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Categorias da narrativa
Ação
Dá-se o nome de ação ao conjunto de
acontecimentos que constituem uma
narrativa e que são relatados.
Mas há que distinguir a importância de cada
um deles para a história.

2/35
Ação
1- Ação principal: constituída pelo ou pelos
acontecimentos principais.
2- Ação secundária: constituída pelo ou pelos
acontecimentos menos importantes que
valorizam a ação central.

3/35
Ação
3- Numa narrativa, as várias ações relacionamse entre si de diferentes maneiras:
a- por encadeamento: quando as ações sucedem por
ordem temporal e em que o final de uma ação se
encadeia com o início da seguinte;
Ação 1

Ação 2

Ação 3

Ação 4

Ação 5

Ação 6
4/35
Ação
3- Numa narrativa, as várias ações relacionam-se entre si de diferentes maneiras:
b- por alternância: quando as ações se desenrolam
separada e alternadamente, podendo fundir-se em
determinado ponto da história;

A1

A2

A3

A4

A5

A6

5/35
Ação
3- Numa narrativa, as várias ações relacionamse entre si de diferentes maneiras:
c- por encaixe, isto é, quando se introduz uma ação
A3
noutra.
A2
A1

6/35
Narrador
O narrador é uma entidade imaginária criada
pelo autor, que tem como função contar a
história. Não deve, por isso, ser confundido
com o autor, que é o responsável pela
criação da história.

7/35
Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
a- Narrador não participante: conta uma história na
qual não participa.

8/35
Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Pronomes pessoais da 3ª pessoa
ele(s)/ela(s), lhe(s)

9/35
Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Determinantes/Pronomes pessoais e
demonstrativos da 3ª pessoa
dele(s), dela(s), seu(s), sua(s); esse(s), essa(s);
aquele(s), aquela(s)
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Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Formas verbais da 3ª pessoa
viu, encontrou, gostava;
viram, encontraram, gostavam
11/35
Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
b- Narrador participante: conta uma história em que
participa como personagem principal ou uma história
em que participa como personagem secundária ou
figurante.
12/35
Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Pronomes pessoais da 1ª pessoa
eu, me, comigo; nós, nos, connosco

13/35
Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Determinantes/Pronomes pessoais e
demonstrativos da 1ª pessoa
meu(s), minha(s); nosso(s), nossa(s); este(s), esta(s)
14/35
Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Formas verbais da 1ª pessoa
vi, encontrei, gostava;
vimos, encontrámos, gostávamos
15/35
Narrador
2- Posição
Quanto à posição relativamente ao que
conta, o narrador pode ser objetivo ou
subjetivo. objetivo: mantém uma posição
a- Narrador
imparcial em relação aos acontecimentos, narrando
os factos com objetividade.

16/35
Narrador
2- Posição
Quanto à posição relativamente ao que
conta, o narrador pode ser objetivo ou
subjetivo. subjetivo: narra os acontecimentos com
b- Narrador
parcialidade, emitindo a sua opinião, emitindo juízos
de valor, tornando a narração subjetiva.

17/35
Personagem
A personagem é uma categoria essencial da
narrativa. Regra geral, a ação desenvolve-se
à volta da personagem, daí a sua
importância. Podemos caracterizar a
personagem quanto ao relevo na ação e
quanto à sua composição.

18/35
Personagem
1- Relevo
a- Protagonista: personagem que desempenha o
papel de maior importância para o desenrolar da
ação.

19/35
Personagem
1- Relevo
b- Personagem secundária: personagem que
desempenha um papel com menos relevo, mas ainda
assim é essencial para o desenvolvimento da ação.

20/35
Personagem
1- Relevo
c- Figurante: personagem que
é, normalmente, irrelevante para o desenrolar da
ação, mas pode ser muito importante para ajudar a
ilustrar um ambiente.

21/35
Personagem
2- Composição
a- Personagem plana: uma personagem sem
complexidade e que não evolui para além da sua
caracterização inicial – mantém as mesmas
ideias, as mesmas ações, as mesmas palavras, as
mesmas qualidades e defeitos.

22/35
Personagem
2- Composição
b- Personagem redonda: uma personagem
complexa, apresentando uma personalidade forte. A
caracterização deste tipo de personagens está
sempre em aberto, pois os seus medos, os seus
objetivos, as suas obsessões vão sendo revelados
pouco a pouco.
23/35
Tempo
O tempo é uma das categorias da narrativa
com mais relevo. Estabelece a duração da
ação e marca a sucessão cronológica dos
acontecimentos. No entanto, é necessário
distinguir o tempo da história do tempo do
discurso.

24/35
Tempo
1- O tempo da história é a sucessão dos
acontecimentos por ordem cronológica, ou
seja, a ordem real dos acontecimentos.
A ordem real dos acontecimentos pode ser
representada desta forma:

25/35
Tempo
2- O tempo do discurso é a representação do
tempo da história na narrativa, ou seja, é a
ordem textual dos acontecimentos. O tempo
do discurso nem sempre respeita o tempo da
história, ou seja, os acontecimentos nem
sempre são relatados pela ordem de
sucessão.
26/35
Tempo
A ordem textual dos acontecimentos pode ser
representada desta forma:

27/35
Tempo
Quando ocorre esta alteração da ordem dos
acontecimentos, há uma organização do
tempo do discurso através de vários
recursos: analepse, prolepse, resumo e
elipse.

28/35
Tempo
a- Analepse
A analepse é um recuo no tempo para relatar
acontecimentos anteriores ao presente da
ação.

29/35
Tempo
b- Prolepse
A prolepse é um avanço no tempo para
antecipar acontecimentos futuros.

30/35
Tempo
c- Resumo
O resumo é um sumário da história que
provoca uma redução do tempo do discurso.
Este fica reduzido a um intervalo de tempo
menor do que aquele que demoraria a
ocorrer.

31/35
Tempo
d- Elipse
A elipse é uma supressão de intervalos
temporais relativamente alargados.

32/35
Espaço
O espaço de uma narrativa refere-se não só ao
lugar físico onde decorre a ação, mas
também ao ambiente social e cultural onde se
inserem as personagens.

33/35
Espaço
1- Espaço físico e geográfico: lugar ou
lugares onde decorre a ação. Pode definir-se
como um espaço
aberto/fechado, interior/exterior, público/priva
do.

34/35
Espaço
2- Espaço social e cultural: meio, situação
económica, cultural ou social das
personagens. Podem ser definidos grupos
sociais, conjuntos de valores e crenças
desses grupos, posição que ocupam na
sociedade, referência às tradições e
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Categorias da narrativa

  • 2. Ação Dá-se o nome de ação ao conjunto de acontecimentos que constituem uma narrativa e que são relatados. Mas há que distinguir a importância de cada um deles para a história. 2/35
  • 3. Ação 1- Ação principal: constituída pelo ou pelos acontecimentos principais. 2- Ação secundária: constituída pelo ou pelos acontecimentos menos importantes que valorizam a ação central. 3/35
  • 4. Ação 3- Numa narrativa, as várias ações relacionamse entre si de diferentes maneiras: a- por encadeamento: quando as ações sucedem por ordem temporal e em que o final de uma ação se encadeia com o início da seguinte; Ação 1 Ação 2 Ação 3 Ação 4 Ação 5 Ação 6 4/35
  • 5. Ação 3- Numa narrativa, as várias ações relacionam-se entre si de diferentes maneiras: b- por alternância: quando as ações se desenrolam separada e alternadamente, podendo fundir-se em determinado ponto da história; A1 A2 A3 A4 A5 A6 5/35
  • 6. Ação 3- Numa narrativa, as várias ações relacionamse entre si de diferentes maneiras: c- por encaixe, isto é, quando se introduz uma ação A3 noutra. A2 A1 6/35
  • 7. Narrador O narrador é uma entidade imaginária criada pelo autor, que tem como função contar a história. Não deve, por isso, ser confundido com o autor, que é o responsável pela criação da história. 7/35
  • 8. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. a- Narrador não participante: conta uma história na qual não participa. 8/35
  • 9. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. Características: Pronomes pessoais da 3ª pessoa ele(s)/ela(s), lhe(s) 9/35
  • 10. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. Características: Determinantes/Pronomes pessoais e demonstrativos da 3ª pessoa dele(s), dela(s), seu(s), sua(s); esse(s), essa(s); aquele(s), aquela(s) 10/35
  • 11. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. Características: Formas verbais da 3ª pessoa viu, encontrou, gostava; viram, encontraram, gostavam 11/35
  • 12. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. b- Narrador participante: conta uma história em que participa como personagem principal ou uma história em que participa como personagem secundária ou figurante. 12/35
  • 13. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. Características: Pronomes pessoais da 1ª pessoa eu, me, comigo; nós, nos, connosco 13/35
  • 14. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. Características: Determinantes/Pronomes pessoais e demonstrativos da 1ª pessoa meu(s), minha(s); nosso(s), nossa(s); este(s), esta(s) 14/35
  • 15. Narrador 1- Presença Quanto à presença, o narrador pode ser não participante ou participante. Características: Formas verbais da 1ª pessoa vi, encontrei, gostava; vimos, encontrámos, gostávamos 15/35
  • 16. Narrador 2- Posição Quanto à posição relativamente ao que conta, o narrador pode ser objetivo ou subjetivo. objetivo: mantém uma posição a- Narrador imparcial em relação aos acontecimentos, narrando os factos com objetividade. 16/35
  • 17. Narrador 2- Posição Quanto à posição relativamente ao que conta, o narrador pode ser objetivo ou subjetivo. subjetivo: narra os acontecimentos com b- Narrador parcialidade, emitindo a sua opinião, emitindo juízos de valor, tornando a narração subjetiva. 17/35
  • 18. Personagem A personagem é uma categoria essencial da narrativa. Regra geral, a ação desenvolve-se à volta da personagem, daí a sua importância. Podemos caracterizar a personagem quanto ao relevo na ação e quanto à sua composição. 18/35
  • 19. Personagem 1- Relevo a- Protagonista: personagem que desempenha o papel de maior importância para o desenrolar da ação. 19/35
  • 20. Personagem 1- Relevo b- Personagem secundária: personagem que desempenha um papel com menos relevo, mas ainda assim é essencial para o desenvolvimento da ação. 20/35
  • 21. Personagem 1- Relevo c- Figurante: personagem que é, normalmente, irrelevante para o desenrolar da ação, mas pode ser muito importante para ajudar a ilustrar um ambiente. 21/35
  • 22. Personagem 2- Composição a- Personagem plana: uma personagem sem complexidade e que não evolui para além da sua caracterização inicial – mantém as mesmas ideias, as mesmas ações, as mesmas palavras, as mesmas qualidades e defeitos. 22/35
  • 23. Personagem 2- Composição b- Personagem redonda: uma personagem complexa, apresentando uma personalidade forte. A caracterização deste tipo de personagens está sempre em aberto, pois os seus medos, os seus objetivos, as suas obsessões vão sendo revelados pouco a pouco. 23/35
  • 24. Tempo O tempo é uma das categorias da narrativa com mais relevo. Estabelece a duração da ação e marca a sucessão cronológica dos acontecimentos. No entanto, é necessário distinguir o tempo da história do tempo do discurso. 24/35
  • 25. Tempo 1- O tempo da história é a sucessão dos acontecimentos por ordem cronológica, ou seja, a ordem real dos acontecimentos. A ordem real dos acontecimentos pode ser representada desta forma: 25/35
  • 26. Tempo 2- O tempo do discurso é a representação do tempo da história na narrativa, ou seja, é a ordem textual dos acontecimentos. O tempo do discurso nem sempre respeita o tempo da história, ou seja, os acontecimentos nem sempre são relatados pela ordem de sucessão. 26/35
  • 27. Tempo A ordem textual dos acontecimentos pode ser representada desta forma: 27/35
  • 28. Tempo Quando ocorre esta alteração da ordem dos acontecimentos, há uma organização do tempo do discurso através de vários recursos: analepse, prolepse, resumo e elipse. 28/35
  • 29. Tempo a- Analepse A analepse é um recuo no tempo para relatar acontecimentos anteriores ao presente da ação. 29/35
  • 30. Tempo b- Prolepse A prolepse é um avanço no tempo para antecipar acontecimentos futuros. 30/35
  • 31. Tempo c- Resumo O resumo é um sumário da história que provoca uma redução do tempo do discurso. Este fica reduzido a um intervalo de tempo menor do que aquele que demoraria a ocorrer. 31/35
  • 32. Tempo d- Elipse A elipse é uma supressão de intervalos temporais relativamente alargados. 32/35
  • 33. Espaço O espaço de uma narrativa refere-se não só ao lugar físico onde decorre a ação, mas também ao ambiente social e cultural onde se inserem as personagens. 33/35
  • 34. Espaço 1- Espaço físico e geográfico: lugar ou lugares onde decorre a ação. Pode definir-se como um espaço aberto/fechado, interior/exterior, público/priva do. 34/35
  • 35. Espaço 2- Espaço social e cultural: meio, situação económica, cultural ou social das personagens. Podem ser definidos grupos sociais, conjuntos de valores e crenças desses grupos, posição que ocupam na sociedade, referência às tradições e costumes culturais de um povo. 35/35