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Antigo Egito foi uma civilização da
antiguidade oriental do Norte da
África, concentrada ao longo ao curso
inferior do rio Nilo, no que é hoje é o
país moderno Egito. Era parte de um
complexo de civilizações, as
Civilizações do Vale do Nilo, dos quais
as regiões ao sul do Egito (hoje no
Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália) são
uma parte. Tinha como fronteira a
norte o Mar Mediterrâneo, a oeste o
deserto da Líbia, a leste o deserto da
Arábia e a sul a primeira catarata do rio
Nilo.
Passado e Presente
Pirâmides de Guiza (ou Gizé), um dos monumentos mais
emblemáticos do Antigo Egito
Pedra de roseta encontrada por soldados de Napoleão, tornou-se a chave para
compreender os hieróglifos por seu texto ter sido escrito em grego, demótico e
hieróglifos. Até então, o que sabíamos sobre os egípcios advinha de suposições e
misticismo, pois depois da dominação romana, houve uma espécie de apagamento
cultural, ou seja, não sobrou alguém que soubesse ler os hieróglifos.
O CRESCENTE FÉRTIL
A coroa era um dos principais símbolos do faraó. Antes da unificação, o
soberano do Alto Egito utilizava a coroa branca; a coroa vermelha era usada no
Baixo Egito. Quando o Egito passou a ser governado por um único soberano, o
faraó, a coroa tornou-se dupla : vermelha e branca, simbolizando a união dos
dois reinos. Ao comandar suas tropas na guerra, o faraó usava a coroa azul.
Por volta do ano 3200 a .C., o rei Menés, do Alto Egito (no
vale do Nilo), conquistou o Baixo Egito (no delta do Nilo),
unificando os dois reinos.
Menés tornou-se então o primeiro faraó (nome que se
dava ao rei entre os egípcios) e o fundador da primeira
dinastia (sucessão de reis pertencentes a uma mesma
família).
Unificação do Egito
Nomos: conjunto de pequenas aldeias.
FORMAÇÃO DO ESTADO
Linha do Tempo – Egito Antigo
ANTIGO IMPÉRIO: centralização do governo, sistema administrativo eficiente,
construção das pirâmides Quéops, Miquerinos e Quéfren; defesa das fronteiras,
expansão territorial, expedições comerciais. Diversos problemas internos causa o fim
desse período: diminuição das enchentes do Nilo, fome, pestes, gastos do Estado e
revoltas sociais.
NOVO IMPÉRIO: Expulsão do hicsos, fronteiras se expandiram para o norte e sul.
Período de força militar, maior intercambio cultural e comercial.
MÉDIO IMPÉRIO: reunificação do Egito pelos reis da cidade de Tebas, que
cultuavam o deus Amon (Rá, Amon-Rá). Atenção militar para as fronteiras do sul, na
região do deserto da Núbia, gerando uma expansão territorial. Anexação do povo
hebreu. Derrotados pelos hicsos (príncipes do deserto). Esses guerreiros usavam
cavalos e carros de guerra e armas mais resistentes, desconhecidas pelos egípcios.
FIM DO IMPÉRIO: Dominação pelos estrangeiros: assírios, persas, gregos da
Macedônia e romanos.
ANTIGO IMPÉRIO: Durante a maior parte deste longo período, os faraós conseguiram impor
sua autoridade ao reino e, auxiliados por seus funcionários, coordenaram a construção de
grandes obras públicas, entre elas as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.
NOVO IMPÉRIO: Este período inicia-se com a expulsão dos hicsos. Amósis, o líder militar da
luta contra o invasor, inaugurou uma nova dinastia. Os faraós do Novo Império organizaram um
poderoso exército com cavalaria e carros de combate e adotaram uma política expansionista. Pela
força, reconquistaram a Núbia, ocuparam a Síria, a Fenícia e a Palestina e estenderam seus
domínios até o rio Eufrates. Depois de efetuar estas conquistas, o governo egípcio passou a
exigir pesados impostos dos povos dominados. Essa situação provocou revoltas sociais dentro do
Egito, o que, somado às sublevações dos povos conquistados contra a cobrança de impostos
abusivos, acabou debilitando o poder do faraó. A partir do século VIII a.C., o Egito foi
sucessivamente invadido por núbios, assírios e persas, até que, em 332 a.C. foi conquistado por
Alexandre, o Grande, da Macedonia.
MÉDIO IMPÉRIO: Neste período os egípcios expandiram seu território em direção ao Sul,
conquistando a Núbia, região rica em minerais, entre os quais o ouro. Apesar da prosperidade
material, o reino continuou envolvido em guerras e revoltas internas que o enfraqueceram. Isso
encorajou os hicsos, povo originário da Ásia Central, a atravessarem o deserto e invadir o Egito,
conquistando-o. A vitória dos hicsos deveu-se ao uso de cavalos e carros de combate,
desconhecidos pelos egípcios. O domínio dos hicsos em território egípcio durou mais de 150
anos.
Sociedade
VIZIR: A maior autoridade depois do faraó. Cabia a ele tomar decisões jurídicas, administrativas e financeiras
em nome do faraó.
NOBRES: Descendentes das famílias mais importantes dos antigos nomos cuidavam da administração das
províncias ou ocupavam os postos mais altos do exército.
SACERDOTES: detinham muito poder, administravam todos os bens que os fiéis e o próprio Estado
ofereciam aos deuses e tinham muita influência junto ao faraó. Enriqueciam porque ficavam com parte das
oferendas feitas pela população aos deuses, além de serem dispensados do pagamento de impostos.
ESCRIBAS: os que dominavam a difícil escrita egípcia, encarregavam-se da cobrança dos impostos, da
organização das leis e dos decretos e da fiscalização da atividade econômica em geral.
SOLDADOS: nunca atingiam os postos de comando, pois estes eram reservados à nobreza.Eles viviam dos
produtos recebidos como pagamento e dos saques que podiam realizar durante as guerras de conquista.
ARTESÃOS: exerciam as mais diversas profissões. Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas,
escultores, pintores, tecelões, ourives, etc. Muitas de suas atividades eram realizadas nas grandes obras
públicas (templos, túmulos, palácios, etc.).
CAMPONESES: chamados no Egito de felás, constituíam a imensa maioria da população. Trabalhavam nas
propriedades do faraó e dos sacerdotes e tinham o direito de conservar para si apenas uma pequena parte dos
produtos colhidos. Eram também obrigados a trabalhar na construção de obras públicas grandiosas, como
abertura de estradas, limpeza de canais, transportes de pedras necessárias às grandes obras, como túmulos,
templos e palácios.
ESCRAVOS: geralmente estrangeiros e prisioneiros de guerra, também compunham a base da sociedade.
Trabalhavam, principalmente, nas minas e pedreiras do Estado, nas terras reais e nos templos. Muitas vezes
faziam parte do exército em época de guerra e eram utilizados como escravos domésticos .
-Agricultura
-Pecuária
-Comércio
-Servidão coletiva (construções de
Pirâmides, Esfinges e Mastabas)
Economia Egípcia
COMÉRCIO
O Império Antigo é caracterizado por um
crescente comércio com o Líbano, Palestina,
Mesopotâmia e Punt, assim como por
expedições comerciais para exploração mineral
nas minas do Sinai e Mar Vermelho (Deserto
Oriental) e por campanhas militares contra
núbios e líbios. Com suas campanhas militares
e comerciais o Egito além de criar
acampamentos estratégicos também adquiriu
ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro,
mirra, malaquita e electrum. Sob Sahuré, com
o crescente comércio, foi criada a primeira
frota marítima egípcia.
A DIETA EGÍPCIA
Pão e cerveja eram elementos básicos da
dieta egípcia na antiguidade, segundo pinturas
em murais e objetos encontrados. O pão e a
cerveja eram feitos a partir do trigo e da
cevada produzidos por meio da agricultura.
A RELIGIÃO
• A MUMIFICAÇÃO
Os Egípcios desenvolveram a técnica da mumificação como meio de preservar os
corpos, pois acreditavam na vida após a morte.
Como era: Os sacerdotes lavavam o corpo do morto com água e essências
aromáticas; retiravam o cérebro pelo nariz com finas pinças de ferro e o
descartavam; depois, retiravam outros órgãos por um corte lateral na altura do
abdômen e os colocavam em vasos chamados canopos, que seriam deixados ao
lado do sarcófago. Apenas o coração permanecia no corpo, pois era considerado o
centro da inteligência e da força vital. Ademais, o corpo era coberto por um sal
conhecido como natrão e permanecia assim durante 40 dias para desidratar.
Depois o corpo era lavado com óleos aromáticos, goma-arábica, cominho e
coberto com betume. Finalmente, o corpo era enrolado com bandagens de linho
fino e se colocava joias e amuletos para protegê-lo.
MASTABA
Período tinita
Mastaba
Uma mastaba é um túmulo egípcio, era uma capela, com a
forma de um tronco de pirâmide (paredes inclinadas em
direção a um topo plano de menores dimensões que a
base), cujo comprimento era aproximadamente quatro
vezes a sua largura.
Começaram-se a construir desde a primeira era dinástica no
que chamavam de período arcaico (cerca de 3500 a.C.) e foi
o gênero de edifício que precedeu e preparou as pirâmides.
Quando estas começaram a ser construídas, mais exigentes
do ponto de vista técnico e económico, a mastaba
permaneceu a sua mais simples alternativa
Diagrama de uma mastaba
ESCRITA EGÍPCIA
Demótica: Compreendida pela
maioria da população e utilizada
para a realização do comércio.
Hieroglífica: Empregada nas
escritas sagradas e na parede dos
túmulos. Há pouco mais de 180
anos foi que a escrita hieroglífica
foi finalmente desvendada pelos
pesquisadores.
Hierática: Uma versão simplificada da
hieroglífica. Escrita de difícil
compreensão porque destinada ao
leitor iniciado ou da classe sacerdotal
Copta: Representa o último estado
da antiga língua egípcia, acrescida de
algumas palavras gregas e latinas.
Era escrita, não em signos
hieroglíficos, mas em letras gregas.
O Egito tornou-se uma província do Império
Romano em 30 a.C., após a derrota de Marco
Aurélio e Cleópatra VII por Otaviano (posterior
o imperador Augusto) na Batalha de Actium.
Os romanos dependiam fortemente das
remessas de grãos do Egito, e o exército
romano, sob o controle de um prefeito
nomeado pelo imperador, reprimiu revoltas,
aplicando estritamente a cobrança de pesados
impostos, e impediu os ataques de bandidos,
que havia se tornado um problema notório
durante o período. Alexandria se tornou um
centro cada vez mais importante na rota de
comércio com o Oriente, como luxos exóticos
que estavam em alta demanda em Roma.
CLEÓPATRA
Cleópatra
Acima. A atriz que vai
interpretar Cleópatra
na primeira novela
árabe sobre a última
Rainha do Egito.
REVISANDO!
Economia
 Agricultura de regadio (diques e canais)
 Servidão Coletiva
 Cobrança de Impostos
Política
• Poder Centralizado – Faraó
• Teocrática (religião + poder político)
Sociedade
FARAÓ
Ministros e sacerdotes
Escribas e demais funcionários
públicos
Camponeses servos
Escravos
PARA SABER MAIS:
Antigo Egito= http://antigoegipto.com.sapo.pt/index.html
Templos do Egito= http://www.starnews2001.com.br/egypt/temples.html
O fascínio do Egito= http://www.fascinioegito.sh06.com
Os deuses egípcios = http://www.fascinioegito.sh06.com/panteao.htm
NÚBIA
LOCALIZAÇÃO: Núbia é o nome dado à região que os antigos egípcios
conheciam como Cuxe (Baixa Núbia) e Wawat (Alta Núbia). Os limites da
região iam desde a primeira catarata do Nilo, ao norte, até a confluência
dos rios Nilo Branco e Nilo Azul, ao sul. Diferente da planície fértil
característica das terras mais ao norte, na região da Núbia os
afloramentos rochosos predominavam, e as áreas atingidas pelas
enchentes do Nilo eram esparsas e cercadas pelo deserto, limitando a
produção agrícola.
ECONOMIA: Agropastoril (Agricultura e Pecuária). Comércio (era a
atividade principal porque a região era muito árida para a agricultura).
A Núbia se localizava em uma área estratégica. O Vale do Nilo era a única
rota segura que cruzava o Deserto do Saara e possibilitava que bens e
produtos das regiões ao sul do deserto, como marfim, ouro e escravos,
alcançassem o Mediterrâneo. Por isso, a Núbia prosperou como um grande
centro de atividade comercial durante séculos.
As pesquisas arqueológicas mostraram que as populações da Núbia
mantinham contato com o Egito desde o início do período dinástico (c. 3200
a.C.). Naquela época, a Núbia era habitada por comunidades agropastoris
dispersas que negociavam regularmente com os egípcios.
A Núbia fornecia ao Egito ébano, marfim, incenso, óleos, gado, ovos e
plumas de avestruz, peles de animais, cereais, artefatos como escudos e
poltronas, escravos e ouro.
REINO DE KERMA
A luta contra os hicsos, ao final do Médio Império, enfraqueceu o Egito,
que perdeu o controle sobre a Núbia. Nesse período, o Reino de Kerma
surgiu como uma grande potência da região.
A cidade era dominada por um governo centralizado e aristocrático que
se assemelhava ao dos faraós. Kerma era tão importante para a
economia da região que abrigava uma pequena comunidade de egípcios
composta de embaixadores, funcionários portuários e artesãos.
DOMINAÇÃO EGÍPCIA
Por volta de 1560 a.C., os egípcios conseguiram expulsar os hicsos e
retomar o controle de seu território. Após a vitória, o faraó Amósis I
inaugurou uma nova etapa de supremacia egípcia (o Novo Império) e
passou a anexar reinos e territórios vizinhos. A Núbia tornou-se uma
província administrada por um vizir egípcio denominado “filho do rei de
Cuxe”. Por cerca de quinhentos anos o Reino de Cuxe recebeu forte
influência egípcia na religião, nos costumes e na política. O faraó Ramsés II
ordenou a construção dos templos de Abu Simbel, e Tutmés III ergueu uma
nova capital em Napata, com um grande templo ao deus Amon, que se
tornou o principal deus cuxita por séculos.
CUXE DOMINA EGITO
A partir do século X a.C., o Egito passou por várias desordens internas, o
que contribuiu para um novo período de fragmentação política. Nesse
contexto, os egípcios abandonaram gradativamente o Reino de Cuxe. Por
volta de 800 a.C. instalou-se em Napata um regime monárquico apoiado
pelos sacerdotes de Amon. Logo depois, os exércitos do governante
cuxita Kashta invadiram o Alto Egito e Kashta proclamou-se faraó. Seu
sucessor, Piye, dominou todo o Egito e se tornou o primeiro faraó da
dinastia etiópica ou dinastia cuxita. No século VII a.C., no entanto, a
invasão assíria pôs fim ao domínio cuxita no Egito, e seus faraós voltaram
para a região da Núbia. Os cuxitas, porém, mantiveram crenças e
práticas funerárias egípcias, bem como o sistema hieroglífico de escrita
para os documentos oficiais.
Período meroíta
No século VI a.C., com o avanço egípcio sobre Napata, os cuxitas
transferiram sua capital para Méroe, ponto estratégico nas rotas
comerciais que ligavam o Mar Vermelho, a África Central e o Oriente
Médio. A cidade tornou-se o centro político de Cuxe e, por isso, esse
período ficou conhecido como meroíta. A maioria das informações
obtidas sobre o período meroíta provém dos cemitérios reais, pois há
poucos registros dessa fase da história de Cuxe. As pesquisas realizadas
levam a crer que, durante esse período, os cuxitas afastaram-se da
influência egípcia e recuperaram antigas práticas e tradições núbias.
RELIGIÃO
ESCRITA MEROÍTICA
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  • 1. Antigo Egito foi uma civilização da antiguidade oriental do Norte da África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje é o país moderno Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as Civilizações do Vale do Nilo, dos quais as regiões ao sul do Egito (hoje no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália) são uma parte. Tinha como fronteira a norte o Mar Mediterrâneo, a oeste o deserto da Líbia, a leste o deserto da Arábia e a sul a primeira catarata do rio Nilo. Passado e Presente Pirâmides de Guiza (ou Gizé), um dos monumentos mais emblemáticos do Antigo Egito
  • 2. Pedra de roseta encontrada por soldados de Napoleão, tornou-se a chave para compreender os hieróglifos por seu texto ter sido escrito em grego, demótico e hieróglifos. Até então, o que sabíamos sobre os egípcios advinha de suposições e misticismo, pois depois da dominação romana, houve uma espécie de apagamento cultural, ou seja, não sobrou alguém que soubesse ler os hieróglifos.
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  • 6. A coroa era um dos principais símbolos do faraó. Antes da unificação, o soberano do Alto Egito utilizava a coroa branca; a coroa vermelha era usada no Baixo Egito. Quando o Egito passou a ser governado por um único soberano, o faraó, a coroa tornou-se dupla : vermelha e branca, simbolizando a união dos dois reinos. Ao comandar suas tropas na guerra, o faraó usava a coroa azul.
  • 7. Por volta do ano 3200 a .C., o rei Menés, do Alto Egito (no vale do Nilo), conquistou o Baixo Egito (no delta do Nilo), unificando os dois reinos. Menés tornou-se então o primeiro faraó (nome que se dava ao rei entre os egípcios) e o fundador da primeira dinastia (sucessão de reis pertencentes a uma mesma família). Unificação do Egito
  • 8. Nomos: conjunto de pequenas aldeias. FORMAÇÃO DO ESTADO
  • 9. Linha do Tempo – Egito Antigo
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  • 11. ANTIGO IMPÉRIO: centralização do governo, sistema administrativo eficiente, construção das pirâmides Quéops, Miquerinos e Quéfren; defesa das fronteiras, expansão territorial, expedições comerciais. Diversos problemas internos causa o fim desse período: diminuição das enchentes do Nilo, fome, pestes, gastos do Estado e revoltas sociais. NOVO IMPÉRIO: Expulsão do hicsos, fronteiras se expandiram para o norte e sul. Período de força militar, maior intercambio cultural e comercial. MÉDIO IMPÉRIO: reunificação do Egito pelos reis da cidade de Tebas, que cultuavam o deus Amon (Rá, Amon-Rá). Atenção militar para as fronteiras do sul, na região do deserto da Núbia, gerando uma expansão territorial. Anexação do povo hebreu. Derrotados pelos hicsos (príncipes do deserto). Esses guerreiros usavam cavalos e carros de guerra e armas mais resistentes, desconhecidas pelos egípcios. FIM DO IMPÉRIO: Dominação pelos estrangeiros: assírios, persas, gregos da Macedônia e romanos.
  • 12. ANTIGO IMPÉRIO: Durante a maior parte deste longo período, os faraós conseguiram impor sua autoridade ao reino e, auxiliados por seus funcionários, coordenaram a construção de grandes obras públicas, entre elas as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos. NOVO IMPÉRIO: Este período inicia-se com a expulsão dos hicsos. Amósis, o líder militar da luta contra o invasor, inaugurou uma nova dinastia. Os faraós do Novo Império organizaram um poderoso exército com cavalaria e carros de combate e adotaram uma política expansionista. Pela força, reconquistaram a Núbia, ocuparam a Síria, a Fenícia e a Palestina e estenderam seus domínios até o rio Eufrates. Depois de efetuar estas conquistas, o governo egípcio passou a exigir pesados impostos dos povos dominados. Essa situação provocou revoltas sociais dentro do Egito, o que, somado às sublevações dos povos conquistados contra a cobrança de impostos abusivos, acabou debilitando o poder do faraó. A partir do século VIII a.C., o Egito foi sucessivamente invadido por núbios, assírios e persas, até que, em 332 a.C. foi conquistado por Alexandre, o Grande, da Macedonia. MÉDIO IMPÉRIO: Neste período os egípcios expandiram seu território em direção ao Sul, conquistando a Núbia, região rica em minerais, entre os quais o ouro. Apesar da prosperidade material, o reino continuou envolvido em guerras e revoltas internas que o enfraqueceram. Isso encorajou os hicsos, povo originário da Ásia Central, a atravessarem o deserto e invadir o Egito, conquistando-o. A vitória dos hicsos deveu-se ao uso de cavalos e carros de combate, desconhecidos pelos egípcios. O domínio dos hicsos em território egípcio durou mais de 150 anos.
  • 14. VIZIR: A maior autoridade depois do faraó. Cabia a ele tomar decisões jurídicas, administrativas e financeiras em nome do faraó. NOBRES: Descendentes das famílias mais importantes dos antigos nomos cuidavam da administração das províncias ou ocupavam os postos mais altos do exército. SACERDOTES: detinham muito poder, administravam todos os bens que os fiéis e o próprio Estado ofereciam aos deuses e tinham muita influência junto ao faraó. Enriqueciam porque ficavam com parte das oferendas feitas pela população aos deuses, além de serem dispensados do pagamento de impostos. ESCRIBAS: os que dominavam a difícil escrita egípcia, encarregavam-se da cobrança dos impostos, da organização das leis e dos decretos e da fiscalização da atividade econômica em geral. SOLDADOS: nunca atingiam os postos de comando, pois estes eram reservados à nobreza.Eles viviam dos produtos recebidos como pagamento e dos saques que podiam realizar durante as guerras de conquista. ARTESÃOS: exerciam as mais diversas profissões. Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas, escultores, pintores, tecelões, ourives, etc. Muitas de suas atividades eram realizadas nas grandes obras públicas (templos, túmulos, palácios, etc.). CAMPONESES: chamados no Egito de felás, constituíam a imensa maioria da população. Trabalhavam nas propriedades do faraó e dos sacerdotes e tinham o direito de conservar para si apenas uma pequena parte dos produtos colhidos. Eram também obrigados a trabalhar na construção de obras públicas grandiosas, como abertura de estradas, limpeza de canais, transportes de pedras necessárias às grandes obras, como túmulos, templos e palácios. ESCRAVOS: geralmente estrangeiros e prisioneiros de guerra, também compunham a base da sociedade. Trabalhavam, principalmente, nas minas e pedreiras do Estado, nas terras reais e nos templos. Muitas vezes faziam parte do exército em época de guerra e eram utilizados como escravos domésticos .
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  • 17. -Agricultura -Pecuária -Comércio -Servidão coletiva (construções de Pirâmides, Esfinges e Mastabas) Economia Egípcia
  • 18. COMÉRCIO O Império Antigo é caracterizado por um crescente comércio com o Líbano, Palestina, Mesopotâmia e Punt, assim como por expedições comerciais para exploração mineral nas minas do Sinai e Mar Vermelho (Deserto Oriental) e por campanhas militares contra núbios e líbios. Com suas campanhas militares e comerciais o Egito além de criar acampamentos estratégicos também adquiriu ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro, mirra, malaquita e electrum. Sob Sahuré, com o crescente comércio, foi criada a primeira frota marítima egípcia.
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  • 23. A DIETA EGÍPCIA Pão e cerveja eram elementos básicos da dieta egípcia na antiguidade, segundo pinturas em murais e objetos encontrados. O pão e a cerveja eram feitos a partir do trigo e da cevada produzidos por meio da agricultura.
  • 25. • A MUMIFICAÇÃO Os Egípcios desenvolveram a técnica da mumificação como meio de preservar os corpos, pois acreditavam na vida após a morte. Como era: Os sacerdotes lavavam o corpo do morto com água e essências aromáticas; retiravam o cérebro pelo nariz com finas pinças de ferro e o descartavam; depois, retiravam outros órgãos por um corte lateral na altura do abdômen e os colocavam em vasos chamados canopos, que seriam deixados ao lado do sarcófago. Apenas o coração permanecia no corpo, pois era considerado o centro da inteligência e da força vital. Ademais, o corpo era coberto por um sal conhecido como natrão e permanecia assim durante 40 dias para desidratar. Depois o corpo era lavado com óleos aromáticos, goma-arábica, cominho e coberto com betume. Finalmente, o corpo era enrolado com bandagens de linho fino e se colocava joias e amuletos para protegê-lo.
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  • 28. MASTABA Período tinita Mastaba Uma mastaba é um túmulo egípcio, era uma capela, com a forma de um tronco de pirâmide (paredes inclinadas em direção a um topo plano de menores dimensões que a base), cujo comprimento era aproximadamente quatro vezes a sua largura. Começaram-se a construir desde a primeira era dinástica no que chamavam de período arcaico (cerca de 3500 a.C.) e foi o gênero de edifício que precedeu e preparou as pirâmides. Quando estas começaram a ser construídas, mais exigentes do ponto de vista técnico e económico, a mastaba permaneceu a sua mais simples alternativa Diagrama de uma mastaba
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  • 30. ESCRITA EGÍPCIA Demótica: Compreendida pela maioria da população e utilizada para a realização do comércio. Hieroglífica: Empregada nas escritas sagradas e na parede dos túmulos. Há pouco mais de 180 anos foi que a escrita hieroglífica foi finalmente desvendada pelos pesquisadores.
  • 31. Hierática: Uma versão simplificada da hieroglífica. Escrita de difícil compreensão porque destinada ao leitor iniciado ou da classe sacerdotal Copta: Representa o último estado da antiga língua egípcia, acrescida de algumas palavras gregas e latinas. Era escrita, não em signos hieroglíficos, mas em letras gregas.
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  • 33. O Egito tornou-se uma província do Império Romano em 30 a.C., após a derrota de Marco Aurélio e Cleópatra VII por Otaviano (posterior o imperador Augusto) na Batalha de Actium. Os romanos dependiam fortemente das remessas de grãos do Egito, e o exército romano, sob o controle de um prefeito nomeado pelo imperador, reprimiu revoltas, aplicando estritamente a cobrança de pesados impostos, e impediu os ataques de bandidos, que havia se tornado um problema notório durante o período. Alexandria se tornou um centro cada vez mais importante na rota de comércio com o Oriente, como luxos exóticos que estavam em alta demanda em Roma. CLEÓPATRA Cleópatra Acima. A atriz que vai interpretar Cleópatra na primeira novela árabe sobre a última Rainha do Egito.
  • 35. Economia  Agricultura de regadio (diques e canais)  Servidão Coletiva  Cobrança de Impostos Política • Poder Centralizado – Faraó • Teocrática (religião + poder político) Sociedade FARAÓ Ministros e sacerdotes Escribas e demais funcionários públicos Camponeses servos Escravos
  • 36. PARA SABER MAIS: Antigo Egito= http://antigoegipto.com.sapo.pt/index.html Templos do Egito= http://www.starnews2001.com.br/egypt/temples.html O fascínio do Egito= http://www.fascinioegito.sh06.com Os deuses egípcios = http://www.fascinioegito.sh06.com/panteao.htm
  • 37. NÚBIA LOCALIZAÇÃO: Núbia é o nome dado à região que os antigos egípcios conheciam como Cuxe (Baixa Núbia) e Wawat (Alta Núbia). Os limites da região iam desde a primeira catarata do Nilo, ao norte, até a confluência dos rios Nilo Branco e Nilo Azul, ao sul. Diferente da planície fértil característica das terras mais ao norte, na região da Núbia os afloramentos rochosos predominavam, e as áreas atingidas pelas enchentes do Nilo eram esparsas e cercadas pelo deserto, limitando a produção agrícola.
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  • 41. ECONOMIA: Agropastoril (Agricultura e Pecuária). Comércio (era a atividade principal porque a região era muito árida para a agricultura). A Núbia se localizava em uma área estratégica. O Vale do Nilo era a única rota segura que cruzava o Deserto do Saara e possibilitava que bens e produtos das regiões ao sul do deserto, como marfim, ouro e escravos, alcançassem o Mediterrâneo. Por isso, a Núbia prosperou como um grande centro de atividade comercial durante séculos. As pesquisas arqueológicas mostraram que as populações da Núbia mantinham contato com o Egito desde o início do período dinástico (c. 3200 a.C.). Naquela época, a Núbia era habitada por comunidades agropastoris dispersas que negociavam regularmente com os egípcios. A Núbia fornecia ao Egito ébano, marfim, incenso, óleos, gado, ovos e plumas de avestruz, peles de animais, cereais, artefatos como escudos e poltronas, escravos e ouro.
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  • 44. REINO DE KERMA A luta contra os hicsos, ao final do Médio Império, enfraqueceu o Egito, que perdeu o controle sobre a Núbia. Nesse período, o Reino de Kerma surgiu como uma grande potência da região. A cidade era dominada por um governo centralizado e aristocrático que se assemelhava ao dos faraós. Kerma era tão importante para a economia da região que abrigava uma pequena comunidade de egípcios composta de embaixadores, funcionários portuários e artesãos.
  • 45. DOMINAÇÃO EGÍPCIA Por volta de 1560 a.C., os egípcios conseguiram expulsar os hicsos e retomar o controle de seu território. Após a vitória, o faraó Amósis I inaugurou uma nova etapa de supremacia egípcia (o Novo Império) e passou a anexar reinos e territórios vizinhos. A Núbia tornou-se uma província administrada por um vizir egípcio denominado “filho do rei de Cuxe”. Por cerca de quinhentos anos o Reino de Cuxe recebeu forte influência egípcia na religião, nos costumes e na política. O faraó Ramsés II ordenou a construção dos templos de Abu Simbel, e Tutmés III ergueu uma nova capital em Napata, com um grande templo ao deus Amon, que se tornou o principal deus cuxita por séculos.
  • 46. CUXE DOMINA EGITO A partir do século X a.C., o Egito passou por várias desordens internas, o que contribuiu para um novo período de fragmentação política. Nesse contexto, os egípcios abandonaram gradativamente o Reino de Cuxe. Por volta de 800 a.C. instalou-se em Napata um regime monárquico apoiado pelos sacerdotes de Amon. Logo depois, os exércitos do governante cuxita Kashta invadiram o Alto Egito e Kashta proclamou-se faraó. Seu sucessor, Piye, dominou todo o Egito e se tornou o primeiro faraó da dinastia etiópica ou dinastia cuxita. No século VII a.C., no entanto, a invasão assíria pôs fim ao domínio cuxita no Egito, e seus faraós voltaram para a região da Núbia. Os cuxitas, porém, mantiveram crenças e práticas funerárias egípcias, bem como o sistema hieroglífico de escrita para os documentos oficiais.
  • 47. Período meroíta No século VI a.C., com o avanço egípcio sobre Napata, os cuxitas transferiram sua capital para Méroe, ponto estratégico nas rotas comerciais que ligavam o Mar Vermelho, a África Central e o Oriente Médio. A cidade tornou-se o centro político de Cuxe e, por isso, esse período ficou conhecido como meroíta. A maioria das informações obtidas sobre o período meroíta provém dos cemitérios reais, pois há poucos registros dessa fase da história de Cuxe. As pesquisas realizadas levam a crer que, durante esse período, os cuxitas afastaram-se da influência egípcia e recuperaram antigas práticas e tradições núbias.
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