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Dr. Antonio Francisco Godinho
“AVALIAÇÃO DE RISCO
E
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL”
TIPOS DE RISCO
 AMBIENTAL (ECOTOXICOLOGIA)
Solo, água, ar
 OCUPACIONAL (TOXICOLOGIA OCUPACIONAL)
Ambiente de trabalho
É possível ocorrer Risco:
Ocupacional = Ambiental ???
(concomitância)
DO AMBIENTE E DAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO
- SIM -
SE
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
DEPENDE:
POR QUE
AVALIAÇÃO DE RISCO ???
Risco ocupacional
Risco
ambiental
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
O QUE É
AVALIAÇÃO DE RISCO ?
AVALIAÇÃO DE RISCO
=
PROCESSO QUE CARACTERIZA DE FORMA
CIENTÍFICA E SISTEMÁTICA, O POTENCIAL DE
EFEITOS ADVERSOS SOBRE A SAÚDE
RESULTANTES DE SITUAÇÕES OU AGENTES
(QUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO) PERIGOSOS.
NO AMBIENTE DE TRABALHO
RISCO = ACIDENTES? IMPERÍCIA?
OU IMPERÍCIA + ACIDENTES
PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS
• Agropecuária – praguicidas, metais;
• Atividade industrial em geral - particulados,
químicos;
• Oficinas (mecânica/funilaria, soldagem),
gráficas, pinturas - particulados, metais
pesados, solventes orgânicos;
PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS
• Gasolina e óleos;
• Limpeza e desinfecção (capina química,
dengue, atividade hospitalar) – praguicidas,
domisanitários, cloro, aldeídos, cetonas;
• Laboratórios: químicos em geral.
QUAIS OS OBJETIVOS DA
AVALIAÇÃO DE RISCO ?
1. FAZER O BALANÇO RISCO X BENEFÍCIO
Drogas, pesticidas, metais pesados, etc.
2. DETERMINAR ORIGENS E FONTES DE RISCO
Contaminantes alimentares, poluição das águas e do ar, etc.
3. ESTABELECER PRIORIDADES DE PROGRAMAS
Através de gências regulatórias, manufaturadores,
organizações ambientais, consumidores, etc.
4. ESTIMAR RISCO RESIDUAL
5. PROMOVER A REDUÇÃO DE DANO
FASES DA AVALIAÇÃO
DE RISCO
1 - Identificação de Perigo
2 - Caracterização de Risco
3 – Gerenciamento de Risco
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO
O QUE É ?
PROCESSO QUE ENVOLVE A AVALIAÇÃO
QUALITATIVA DOS EFEITOS ADVERSOS À
SAÚDE, PROVOCADOS POR UM AGENTE
(QUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO, OUTRO) EM
ANIMAIS OU HUMANOS.
= AVALIAÇÃO DE tOXICIDADE
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE
PARA AGENTES QUÍMICOS
- RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE
- BIOENSAIO COM ANIMAIS
- TESTES IN VITRO
- USO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
(Evidências de uma associação positiva entre
exposição e doença)
CARACTERIZAÇÃO DE RISCO
RISCO
=
PROBABILIDADE DE PERIGO
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES PARA
AVALIAÇÃO DE RISCO
RISCO AMBIENTAL
- Mortalidade de peixes em locais específicos;
RISCO OCUPACIONAL
- Aplasia de medula óssea em trabalhadores que
utilizam o benzeno.
EPIDEMIOLÓGICO / SAÚDE PÚBLICA
- Ingestão de carnes com resíduos hormonais ou
com resíduos de inseticidas ou metais pesados.
a. AVALIAÇÃO DOSE RESPOSTA
b. OBSERVAÇÕES CLÍNICAS
c. PREVISÃO DE RISCOS (PRESSUPOSIÇÕES
MECANISTICAS)
d. AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO
e. SUSCEPTIBILIDADE DOS INDIVÍDUOS
MODELOS DE ESTUDOS
(para caracterização de risco)
TESTES PARA TOXICIDADE AGUDA
(MAMÍFEROS)
 TOXICIDADE ORAL
 TOXICIDADE DERMAL
 TOXICIDADE INALATÓRIA
 IRRITAÇÃO OCULAR E DERMAL
 SENSIBILIZAÇÃO DERMAL POR CONTATO
 FOTOTOXICIDADE
 NEUROTOXICIDADE
Classificação Toxicológica Agentes Químicos
PARÂMETROS UTILIZADOS
1- Toxicidade Relativa - Dados Toxicológicos Agudos:
DL 50 intraperitoneal, oral e dermal; CL 50 inalatória.
2- Dados Toxicológicos Crônicos: Toxicidade a Curto e
a Longo Prazo.
3- Dados sobre Lesões Oculares.
4- Dados sobre Lesões Dérmicas.
5- Dados sobe Sensibilização Dérmica.
6- Dados sobre Neurotoxicidade.
7- Dados sobre Propriedades Carcinogênicas;
Mutagênicas e Teratogênicas.
8- Dados sobre efeitos tóxicos à Reprodução e
Desenvolvimento (pré e pós-natal).
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS
SINAIS E SINTOMAS DETECTADOS EM HUMANOS
E/OU EM ANIMAIS, EXPOSTOS AGUDA E
CRONICAMENTE, A PARTIR DOS EFEITOS DE UM
AGENTE TOXICANTE
Respiratórios, atividade motora, convulsão,
reflexos, sinais oculares, gastrointestinais e
cardiovasculares, salivação, piloereção, dor,
analgesia, tonus muscular, pele, etc.
PREVISÃO DE RISCOS
Ex: Calcular o risco para desenvolver câncer de
pulmão (fumantes) ou de pele devido aos raios
solares → taxa e freqüência da exposição.
Ex: Calcular o risco para desenvolver sinais de
intoxicação por ingestão de leite ou carne
bovina, contaminados por praguicidas → taxa,
freqüência da exposição e dose
(outros parâmetros como a potência para
bioacumulação e a idade do indivíduo que
recebe estes alimentos, podem ser críticos)
RISCO RELATIVO (RR)
Incidência entre expostos
RR = -----------------------------------------------
Incidência entre não expostos
RISCO ATRIBUÍVEL (RA)
RA = Incidência expostos – Incidência não expostos
RA
%RA = --------------------------------- x 100
Incidência expostos
EX.:
Qual a porcentagem do risco relativo para
trabalhadores de uma indústria de benzeno
adquirirem leucemia, sabendo que a incidência
de leucemia entre indivíduos expostos é de 20%
e entre não expostos é de 4%?
Qual a porcentagem de risco atribuível?
MONITORIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
Procedimento que consiste em uma rotina de avaliação e
interpretação de parâmetros ambientais e/ou, biológicos
com a finalidade de detectar os possíveis riscos à saúde.
Monitorização ambiental
Avaliação da concentração do agente químico em
amostras ambientais (p. ex.: ar inspirado, água, solo, plantas).
Monitorização biológica (animal e/ou humana)
Avaliação através de parâmetros biológicos, denominados
indicadores biológicos, bioindicadores ou biomarcadores.
FATORES QUE INTERFEREM NA MONITORAÇÃO
BIOLÓGICA (OCUPACIONAL):
Trabalhadores com mais de um emprego podem
apresentar superexposição ou exposição
cruzada.
Também podem interferir no resultado:
• Momento da coleta da amostra biológica,
• Seu armazenamento,
• Transporte e método laboratorial,
• Etc...
DEFINIÇÃO DE BIO-INDICADOR:
•Demonstração da presença de um agente
químico ou seus metabólitos num líquido
orgânico, secreção ou ar expirado;
• Indicação do comprometimento de uma
função biológica específica.
TIPOS DE AGENTES
(Exposição Ocupacional)
» Líquidos
» Gases
» Vapores
» Material particulado
PARTICULADOS
• INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
(Inflamação e processos alérgicos)
• ASBESTO
(Câncer de pleura)
• SILICA
(Silicose)
TIPOS DE BIO-INDICADORES
• DE EXPOSIÇÃO (indicador de dose interna ou
bio-indicador primário): chumbo no sangue;
fenol urinário para compostos com anel
benzênico.
• DE EFEITO: acetilcolinesterase para
organofosforados e carbamatos.
• DE FUNÇÃO: comportamento para
neurotoxicidade.
• AMBIENTAL: ar respirado
NO AMBIENTE OCUPACIONAL
CARACTERIZAÇÃO DE RISCO
Monitorização Biológica
do indivíduo (através da
utilização de bioindicadores)
SANGUE URINA AR EXPIRADO
PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA OU METABÓLITO
INVESTIGAÇÃO CLÍNICA POSITIVA - SINTOMATOLOGIA
PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA NO AMBIENTE
+
+
NO AMBIENTE OCUPACIONAL
PARA BIOINDICADORES DE EXPOSIÇÃO
(DOSE INTERNA)
(t1/2) Jornada Momento da coleta
< 1h durante 2h após início da jornada
1 – 10 hs final Final da jornada
> 30 dias durante Qualquer momento
SANGUE E/OU URINA
TESTES ESPECÍFICOS DE
ECOTOXICIDADE
PARA AGENTES QUÍMICOS
(BIOINDICADORES AMBIENTAIS)
MONITORIZAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
BIOINDICADORES AMBIENTAIS NATURAIS
- Tilápia do nilo → pesticidas
- Agaricus blazei murill → chumbo
- Ar → chumbo tetraetila
- Pássaros → pesticidas
- Dimorfismo sexual em rãs e peixes→
pesticidas e metais pesados
PEIXES
MICROORGANISMOS
MICROCRUSTÁCEOS
ALGAS
ORGANISMOS DO SOLO (minhoca)
TESTES AMBIENTAIS
GERENCIAMENTO DE RISCO
PERIGOS + INDIGNAÇÃO
AÇÕES
Especialista em
avaliação de risco
PERIGOS
Público
INDIGNAÇÃO
LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
AOS AGENTES QUÍMICOS
LIMITES DE TOLERÂNCIA BIOLÓGICA
E
LIMITES DE TOLERÂNCIA AMBIENTAL
AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE
OCUPACIONAL E AMBIENTAL
Internacionais
WHO – World Health Organization
ACGIH – American Conference of Industrial
Hygienists
DEF - Deutsch Forschungsgemeinschaft
NIOSH – National Institute of Occupational
Safety and Health
AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE
OCUPACIONAL E AMBIENTAL
Nacionais
PCMSO - Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional
NR7 – Valor de Referência da Normalidade /
Índice Biológico Máximo Permitido
(IBMP).
NR9 – Programa de Prevenção de Riscos
ambientais (PPRA)
APLICAÇÃO DE ÍNDICES DE SEGURANÇA
(VALORES LIMITES LIMIARES)
- CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PERMISSÍVEL
Para contaminantes ou aditivos em alimentos ou
em água.
Ex.: IDA = Ingestão Diária Aceitável
Para o ambiente de trabalho
Ex.: % de solventes no ar inspirado
- VALORES LIMITES BIOLÓGICOS
Ex.: Valor limite de chumbo sanguíneo
- TRABALHAR A ORIGEM OU FONTE EMISSORA
- TRABALHAR AS VIAS OU ROTAS EMISSORAS
- TRABALHAR OS RECEPTORES
ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E SEGURANÇA
DOS INDIVÍDUOS
RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
O QUE É RESTAURAÇÃO AMBIENTAL?
INTERVENÇÃO NUM SITIO CONTAMINADO
PARA REDUZIR O NÍVEL DOS TÓXICOS ATÉ
UM PONTO EM QUE NÃO REPRESENTEM
MAIS PERIGO DE SAÚDE PÚBLICA (LIMPEZA
AMBIENTAL OU CORREÇÃO AMBIENTAL)
 MÉTODOS BIOLÓGICOS
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 MÉTODOS QUÍMICOS
- NEUTRALIZAÇÃO
- DESESTABILIZAÇÃO (RUPTURA) MOLECULAR
- EXTRAÇÃO
 CONFINAMENTO E MANEJO
TECNOLOGIAS PARA A RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
Vigilância em Saúde
Gestão do Risco
= conformação e formalização
forma de identificar, interpretar e validar,
as diferentes dimensões do processo saúde-doença
Vigilância Epidemiológica (vigilâncias)
Gerenciamento do Risco
= programação e intervenção
“CUIDAR DA SAÚDE”
Subsistema de informações para as ações de controle:
VIGILÂNCIA x PROGRAMAS
 Agiliza o processo de identificação e controle de eventos
adversos à saúde.
 Elabora as normas utilizadas nos diversos níveis dos serviços
de saúde.
 As intervenções devem estar perfeitamente articuladas com a
de planejamento, execução e avaliação dos programas.
Subsistema de inteligência operativa:
INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 É especializado e tem por objetivo formalizar o risco.
 Elabora as bases técnico - cientifico dos programas para
intervenção e controle de eventos específicos adversos à
saúde.
Vigilância em Saúde - Gestão do Risco
Vigilância Epidemiológica - Gerenciamento do Risco
 Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando
a operacionalização das práticas das vigilâncias através
do uso de técnicas de planejamento destinadas ao
enfrentamento dos eventos e fenômenos.
 Identifica e prioriza os problemas de acordo com as
necessidades locais.
 Visa a articulação integrada de promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação.
Vigilância em Saúde
Gestão do Risco
 Fortalece o processo de autonomia político-gerencial dos
sistemas e da capacidade técnico-operacional para o
desenvolvimento das ações de enfrentamento aos problemas
de saúde de acordo com o perfil epidemiológico local.
 Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de
planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para
avaliação dos impactos.
 Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de
medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou
identificar fatores de risco.
 Possibilita a escolha de alternativas para a tomada de
decisão.
Vigilância em Saúde
Gestão do Risco
OBJETIVOS:
 Identificar tendências e fatores de risco envolvendo a
ocorrência de doenças e agravos.
 Recomendar com bases objetivas e cientificas as
medidas necessárias para prevenir ou controlar a
ocorrência de agravos à saúde.
 Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio
de informações epidemiológicas.
Vigilância Epidemiológica
Gerenciamento do Risco
FUNÇÕES:
Notificação e Investigação
• Coleta de dados;
• Processamento de dados coletados;
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle apropriadas;
• Promoção das ações de controle indicadas;
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
Vigilância Epidemiológica
Gerenciamento do Risco
Para a estruturação da rede de laboratórios:
1) Todos os gestores municipais deverão realizar o
cadastramento dos laboratórios públicos municipais e
incentivar aos demais laboratórios (privados e
conveniados) a se cadastrarem na RCLAB, através do site do
LACEN: www.lacen.saude.sc.gov.br.
2) Plano de Contenção de Poliovírus em Laboratórios Brasileiros
– (Laboratórios públicos e privados, que tenham ou não
armazenados poliovírus selvagem ou materiais
potencialmente infectantes para poliovírus) deverão
preencher o inquérito eletrônico disponibilizado no site do
Ministério da Saúde: www.saude.gov.br/inquerito.
Vigilância Laboratorial
A confirmação diagnóstica em laboratório
O Bloco de Financiamento para a Vigilância em Saúde será
constituído por dois componentes:
1 - Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental,
2 - Componente da Vigilância Sanitária.
O Componente da Vigilância Sanitária será constituído do Piso
da Atenção Básica em Vigilância Sanitária (PAB) e dos componentes
incorporados de acordo com a habilitação dos municípios e os Planos
Operativos (Valores per capita).
O Componente da vigilância epidemiológica e ambiental se
refere aos recursos destinados às ações de: vigilância, prevenção e
controle de doenças, composto pelo atual teto financeiro de
vigilância em saúde.
O Bloco de Financiamento da Vigilância em
Saúde
No componente Vigilância Epidemiológica e Ambiental também
estão incluídos recursos federais com repasses específicos,
destinados às seguintes finalidades:
I - Política de Incentivo – PAM/DST/AIDS;
II - fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em Estados e
Municípios - VIGISUS II;
III - campanhas de vacinação; e
IV - Os recursos federais destinados à contratação de pessoal para
execução de atividades de campo no combate a dengue.
INCENTIVOS: Subsistema de VE Hospitalar; Atividades de Promoção
à Saúde; Laboratórios de Saúde Pública; SVO; monitoramento de
resistência a inseticidas para Aedes aegypti; e outros que vierem a
ser implantados através de ato normativo específico.
O Bloco de Financiamento da Vigilância em
Saúde
Recursos Financeiros Atuais
TFVS
SES
2.917.925,50 2.948.755,33
Municípios
11.084.857,38 10.446.995,45
Total
14.002.782,88 13.395.750,78
PAM AIDS
SES/ Total 1.440.002,22
ONGs 488.000,00
Municípios 25 500.000,00
Municípios 33 3.881.115,68
Total 5.321.118,00
Atual 2007
Atual 2007
AGENTE DENGUE Municípios 32 867.001,84 867.001,84
ACOES DENGUE
Municípios 32 894.657,30
SES 105.342,70
Total 1.000.000,00
VIGISUS
SES 1.477.826,00
Municípios 16 1.885.302,00
Total 3.363.128,00
PNPS Municípios 20 1.105.517,07
Recursos Financeiros Atuais
DESAFIOS E PROPOSTAS
GESTÃO
 Consolidar a Vigilância em Saúde no SUS;
 Finalizar o Projeto VIGISUS II - Modernização do Sistema
Nacional de Vigilância em Saúde;
 Qualificar a Unidade de Resposta Rápida visando às
situações de emergências epidemiológicas;
 Implantar novos Núcleos de Vigilância Hospitalar em
hospitais do estado;
 Aumentar a concordância dos sistemas de informações
para a tomada de decisão;
 Fortalecer a descentralização através do suporte para as
Gerências Regionais e municípios;
 Reduzir a morbi-mortalidade decorrente das doenças e
agravos prevalentes, considerando a realidade, o perfil
epidemiológico de cada região e os grupos populacionais
mais expostos;
Área de Zoonoses e Entomologia:
 Manter a vigilância e o controle do Aedes aegypti nas
atividades de campo para não ocorrência de
transmissão autóctone da dengue.
 Monitorar áreas de maior risco e sazonalidade para
leptospirose (74 municípios).
 Implantar a vigilância de epizootias e a abordagem
sindrômica de casos agudos febris com icterícia e/ou
hemorragias.
 Realizar levantamento de fauna entomológica (vetor
FA na área de transição e vigilância).
 Realizar levantamento e monitoramento do vetor na
área de expansão da LTA.
 Manter a agilidade diagnóstica dos laboratórios
regionais de entomologia.
Área de DST’s/HIV e Aids:
 Promover a equidade com a redução das desigualdades
regionais, incluindo a ampliação do diagnóstico das DSTs e
do HIV; a redução da transmissão vertical do HIV; a
eliminação da sífilis congênita em todo o território
catarinense; e a garantia que todas as gestantes tenham
acesso ao diagnóstico e tratamento do HIV e Sífilis.
 Reduzir a taxa de incidência e da taxa de mortalidade de
AIDS com a ampliação do diagnóstico precoce do HIV
garantindo o acesso do HIV+ ao acompanhamento e à
assistência preventiva;
 Fortalecimento, implementação e ampliação do diagnóstico
e tratamento das DST’s, bem como das estratégias de
Redução de Danos na rede básica de saúde.
 Ampliar a oferta de preservativos (masculino e feminino);
 Colaborar na implantação da rede de serviços em novos
municípios visando ampliar as ações e atividades;
 Fortalecer as redes sociais, buscando em parceria a
sustentabilidade das ONG’s.
Área de transmissíveis e DANT’s:
 Manter a eliminação da Hanseníase conforme certificação
em 2005.
 Alcançar a eliminação do Tracoma até 2020.
 Implementar as ações e atividades de controle da
Tuberculose.
 Implantar a vigilância e monitoramento das violências e
acidentes; das doenças crônicas não transmissíveis e dos
fatores de risco.
 Estimular a prevenção da violência e da cultura da paz
articulando-se intersetorialmente unificando informações,
bem como o planejamento de ações conjuntas através do
monitoramento da morbimortalidade produzida por causas
externas.
 Implantar o SIVEP_DDA com notificação e investigação de
todos os casos de DDA em crianças < de 5anos internadas.
Ampliar a notificação de DTHA (SIVEP) e na investigação de
surtos.
Área das Imunopreveníveis e Imunização:
 Garantir a homogeneidade da cobertura vacinal no
estado.
 Manter a Poliomielite erradicada.
 Manter eliminação do Sarampo.
 Implantar e consolidar o Programa das Hepatites
Virais.
 Implantar plano de contingência, unidades sentinelas
e o sistema de informação – SIVEP-GRIPE.
 Eliminar a Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita.
 Manter ocorrência zero de Tétano neonatal.
 Reduzir os casos de doenças preveníveis por vacinas.
 Ampliar a qualidade de diagnóstico das meningites
(precoce) e por confirmação laboratorial.
OBRIGADO
“Nem uma só folha de
árvore cai sem que a
energia do universo
possa absorver esta
dádiva”

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  • 1. Dr. Antonio Francisco Godinho “AVALIAÇÃO DE RISCO E EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL”
  • 2. TIPOS DE RISCO  AMBIENTAL (ECOTOXICOLOGIA) Solo, água, ar  OCUPACIONAL (TOXICOLOGIA OCUPACIONAL) Ambiente de trabalho
  • 3. É possível ocorrer Risco: Ocupacional = Ambiental ??? (concomitância)
  • 4. DO AMBIENTE E DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO - SIM - SE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DEPENDE:
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 15. O QUE É AVALIAÇÃO DE RISCO ?
  • 16. AVALIAÇÃO DE RISCO = PROCESSO QUE CARACTERIZA DE FORMA CIENTÍFICA E SISTEMÁTICA, O POTENCIAL DE EFEITOS ADVERSOS SOBRE A SAÚDE RESULTANTES DE SITUAÇÕES OU AGENTES (QUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO) PERIGOSOS.
  • 17. NO AMBIENTE DE TRABALHO RISCO = ACIDENTES? IMPERÍCIA? OU IMPERÍCIA + ACIDENTES
  • 18. PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS • Agropecuária – praguicidas, metais; • Atividade industrial em geral - particulados, químicos; • Oficinas (mecânica/funilaria, soldagem), gráficas, pinturas - particulados, metais pesados, solventes orgânicos;
  • 19. PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS • Gasolina e óleos; • Limpeza e desinfecção (capina química, dengue, atividade hospitalar) – praguicidas, domisanitários, cloro, aldeídos, cetonas; • Laboratórios: químicos em geral.
  • 20. QUAIS OS OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE RISCO ?
  • 21. 1. FAZER O BALANÇO RISCO X BENEFÍCIO Drogas, pesticidas, metais pesados, etc. 2. DETERMINAR ORIGENS E FONTES DE RISCO Contaminantes alimentares, poluição das águas e do ar, etc. 3. ESTABELECER PRIORIDADES DE PROGRAMAS Através de gências regulatórias, manufaturadores, organizações ambientais, consumidores, etc. 4. ESTIMAR RISCO RESIDUAL 5. PROMOVER A REDUÇÃO DE DANO
  • 23. 1 - Identificação de Perigo 2 - Caracterização de Risco 3 – Gerenciamento de Risco
  • 25. O QUE É ? PROCESSO QUE ENVOLVE A AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS EFEITOS ADVERSOS À SAÚDE, PROVOCADOS POR UM AGENTE (QUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO, OUTRO) EM ANIMAIS OU HUMANOS. = AVALIAÇÃO DE tOXICIDADE
  • 26. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE PARA AGENTES QUÍMICOS - RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE - BIOENSAIO COM ANIMAIS - TESTES IN VITRO - USO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS (Evidências de uma associação positiva entre exposição e doença)
  • 28. EXEMPLOS DE SITUAÇÕES PARA AVALIAÇÃO DE RISCO
  • 29. RISCO AMBIENTAL - Mortalidade de peixes em locais específicos; RISCO OCUPACIONAL - Aplasia de medula óssea em trabalhadores que utilizam o benzeno. EPIDEMIOLÓGICO / SAÚDE PÚBLICA - Ingestão de carnes com resíduos hormonais ou com resíduos de inseticidas ou metais pesados.
  • 30. a. AVALIAÇÃO DOSE RESPOSTA b. OBSERVAÇÕES CLÍNICAS c. PREVISÃO DE RISCOS (PRESSUPOSIÇÕES MECANISTICAS) d. AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO e. SUSCEPTIBILIDADE DOS INDIVÍDUOS MODELOS DE ESTUDOS (para caracterização de risco)
  • 31. TESTES PARA TOXICIDADE AGUDA (MAMÍFEROS)  TOXICIDADE ORAL  TOXICIDADE DERMAL  TOXICIDADE INALATÓRIA  IRRITAÇÃO OCULAR E DERMAL  SENSIBILIZAÇÃO DERMAL POR CONTATO  FOTOTOXICIDADE  NEUROTOXICIDADE
  • 32. Classificação Toxicológica Agentes Químicos PARÂMETROS UTILIZADOS 1- Toxicidade Relativa - Dados Toxicológicos Agudos: DL 50 intraperitoneal, oral e dermal; CL 50 inalatória. 2- Dados Toxicológicos Crônicos: Toxicidade a Curto e a Longo Prazo. 3- Dados sobre Lesões Oculares. 4- Dados sobre Lesões Dérmicas. 5- Dados sobe Sensibilização Dérmica. 6- Dados sobre Neurotoxicidade. 7- Dados sobre Propriedades Carcinogênicas; Mutagênicas e Teratogênicas. 8- Dados sobre efeitos tóxicos à Reprodução e Desenvolvimento (pré e pós-natal).
  • 33. OBSERVAÇÕES CLÍNICAS SINAIS E SINTOMAS DETECTADOS EM HUMANOS E/OU EM ANIMAIS, EXPOSTOS AGUDA E CRONICAMENTE, A PARTIR DOS EFEITOS DE UM AGENTE TOXICANTE Respiratórios, atividade motora, convulsão, reflexos, sinais oculares, gastrointestinais e cardiovasculares, salivação, piloereção, dor, analgesia, tonus muscular, pele, etc.
  • 34. PREVISÃO DE RISCOS Ex: Calcular o risco para desenvolver câncer de pulmão (fumantes) ou de pele devido aos raios solares → taxa e freqüência da exposição. Ex: Calcular o risco para desenvolver sinais de intoxicação por ingestão de leite ou carne bovina, contaminados por praguicidas → taxa, freqüência da exposição e dose (outros parâmetros como a potência para bioacumulação e a idade do indivíduo que recebe estes alimentos, podem ser críticos)
  • 35. RISCO RELATIVO (RR) Incidência entre expostos RR = ----------------------------------------------- Incidência entre não expostos RISCO ATRIBUÍVEL (RA) RA = Incidência expostos – Incidência não expostos RA %RA = --------------------------------- x 100 Incidência expostos
  • 36. EX.: Qual a porcentagem do risco relativo para trabalhadores de uma indústria de benzeno adquirirem leucemia, sabendo que a incidência de leucemia entre indivíduos expostos é de 20% e entre não expostos é de 4%? Qual a porcentagem de risco atribuível?
  • 37. MONITORIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO Procedimento que consiste em uma rotina de avaliação e interpretação de parâmetros ambientais e/ou, biológicos com a finalidade de detectar os possíveis riscos à saúde. Monitorização ambiental Avaliação da concentração do agente químico em amostras ambientais (p. ex.: ar inspirado, água, solo, plantas). Monitorização biológica (animal e/ou humana) Avaliação através de parâmetros biológicos, denominados indicadores biológicos, bioindicadores ou biomarcadores.
  • 38. FATORES QUE INTERFEREM NA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA (OCUPACIONAL): Trabalhadores com mais de um emprego podem apresentar superexposição ou exposição cruzada. Também podem interferir no resultado: • Momento da coleta da amostra biológica, • Seu armazenamento, • Transporte e método laboratorial, • Etc...
  • 39. DEFINIÇÃO DE BIO-INDICADOR: •Demonstração da presença de um agente químico ou seus metabólitos num líquido orgânico, secreção ou ar expirado; • Indicação do comprometimento de uma função biológica específica.
  • 40. TIPOS DE AGENTES (Exposição Ocupacional) » Líquidos » Gases » Vapores » Material particulado
  • 41. PARTICULADOS • INDÚSTRIA FARMACÊUTICA (Inflamação e processos alérgicos) • ASBESTO (Câncer de pleura) • SILICA (Silicose)
  • 42. TIPOS DE BIO-INDICADORES • DE EXPOSIÇÃO (indicador de dose interna ou bio-indicador primário): chumbo no sangue; fenol urinário para compostos com anel benzênico. • DE EFEITO: acetilcolinesterase para organofosforados e carbamatos. • DE FUNÇÃO: comportamento para neurotoxicidade. • AMBIENTAL: ar respirado
  • 43. NO AMBIENTE OCUPACIONAL CARACTERIZAÇÃO DE RISCO Monitorização Biológica do indivíduo (através da utilização de bioindicadores)
  • 44. SANGUE URINA AR EXPIRADO PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA OU METABÓLITO INVESTIGAÇÃO CLÍNICA POSITIVA - SINTOMATOLOGIA PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA NO AMBIENTE + + NO AMBIENTE OCUPACIONAL
  • 45. PARA BIOINDICADORES DE EXPOSIÇÃO (DOSE INTERNA) (t1/2) Jornada Momento da coleta < 1h durante 2h após início da jornada 1 – 10 hs final Final da jornada > 30 dias durante Qualquer momento SANGUE E/OU URINA
  • 46. TESTES ESPECÍFICOS DE ECOTOXICIDADE PARA AGENTES QUÍMICOS (BIOINDICADORES AMBIENTAIS) MONITORIZAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
  • 47. BIOINDICADORES AMBIENTAIS NATURAIS - Tilápia do nilo → pesticidas - Agaricus blazei murill → chumbo - Ar → chumbo tetraetila - Pássaros → pesticidas - Dimorfismo sexual em rãs e peixes→ pesticidas e metais pesados
  • 50. PERIGOS + INDIGNAÇÃO AÇÕES Especialista em avaliação de risco PERIGOS Público INDIGNAÇÃO
  • 51. LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS AGENTES QUÍMICOS LIMITES DE TOLERÂNCIA BIOLÓGICA E LIMITES DE TOLERÂNCIA AMBIENTAL
  • 52. AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE OCUPACIONAL E AMBIENTAL Internacionais WHO – World Health Organization ACGIH – American Conference of Industrial Hygienists DEF - Deutsch Forschungsgemeinschaft NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health
  • 53. AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE OCUPACIONAL E AMBIENTAL Nacionais PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR7 – Valor de Referência da Normalidade / Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP). NR9 – Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA)
  • 54. APLICAÇÃO DE ÍNDICES DE SEGURANÇA (VALORES LIMITES LIMIARES) - CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PERMISSÍVEL Para contaminantes ou aditivos em alimentos ou em água. Ex.: IDA = Ingestão Diária Aceitável Para o ambiente de trabalho Ex.: % de solventes no ar inspirado - VALORES LIMITES BIOLÓGICOS Ex.: Valor limite de chumbo sanguíneo
  • 55. - TRABALHAR A ORIGEM OU FONTE EMISSORA - TRABALHAR AS VIAS OU ROTAS EMISSORAS - TRABALHAR OS RECEPTORES ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E SEGURANÇA DOS INDIVÍDUOS
  • 57. O QUE É RESTAURAÇÃO AMBIENTAL? INTERVENÇÃO NUM SITIO CONTAMINADO PARA REDUZIR O NÍVEL DOS TÓXICOS ATÉ UM PONTO EM QUE NÃO REPRESENTEM MAIS PERIGO DE SAÚDE PÚBLICA (LIMPEZA AMBIENTAL OU CORREÇÃO AMBIENTAL)
  • 58.  MÉTODOS BIOLÓGICOS - BIORESTAURAÇÃO - FITORESTAURAÇÃO  MÉTODOS QUÍMICOS - NEUTRALIZAÇÃO - DESESTABILIZAÇÃO (RUPTURA) MOLECULAR - EXTRAÇÃO  CONFINAMENTO E MANEJO TECNOLOGIAS PARA A RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
  • 59. Vigilância em Saúde Gestão do Risco = conformação e formalização forma de identificar, interpretar e validar, as diferentes dimensões do processo saúde-doença Vigilância Epidemiológica (vigilâncias) Gerenciamento do Risco = programação e intervenção “CUIDAR DA SAÚDE”
  • 60. Subsistema de informações para as ações de controle: VIGILÂNCIA x PROGRAMAS  Agiliza o processo de identificação e controle de eventos adversos à saúde.  Elabora as normas utilizadas nos diversos níveis dos serviços de saúde.  As intervenções devem estar perfeitamente articuladas com a de planejamento, execução e avaliação dos programas. Subsistema de inteligência operativa: INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA  É especializado e tem por objetivo formalizar o risco.  Elabora as bases técnico - cientifico dos programas para intervenção e controle de eventos específicos adversos à saúde. Vigilância em Saúde - Gestão do Risco Vigilância Epidemiológica - Gerenciamento do Risco
  • 61.
  • 62.  Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando a operacionalização das práticas das vigilâncias através do uso de técnicas de planejamento destinadas ao enfrentamento dos eventos e fenômenos.  Identifica e prioriza os problemas de acordo com as necessidades locais.  Visa a articulação integrada de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação. Vigilância em Saúde Gestão do Risco
  • 63.  Fortalece o processo de autonomia político-gerencial dos sistemas e da capacidade técnico-operacional para o desenvolvimento das ações de enfrentamento aos problemas de saúde de acordo com o perfil epidemiológico local.  Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para avaliação dos impactos.  Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou identificar fatores de risco.  Possibilita a escolha de alternativas para a tomada de decisão. Vigilância em Saúde Gestão do Risco
  • 64. OBJETIVOS:  Identificar tendências e fatores de risco envolvendo a ocorrência de doenças e agravos.  Recomendar com bases objetivas e cientificas as medidas necessárias para prevenir ou controlar a ocorrência de agravos à saúde.  Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio de informações epidemiológicas. Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco
  • 65. FUNÇÕES: Notificação e Investigação • Coleta de dados; • Processamento de dados coletados; • Análise e interpretação dos dados processados; • Recomendação das medidas de controle apropriadas; • Promoção das ações de controle indicadas; • Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; • Divulgação de informações pertinentes. Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco
  • 66. Para a estruturação da rede de laboratórios: 1) Todos os gestores municipais deverão realizar o cadastramento dos laboratórios públicos municipais e incentivar aos demais laboratórios (privados e conveniados) a se cadastrarem na RCLAB, através do site do LACEN: www.lacen.saude.sc.gov.br. 2) Plano de Contenção de Poliovírus em Laboratórios Brasileiros – (Laboratórios públicos e privados, que tenham ou não armazenados poliovírus selvagem ou materiais potencialmente infectantes para poliovírus) deverão preencher o inquérito eletrônico disponibilizado no site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br/inquerito. Vigilância Laboratorial A confirmação diagnóstica em laboratório
  • 67. O Bloco de Financiamento para a Vigilância em Saúde será constituído por dois componentes: 1 - Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental, 2 - Componente da Vigilância Sanitária. O Componente da Vigilância Sanitária será constituído do Piso da Atenção Básica em Vigilância Sanitária (PAB) e dos componentes incorporados de acordo com a habilitação dos municípios e os Planos Operativos (Valores per capita). O Componente da vigilância epidemiológica e ambiental se refere aos recursos destinados às ações de: vigilância, prevenção e controle de doenças, composto pelo atual teto financeiro de vigilância em saúde. O Bloco de Financiamento da Vigilância em Saúde
  • 68. No componente Vigilância Epidemiológica e Ambiental também estão incluídos recursos federais com repasses específicos, destinados às seguintes finalidades: I - Política de Incentivo – PAM/DST/AIDS; II - fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em Estados e Municípios - VIGISUS II; III - campanhas de vacinação; e IV - Os recursos federais destinados à contratação de pessoal para execução de atividades de campo no combate a dengue. INCENTIVOS: Subsistema de VE Hospitalar; Atividades de Promoção à Saúde; Laboratórios de Saúde Pública; SVO; monitoramento de resistência a inseticidas para Aedes aegypti; e outros que vierem a ser implantados através de ato normativo específico. O Bloco de Financiamento da Vigilância em Saúde
  • 69. Recursos Financeiros Atuais TFVS SES 2.917.925,50 2.948.755,33 Municípios 11.084.857,38 10.446.995,45 Total 14.002.782,88 13.395.750,78 PAM AIDS SES/ Total 1.440.002,22 ONGs 488.000,00 Municípios 25 500.000,00 Municípios 33 3.881.115,68 Total 5.321.118,00 Atual 2007
  • 70. Atual 2007 AGENTE DENGUE Municípios 32 867.001,84 867.001,84 ACOES DENGUE Municípios 32 894.657,30 SES 105.342,70 Total 1.000.000,00 VIGISUS SES 1.477.826,00 Municípios 16 1.885.302,00 Total 3.363.128,00 PNPS Municípios 20 1.105.517,07 Recursos Financeiros Atuais
  • 72. GESTÃO  Consolidar a Vigilância em Saúde no SUS;  Finalizar o Projeto VIGISUS II - Modernização do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde;  Qualificar a Unidade de Resposta Rápida visando às situações de emergências epidemiológicas;  Implantar novos Núcleos de Vigilância Hospitalar em hospitais do estado;  Aumentar a concordância dos sistemas de informações para a tomada de decisão;  Fortalecer a descentralização através do suporte para as Gerências Regionais e municípios;  Reduzir a morbi-mortalidade decorrente das doenças e agravos prevalentes, considerando a realidade, o perfil epidemiológico de cada região e os grupos populacionais mais expostos;
  • 73. Área de Zoonoses e Entomologia:  Manter a vigilância e o controle do Aedes aegypti nas atividades de campo para não ocorrência de transmissão autóctone da dengue.  Monitorar áreas de maior risco e sazonalidade para leptospirose (74 municípios).  Implantar a vigilância de epizootias e a abordagem sindrômica de casos agudos febris com icterícia e/ou hemorragias.  Realizar levantamento de fauna entomológica (vetor FA na área de transição e vigilância).  Realizar levantamento e monitoramento do vetor na área de expansão da LTA.  Manter a agilidade diagnóstica dos laboratórios regionais de entomologia.
  • 74. Área de DST’s/HIV e Aids:  Promover a equidade com a redução das desigualdades regionais, incluindo a ampliação do diagnóstico das DSTs e do HIV; a redução da transmissão vertical do HIV; a eliminação da sífilis congênita em todo o território catarinense; e a garantia que todas as gestantes tenham acesso ao diagnóstico e tratamento do HIV e Sífilis.  Reduzir a taxa de incidência e da taxa de mortalidade de AIDS com a ampliação do diagnóstico precoce do HIV garantindo o acesso do HIV+ ao acompanhamento e à assistência preventiva;  Fortalecimento, implementação e ampliação do diagnóstico e tratamento das DST’s, bem como das estratégias de Redução de Danos na rede básica de saúde.  Ampliar a oferta de preservativos (masculino e feminino);  Colaborar na implantação da rede de serviços em novos municípios visando ampliar as ações e atividades;  Fortalecer as redes sociais, buscando em parceria a sustentabilidade das ONG’s.
  • 75. Área de transmissíveis e DANT’s:  Manter a eliminação da Hanseníase conforme certificação em 2005.  Alcançar a eliminação do Tracoma até 2020.  Implementar as ações e atividades de controle da Tuberculose.  Implantar a vigilância e monitoramento das violências e acidentes; das doenças crônicas não transmissíveis e dos fatores de risco.  Estimular a prevenção da violência e da cultura da paz articulando-se intersetorialmente unificando informações, bem como o planejamento de ações conjuntas através do monitoramento da morbimortalidade produzida por causas externas.  Implantar o SIVEP_DDA com notificação e investigação de todos os casos de DDA em crianças < de 5anos internadas. Ampliar a notificação de DTHA (SIVEP) e na investigação de surtos.
  • 76. Área das Imunopreveníveis e Imunização:  Garantir a homogeneidade da cobertura vacinal no estado.  Manter a Poliomielite erradicada.  Manter eliminação do Sarampo.  Implantar e consolidar o Programa das Hepatites Virais.  Implantar plano de contingência, unidades sentinelas e o sistema de informação – SIVEP-GRIPE.  Eliminar a Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita.  Manter ocorrência zero de Tétano neonatal.  Reduzir os casos de doenças preveníveis por vacinas.  Ampliar a qualidade de diagnóstico das meningites (precoce) e por confirmação laboratorial.
  • 77.
  • 78. OBRIGADO “Nem uma só folha de árvore cai sem que a energia do universo possa absorver esta dádiva”