2. Ação
Dá-se o nome de ação ao conjunto de
acontecimentos que constituem uma
narrativa e que são relatados.
Mas há que distinguir a importância de cada
um deles para a história.
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3. Ação
1- Ação principal: constituída pelo ou pelos
acontecimentos principais.
2- Ação secundária: constituída pelo ou pelos
acontecimentos menos importantes que
valorizam a ação central.
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4. Ação
3- Numa narrativa, as várias ações relacionamse entre si de diferentes maneiras:
a- por encadeamento: quando as ações sucedem por
ordem temporal e em que o final de uma ação se
encadeia com o início da seguinte;
Ação 1
Ação 2
Ação 3
Ação 4
Ação 5
Ação 6
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5. Ação
3- Numa narrativa, as várias ações relacionam-se entre si de diferentes maneiras:
b- por alternância: quando as ações se desenrolam
separada e alternadamente, podendo fundir-se em
determinado ponto da história;
A1
A2
A3
A4
A5
A6
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6. Ação
3- Numa narrativa, as várias ações relacionamse entre si de diferentes maneiras:
c- por encaixe, isto é, quando se introduz uma ação
A3
noutra.
A2
A1
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7. Narrador
O narrador é uma entidade imaginária criada
pelo autor, que tem como função contar a
história. Não deve, por isso, ser confundido
com o autor, que é o responsável pela
criação da história.
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8. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
a- Narrador não participante: conta uma história na
qual não participa.
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9. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Pronomes pessoais da 3ª pessoa
ele(s)/ela(s), lhe(s)
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10. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Determinantes/Pronomes pessoais e
demonstrativos da 3ª pessoa
dele(s), dela(s), seu(s), sua(s); esse(s), essa(s);
aquele(s), aquela(s)
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11. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Formas verbais da 3ª pessoa
viu, encontrou, gostava;
viram, encontraram, gostavam
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12. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
b- Narrador participante: conta uma história em que
participa como personagem principal ou uma história
em que participa como personagem secundária ou
figurante.
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13. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Pronomes pessoais da 1ª pessoa
eu, me, comigo; nós, nos, connosco
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14. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Determinantes/Pronomes pessoais e
demonstrativos da 1ª pessoa
meu(s), minha(s); nosso(s), nossa(s); este(s), esta(s)
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15. Narrador
1- Presença
Quanto à presença, o narrador pode ser não
participante ou participante.
Características:
Formas verbais da 1ª pessoa
vi, encontrei, gostava;
vimos, encontrámos, gostávamos
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16. Narrador
2- Posição
Quanto à posição relativamente ao que
conta, o narrador pode ser objetivo ou
subjetivo. objetivo: mantém uma posição
a- Narrador
imparcial em relação aos acontecimentos, narrando
os factos com objetividade.
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17. Narrador
2- Posição
Quanto à posição relativamente ao que
conta, o narrador pode ser objetivo ou
subjetivo. subjetivo: narra os acontecimentos com
b- Narrador
parcialidade, emitindo a sua opinião, emitindo juízos
de valor, tornando a narração subjetiva.
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18. Personagem
A personagem é uma categoria essencial da
narrativa. Regra geral, a ação desenvolve-se
à volta da personagem, daí a sua
importância. Podemos caracterizar a
personagem quanto ao relevo na ação e
quanto à sua composição.
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20. Personagem
1- Relevo
b- Personagem secundária: personagem que
desempenha um papel com menos relevo, mas ainda
assim é essencial para o desenvolvimento da ação.
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21. Personagem
1- Relevo
c- Figurante: personagem que
é, normalmente, irrelevante para o desenrolar da
ação, mas pode ser muito importante para ajudar a
ilustrar um ambiente.
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22. Personagem
2- Composição
a- Personagem plana: uma personagem sem
complexidade e que não evolui para além da sua
caracterização inicial – mantém as mesmas
ideias, as mesmas ações, as mesmas palavras, as
mesmas qualidades e defeitos.
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23. Personagem
2- Composição
b- Personagem redonda: uma personagem
complexa, apresentando uma personalidade forte. A
caracterização deste tipo de personagens está
sempre em aberto, pois os seus medos, os seus
objetivos, as suas obsessões vão sendo revelados
pouco a pouco.
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24. Tempo
O tempo é uma das categorias da narrativa
com mais relevo. Estabelece a duração da
ação e marca a sucessão cronológica dos
acontecimentos. No entanto, é necessário
distinguir o tempo da história do tempo do
discurso.
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25. Tempo
1- O tempo da história é a sucessão dos
acontecimentos por ordem cronológica, ou
seja, a ordem real dos acontecimentos.
A ordem real dos acontecimentos pode ser
representada desta forma:
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26. Tempo
2- O tempo do discurso é a representação do
tempo da história na narrativa, ou seja, é a
ordem textual dos acontecimentos. O tempo
do discurso nem sempre respeita o tempo da
história, ou seja, os acontecimentos nem
sempre são relatados pela ordem de
sucessão.
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28. Tempo
Quando ocorre esta alteração da ordem dos
acontecimentos, há uma organização do
tempo do discurso através de vários
recursos: analepse, prolepse, resumo e
elipse.
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29. Tempo
a- Analepse
A analepse é um recuo no tempo para relatar
acontecimentos anteriores ao presente da
ação.
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31. Tempo
c- Resumo
O resumo é um sumário da história que
provoca uma redução do tempo do discurso.
Este fica reduzido a um intervalo de tempo
menor do que aquele que demoraria a
ocorrer.
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33. Espaço
O espaço de uma narrativa refere-se não só ao
lugar físico onde decorre a ação, mas
também ao ambiente social e cultural onde se
inserem as personagens.
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34. Espaço
1- Espaço físico e geográfico: lugar ou
lugares onde decorre a ação. Pode definir-se
como um espaço
aberto/fechado, interior/exterior, público/priva
do.
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35. Espaço
2- Espaço social e cultural: meio, situação
económica, cultural ou social das
personagens. Podem ser definidos grupos
sociais, conjuntos de valores e crenças
desses grupos, posição que ocupam na
sociedade, referência às tradições e
costumes culturais de um povo.
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