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REDAÇÃO
PARTES DA REDAÇÃO
 INTRODUÇÃO
 DESENVOLVIMENTO
 CONCLUSÃO
REDAÇÃO
 “
 Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra a comunidade médica tradicional da sua época,
lutou a favor de um tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No contexto nacional atual, indivíduos
com patologias mentais ainda sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações corretas sobre o
assunto e, também, existe uma carência de representatividade desse grupo nas mídias.
 Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da criação de preconceitos contra portadores
de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica, o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por
sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O ocorrido com o artista pode ser presenciado no
corpo social brasileiro, visto que, apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia mental, ainda são
propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de
conviver em sociedade, reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui para a estigmatização
desses indivíduos e prejudica o coletivo.
 Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o preconceito contra pessoas com distúrbios
psicológicos. Nesse sentido, a série de televisão da emissora HBO, "Euphoria", mostra as dificuldades de conviver com
Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a doença. A série é um exemplo de representação
desse grupo, nas artes, falando sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a representatividade desses
indivíduos em livros, filmes e séries, que quando possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um
aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos contra essas pessoas e afeta sua autoestima,
pois eles não se sentem representados.
 Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla abrangência - informe a sociedade a respeito dessas
doenças e sobre como conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais e debates
televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente, o Estado - principal promotor da harmonia social - deve
promover a representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio de incentivos monetários para
produzir obras sobre o tema, com o fato de amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra
indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil."
 Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra
a comunidade médica tradicional da sua época, lutou a favor de um
tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No
contexto nacional atual, indivíduos com patologias mentais ainda sofrem
com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações
corretas sobre o assunto e, também, existe uma carência de
representatividade desse grupo nas mídias.
 Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da
criação de preconceitos contra portadores de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica,
o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por
sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O
ocorrido com o artista pode ser presenciado no corpo social brasileiro, visto que,
apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia
mental, ainda são propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo
fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de conviver em sociedade,
reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui
para a estigmatização desses indivíduos e prejudica o coletivo
 Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o
preconceito contra pessoas com distúrbios psicológicos. Nesse sentido, a série de
televisão da emissora HBO, "Euphoria", mostra as dificuldades de conviver com
Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a
doença. A série é um exemplo de representação desse grupo, nas artes, falando
sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a
representatividade desses indivíduos em livros, filmes e séries, que quando
possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um
aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos
contra essas pessoas e afeta sua autoestima, pois eles não se sentem
representados.
 Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla
abrangência - informe a sociedade a respeito dessas doenças e sobre como
conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes
sociais e debates televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente,
o Estado - principal promotor da harmonia social - deve promover a
representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio
de incentivos monetários para produzir obras sobre o tema, com o fato de
amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra
indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil."
TEXTOS DE APOIO
 Texto I
 A maior parte das pessoas, quando ouve falar em “Saúde Mental”, pensa em “Doença Mental”. Mas,
a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Pessoas mentalmente
saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode
ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor,
satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida
cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos,
perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. A Saúde Mental de
uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como
harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Todas as pessoas podem
apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida.
 Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br
 REDAÇÃO
 INTRODUÇÃO
 DESENVOLVIMENTO
 CONCLUSÃO
COMENTÁRIO DO TEXTO I
 Como costumeiro no primeiro texto de apoio, o Enem aborda o conceito de uma
das ideias nucleares do tema: saúde mental e doenças mentais, questionando o
que é o estado de saúde mental, e abordando a normalização a ideia de
desequilíbrios mentais, trazendo ao leitor a importância de se reconhecer nesse
cenário de vulnerabilidade. Isso já mostra o intuito da prova, apresentar definições
que enriqueçam e valorizem a importância do diálogo sobre o tema.
TEXTO II
 TEXTO II
 A origem da palavra “estigma” aponta para marcas ou cicatrizes deixadas por feridas. Por extensão, em um período que remonta à
Grécia Antiga, passou a designar também as marcas feitas com ferro em brasa em criminosos, escravos e outras pessoas que se
desejava separar da sociedade “correta” e “honrada”. Essa mesma palavra muitas vezes está presente no universo das doenças
psiquiátricas. No lugar da marca de ferro, relegamos preconceito, falta de informação e tratamentos precários a pessoas que sofrem de
depressão, ansiedade, transtorno bipolar e outros transtornos mentais graves.
 Achar que a manifestação de um transtorno mental é “frescura” está relacionado a um ideal de felicidade que não é igual para todo
mundo. A tentativa de se encaixar nesse modelo cria distância dos sentimentos reais, e quem os demonstra é rotulado, o que
progressivamente dificulta a interação social É aqui que redes sociais de enorme popularidade, mostram uma face cruel,
desempenhando um papel de validação da vida perfeita e criando um ambiente em tudo deve ser mostrado em seu melhor ângulo.
Fora dos holofotes da internet, porém, transtornos mentais mostram-se mais presentes do que se imagina.
 Disponível em: https://www.abrata.org.br/
Comentário II
O segundo texto de apoio também apresenta o conceito de um dos termos de
maior importância para a frase-tema: estigma. É sobre esse preconceito/estereótipo,
instaurado sobre as doenças mentais, que será preciso argumentar. Assim, é visto
um panorama histórico da relação de estigma, bem como também um
mapeamento da atualidade, com um certo tom de crítica. O texto aborda a
padronização social, as dificuldades das interações e um grande fator para o
crescimento do problema: as redes sociais, fator que também pode ser utilizado
como tese.
 .
TEXTO III
Comentário
O último texto da coletânea auxilia a compreender a ideia global sobre o tema.
Embora o contexto seja voltado para o Brasil, os dados apontam que as doenças
mentais são questões enfrentadas ao redor de todo o mundo, acometendo mulheres,
em sua maioria. A mensagem “socorro, Brasil!” chama a atenção para o número
alarmante de 1 em 20 pessoas sofrer com o problema, ainda enfatizando que é algo
ignorado. Também é possível perceber a crítica que há nos números: os elevados
índices necessitam de espaço para discussão e reconhecimento imediato.

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  • 3.
  • 4. REDAÇÃO  “  Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra a comunidade médica tradicional da sua época, lutou a favor de um tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No contexto nacional atual, indivíduos com patologias mentais ainda sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações corretas sobre o assunto e, também, existe uma carência de representatividade desse grupo nas mídias.  Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da criação de preconceitos contra portadores de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica, o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O ocorrido com o artista pode ser presenciado no corpo social brasileiro, visto que, apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia mental, ainda são propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de conviver em sociedade, reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui para a estigmatização desses indivíduos e prejudica o coletivo.  Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o preconceito contra pessoas com distúrbios psicológicos. Nesse sentido, a série de televisão da emissora HBO, "Euphoria", mostra as dificuldades de conviver com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a doença. A série é um exemplo de representação desse grupo, nas artes, falando sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a representatividade desses indivíduos em livros, filmes e séries, que quando possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos contra essas pessoas e afeta sua autoestima, pois eles não se sentem representados.  Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla abrangência - informe a sociedade a respeito dessas doenças e sobre como conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais e debates televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente, o Estado - principal promotor da harmonia social - deve promover a representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio de incentivos monetários para produzir obras sobre o tema, com o fato de amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil."
  • 5.  Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra a comunidade médica tradicional da sua época, lutou a favor de um tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No contexto nacional atual, indivíduos com patologias mentais ainda sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações corretas sobre o assunto e, também, existe uma carência de representatividade desse grupo nas mídias.
  • 6.  Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da criação de preconceitos contra portadores de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica, o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O ocorrido com o artista pode ser presenciado no corpo social brasileiro, visto que, apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia mental, ainda são propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de conviver em sociedade, reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui para a estigmatização desses indivíduos e prejudica o coletivo
  • 7.  Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o preconceito contra pessoas com distúrbios psicológicos. Nesse sentido, a série de televisão da emissora HBO, "Euphoria", mostra as dificuldades de conviver com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a doença. A série é um exemplo de representação desse grupo, nas artes, falando sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a representatividade desses indivíduos em livros, filmes e séries, que quando possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos contra essas pessoas e afeta sua autoestima, pois eles não se sentem representados.
  • 8.  Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla abrangência - informe a sociedade a respeito dessas doenças e sobre como conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais e debates televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente, o Estado - principal promotor da harmonia social - deve promover a representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio de incentivos monetários para produzir obras sobre o tema, com o fato de amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil."
  • 9. TEXTOS DE APOIO  Texto I  A maior parte das pessoas, quando ouve falar em “Saúde Mental”, pensa em “Doença Mental”. Mas, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Todas as pessoas podem apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida.  Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br
  • 10.  REDAÇÃO  INTRODUÇÃO  DESENVOLVIMENTO  CONCLUSÃO
  • 11. COMENTÁRIO DO TEXTO I  Como costumeiro no primeiro texto de apoio, o Enem aborda o conceito de uma das ideias nucleares do tema: saúde mental e doenças mentais, questionando o que é o estado de saúde mental, e abordando a normalização a ideia de desequilíbrios mentais, trazendo ao leitor a importância de se reconhecer nesse cenário de vulnerabilidade. Isso já mostra o intuito da prova, apresentar definições que enriqueçam e valorizem a importância do diálogo sobre o tema.
  • 12. TEXTO II  TEXTO II  A origem da palavra “estigma” aponta para marcas ou cicatrizes deixadas por feridas. Por extensão, em um período que remonta à Grécia Antiga, passou a designar também as marcas feitas com ferro em brasa em criminosos, escravos e outras pessoas que se desejava separar da sociedade “correta” e “honrada”. Essa mesma palavra muitas vezes está presente no universo das doenças psiquiátricas. No lugar da marca de ferro, relegamos preconceito, falta de informação e tratamentos precários a pessoas que sofrem de depressão, ansiedade, transtorno bipolar e outros transtornos mentais graves.  Achar que a manifestação de um transtorno mental é “frescura” está relacionado a um ideal de felicidade que não é igual para todo mundo. A tentativa de se encaixar nesse modelo cria distância dos sentimentos reais, e quem os demonstra é rotulado, o que progressivamente dificulta a interação social É aqui que redes sociais de enorme popularidade, mostram uma face cruel, desempenhando um papel de validação da vida perfeita e criando um ambiente em tudo deve ser mostrado em seu melhor ângulo. Fora dos holofotes da internet, porém, transtornos mentais mostram-se mais presentes do que se imagina.  Disponível em: https://www.abrata.org.br/
  • 13. Comentário II O segundo texto de apoio também apresenta o conceito de um dos termos de maior importância para a frase-tema: estigma. É sobre esse preconceito/estereótipo, instaurado sobre as doenças mentais, que será preciso argumentar. Assim, é visto um panorama histórico da relação de estigma, bem como também um mapeamento da atualidade, com um certo tom de crítica. O texto aborda a padronização social, as dificuldades das interações e um grande fator para o crescimento do problema: as redes sociais, fator que também pode ser utilizado como tese.  .
  • 15. Comentário O último texto da coletânea auxilia a compreender a ideia global sobre o tema. Embora o contexto seja voltado para o Brasil, os dados apontam que as doenças mentais são questões enfrentadas ao redor de todo o mundo, acometendo mulheres, em sua maioria. A mensagem “socorro, Brasil!” chama a atenção para o número alarmante de 1 em 20 pessoas sofrer com o problema, ainda enfatizando que é algo ignorado. Também é possível perceber a crítica que há nos números: os elevados índices necessitam de espaço para discussão e reconhecimento imediato.