O documento resume o livro de Lamentações, descrevendo-o como uma coleção de poemas lamentando a destruição de Jerusalém, possivelmente escritos por Jeremias. Enfatiza os temas de julgamento divino por causa do pecado e a esperança de restauração no futuro.

1. Autor Jeremias
Relata os últimos anos do reino
do sul
Ênfase na vida do profeta;
Maior livro profético em números
de palavras
Linguagem poética, prosa, narrativa,
biografias e discursos;
Os fatos não estão dispostas em uma
ordem cronológica ou temática (34:2,
35:1)
É o livro mais citado por Jesus;
Jeremias pregou durante 23 anos antes
de escrever;
Livro escrito duas vezes;
Palavra-chave é “rebelde”
Tema: juízo divino em retribuição à
rebeldia e apostasia
Sua maior revelação teológica é o
“Novo Concerto” ou “Nova aliança”
Categorias de oráculos: ACUSAÇÃO,
JULGAMENTO,
INSTRUÇÃO, CONSEQUÊNCIAS

2. Não teve seguidores, exceto Baruque,
seu amanuense
Resistiu ao chamado em razão
de sua pouca idade.
Não contraiu matrimônio
Um século após Isaías;
Contemporâneos: Sofonias e Habacuque (no
começo) e Daniel e Ezequiel (mais tarde).
Orou pelo povo até ouvir do Senhor
que não deveria mais fazê-lo
Era impopular, foi desprezado,
perseguido, acusado de traição.
Profetizou cerca de 40 anos na capital
de Judá, (627-586 a.C.) e 05 anos no
Egito.
SUA MENSAGEM: advertência, juízo,
restauração e esperança:
Para arrancar, derribar, destruir e arruinar,
mas também para edificar e plantar.
Conviveu com o cumprimento de suas
profecias.
Ele seria hoje chamado como alguém
do "contra"
Foi surrado em um tronco, preso, lançado
uma cisterna, acusado falsamente,
ameaçado de morte, sofreu oposição
geral a sua mensagem.

3. Capítulo 4

4. Introdução
- O título mais completo, “As
Lamentações de Jeremias” é encontrado
nos manuscritos gregos e na Septuaginta
(latina).
- Mas o Talmude e os escritores rabínicos se
referem a ele simplesmente como
“Lamentações” (qinoth) ou como “Como!”
(‘ekhah), a palavra inicial da LXX deu o título
Threnoi, “Lamentos”, ao que a Vulgata
acrescentou: “São as Lamentações do profeta
Jeremias”. As nossas traduções adotaram o
título Lamentações de Jeremias.

6. Sua Posiçãona Bíblia
-Nabíbliahebraica(Tanak) esselivronãoé encontradoentreos livros
proféticos,ocupaa posiçãomédiaentreosRolos Festivos(Megilloth)(Rute,
Ester,Eclesiastese Cantares), daterceiraparte daBíblia,os hagiógrafos(Livros
doATquenãoseachamincluídosnoPentateucoounosProfetas), ou seja, a terceira
divisão cânon hebreu. Eramlidosnoeventoanolitúrgicojudaico.Lia-senononodiadomês
ab(meadosdejulho),quandoosjudeuslembravamadestruiçãodeJerusalém.
-A Septuaginta coloca o livro imediatamente após as profecias de
Jeremias, tal como essas versõesportuguesas.

7. Autor e Data da
Composição
Paralelos temáticos e linguísticos (nos dois livros
chama Jerusalém de "Filha virgem"; nos dois livros atribuem o
sofrimento de Judá e Jerusalém à sua persistência ao pecado
e aa rebelião)
- A tradição que Jeremias compôs esse poemas
recua até a posição e ao título do livro na
Septuaginta, onde é introduzido mediante as
palavras: “E sucedeu, após Israel ter sido levado cativo, e
Jerusalém ter ficado desolada, que Jeremias se assentou a chorar, e
lamentou com esta lamentação por causa de Jerusalém e disse...”
Também afirmado no Targum Siríaco e
no Talmude que: “Jeremias escreveu seu
próprio livro, Reis e Lamentações”.
Tradições judaicas e cristãs
Semelhanças estilo poético

8. Datar o livro não é muito difícil. Há
suficiente evidência interna de que a obra é
trabalho de alguém que foi testemunha
ocular do desastre de 587 a.C.
Os primeiros quatro capítulos podem ter
sido escritos logo depois que os judeus
foram deportados à Babilônia, e o último
lamento algum tempo mais tarde, apesar de
isto não estar provado.
Parece não haver razão convincente para
datar toda a composição mais tarde que
550 a.C., sendo ou não suas partes escritas
em anos diferentes.

10. ALFABETO HEBRAICO

11. Composição
Composto de cinco poemas (Lamentos), cada um
formando um capítulo.
Cada capítulo tem vinte e dois versículos, que
correspondem ao número e à ordem das letras no
alfabeto hebraico, fazendo exceção o cap.3, que possui
sessenta e seis versículos, no qual cada letra sucessiva
conta com três versículos dedicados à mesma, em lugar
de um versículo.
Os primeiros quatro são escritos como acrósticos, com
uma construção muito elaborada e sofisticada.
As vinte e duas consoantes do alfabeto hebraico são
usadas para que os quatro primeiros poemas tenham
todos o mesmo comprimento, cada uma iniciando uma
estrofe
O quinto poema, uma oração para que o remanescente
entristecido possa ter novamente paz e prosperidade,
contém o número de linhas equivalente ao número de
letras do alfabeto hebraico, sendo bem diferente dos
quatro anteriores, quanto à forma.
Cantos de Lamento em vários livros da Bíblia, mas
neste exclusivo cheio de pesar.
O terceiro poema acróstico é o mais longo e bem
construído do livro com três versos para cada letra do
alfabeto. Só perde em complexidade para o Salmo 119
(considerado acróstico alfabético mais perfeito) que possui sete
versos para cada uma das 22 letras do alfabeto
hebraico.
É o centro de toda composição da obra, tanto no viés
literário quanto no teológico.
Este trecho contém:
-Sofrimento pessoal do poeta e o sentimento da nação
(3:1-20)
- Oração por consolo e esperança (3:21-29)
- Oração de arrependimento (3:40-54)
- Pedido de vingança (3:55-66)
O primeiro poema personifica a cidade de Jerusalém como
uma mulher orgulhosa, brutalmente estuprada e
abandonada, enfatizando a solidão, a decadência e o
abandono.
O segundo trata sobre a força da ira do Senhor contra
Jerusalém
O quarto mostra as terríveis consequências do
julgamento divino.

12. Se o livro de Jó descreve a calamidade e seus efeitos
na vida pessoal, Lamentações trata da questão do
sofrimento a nível nacional.
TEOLOGIA
PROPÓSITO
Expressar intensa e profunda tristeza e dor emocional por
causa da trágica devastação de Jerusalém
Reconhecer que Deus é reto e justo em todos os seus
caminhos, mas também é misericordioso e compassivo
com todos que Nele esperam;
LIÇÃO
Deus castiga o pecado
O sofrimento é um meio de aprendizado
O julgamento do Senhor reflete sua justiça
Apesar do sofrimento, há esperança
Soberania, justiça, moralidade, julgamento de Deus e a
esperança da bênção no futuro distante são temas que
surgem com grandeza solene nas Lamentações.
Na verdade os poemas apresentam a justiça de Deus à luz
das disposições da aliança, e mostram, como o livro de Jó,
que Deus é a figura central do drama da história, e não o
homem

14. Babilônia
A capital da Mesopotâmia foi famosa por seu poderio e
esplendor cultural e por seus belos edifícios e construções
monumentais, entre elas os jardins suspensos.
•Uma das 7 maravilhas do mundo antigo
A Babilônia era uma cidade muito antiga e próspera,
situada no atual Iraque
A antiga cidade de Babilônia começou imediatamente após
o Dilúvio e simboliza a expressão da rebelião direta do
homem contra Deus e contra a Sua ordem;
A Babilônia nos planos de Deus com sua participação no
destino de (Judá);
Declínio até o segundo século depois de Cristo, quando
ficou deserta.
Sec XVIII AC primeiro Império Babilônico criado por
Hamurabi (1° Legislador).
Queda em 539 AC; Alexandre , o Grande – conquista em
331 AC.
Destaque no ramo do saber; matemática, astronômica,
artes e letras.
Família monogâmica; homem livre para possuir
bens;estrutura piramidal no poder com rei vicário
(substituto divindade); religião: vários deuses adorados no
templo, alguns com forma de homem.

15. Crônica Babilônica
mencionando os eventos que
tiveram lugar no oitavo ano de
Nabucodonosor, rei da
Babilônia; Esta tabuleta de
barro é parte de uma série de
registros babilônicos
resumindo os principais
acontecimentos de cada ano.
Escavações : Jardins suspensos

16. BABILONIA
• Escavações : Jardins
suspensos

17. Estátua babilónica em terracota (ca.
2000–1700 a.C.

18. Fotografia de 2003 do palácio
de Saddam Hussein em Babilónia

19. Baixo-relevo do palácio real de Nínive,
representando soldados assírios
contabilizando o butim no decurso de
uma campanha na Babilónia

20. Representação de um leão rugindo numa parede da sala do trono
de Nabucodonosor II (r. 604–562 a.C.), atualmente no Museu Britânico

21. Fotografia de ruínas de Babilónia (1933–1934)

22. O Cilindro de Ciro, Museu Britânico

23. Fotografia de ruínas da cidade (1975)

24. A Via Processional (reconstruída)
Hamody al-iraqi - Obra do próprio
‫األثرية‬ ‫بابل‬ ‫مدينة‬ ‫في‬ ‫الموكب‬ ‫شارع‬
.