural de hospitais Para se projetar com clareza a estruturação de um
hospital, Triviño (2000) propõe que se considerem duas variáveis: demográfica – taxas de
mortalidade, natalidade, fecundidade, estrutura das populações – e condições de saúde da
população a que vai se prestar assistência – morbilidade, mortalidade e incapacidade. Assim,
pode-se verificar qual o nível de atenção médica e o grau de complexidade nos quais a
instituição será implementada. Esses níveis de complexidade e atenção se relacionam com os
recursos disponíveis para atender às doenças que se propõe a atender.
Triviño (2000) considera que, tradicionalmente, são estabelecidos três níveis de
atenção e complexidade hospitalar. Uma instituição de saúde de Nível I normalmente
soluciona patologias apresentadas pela comunidade atendida, com o atendimento de
profissionais generalistas. Um hospital de Nível II inclui todas as atividades desenvolvidas no
de nível I, além daquelas para se adequar à complexidade crescente, que é atribuída a esse
nível. Esse tipo de hospital também oferece serviços de saúde bucal, saúde mental, pediatria,
ginecologia e obstetrícia, radiologia, patologia, entre outros que não se oferecem no hospital
de Nível I. A instituição de Nível III deve comportar mais serviços clínicos e cirúrgicos do
que os hospitais de Nível II. Também deve se preocupar com pesquisa e se aprofundar no
conhecimento científico e na tecnologia que demandam as patologias que não podem ser
atendidas em níveis inferiores Contudo, levando em conta os avanços tecnológicos e
científicos, se faz necessário considerar um quarto nível para algumas instituições. Triviño
(2000) considera que as instituições de Nível IV são aquelas que atendem o mais alto grau de
complexidade de patologias, como transplantes e tratamentos e intervenções que demandem
diferentes especialidades simultaneamente para solucionar esses casos.
2.1.Metodologia
Com vista a atingir o propósito, houve um envolvimento integrado da comunidade, líderes
comunitários (Reuniões Publicas)
2.2.Estrutura do Projecto
O projecto encontra-se estruturado e capítulos onde:
1.Introducao
1.1.Contextualização
1.1.2.Justificativa
7
2.Marco teórico
2.1.Metodologia
2.3.Enunciacao de Objectivos
3.Duração do Projecto
3.1.R.H
3.2. Comunicação
3.3.Riscos
4. Cronograma
4.1.Orçamento
5. Monitoria
5.1.Avaliacao
5.2.Tipos de Avaliação
6.Conclusão
7. Referências
2.3.Enunciação de Objectivos
Geral
 Elaborar um plano de acção para construção de um centro de saúde, contribuindo para
melhor qualidade de vida da população local no bairro de Locone no município de
Nacala-Porto.
Específicos
 Actualizar os aspectos conceituais a respeito da prevenção das doenças, a Hipertensão
arterial e Diabetes, ou seja, as doenças crônicas não transmissíveis, e outras mais
prevalentes no bairro de Locone.
 Identificar as formas de prevenção de saúde e de meio ambiente.
 Recomendar processos de abordagem de social e responsáveis para prevenção de
doenças.
2.4.Objectivos estratégicos
Foram listados abaixo objectivos estratégicos, tácticos e operacionais para estabelecer
critérios diferentes para os diferentes níveis de planejamento evidenciando o foco que o
projecto deseja ter.
8
Missão
 Proporcionar cuidado humanizado e de excelência em saúde, com foco na vida e no
acolhimento com qualidade, na construção de conhecimento e na sustentabilidade.
Visão
 Ser hospital de referência regional, comprometido com qualidade, sustentabilidade,
ensino, desenvolvimento científico e inserção comunitária.
Valores
 Humanização: Respeitar a diversidade no processo de promoção da saúde,
proporcionando relacionamentos solidários e responsáveis.
 Ética: Agir de forma íntegra e responsável, observando os preceitos de igualdade e
transparência.
 Excelência: Todas as ações que envolvem o paciente e os visitantes são pensadas para
oferecerem uma experiência de excelência, desde o atendimento inicial na recepção
até a alta hospitalar.
 Sustentabilidade: Gerir recursos de forma social, econômica e ambientalmente
responsável, visando à sustentabilidade institucional.
 Desenvolvimento Humano: Promover a valorização pessoal e profissional a partir do
desenvolvimento contínuo das potencialidades humanas.
 Desenvolvimento Científico e Tecnológico: Incrementar o desenvolvimento científico
e tecnológico, a fim de aproximar o HSC dos grandes avanços na área Colaboração
 As equipes do hospital são envolvidas em trabalhos colaborativos, sendo estimuladas e
encorajadas diariamente em diversos ambientes do hospital para promover a melhora
nos serviços.
 Segurança: A vida do paciente vem em primeiro lugar. O cuidado com a segurança e o
bem-estar é prioridade através da adoção de normas que assegurem que todos os
ambientes e procedimentos realizados estejam de acordo com os padrões
internacionais
3.Duração (inicio e fim).
Para este projecto será de 2021-2024 de Dezembro.
9
3.1.Recursos Humanos
Quadro 1. Recursos materiais e humanos
Recursos Humanos Função
Medico (responsável pelo tratamento) Líder da equipa que tem responsabilidade
sobre todas as decisões tomadas que afectam
o cuidado de uma pessoa, incluindo
diagnostico, tratamentos e supervisão do
restante da equipa.
Estagiário e estudantes de medicina (equipe
interna)
Inclui estudantes de medicina, que estão em
estágios diversos de sua educação que se
supervisionados pelo medico líder.
Equipe de enfermeiros Administram medicamentos para as pessoas e
monitoram e avaliam suas necessidades
físicas e emocionais.
Especialistas Cardiologistas, nefrologistas, neurocirurgião,
cirurgião ortopédico.
Fisioterapeutas Avalia a forca, resistência e coordenação das
pessoas e elaboram breves programas de
exercícios hospitalares para ajudar a melhorar
as suas funções físicas e se tornarem mais
independentes.
Nutricionistas Especializado no treinamento nutricional e
médico que os ajuda a determinar as
necessidades nutricionais de uma pessoa e a
planejar as suas refeições dentro e fora do
hospital.
Assistentes sociais e serventes Ajudam nos serviços sociais e os serventes
nas limpezas e outras tarefas.
10
3.2.Comunicação
A comunicação soluções em Esquadrias precisa de uma atenção e dedicação especial,
pois a mesma precisa inserir sua marca no mercado. De acordo com Bamberger (2000), A
empresa precisará buscar formas e alternativas de comunicar a diferenciação em trabalhar
com todas as linhas de esquadrias, e da qualidade no atendimento que serão oferecidos com o
intuito de se estabelecer no mercado, alcançando reconhecimento.
Uma maneira actual de se aproximar é através de participações públicas, reuniões públicas.
De modo geral, a empresa buscará a comunicação directa e constante com a comunidade
através da interacção, com vista a trazer aquilo que é o desenvolvimento integrado da
comunidade
Além disso, a empresa fará divulgação através de catálogos técnicos (essencial para o
fabricante tirar dúvidas técnicas).
A interacção com a comunidade será feita através da comunicação horizontal (reuniões,
participações, etc).
11
3.3.Risco
Primeiramente há que definir risco, podendo este ser definido como nos refere Lapão
(2010), como uma medida da probabilidade e consequência de não atingir os objetivos
definidos para um projeto. Desta forma a gestão do risco deve incluir processos que tentem
identificar, analisar e responder aos fatores de risco num projeto, procurando a maximização
de resultados e dos acontecimentos positivos.
O risco neste projeto em concreto relaciona-se com a ineficácia do projeto. Existem
múltiplas variáveis, perigos que concorrem para esse risco, sendo por isso muito difícil de
calcular, o que torna necessário priorizar medidas de controlo com vista a diminuir e controlar
o risco de ineficácia. Neste caso o maior perigo que se evidência será o absentismo dos
formandos, que se traduziria num baixo impacto do projeto. Assim há então que tomar
medidas para o minimizar e tentar controlar, como sejam o contacto com os participantes no
dia imediatamente antes á sessão para relembrar a hora da sessão, oferta de pequenos brindes,
avaliação de cada sessão, dinâmicas de grupo, entre outras.
4.Cronograma de Actividades
Tendo como referência o projecto já elaborado, definidas suas actividades, tempo de
execução e elencados todos os recursos, físicos, humanos, tecnológicos que serão necessários
(conforme vimos no capítulo anterior), passa-se para o retalhamento do nível e tipo destes
recursos sob a forma de orçamento. De acordo com Keelling (2002), a eficiência na provisão
e gestão dos recursos é de fundamental importância para o êxito do empreendimento. Afirma
o autor que os recursos são a energia vital do projecto, portanto, eles devem ser
“cuidadosamente escolhidos, acuradamente especificados, e sua aquisição cuidadosamente
planejada”( 2002, p.91).
Para este projecto:
Actividades Ano-2022 Ano-2023
1.Avaliar alternativas e
calcula riscos
deliberadamente;
A S O N D J F M A M J J
X
12
2.Desenvolver ou utilizar
procedimentos para assegurar
que o trabalho seja terminado
a tempo
X X
3. Reunião com a
equipe de saúde
X X X
Reunião com chefes e
população do bairro Locone
X
5.Avaliação X X X
Monitoramento
/Resultados
X
4.1.Orçamento
Para Souza (2001) e Stephanou (2003), o orçamento pode ser definido como a
demonstração do plano de acção em valores monetários para um determinado período de
tempo, sendo a materialização do projecto em suas dimensões económicas. De acordo com
Tenório (1999), como instrumento de planejamento e controle, o orçamento possibilita fazer
previsões, estabelecer padrões, avaliar resultados, comparando o que foi previsto e o
efectivamente realizado.
MATERIAL PARA CONSTRUÇÃO DA OBRA
RECURSO UN. QUANT
.
CUSTO
SIMPLES
TOTAIS
MATERIAIS
Cimento
Varrões
Carinhas
Baldes
Blocos
Paus
Kg
10/12
mm
200
500
10
5000
50
550
150
60
40
150
110 000
75 000
600
200000
7500
Azulejos 15 x 15
Cimento-cola
caixa
kg
50
50
1500
750
75000
37 500
TOTAL MATERIAIS 498 850
MÃO-DE-OBRA
Pedreiros
Carpinteiros
5 50 000 250 00
25000
13
Fonte: Autor
4.2.Despesas Mensais
Despesas Preço total
Despesas correntes (Agua,
luz, telefone, gás,
comunicação)
5000,00mt
Consumíveis 5000,00mt
Refeições 5000,00mt
TOTAL 15000,00mt
Custo total 1 248 850. 00
+10% de inflação 12 4 885. 00
O custo total (Por
estimativa)
1 373 735. 00
5.Monitoria
O que não é medido não pode ser gerenciado. Embora muitas vezes esta etapa não seja
levada em consideração, a etapa do monitoramento e controle é essencial. Segundo
Maximiano (2006), o monitoramento "consiste em acompanhar e avaliar a execução da
estratégia". O monitoramento deve ser realizado com base nos mesmos indicadores utilizados
na hora de se elaborar o planejamento estratégico.
A função do controle estratégico é assegurar que objectivos sejam atingidos, buscando
responder à questão: "Nossos resultados estão consistentes com nossos objectivos?"
(BATEMAN, 2000). Bateman (2000) define também as actividades específicas de controlo,
que incluem:
 Estabelecer padrões de desempenho que indiquem o progresso rumo aos objectivos de
longo prazo.
Servente 5
10
50 000
25000
25000
TOTAL MÃO-DE-OBRA 750 000.
14
 Monitorar o desempenho de pessoas e unidades pela colecta de dados de seu
desempenho.
 Fornecer feedback às pessoas, sobre seu progresso e desempenho.
 Identificar problemas através da comparação entre dados de desempenho e os padrões
estabelecidos.
 E, por último, executar acções para corrigir problemas.
Para este projecto o acompanhamento será feito de forma contínua ou com determinada
periodicidade, para que qualquer problema ou oportunidade seja descoberto sem atraso e se
tomem as decisões acertadas para que as actividades.
5.1.Avaliação
O sucesso no desempenho das avaliações está ligado à utilização da abordagem correcta;
selecção de um avaliador competente e dedicado; a fazer um trabalho de forma diligente e a
assegurar que os resultados são precisos, úteis e exequíveis.
A conduta ética exige competência no serviço prestado; integridade nas relações com os
detentores de interesse; responsabilização no desempenho e resultados apresentados.
De acordo com o CAD/OCDE, os critérios base de qualquer avaliação são os seguintes:
Relevância – Medida segundo a qual os objectivos de uma intervenção de desenvolvimento
correspondem às expectativas dos beneficiários, às necessidades do país, às prioridades
globais, às políticas dos parceiros e dos doadores. Confere se as actividades e os resultados da
intervenção estão em linha com os programas estabelecidos e correspondem de forma
adequada às necessidades identificadas.
Eficácia – medida segundo a qual os objectivos da intervenção de desenvolvimento foram
atingidos, ou se espera serem alcançados, tende em consideração a sua importância relativa.
Mede em que medida a ajuda atinge os seus objectivos. É, assim, a relação entre os objectivos
pretendidos e os resultados alcançados.
Eficiência – Medida segundo a qual os recursos são convertidos em resultados da forma mais
económica. Se há uma boa relação custo-benefício. Mede a produtividade da intervenção, no
sentido em que ela será tanto mais eficiente quanto conseguir atingir os seus objectivos ao
menor custo possível.
15
Impacto – Efeitos a longo prazo, positivos e negativos, primários e secundários, induzidos por
uma intervenção de desenvolvimento, directa ou indirectamente, previstos ou não. Mede as
consequências globais do projecto, programa ou política sobre o contexto em questão.
Sustentabilidade – Continuidade em relação aos benefícios resultantes de uma intervenção de
desenvolvimento, após a sua conclusão. Medir a probabilidade dos benefícios perdurarem no
longo prazo. Visa saber em que medida os grupos alvo podem e querem apropriar-se dos
resultados dessa intervenção.
5.2.Tipos de avaliação
Globalmente existem fundamentalmente dois tipos de avaliação: formativa (centrada no
processo) e sumativa (focalizada nos resultados de curto, médio e longo prazo).
A classificação pode variar segundo diferentes critérios:
Quem avalia
 Avaliação externa à intervenção – é realizada por avaliadores que não tiveram
envolvimento/responsabilidade nas intervenções que estão a ser avaliadas. Os
executores e beneficiários podem ser envolvidos no processo de avaliação, mas o
principal objectivo é obter uma apreciação independente, haver prestação de contas e a
identificação de lições com ampla aplicabilidade. Estas avaliações podem ainda ser
conjuntas com o país parceiro e/ou com outro doador.
 Autoavaliação – é realizada pelos executores e/ou beneficiários que, assim, avaliam as
suas próprias actividades. Centra-se nas lições aprendidas para melhorar as
acções/actividades imediatas
A avaliação pode ser feita por pessoas exteriores que têm competências específicas
para apreciar a eficácia e eficiência de uma actividade. E Também pode ser feita de
forma participativa.
6.Resultados do Projecto
Embora o projecto pretende basear a sua intervenção em comunidades já delimitadas, na
prática verificou-se que as comunidades assistidas, não tinham algum Plano Comunitário de
Uso de Terra. A identificação de áreas constitui um grande desafio tanto para a equipa do
projecto como para os provedores que trabalham junto às comunidades;
16
 A “delimitação” é suficiente para fazer as parcerias. Isto significa que, identificar as
áreas a serem usadas para a parceria, é algo feito depois da delimitação, e dentro de
uma nova fase operacional, ou seja, a “preparação social para fazer parcerias”.
 Fazer uma “delimitação-prévia”, antes da chegada de qualquer investidor, é uma etapa
importante no contexto do desenvolvimento de uma consciência comunitária em prol
dos seus planos e aspirações.
 Elaborar a “Agenda comunitária” aparece como uma actividade preparativa
importantíssima. Pensando em estratégias futuras de desenvolvimento rural - onde a
questão dos DUATs e a sua relação com o planeamento local é central - será essencial
reflectir sobre como incorporar este processo de uma forma mais regular e até
“institucional” nas actividades relacionadas com a promoção de parcerias. (Kelling,
2002).
DESCRIÇÃO DO RELATÓRIO DA EXECUÇÃO DO PROJECTO
Número de
sequência
da
actividade
Nível de
execução
Descrição
da
actividade
Recursos
Necessários
Duração
da
actividade
1 15% Construção
do Murro
Cimento, Pedras,
Areia mina,
Maquinas de
Mistura, Agua,
Mão-de-Obra
2 Meses
2 5% Preparação
do terreno
Maquinas
Niveladoras,
Maquinas
escavadoras
2 Semanas
3 5% Construção
do Alicerce
Betão Armado,
Varão, Tubos de
Drenagens e rede
eléctrica.
1 Mês
4 15% Construção
da parede
ate viga
geral
Blocos, Cimento,
Varão.
8 Meses
5 25% Acabamento
ate ao teto
Blocos, Cimento,
Varão.
2 Meses
6 10% Reboque e
Cobertura
Cimento, Chapas
de Zinco,
Barrotes, Pregos.
1 Mês
7 25% Acabamento - 2 Meses
17
e
Mobiliação
Conclusão
Com a implantação deste Projecto haverá melhorias de vida daquela comunidade, trazendo
resultados positivos a comunidade no seu todo.
Em termos de sustentabilidade, esta iniciativa deve ser vista como o início de um processo de
transformação social nas abordagens de desenvolvimento rural.
Nesse sentido destacar os seguintes impactos e lições aprendidas
Nesta área, o projecto espero atingir um resultado satisfatório mas não “o resultado previsto”.
Referir que o projecto previa a busca de investidores através de concursos públicos,
anunciados em forma de pedido de manifestação de interesse.
Com o projecto espero conseguir trazer investidores. Como incentivar e motivar esses, e
assegurar que haja um contracto robusto e viável depois ainda é um desafio, mas como passo
inicial há lições a ter em conta e há uma capacidade criada agora para avançar com maior
confiança e aumento do conhecimento, capacidades e experiência para estabelecer parcerias
entre comunidades e investidores nos grupos comunitários, provedores de serviços,
investidores e Governo;
Pelo menos 5 parcerias entre Comunidades – Investidor lançadas com sucesso; e, Directrizes
e recomendações para uma Política adequada e estrutura de implementação para a criação de
Parcerias Sustentáveis entre Comunidades e Investidores.
18
Referencias
 ARAÚJO, I. C. O Programa Saúde da Família pelo olhar do cirurgião dentista.
[Dissertação de Mestrado]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte:
2005.
 BAMBERGER, M., 2000, Integrating quantitative and qualitative research in
development projects, World Bank, Washington.
 BANCO MUNDIAL, Impact evaluation; a note on concepts and methods. http://ciat-
library.ciat.cgiar.org/paper_pobreza/082.pdf
 MAXIMIANO, Evaluating the impact of development projects on poverty – a
BANCO MUNDIAL, 2006
 BATEMAN, A user´s guide to poverty and social impact analysis._High_resolution_-
_English_-_May_2000.pdf
 KELLING, Understanding Impact evaluation. CAD/EUA.2002
 TENORIO, Monitorização e Avaliação: Algumas Ferramentas, Métodos e
Abordagens: 1999
 CAD/OCDE, Manual da ajuda ao desenvolvimento. Princípios do CAD para uma
ajuda eficaz. Paris. 1992.
19
 STEPHANOU , Review of DAC principles for evaluation development assistance.
Paris, 2003
 CAD/OCDE,Guidance for Evaluating Humanitarian Assistance in Complex
Emergencies. 1992.
 TRIVIÑO, Héctor Gómez. Organização Estrutural e Funcional. Administração
Hospitalar. 2. ed. Traduzido por Antonio Francisco Dieb Paulo. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.

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  • 1. 0 ANJO JOSÉ FERRAZ PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO: Projecto de Construção de um Centro de Saúde no Bairro Locone no Município de Nacala-Porto-2022. (Licenciatura em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Comunitário) Universidade Rovuma Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação Nacala-Porto, Junho de 2022
  • 2. 1 ANJO JOSÉ FERRAZ Projecto de Construção de um Centro de Saúde no Bairro Locone no Município de Nacala-Porto-2022. Universidade Rovuma Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação Nacala-Porto, Maio de 2022 O presente trabalho de carácter Avaliativo da cadeira de Projecto de Desenvolvimento, do curso de Licenciatura em Gestão Ambiental e desenvolvimento comunitária, do 4 ͦ ano. Orientadora: MA. Flora Gonçalves
  • 3. 2 ÍNDICE NOME DO PROJECTO .............................................................................................................3 1.Introdução ................................................................................................................................3 1.1.Contextualizacao...................................................................................................................4 1.1.2.Justificativa ........................................................................................................................5 2.Marco Teórico .........................................................................................................................5 2.1. Conceito do hospital ............................................................................................................5 22. Organização estrutural de hospitais ......................................................................................6 3.Metodologia.............................................................................................................................6 3.1.Estrutura do Projecto ............................................................................................................6 3.2.Objectivos estratégicos .........................................................................................................7 3.3.Duração (inicio e fim)...........................................................................................................8 3.4.Comunicação ......................................................................................................................10 3.5.Risco ...................................................................................................................................11 4.Cronograma de Actividades ..................................................................................................11 4.1.Orçamento...........................................................................................................................12 5.Monitoria ...............................................................................................................................13 5.1.Avaliação ............................................................................................................................14 5.2.Tipos de avaliação ..............................................................................................................15 6.Resultados do Projecto ..........................................................................................................15 Conclusão .................................................................................................................................17 Referencias ...............................................................................................................................18
  • 4. 3 NOME DO PROJECTO Construção de centro de saúde, O programa de Serviço nacional de saúde (O bairro Locone). 1.Introdução O programa de Serviço nacional de saúde (SNS) do Ministério da Saúde (MISAU), se configura como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial mediante a implantação de equipas multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Busca a vigilância à saúde por meio de um conjunto de acções individuais e coletivas, situadas no primeiro nível da atenção, voltadas para promoção, prevenção e tratamento dos agravos à saúde. Actualmente, grande ênfase tem sido dada às estratégias voltadas para a melhoria das condições de saúde por meio de mudanças dos padrões e modos de vida da população local. Melhorar condições de saúde materna, infantil e reduzir as desigualdades em saúde implica, necessariamente, o envolvimento activo do profissional e do governo em estratégias de promoção de saúde e prevenção das doenças, com ética e responsabilidade. Um dos princípios fundamentais da promoção de saúde é o desenvolvimento de acções destinadas às necessidades da população (ARAÚJO, 2005). O bairro Locone, Trata-se de um bairro que dista aproximadamente 17 km da cidade de Nacala-Porto e corredor para o distrito de Nacala-a-Velha. A comunidade que actua é muito carente de recursos financeiros e de informações relacionadas ao autocuidado, o que faz com que haja uma grande demanda nos serviços de saúde.
  • 5. 4 Localização do local da implementação do projecto. Fonte: GoogleEarth. 1.1.Contextualizacao Embora o projecto pretende basear a sua intervenção em comunidades já delimitadas, na prática verificou-se que as comunidades assistidas, não tinham algum Plano Comunitário de Uso de Terra. A “delimitação” é suficiente para fazer as parcerias. Isto significa que, identificar as áreas a serem usadas para a parceria, é algo feito depois da delimitação, e dentro de uma nova fase operacional, ou seja, a “preparação social para fazer parcerias”. Fazer uma “delimitação-prévia”, antes da chegada de qualquer investidor, é uma etapa importante no contexto do desenvolvimento de uma consciência comunitária em prol dos seus planos e aspirações. Maximiano (2006) Elaborar a “Agenda comunitária” aparece como uma actividade preparativa importantíssima. Pensando em estratégias futuras de desenvolvimento rural - onde a questão dos DUATs e a sua relação com o planeamento local é central - será essencial
  • 6. 5 reflectir sobre como incorporar este processo de uma forma mais regular e até “institucional” nas actividades relacionadas com a promoção de parcerias. O Projecto terá como objectivo principal elaborara um plano de accao para construção de um centro de saúde no bairro de Locone. 1.1.2.Justificativa Como mencionado anteriormente, foi identificada a necessidade de intervenção e sistematização de atendimento aos indivíduos que moram no bairro Locone no município de Nacala-Porto, onde as condições de saúde são precárias na grande maioria de sua população, promovendo prevenção de doenças e promoção da saúde sobre duas rodas. Ressalta-se que é tanto da população carente da zona rural, quanto do profissional de saúde, através de um atendimento digno e de respeito ao próximo, estreitando os laços não somente da relação médico/paciente, mas principalmente da equipe de saúde /comunidade. A população do bairro Locone, vive numa zona distante dos centros saúde urbano da Cidade, acerca de 35 km do hospital distrital (Ceta) e 30 km do hospital geral de Nacala-Porto. 2.Marco Teórico 2.1. Conceito do hospital As instituições de saúde são locais onde as patologias podem ser tratadas. Os hospitais são instituições de saúde. São organizações que não podem ser geridas como as outras – indústrias, comércio, serviços. Isso porque elas possuem certas características, muito particulares, que as tornam especiais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define hospital da seguinte forma: Um elemento de organização de caráter médico-social, cuja função consiste em assegurar assistência médica completa, curativa e preventiva à determinada população, e cujos serviços externos se irradiam até a célula familiar considerada em seu meio; é um centro de medicina e de pesquisa biossocial. (OMS, relatório nº 122, 1957, apud OLIVA E BORBA, 2004, p. 20).
  • 7. 6 22. Organização estrutural de hospitais Organização estrutural de hospitais Para se projetar com clareza a estruturação de um hospital, Triviño (2000) propõe que se considerem duas variáveis: demográfica – taxas de mortalidade, natalidade, fecundidade, estrutura das populações – e condições de saúde da população a que vai se prestar assistência – morbilidade, mortalidade e incapacidade. Assim, pode-se verificar qual o nível de atenção médica e o grau de complexidade nos quais a instituição será implementada. Esses níveis de complexidade e atenção se relacionam com os recursos disponíveis para atender às doenças que se propõe a atender. Triviño (2000) considera que, tradicionalmente, são estabelecidos três níveis de atenção e complexidade hospitalar. Uma instituição de saúde de Nível I normalmente soluciona patologias apresentadas pela comunidade atendida, com o atendimento de profissionais generalistas. Um hospital de Nível II inclui todas as atividades desenvolvidas no de nível I, além daquelas para se adequar à complexidade crescente, que é atribuída a esse nível. Esse tipo de hospital também oferece serviços de saúde bucal, saúde mental, pediatria, ginecologia e obstetrícia, radiologia, patologia, entre outros que não se oferecem no hospital de Nível I. A instituição de Nível III deve comportar mais serviços clínicos e cirúrgicos do que os hospitais de Nível II. Também deve se preocupar com pesquisa e se aprofundar no conhecimento científico e na tecnologia que demandam as patologias que não podem ser atendidas em níveis inferiores Contudo, levando em conta os avanços tecnológicos e científicos, se faz necessário considerar um quarto nível para algumas instituições. Triviño (2000) considera que as instituições de Nível IV são aquelas que atendem o mais alto grau de complexidade de patologias, como transplantes e tratamentos e intervenções que demandem diferentes especialidades simultaneamente para solucionar esses casos. 2.1.Metodologia Com vista a atingir o propósito, houve um envolvimento integrado da comunidade, líderes comunitários (Reuniões Publicas) 2.2.Estrutura do Projecto O projecto encontra-se estruturado e capítulos onde: 1.Introducao 1.1.Contextualização 1.1.2.Justificativa
  • 8. 7 2.Marco teórico 2.1.Metodologia 2.3.Enunciacao de Objectivos 3.Duração do Projecto 3.1.R.H 3.2. Comunicação 3.3.Riscos 4. Cronograma 4.1.Orçamento 5. Monitoria 5.1.Avaliacao 5.2.Tipos de Avaliação 6.Conclusão 7. Referências 2.3.Enunciação de Objectivos Geral  Elaborar um plano de acção para construção de um centro de saúde, contribuindo para melhor qualidade de vida da população local no bairro de Locone no município de Nacala-Porto. Específicos  Actualizar os aspectos conceituais a respeito da prevenção das doenças, a Hipertensão arterial e Diabetes, ou seja, as doenças crônicas não transmissíveis, e outras mais prevalentes no bairro de Locone.  Identificar as formas de prevenção de saúde e de meio ambiente.  Recomendar processos de abordagem de social e responsáveis para prevenção de doenças. 2.4.Objectivos estratégicos Foram listados abaixo objectivos estratégicos, tácticos e operacionais para estabelecer critérios diferentes para os diferentes níveis de planejamento evidenciando o foco que o projecto deseja ter.
  • 9. 8 Missão  Proporcionar cuidado humanizado e de excelência em saúde, com foco na vida e no acolhimento com qualidade, na construção de conhecimento e na sustentabilidade. Visão  Ser hospital de referência regional, comprometido com qualidade, sustentabilidade, ensino, desenvolvimento científico e inserção comunitária. Valores  Humanização: Respeitar a diversidade no processo de promoção da saúde, proporcionando relacionamentos solidários e responsáveis.  Ética: Agir de forma íntegra e responsável, observando os preceitos de igualdade e transparência.  Excelência: Todas as ações que envolvem o paciente e os visitantes são pensadas para oferecerem uma experiência de excelência, desde o atendimento inicial na recepção até a alta hospitalar.  Sustentabilidade: Gerir recursos de forma social, econômica e ambientalmente responsável, visando à sustentabilidade institucional.  Desenvolvimento Humano: Promover a valorização pessoal e profissional a partir do desenvolvimento contínuo das potencialidades humanas.  Desenvolvimento Científico e Tecnológico: Incrementar o desenvolvimento científico e tecnológico, a fim de aproximar o HSC dos grandes avanços na área Colaboração  As equipes do hospital são envolvidas em trabalhos colaborativos, sendo estimuladas e encorajadas diariamente em diversos ambientes do hospital para promover a melhora nos serviços.  Segurança: A vida do paciente vem em primeiro lugar. O cuidado com a segurança e o bem-estar é prioridade através da adoção de normas que assegurem que todos os ambientes e procedimentos realizados estejam de acordo com os padrões internacionais 3.Duração (inicio e fim). Para este projecto será de 2021-2024 de Dezembro.
  • 10. 9 3.1.Recursos Humanos Quadro 1. Recursos materiais e humanos Recursos Humanos Função Medico (responsável pelo tratamento) Líder da equipa que tem responsabilidade sobre todas as decisões tomadas que afectam o cuidado de uma pessoa, incluindo diagnostico, tratamentos e supervisão do restante da equipa. Estagiário e estudantes de medicina (equipe interna) Inclui estudantes de medicina, que estão em estágios diversos de sua educação que se supervisionados pelo medico líder. Equipe de enfermeiros Administram medicamentos para as pessoas e monitoram e avaliam suas necessidades físicas e emocionais. Especialistas Cardiologistas, nefrologistas, neurocirurgião, cirurgião ortopédico. Fisioterapeutas Avalia a forca, resistência e coordenação das pessoas e elaboram breves programas de exercícios hospitalares para ajudar a melhorar as suas funções físicas e se tornarem mais independentes. Nutricionistas Especializado no treinamento nutricional e médico que os ajuda a determinar as necessidades nutricionais de uma pessoa e a planejar as suas refeições dentro e fora do hospital. Assistentes sociais e serventes Ajudam nos serviços sociais e os serventes nas limpezas e outras tarefas.
  • 11. 10 3.2.Comunicação A comunicação soluções em Esquadrias precisa de uma atenção e dedicação especial, pois a mesma precisa inserir sua marca no mercado. De acordo com Bamberger (2000), A empresa precisará buscar formas e alternativas de comunicar a diferenciação em trabalhar com todas as linhas de esquadrias, e da qualidade no atendimento que serão oferecidos com o intuito de se estabelecer no mercado, alcançando reconhecimento. Uma maneira actual de se aproximar é através de participações públicas, reuniões públicas. De modo geral, a empresa buscará a comunicação directa e constante com a comunidade através da interacção, com vista a trazer aquilo que é o desenvolvimento integrado da comunidade Além disso, a empresa fará divulgação através de catálogos técnicos (essencial para o fabricante tirar dúvidas técnicas). A interacção com a comunidade será feita através da comunicação horizontal (reuniões, participações, etc).
  • 12. 11 3.3.Risco Primeiramente há que definir risco, podendo este ser definido como nos refere Lapão (2010), como uma medida da probabilidade e consequência de não atingir os objetivos definidos para um projeto. Desta forma a gestão do risco deve incluir processos que tentem identificar, analisar e responder aos fatores de risco num projeto, procurando a maximização de resultados e dos acontecimentos positivos. O risco neste projeto em concreto relaciona-se com a ineficácia do projeto. Existem múltiplas variáveis, perigos que concorrem para esse risco, sendo por isso muito difícil de calcular, o que torna necessário priorizar medidas de controlo com vista a diminuir e controlar o risco de ineficácia. Neste caso o maior perigo que se evidência será o absentismo dos formandos, que se traduziria num baixo impacto do projeto. Assim há então que tomar medidas para o minimizar e tentar controlar, como sejam o contacto com os participantes no dia imediatamente antes á sessão para relembrar a hora da sessão, oferta de pequenos brindes, avaliação de cada sessão, dinâmicas de grupo, entre outras. 4.Cronograma de Actividades Tendo como referência o projecto já elaborado, definidas suas actividades, tempo de execução e elencados todos os recursos, físicos, humanos, tecnológicos que serão necessários (conforme vimos no capítulo anterior), passa-se para o retalhamento do nível e tipo destes recursos sob a forma de orçamento. De acordo com Keelling (2002), a eficiência na provisão e gestão dos recursos é de fundamental importância para o êxito do empreendimento. Afirma o autor que os recursos são a energia vital do projecto, portanto, eles devem ser “cuidadosamente escolhidos, acuradamente especificados, e sua aquisição cuidadosamente planejada”( 2002, p.91). Para este projecto: Actividades Ano-2022 Ano-2023 1.Avaliar alternativas e calcula riscos deliberadamente; A S O N D J F M A M J J X
  • 13. 12 2.Desenvolver ou utilizar procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo X X 3. Reunião com a equipe de saúde X X X Reunião com chefes e população do bairro Locone X 5.Avaliação X X X Monitoramento /Resultados X 4.1.Orçamento Para Souza (2001) e Stephanou (2003), o orçamento pode ser definido como a demonstração do plano de acção em valores monetários para um determinado período de tempo, sendo a materialização do projecto em suas dimensões económicas. De acordo com Tenório (1999), como instrumento de planejamento e controle, o orçamento possibilita fazer previsões, estabelecer padrões, avaliar resultados, comparando o que foi previsto e o efectivamente realizado. MATERIAL PARA CONSTRUÇÃO DA OBRA RECURSO UN. QUANT . CUSTO SIMPLES TOTAIS MATERIAIS Cimento Varrões Carinhas Baldes Blocos Paus Kg 10/12 mm 200 500 10 5000 50 550 150 60 40 150 110 000 75 000 600 200000 7500 Azulejos 15 x 15 Cimento-cola caixa kg 50 50 1500 750 75000 37 500 TOTAL MATERIAIS 498 850 MÃO-DE-OBRA Pedreiros Carpinteiros 5 50 000 250 00 25000
  • 14. 13 Fonte: Autor 4.2.Despesas Mensais Despesas Preço total Despesas correntes (Agua, luz, telefone, gás, comunicação) 5000,00mt Consumíveis 5000,00mt Refeições 5000,00mt TOTAL 15000,00mt Custo total 1 248 850. 00 +10% de inflação 12 4 885. 00 O custo total (Por estimativa) 1 373 735. 00 5.Monitoria O que não é medido não pode ser gerenciado. Embora muitas vezes esta etapa não seja levada em consideração, a etapa do monitoramento e controle é essencial. Segundo Maximiano (2006), o monitoramento "consiste em acompanhar e avaliar a execução da estratégia". O monitoramento deve ser realizado com base nos mesmos indicadores utilizados na hora de se elaborar o planejamento estratégico. A função do controle estratégico é assegurar que objectivos sejam atingidos, buscando responder à questão: "Nossos resultados estão consistentes com nossos objectivos?" (BATEMAN, 2000). Bateman (2000) define também as actividades específicas de controlo, que incluem:  Estabelecer padrões de desempenho que indiquem o progresso rumo aos objectivos de longo prazo. Servente 5 10 50 000 25000 25000 TOTAL MÃO-DE-OBRA 750 000.
  • 15. 14  Monitorar o desempenho de pessoas e unidades pela colecta de dados de seu desempenho.  Fornecer feedback às pessoas, sobre seu progresso e desempenho.  Identificar problemas através da comparação entre dados de desempenho e os padrões estabelecidos.  E, por último, executar acções para corrigir problemas. Para este projecto o acompanhamento será feito de forma contínua ou com determinada periodicidade, para que qualquer problema ou oportunidade seja descoberto sem atraso e se tomem as decisões acertadas para que as actividades. 5.1.Avaliação O sucesso no desempenho das avaliações está ligado à utilização da abordagem correcta; selecção de um avaliador competente e dedicado; a fazer um trabalho de forma diligente e a assegurar que os resultados são precisos, úteis e exequíveis. A conduta ética exige competência no serviço prestado; integridade nas relações com os detentores de interesse; responsabilização no desempenho e resultados apresentados. De acordo com o CAD/OCDE, os critérios base de qualquer avaliação são os seguintes: Relevância – Medida segundo a qual os objectivos de uma intervenção de desenvolvimento correspondem às expectativas dos beneficiários, às necessidades do país, às prioridades globais, às políticas dos parceiros e dos doadores. Confere se as actividades e os resultados da intervenção estão em linha com os programas estabelecidos e correspondem de forma adequada às necessidades identificadas. Eficácia – medida segundo a qual os objectivos da intervenção de desenvolvimento foram atingidos, ou se espera serem alcançados, tende em consideração a sua importância relativa. Mede em que medida a ajuda atinge os seus objectivos. É, assim, a relação entre os objectivos pretendidos e os resultados alcançados. Eficiência – Medida segundo a qual os recursos são convertidos em resultados da forma mais económica. Se há uma boa relação custo-benefício. Mede a produtividade da intervenção, no sentido em que ela será tanto mais eficiente quanto conseguir atingir os seus objectivos ao menor custo possível.
  • 16. 15 Impacto – Efeitos a longo prazo, positivos e negativos, primários e secundários, induzidos por uma intervenção de desenvolvimento, directa ou indirectamente, previstos ou não. Mede as consequências globais do projecto, programa ou política sobre o contexto em questão. Sustentabilidade – Continuidade em relação aos benefícios resultantes de uma intervenção de desenvolvimento, após a sua conclusão. Medir a probabilidade dos benefícios perdurarem no longo prazo. Visa saber em que medida os grupos alvo podem e querem apropriar-se dos resultados dessa intervenção. 5.2.Tipos de avaliação Globalmente existem fundamentalmente dois tipos de avaliação: formativa (centrada no processo) e sumativa (focalizada nos resultados de curto, médio e longo prazo). A classificação pode variar segundo diferentes critérios: Quem avalia  Avaliação externa à intervenção – é realizada por avaliadores que não tiveram envolvimento/responsabilidade nas intervenções que estão a ser avaliadas. Os executores e beneficiários podem ser envolvidos no processo de avaliação, mas o principal objectivo é obter uma apreciação independente, haver prestação de contas e a identificação de lições com ampla aplicabilidade. Estas avaliações podem ainda ser conjuntas com o país parceiro e/ou com outro doador.  Autoavaliação – é realizada pelos executores e/ou beneficiários que, assim, avaliam as suas próprias actividades. Centra-se nas lições aprendidas para melhorar as acções/actividades imediatas A avaliação pode ser feita por pessoas exteriores que têm competências específicas para apreciar a eficácia e eficiência de uma actividade. E Também pode ser feita de forma participativa. 6.Resultados do Projecto Embora o projecto pretende basear a sua intervenção em comunidades já delimitadas, na prática verificou-se que as comunidades assistidas, não tinham algum Plano Comunitário de Uso de Terra. A identificação de áreas constitui um grande desafio tanto para a equipa do projecto como para os provedores que trabalham junto às comunidades;
  • 17. 16  A “delimitação” é suficiente para fazer as parcerias. Isto significa que, identificar as áreas a serem usadas para a parceria, é algo feito depois da delimitação, e dentro de uma nova fase operacional, ou seja, a “preparação social para fazer parcerias”.  Fazer uma “delimitação-prévia”, antes da chegada de qualquer investidor, é uma etapa importante no contexto do desenvolvimento de uma consciência comunitária em prol dos seus planos e aspirações.  Elaborar a “Agenda comunitária” aparece como uma actividade preparativa importantíssima. Pensando em estratégias futuras de desenvolvimento rural - onde a questão dos DUATs e a sua relação com o planeamento local é central - será essencial reflectir sobre como incorporar este processo de uma forma mais regular e até “institucional” nas actividades relacionadas com a promoção de parcerias. (Kelling, 2002). DESCRIÇÃO DO RELATÓRIO DA EXECUÇÃO DO PROJECTO Número de sequência da actividade Nível de execução Descrição da actividade Recursos Necessários Duração da actividade 1 15% Construção do Murro Cimento, Pedras, Areia mina, Maquinas de Mistura, Agua, Mão-de-Obra 2 Meses 2 5% Preparação do terreno Maquinas Niveladoras, Maquinas escavadoras 2 Semanas 3 5% Construção do Alicerce Betão Armado, Varão, Tubos de Drenagens e rede eléctrica. 1 Mês 4 15% Construção da parede ate viga geral Blocos, Cimento, Varão. 8 Meses 5 25% Acabamento ate ao teto Blocos, Cimento, Varão. 2 Meses 6 10% Reboque e Cobertura Cimento, Chapas de Zinco, Barrotes, Pregos. 1 Mês 7 25% Acabamento - 2 Meses
  • 18. 17 e Mobiliação Conclusão Com a implantação deste Projecto haverá melhorias de vida daquela comunidade, trazendo resultados positivos a comunidade no seu todo. Em termos de sustentabilidade, esta iniciativa deve ser vista como o início de um processo de transformação social nas abordagens de desenvolvimento rural. Nesse sentido destacar os seguintes impactos e lições aprendidas Nesta área, o projecto espero atingir um resultado satisfatório mas não “o resultado previsto”. Referir que o projecto previa a busca de investidores através de concursos públicos, anunciados em forma de pedido de manifestação de interesse. Com o projecto espero conseguir trazer investidores. Como incentivar e motivar esses, e assegurar que haja um contracto robusto e viável depois ainda é um desafio, mas como passo inicial há lições a ter em conta e há uma capacidade criada agora para avançar com maior confiança e aumento do conhecimento, capacidades e experiência para estabelecer parcerias entre comunidades e investidores nos grupos comunitários, provedores de serviços, investidores e Governo; Pelo menos 5 parcerias entre Comunidades – Investidor lançadas com sucesso; e, Directrizes e recomendações para uma Política adequada e estrutura de implementação para a criação de Parcerias Sustentáveis entre Comunidades e Investidores.
  • 19. 18 Referencias  ARAÚJO, I. C. O Programa Saúde da Família pelo olhar do cirurgião dentista. [Dissertação de Mestrado]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte: 2005.  BAMBERGER, M., 2000, Integrating quantitative and qualitative research in development projects, World Bank, Washington.  BANCO MUNDIAL, Impact evaluation; a note on concepts and methods. http://ciat- library.ciat.cgiar.org/paper_pobreza/082.pdf  MAXIMIANO, Evaluating the impact of development projects on poverty – a BANCO MUNDIAL, 2006  BATEMAN, A user´s guide to poverty and social impact analysis._High_resolution_- _English_-_May_2000.pdf  KELLING, Understanding Impact evaluation. CAD/EUA.2002  TENORIO, Monitorização e Avaliação: Algumas Ferramentas, Métodos e Abordagens: 1999  CAD/OCDE, Manual da ajuda ao desenvolvimento. Princípios do CAD para uma ajuda eficaz. Paris. 1992.
  • 20. 19  STEPHANOU , Review of DAC principles for evaluation development assistance. Paris, 2003  CAD/OCDE,Guidance for Evaluating Humanitarian Assistance in Complex Emergencies. 1992.  TRIVIÑO, Héctor Gómez. Organização Estrutural e Funcional. Administração Hospitalar. 2. ed. Traduzido por Antonio Francisco Dieb Paulo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.