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Na abordagem das interfaces entre diversidade sexual, sexualidade e repro-
dução é importante discutir as expectativas e os valores associados à mater-
nidade, à paternidade, à fertilidade e à esterilidade, assim como os precon-
ceitos a respeito da relação entre a orientação sexual e a reprodução (ou
a ausência dela), as relações de gênero, os direitos sexuais e reprodutivos,
a violência, a família etc. Por exemplo, ao tratar da epidemia de Aids, além
das noções básicas (cuja ênfase é indispensável) relativas ao sexo mais se-
guro e aos modos de transmissão do HIV e de outras doenças sexualmente
transmissíveis, é relevante considerar temáticas como: estigma, orientação
sexual, gênero, família e erotismo, soropositividade, solidariedade, aconse-
lhamento, direitos das pessoas vivendo com HIV.
Ao falar sobre experiências sexuais na juventude, as/os educadores devem
estabelecer um diálogo com os/as estudantes sobre as diversas dimensões
da sexualidade, como prazer, envolvimento afetivo, expectativas, novas sen-
sações físicas e emocionais, descobertas, dúvidas etc. O/A professor/a de
história, por exemplo, pode estudar os comportamentos sexuais influen-
ciados pelos cenários políticos, culturais e econômicos e quais as visões
existentes sobre a noção de diversidade sexual. O/A professor/a de artes
pode estimular uma pesquisa sobre como a sexualidade e a diversidade se-
xual foram, e são, representadas através de diferentes expressões artísticas.
-
Abordagens educativas
. 163
Que atividades você imagina para a sua área e as séries
com que trabalha?
As estratégias pedagógicas devem ser avaliadas pela po-
pulação à qual se destinam, com o objetivo de medir a
repercussão, a aceitação e a necessidade de adequações.
Ninguém melhor do que o público interessado para in-
formar sobre o que está funcionado e o que necessita
ser melhorado. Procure identificar se existe um diálogo
e uma troca de experiências entre os/as estudantes e o/a
educador/a e se há motivação e interesse pelo conteúdo
e compreensão em relação aos temas debatidos.A reper-
cussão das aulas junto aos pais e às lideranças juvenis,
comunitárias e religiosas, assim como aos demais pro-
fissionais envolvidos com o tema (ex. profissionais da
saúde, membros de organizações não-governamentais)
também deve ser avaliada e acompanhada. Tais atores
podem ser aliados ou não do processo educativo.
As experiências indicam a relevância do interesse e da
disponibilidade do/a educador/a e de sua capacidade
de estabelecer vínculos de confiança com suas alunas e
seus alunos no decorrer da ação educativa. É importan-
te que os/as educadores/as tenham acesso a atividades
de sensibilização, como oficinas e cursos sobre os temas
tratados. O processo de atualização e troca de experiên-
cias entre os/as educadores/as pode ser complementa-
do por meio de encontros periódicos. Para tal, é preciso
estruturar e fomentar uma rede visível e articulada de
representantes de organizações da sociedade civil, de
órgãos governamentais, em especial da área da saúde,
da educação, da juventude, dos direitos humanos, de
cultura e desportos e das lideranças religiosas. Quais
aliadas e aliados você identifica para esta tarefa?
A respeito da questão candente das
convicções religiosas e sua relação com
a sexualidade, elas podem ou não afetar
a liberdade de escolha e o exercício da
autonomia individual de homens e
mulheres. Se, de um lado, é importante
o respeito por essas convicções, por
outro, não é menos importante lembrar
que em um Estado laico1
o alcance dos
princípios religiosos precisa estar limi-
tado estritamente ao âmbito privado,
portanto, estes princípios não devem
interferir com a política pública e com
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e liberdade. É dever ético e responsabili-
dade constitucional da educadora e do
educador fazer valerem esses direitos
para todas e todos no âmbito público,
independente das restrições impostas
por e para alguns no âmbito privado.
Em conseqüência, na nossa função de
educadores e educadoras é preciso evitar
afirmações de caráter moral e religioso.
Caso haja uma tendência religiosa por
parte dos/das alunos/as, recomenda-se
buscar um diálogo com as lideranças
religiosas sobre a melhor maneira de
divulgar os conhecimentos relativos à
saúde e aos direitos sexuais, ressaltando
o compromisso com a elucidação cor-
reta de noções. As controvérsias sobre a
veracidade da informação dificultam as
ações educativas.
1. Dicas de fonte informativa: Visite o website http://www.nepp-dh.ufrj.br/ole/index.html
Veja a série de reportagens acerca das investidas religiosas contra o Estado Laico publi-
cadas no website do CLAM: http://www.clam.org.br/publique/media/laicidade_a_prova.
pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/posicao_inabalavel.pdf; http://www.clam.
org.br/publique/media/tutela_indevida.pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/he-
resias_da_ciencia.pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/nova_paisagem_religiosa.
pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/a_etica_entre_o_bem_e_o_mal.pdf
. 164
Glossário
Direitos reprodutivos: São direitos que asseguram a autonomia nas escolhas reprodutivas, como o de decidir sobre a reprodução sem sofrer
discriminação, coerção, violência ou restrição de filhos e de intervalo entre os nascimentos; o direito de ter acesso à informação e aos meios para
o exercício saudável e seguro da reprodução e da sexualidade; e o direito de ter controle sobre o próprio corpo.
Direitos sexuais: São direitos que asseguram aos indivíduos a liberdade e a autonomia nas escolhas sexuais, como a de exercer a orientação
sexual sem sofrer discriminações ou violência. Ver o texto “Direitos reprodutivos e direitos sexuais” na Unidade 2 deste Módulo.
Estado laico,laicidade do Estado: O princípio da laicidade do Estado é a imparcialidade diante dos conflitos do campo religioso, que correspon-
de à soberania popular em matéria de política e de cultura. Corretamente entendido, o Estado laico não apóia direta ou indiretamente, explícita
ou implicitamente correntes religiosas, tampouco professa uma ideologia irreligiosa ou anti-religiosa. A laicidade do Estado é precondição para
a liberdade de crença garantida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, e pela Constituição brasileira de 1988 (Adaptado do
Observatório do Estado Laico, disponível em: http://www.nepp-dh.ufrj.br/ole/index.html)
Orientação sexual: Refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto. Hoje são reconhecidos três tipos de orientação
sexual: a heterossexualidade (atração física e emocional pelo “sexo oposto”); a homossexualidade (atração física e emocional pelo “mesmo
sexo”); e a bissexualidade (atração física e emocional tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”).
Sexualidade: Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo,
o desejo e o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício do poder na sociedade. As definições atuais
da sexualidade abarcam, nas ciências sociais, significados, ideais, desejos, sensações, emoções, experiências, condutas, proibições, modelos e
fantasias que são configurados de modos diversos em diferentes contextos sociais e períodos históricos. Trata-se, portanto, de um conceito
dinâmico que vai evolucionando e que está sujeito a diversos usos, múltiplas e contraditórias interpretações, e que se encontra sujeito a debates
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Sexualidade e Orientação Sexual - Abordagens Educativas.

  • 1. . 162 Na abordagem das interfaces entre diversidade sexual, sexualidade e repro- dução é importante discutir as expectativas e os valores associados à mater- nidade, à paternidade, à fertilidade e à esterilidade, assim como os precon- ceitos a respeito da relação entre a orientação sexual e a reprodução (ou a ausência dela), as relações de gênero, os direitos sexuais e reprodutivos, a violência, a família etc. Por exemplo, ao tratar da epidemia de Aids, além das noções básicas (cuja ênfase é indispensável) relativas ao sexo mais se- guro e aos modos de transmissão do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis, é relevante considerar temáticas como: estigma, orientação sexual, gênero, família e erotismo, soropositividade, solidariedade, aconse- lhamento, direitos das pessoas vivendo com HIV. Ao falar sobre experiências sexuais na juventude, as/os educadores devem estabelecer um diálogo com os/as estudantes sobre as diversas dimensões da sexualidade, como prazer, envolvimento afetivo, expectativas, novas sen- sações físicas e emocionais, descobertas, dúvidas etc. O/A professor/a de história, por exemplo, pode estudar os comportamentos sexuais influen- ciados pelos cenários políticos, culturais e econômicos e quais as visões existentes sobre a noção de diversidade sexual. O/A professor/a de artes pode estimular uma pesquisa sobre como a sexualidade e a diversidade se- xual foram, e são, representadas através de diferentes expressões artísticas. - Abordagens educativas
  • 2. . 163 Que atividades você imagina para a sua área e as séries com que trabalha? As estratégias pedagógicas devem ser avaliadas pela po- pulação à qual se destinam, com o objetivo de medir a repercussão, a aceitação e a necessidade de adequações. Ninguém melhor do que o público interessado para in- formar sobre o que está funcionado e o que necessita ser melhorado. Procure identificar se existe um diálogo e uma troca de experiências entre os/as estudantes e o/a educador/a e se há motivação e interesse pelo conteúdo e compreensão em relação aos temas debatidos.A reper- cussão das aulas junto aos pais e às lideranças juvenis, comunitárias e religiosas, assim como aos demais pro- fissionais envolvidos com o tema (ex. profissionais da saúde, membros de organizações não-governamentais) também deve ser avaliada e acompanhada. Tais atores podem ser aliados ou não do processo educativo. As experiências indicam a relevância do interesse e da disponibilidade do/a educador/a e de sua capacidade de estabelecer vínculos de confiança com suas alunas e seus alunos no decorrer da ação educativa. É importan- te que os/as educadores/as tenham acesso a atividades de sensibilização, como oficinas e cursos sobre os temas tratados. O processo de atualização e troca de experiên- cias entre os/as educadores/as pode ser complementa- do por meio de encontros periódicos. Para tal, é preciso estruturar e fomentar uma rede visível e articulada de representantes de organizações da sociedade civil, de órgãos governamentais, em especial da área da saúde, da educação, da juventude, dos direitos humanos, de cultura e desportos e das lideranças religiosas. Quais aliadas e aliados você identifica para esta tarefa? A respeito da questão candente das convicções religiosas e sua relação com a sexualidade, elas podem ou não afetar a liberdade de escolha e o exercício da autonomia individual de homens e mulheres. Se, de um lado, é importante o respeito por essas convicções, por outro, não é menos importante lembrar que em um Estado laico1 o alcance dos princípios religiosos precisa estar limi- tado estritamente ao âmbito privado, portanto, estes princípios não devem interferir com a política pública e com as garantias democráticas de igualdade e liberdade. É dever ético e responsabili- dade constitucional da educadora e do educador fazer valerem esses direitos para todas e todos no âmbito público, independente das restrições impostas por e para alguns no âmbito privado. Em conseqüência, na nossa função de educadores e educadoras é preciso evitar afirmações de caráter moral e religioso. Caso haja uma tendência religiosa por parte dos/das alunos/as, recomenda-se buscar um diálogo com as lideranças religiosas sobre a melhor maneira de divulgar os conhecimentos relativos à saúde e aos direitos sexuais, ressaltando o compromisso com a elucidação cor- reta de noções. As controvérsias sobre a veracidade da informação dificultam as ações educativas. 1. Dicas de fonte informativa: Visite o website http://www.nepp-dh.ufrj.br/ole/index.html Veja a série de reportagens acerca das investidas religiosas contra o Estado Laico publi- cadas no website do CLAM: http://www.clam.org.br/publique/media/laicidade_a_prova. pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/posicao_inabalavel.pdf; http://www.clam. org.br/publique/media/tutela_indevida.pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/he- resias_da_ciencia.pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/nova_paisagem_religiosa. pdf; http://www.clam.org.br/publique/media/a_etica_entre_o_bem_e_o_mal.pdf
  • 3. . 164 Glossário Direitos reprodutivos: São direitos que asseguram a autonomia nas escolhas reprodutivas, como o de decidir sobre a reprodução sem sofrer discriminação, coerção, violência ou restrição de filhos e de intervalo entre os nascimentos; o direito de ter acesso à informação e aos meios para o exercício saudável e seguro da reprodução e da sexualidade; e o direito de ter controle sobre o próprio corpo. Direitos sexuais: São direitos que asseguram aos indivíduos a liberdade e a autonomia nas escolhas sexuais, como a de exercer a orientação sexual sem sofrer discriminações ou violência. Ver o texto “Direitos reprodutivos e direitos sexuais” na Unidade 2 deste Módulo. Estado laico,laicidade do Estado: O princípio da laicidade do Estado é a imparcialidade diante dos conflitos do campo religioso, que correspon- de à soberania popular em matéria de política e de cultura. Corretamente entendido, o Estado laico não apóia direta ou indiretamente, explícita ou implicitamente correntes religiosas, tampouco professa uma ideologia irreligiosa ou anti-religiosa. A laicidade do Estado é precondição para a liberdade de crença garantida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, e pela Constituição brasileira de 1988 (Adaptado do Observatório do Estado Laico, disponível em: http://www.nepp-dh.ufrj.br/ole/index.html) Orientação sexual: Refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto. Hoje são reconhecidos três tipos de orientação sexual: a heterossexualidade (atração física e emocional pelo “sexo oposto”); a homossexualidade (atração física e emocional pelo “mesmo sexo”); e a bissexualidade (atração física e emocional tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”). Sexualidade: Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo, o desejo e o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício do poder na sociedade. As definições atuais da sexualidade abarcam, nas ciências sociais, significados, ideais, desejos, sensações, emoções, experiências, condutas, proibições, modelos e fantasias que são configurados de modos diversos em diferentes contextos sociais e períodos históricos. Trata-se, portanto, de um conceito dinâmico que vai evolucionando e que está sujeito a diversos usos, múltiplas e contraditórias interpretações, e que se encontra sujeito a debates e a disputas políticas.