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SEGURANÇA ALIMENTAR

                            J. O. Menten, P.F. Kreyci



1⁰ Seminário mato-grossense de Engenharia, Agronomia, Geologia, Metereologia e Geografia
                                     CREA/JR-MT
AGENDA

•Segurança Alimentar
   •Quantidade
   •Qualidade
•Alimentos Seguros: Resíduos de Defensivos Agrícolas
•Contaminação x Intoxicação
•Determinação da LMR
•Monitoramento de Resíduos de Defensivos em Alimentos
•Conclusões
SEGURANÇA ALIMENTAR

                  Lei nº 11.346/2006
A segurança alimentar e nutricional consiste na realização
do direito de todos ao acesso regular e permanente a
alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem
comprometer o acesso a outras necessidades essenciais,
tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde,
que respeitem a diversidade cultural e que sejam social,
econômica e ambientalmente sustentáveis.


                    QUANTIDADE
                     QUALIDADE
POPULAÇÃO MUNDIAL

                 Crescimento da população mundial - 2030
    9


    8


    7


    6


    5
         2002




         2009




         2017




         2025
         2003
         2004
         2005
         2006
         2007
         2008

         2010
         2011
         2012
         2013
         2014
         2015
         2016

         2018
         2019
         2020
         2021
         2022
         2023
         2024

         2026
         2027
         2028
         2029
         2030
        Crescimento anual dos últimos 30 anos foi de 1,7%...

Fonte: FAO, 2002. World agriculture 2030: Main findings.
ALIMENTOS

                         DESAFIO VITAL

 POPULAÇÃO DA TERRA

             40 ANOS
7 Bilhões                    9 Bilhões            + 70% ALIMENTOS


 CRESCIMENTO   DA     DEMANDA   POR       ALIMENTOS              MAIOR   QUE
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO.

 LIMITAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS: SOLO E ÁGUA

                         ÁREA CULTIVÁVEL

                     1960  1 HA  2 PESSOAS
                     2025  1 HA  5 PESSOAS
                                           Fonte: Banco Mundial
AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO
EXPLORAÇÃO DA DIVERSIDADE VEGETAL



     ESPÉCIES DE PLANTAS             NÚMERO
 Existentes no mundo              300.000 – 500.000
 Descritas / identificadas            270.000
 Comestíveis                           39.000
 Cultivadas / coletadas                7.000
 (Alimentação / uso industrial)
 Arroz                                  26%

 Trigo                                  23%
 Milho                                   7%
EXPLORAÇÃO DA DIVERSIDADE VEGETAL



       Espécies cultivadas no Brasil * 180
       Grandes culturas                50
       Hortaliças                      35
       Frutíferas                      30
       Aromáticas                      15
       Forrageiras / Adubos verdes     15
       Ornamentais                     15
       Medicinais                      10
       Florestais                      10

 * maioria exóticas
USO DO SOLO BRASILEIRO
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS
AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

                 Potencial Produtivo

                            SAFRA 2008-09                      ESTIMATIVA (2017/2018)
PRODUTOS           Produção         Área        Rendimento   Produção        Área         Rendimento
                   (milhões t)   (milhões ha)      (t/ha)    (milhões t)   (milhões ha)      (t/ha)
Soja                61,0            22,1            2,8        75,0           25,0            3,0
Milho               53,7            14,3            3,4        64,0           14,5            4,4
Arroz               12,1            2,8             3,3        13,3           2,2             6,0
Trigo                3,8            1,8             2,1        5,0            2,4             2,1
Feijão               3,5            3,9             0,9        3,8            3,8             1,0
Algodão              1,5            1,1             1,4        3,5            1,1             3,2
Cana-de-Açúcar      591,4           7,6            70,0       810,0           9,0            90,0
PIB AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
PIB AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
PIB AGRONEGÓCIO BRASILEIRO


           Estados Participação no PIB
               MG         15,2%
               SP         11,3%
               RS         11,1%          60,9%
               PR          9,3%
               GO          7,0%
               MT          6,9%




Fontes: IBGE, 2012
MATRIZ ENERGÉTICA




AGROENERGIA = produção de cana = 600 milhões de toneladas
Fontes: Nakícenovic, Grübler and MaConald, 1998 e Energy Information Administration - EIA/USA
CUMPRINDO AS EXIGÊNCIAS DE UMA
       PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

    Alimentar o mundo tem sido possível devido
à tecnologia agrícola.




   •Dr. Norman Borlaug ,
   ‘Pai da Revolução Verde’;
   Ganhador do Prêmio Nobel da Paz.
ALIMENTO SEGURO/ SEGURANÇA DO
            ALIMENTO

QUALIDADE/ PERIGOS E RISCOS

CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS

 PERIGOS / RISCOS

       Físicos: fragmentos metais, vidro

       Biológicos: Salmonella sp., Escherichia coli

       Toxinas: fungos, bactérias
                                                      Defensivos
       Químicos: metais pesados, resíduos
                                                       Agrícolas
GRANDES DESAFIOS

                DANOS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA MUNDIAL POR PRAGAS


 Danos evitados
pela proteção dos                   Produção sem        Danos reais apesar da
      cultivos                    proteção do cultivo    proteção de cultivos
     (produtos
 fitossanitários)

                                   0%                        Plantas daninhas
                                                                  13,2%
   Plantas daninhas
        16,4%             27,6%          30,3%
                                                           Insetos + ácaros
                                                                15,6%
   Insetos + ácaros
         7,1%
                              42,1%                         Fitopatógenos 13,3%
    Fitopatógenos
         4,2%
MÉTODOS DE CONTROLE DAS PRAGAS




           Genético            Legislativo


Cultural               Manejo                Químico
                      Integrado

  Mecânico                              Biológico
                      Físico
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
REGISTRO DE NOVOS DEFENSIVOS




                         Cadastro Estadual
“Tudo é veneno,
                             nada é sem veneno;
                               somente a dose
                               determina o que
                              é veneno ou não.”
Theopharastus Bombastus
    von Hohenheim
(1494 – 1541) - Paracelsus
TOXICIDADE

É a propriedade inerente à substância de
     causar efeito adverso à saúde


              Dose



           Resposta
RISCO

É a probabilidade de um evento causar efeito
              adverso à saúde.

 Risco    =   Toxicidade   X    Exposição
 Alto             Alta             Alta
 Baixo            Alta            Baixa
 Alto            Baixa             Alta
 Baixo           Baixa            Baixa
PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS

               Interpretação e Significado

• Classificação Toxicológica

• Ingestão Diária Aceitável – IDA

• Limite Máximo de Resíduos – LMR

• Intervalo de Segurança ou Período de Carência
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA




         Classe I - Extremamente Tóxico

          Classe II – Altamente Tóxico

        Classe III – Medianamente Tóxico

           Classe IV – Pouco Tóxico
ESTUDOS TOXICOLÓGICOS


•   Dose-Resposta;
•   Efeitos adversos;
•   Dados confiáveis e reprodutíveis;
•   Efeitos relacionados ao tratamento;
•   Relevância em humanos.

           Qualidade dos Estudos Toxicológicos

•   Delineamento experimental adequado;
•   Número, espécie, vias, doses, controles, veículo e método de análise;
•   BPL – Boas Práticas de Laboratório
•   Guidelines: EPA e OECD
ESTUDOS TOXICOLÓGICOS


•   NOEL (No Observed Effect Level) – Sem Efeito
    Observado

•   NOAEL (No Observed Adverse Effect Level) –
    Sem Efeito Adverso Observado

•   LOEL (Lowest Observed Effect Level) – Menor
    Nível de Efeito Observado
                                                   Faixa de dose
                                                    Selecionada
•   LOAEL (Lowest Observed Adverse Effect Level)
                                                   como dose de
    – Menor Nível de Efeito Observado
                                                     nível alto
•   FEL (Frank Effect Level) – Nível de Efeito
    Franco
INGESTÃO DÍARIA ACEITÁVEL (IDA)

 • Quantidade máxima que, ingerida diariamente
   durante toda a vida, parece não oferecer risco
   apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos atuais.




              Princípio de Dose-resposta
  “Todas as substâncias são tóxicas. A dose correta é que diferencia
                    um veneno de um remédio”
ESTABELECIMENTO DA IDA




           NOEL (No Observed Effects Levels)

           SF (100) (Fator de Segurança)

 100= 10 (fator interespécie) x 10 (fator intraespécie)

  IDA = X mg/kg de peso corpóreo/dia
LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUOS - LMR


De acordo com o Decreto nº 4.074 de 04 de Janeiro de 2002, que
regulamenta a Lei nº 7.802 de 11 de Julho de 1989, Limite Máximo de
Resíduo (LMR) é a quantidade máxima de resíduo de agrotóxico ou
afim oficialmente aceita no alimento, em decorrência da aplicação
adequada numa fase específica desde sua produção até o consumo,
expressa em partes (em peso) do agrotóxico, afim ou seus resíduos por
milhão de partes de alimento (em peso) (ppm ou mg/kg).
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DO
 PRODUTO FORMULADO OU PF
                                   Curva de degradação do i.a
                       0,12


                        0,1


                       0,08
           LMR mg/kg



                       0,06


                       0,04


                       0,02


                         0
                              20          30            40        50
                                    2             3           4        5

                                        Dias após aplicação




Estudos de Resíduos                                   Propostas
   • por cultura
                                                      • LMR
   • 4 locais
                                                      • Intervalo de segurança
INTERVALO DE SEGURANÇA OU
         PERÍODO DE CARÊNCIA

• Definido no Decreto nº 4.074 de 04 de Janeiro de 2002 como:

   a) Antes da Colheita – intervalo de tempo entre a última aplicação e a
   colheita.
   b) Pós-colheita – intervalo de tempo entre a última aplicação e a
   comercialização do produto tratado.
   c) Em pastagens – intervalo de tempo entre a última aplicação e a
   comercialização do produto tratado.
   d) Em ambientes hídricos – intervalo de tempo entre a última aplicação e
   o reinício das atividades de irrigação, dessedentação de animais,
   balneabilidade, consumo de alimentos provenientes do local e captação
   para abastecimento público.
   e) Em relação a cultura subseqüente – intervalo de tempo transcorrido
   entre a última aplicação e o plantio consecutivo de outra cultura.
INGESTÃO DIÁRIA MÁXIMA TEÓRICA
          NACIONAL




       Estudos de
        Resíduos




IDMT = LMR x Consumo alimentar
IDA (IA) = 0,02 mg/kg pc/dia

               Consumo
Culturas       alimentar          LMR            IDMT

           0,05 kg/pessoa/dia   0,2 mg/kg      0,01mg/dia

           0,01 kg/pessoa/dia   2,0 mg/kg      0,02mg/dia


            0,1 kg/pessoa/dia   0,5 mg/kg      0,05mg/dia




                   IDMT (total) = 0,08mg/dia
COMPARAÇÃO DA IDMT COM A IDA



   IDMT (total)= 0,08mg/dia         IDA (IA) = 0,02 mg/kg pc/dia



    IDMT (total) = 0,08mg/dia           IDA (60kg) = 1,2mg/dia


               IDMT < IDA
      LMRs propostos = risco aceitável


              Inclusão do LMR na Monografia do i.a.
COMPARAÇÃO DA IDMT COM A IDA



      IDMT = 0,1mg/dia   IDA (60kg) = 0,05mg/dia



                 IDMT > IDA
       LMRs propostos = risco inaceitável
RESÍDUOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

INCONFORMIDADES
 NÃO REGISTRADOS
 > LMR


          PROGRAMAS DE DETECÇÃO DE RESÍDUOS
               DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS


 SIRAH (CEAGESP / MAPA / ANDEF / APAS)
 PARA (ANVISA)
 PNCRC (MAPA)
PNCRC/ MAPA, 2006

RESÍDUOS / CONTAMINANTES
 QUÍMICOS
 MICROBIOLÓGICOS
 TOXINAS


AMOSTRAS OFICIAIS

RASTREABILIDADE  INCOMFORMIDADE  AÇÕES EDUCATIVAS



                                          PUNITIVAS
                    EDUCAÇÃO
                    SANITÁRIA
RESÍDUOS DE DEFENSIVOS –
             PARA 2009/10

O relatório da Anvisa diz que
29% das amostras eram
insatisfatórias. A maior parte
destas continha agrotóxico
registrado no país , mas não
autorizado para aquelas
culturas.




        http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI161496-15257,00-QUANTO+VENENO+TEM+NOSSA+COMIDA.html


                                                                                      FONTE: Revista Época (09/08/2010)
PNCR/ MAPA


PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS




    MULTIRESÍDUOS  > 130 I.A

    > 20 CULTURAS AGRÍCOLAS
RESÍDUOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS



INCONFORMIDADES
 NÃO REGISTRADOS  80%
 REGISTRADOS  20%



          INCONFORMIDADES > LMR: 4%
            PADRÃO INTERNACIONAL
CEAGESP/ MAPA 2010

  RESÍDUOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS EM ALIMENTOS

                               FRUTAS: abacaxi, banana, limão,
 INÍCIO: 1978                 maçã,   mamão,  manga,   melão,
                               morango, uva


 2009/2010: 450 AMOSTRAS       LEGUMES: batata e tomate

                                VERDURAS: alface



                  34%: NENHUM RESÍDUO
                   66%: COM RESÍDUOS


                   90%: MENOR QUE LMR
                     4%: ACIMA DO LMR
                  6%: NÃO AUTORIZADOS
ALIMENTOS SAUDÁVEIS

         SOB O ASPECTO DE RESÍDUOS DE DEFENSIVOS



 USO DE DEFENSIVOS REGISTRADOS / NOVOS I.A / “AMIGÁVEIS”
 “MINOR CROPS”  REGISTRO DE DEFENSIVOS / INC. Nº1/2010
 USO CORRETO E SEGURO:
 RECEITA AGRONÔMICA / DEFENSIVO ADEQUADO
 DOSE
 PERÍODO DE CARÊNCIA



                                             PI
          BPA                           CERTIFICAÇÃO
REGISTRO “MINOR CROPS”


CULTURAS COM PEQUENO SUPORTE FITOSSANITÁRIO


   PRINCIPAL CAUSA DE INCONFORMIDADES
    EM ANÁLISES DE RESÍDUOS

   NECESSIDADE DE LEGISLAÇÃO ADEQUADA

   BALIZAMENTO INTERNACIONAL
MUITO OBRIGADO
jomenten@esalq.usp.br

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Segurança Alimentar

  • 1. SEGURANÇA ALIMENTAR J. O. Menten, P.F. Kreyci 1⁰ Seminário mato-grossense de Engenharia, Agronomia, Geologia, Metereologia e Geografia CREA/JR-MT
  • 2. AGENDA •Segurança Alimentar •Quantidade •Qualidade •Alimentos Seguros: Resíduos de Defensivos Agrícolas •Contaminação x Intoxicação •Determinação da LMR •Monitoramento de Resíduos de Defensivos em Alimentos •Conclusões
  • 3. SEGURANÇA ALIMENTAR Lei nº 11.346/2006 A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis. QUANTIDADE QUALIDADE
  • 4. POPULAÇÃO MUNDIAL Crescimento da população mundial - 2030 9 8 7 6 5 2002 2009 2017 2025 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2026 2027 2028 2029 2030 Crescimento anual dos últimos 30 anos foi de 1,7%... Fonte: FAO, 2002. World agriculture 2030: Main findings.
  • 5. ALIMENTOS DESAFIO VITAL  POPULAÇÃO DA TERRA 40 ANOS 7 Bilhões 9 Bilhões  + 70% ALIMENTOS  CRESCIMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS MAIOR QUE CAPACIDADE DE PRODUÇÃO.  LIMITAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS: SOLO E ÁGUA ÁREA CULTIVÁVEL 1960  1 HA  2 PESSOAS 2025  1 HA  5 PESSOAS Fonte: Banco Mundial
  • 7. EXPLORAÇÃO DA DIVERSIDADE VEGETAL ESPÉCIES DE PLANTAS NÚMERO Existentes no mundo 300.000 – 500.000 Descritas / identificadas 270.000 Comestíveis 39.000 Cultivadas / coletadas 7.000 (Alimentação / uso industrial) Arroz 26% Trigo 23% Milho 7%
  • 8. EXPLORAÇÃO DA DIVERSIDADE VEGETAL Espécies cultivadas no Brasil * 180 Grandes culturas 50 Hortaliças 35 Frutíferas 30 Aromáticas 15 Forrageiras / Adubos verdes 15 Ornamentais 15 Medicinais 10 Florestais 10 * maioria exóticas
  • 9. USO DO SOLO BRASILEIRO
  • 11. AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Potencial Produtivo SAFRA 2008-09 ESTIMATIVA (2017/2018) PRODUTOS Produção Área Rendimento Produção Área Rendimento (milhões t) (milhões ha) (t/ha) (milhões t) (milhões ha) (t/ha) Soja 61,0 22,1 2,8 75,0 25,0 3,0 Milho 53,7 14,3 3,4 64,0 14,5 4,4 Arroz 12,1 2,8 3,3 13,3 2,2 6,0 Trigo 3,8 1,8 2,1 5,0 2,4 2,1 Feijão 3,5 3,9 0,9 3,8 3,8 1,0 Algodão 1,5 1,1 1,4 3,5 1,1 3,2 Cana-de-Açúcar 591,4 7,6 70,0 810,0 9,0 90,0
  • 14. PIB AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Estados Participação no PIB MG 15,2% SP 11,3% RS 11,1% 60,9% PR 9,3% GO 7,0% MT 6,9% Fontes: IBGE, 2012
  • 15. MATRIZ ENERGÉTICA AGROENERGIA = produção de cana = 600 milhões de toneladas Fontes: Nakícenovic, Grübler and MaConald, 1998 e Energy Information Administration - EIA/USA
  • 16. CUMPRINDO AS EXIGÊNCIAS DE UMA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Alimentar o mundo tem sido possível devido à tecnologia agrícola. •Dr. Norman Borlaug , ‘Pai da Revolução Verde’; Ganhador do Prêmio Nobel da Paz.
  • 17. ALIMENTO SEGURO/ SEGURANÇA DO ALIMENTO QUALIDADE/ PERIGOS E RISCOS CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS  PERIGOS / RISCOS Físicos: fragmentos metais, vidro Biológicos: Salmonella sp., Escherichia coli Toxinas: fungos, bactérias Defensivos Químicos: metais pesados, resíduos Agrícolas
  • 18. GRANDES DESAFIOS DANOS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA MUNDIAL POR PRAGAS Danos evitados pela proteção dos Produção sem Danos reais apesar da cultivos proteção do cultivo proteção de cultivos (produtos fitossanitários) 0% Plantas daninhas 13,2% Plantas daninhas 16,4% 27,6% 30,3% Insetos + ácaros 15,6% Insetos + ácaros 7,1% 42,1% Fitopatógenos 13,3% Fitopatógenos 4,2%
  • 19. MÉTODOS DE CONTROLE DAS PRAGAS Genético Legislativo Cultural Manejo Químico Integrado Mecânico Biológico Físico
  • 21. REGISTRO DE NOVOS DEFENSIVOS Cadastro Estadual
  • 22. “Tudo é veneno, nada é sem veneno; somente a dose determina o que é veneno ou não.” Theopharastus Bombastus von Hohenheim (1494 – 1541) - Paracelsus
  • 23. TOXICIDADE É a propriedade inerente à substância de causar efeito adverso à saúde Dose Resposta
  • 24. RISCO É a probabilidade de um evento causar efeito adverso à saúde. Risco = Toxicidade X Exposição Alto Alta Alta Baixo Alta Baixa Alto Baixa Alta Baixo Baixa Baixa
  • 25. PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS Interpretação e Significado • Classificação Toxicológica • Ingestão Diária Aceitável – IDA • Limite Máximo de Resíduos – LMR • Intervalo de Segurança ou Período de Carência
  • 26. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA Classe I - Extremamente Tóxico Classe II – Altamente Tóxico Classe III – Medianamente Tóxico Classe IV – Pouco Tóxico
  • 27. ESTUDOS TOXICOLÓGICOS • Dose-Resposta; • Efeitos adversos; • Dados confiáveis e reprodutíveis; • Efeitos relacionados ao tratamento; • Relevância em humanos. Qualidade dos Estudos Toxicológicos • Delineamento experimental adequado; • Número, espécie, vias, doses, controles, veículo e método de análise; • BPL – Boas Práticas de Laboratório • Guidelines: EPA e OECD
  • 28. ESTUDOS TOXICOLÓGICOS • NOEL (No Observed Effect Level) – Sem Efeito Observado • NOAEL (No Observed Adverse Effect Level) – Sem Efeito Adverso Observado • LOEL (Lowest Observed Effect Level) – Menor Nível de Efeito Observado Faixa de dose Selecionada • LOAEL (Lowest Observed Adverse Effect Level) como dose de – Menor Nível de Efeito Observado nível alto • FEL (Frank Effect Level) – Nível de Efeito Franco
  • 29. INGESTÃO DÍARIA ACEITÁVEL (IDA) • Quantidade máxima que, ingerida diariamente durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos atuais. Princípio de Dose-resposta “Todas as substâncias são tóxicas. A dose correta é que diferencia um veneno de um remédio”
  • 30. ESTABELECIMENTO DA IDA NOEL (No Observed Effects Levels) SF (100) (Fator de Segurança) 100= 10 (fator interespécie) x 10 (fator intraespécie) IDA = X mg/kg de peso corpóreo/dia
  • 31. LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUOS - LMR De acordo com o Decreto nº 4.074 de 04 de Janeiro de 2002, que regulamenta a Lei nº 7.802 de 11 de Julho de 1989, Limite Máximo de Resíduo (LMR) é a quantidade máxima de resíduo de agrotóxico ou afim oficialmente aceita no alimento, em decorrência da aplicação adequada numa fase específica desde sua produção até o consumo, expressa em partes (em peso) do agrotóxico, afim ou seus resíduos por milhão de partes de alimento (em peso) (ppm ou mg/kg).
  • 32. AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DO PRODUTO FORMULADO OU PF Curva de degradação do i.a 0,12 0,1 0,08 LMR mg/kg 0,06 0,04 0,02 0 20 30 40 50 2 3 4 5 Dias após aplicação Estudos de Resíduos Propostas • por cultura • LMR • 4 locais • Intervalo de segurança
  • 33. INTERVALO DE SEGURANÇA OU PERÍODO DE CARÊNCIA • Definido no Decreto nº 4.074 de 04 de Janeiro de 2002 como: a) Antes da Colheita – intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita. b) Pós-colheita – intervalo de tempo entre a última aplicação e a comercialização do produto tratado. c) Em pastagens – intervalo de tempo entre a última aplicação e a comercialização do produto tratado. d) Em ambientes hídricos – intervalo de tempo entre a última aplicação e o reinício das atividades de irrigação, dessedentação de animais, balneabilidade, consumo de alimentos provenientes do local e captação para abastecimento público. e) Em relação a cultura subseqüente – intervalo de tempo transcorrido entre a última aplicação e o plantio consecutivo de outra cultura.
  • 34. INGESTÃO DIÁRIA MÁXIMA TEÓRICA NACIONAL Estudos de Resíduos IDMT = LMR x Consumo alimentar
  • 35. IDA (IA) = 0,02 mg/kg pc/dia Consumo Culturas alimentar LMR IDMT 0,05 kg/pessoa/dia 0,2 mg/kg 0,01mg/dia 0,01 kg/pessoa/dia 2,0 mg/kg 0,02mg/dia 0,1 kg/pessoa/dia 0,5 mg/kg 0,05mg/dia IDMT (total) = 0,08mg/dia
  • 36. COMPARAÇÃO DA IDMT COM A IDA IDMT (total)= 0,08mg/dia IDA (IA) = 0,02 mg/kg pc/dia IDMT (total) = 0,08mg/dia IDA (60kg) = 1,2mg/dia IDMT < IDA LMRs propostos = risco aceitável Inclusão do LMR na Monografia do i.a.
  • 37. COMPARAÇÃO DA IDMT COM A IDA IDMT = 0,1mg/dia IDA (60kg) = 0,05mg/dia IDMT > IDA LMRs propostos = risco inaceitável
  • 38. RESÍDUOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS INCONFORMIDADES  NÃO REGISTRADOS  > LMR PROGRAMAS DE DETECÇÃO DE RESÍDUOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS  SIRAH (CEAGESP / MAPA / ANDEF / APAS)  PARA (ANVISA)  PNCRC (MAPA)
  • 39. PNCRC/ MAPA, 2006 RESÍDUOS / CONTAMINANTES  QUÍMICOS  MICROBIOLÓGICOS  TOXINAS AMOSTRAS OFICIAIS RASTREABILIDADE  INCOMFORMIDADE  AÇÕES EDUCATIVAS PUNITIVAS EDUCAÇÃO SANITÁRIA
  • 40. RESÍDUOS DE DEFENSIVOS – PARA 2009/10 O relatório da Anvisa diz que 29% das amostras eram insatisfatórias. A maior parte destas continha agrotóxico registrado no país , mas não autorizado para aquelas culturas. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI161496-15257,00-QUANTO+VENENO+TEM+NOSSA+COMIDA.html FONTE: Revista Época (09/08/2010)
  • 41. PNCR/ MAPA PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS  MULTIRESÍDUOS  > 130 I.A  > 20 CULTURAS AGRÍCOLAS
  • 42. RESÍDUOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS INCONFORMIDADES  NÃO REGISTRADOS  80%  REGISTRADOS  20% INCONFORMIDADES > LMR: 4% PADRÃO INTERNACIONAL
  • 43. CEAGESP/ MAPA 2010 RESÍDUOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS EM ALIMENTOS FRUTAS: abacaxi, banana, limão,  INÍCIO: 1978 maçã, mamão, manga, melão, morango, uva  2009/2010: 450 AMOSTRAS LEGUMES: batata e tomate VERDURAS: alface 34%: NENHUM RESÍDUO 66%: COM RESÍDUOS 90%: MENOR QUE LMR 4%: ACIMA DO LMR 6%: NÃO AUTORIZADOS
  • 44. ALIMENTOS SAUDÁVEIS SOB O ASPECTO DE RESÍDUOS DE DEFENSIVOS  USO DE DEFENSIVOS REGISTRADOS / NOVOS I.A / “AMIGÁVEIS”  “MINOR CROPS”  REGISTRO DE DEFENSIVOS / INC. Nº1/2010  USO CORRETO E SEGURO:  RECEITA AGRONÔMICA / DEFENSIVO ADEQUADO  DOSE  PERÍODO DE CARÊNCIA PI BPA CERTIFICAÇÃO
  • 45. REGISTRO “MINOR CROPS” CULTURAS COM PEQUENO SUPORTE FITOSSANITÁRIO  PRINCIPAL CAUSA DE INCONFORMIDADES EM ANÁLISES DE RESÍDUOS  NECESSIDADE DE LEGISLAÇÃO ADEQUADA  BALIZAMENTO INTERNACIONAL