SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Desenho de grupos independentes
Por que os psicólogos fazem
experimentos
 Testar
• Hipóteses derivadas de teorias
• A efetividade de tratamentos e programas
 Terceiro objetivo da pesquisa psicológica
• Explicação
 Investigar as causas do comportamento
 Abordagem multimétodos
• Busca validade convergente para resultados de
pesquisa com métodos diferentes
Pesquisa experimental
 Um experimento deve conter
• Variável indepentente (VI)
• Variável dependente (VD)
 Variável independente
• Manipulada (controlada) pelo experimentador
• Pelo menos 2 condições (níveis)
 “Tratamento” e “Controle”
Pesquisa experimental
 Variáveis dependentes
• Medidas pelo experimentador
• Usadas para determinar o efeito da VI
 Os pesquisadores geralmente medem diversas
variáveis dependentes para avaliar o efeito da VI.
Validade interna
 Diferenças no comportamento (VD) podem
ser atribuídas sem ambiguidades ao efeito
da variável independente (VI)
 3 condições para inferência causal
• Covariação
• Relação de ordem temporal
• Descartar explicações causais alternativas
(confusões)
Validade interna, continuação
 Confusões
• VI covaria com uma variável diferente e
potencialmente independente
• Explicações alternativas para os resultados
de um estudo
• Experimento livre de confusões tem
validade interna
 Técnicas de controle para eliminar
confusões
• Manter as condições constantes, balancear
Exemplo: imagem do corpo em garotas
pequenas (Dittmar, Halliwell, & Ives, 2006)
 Hipótese de pesquisa
• Garotas pequenas expostas à imagem de um
corpo muito magro terão mais insatisfação
com seus corpos do que garotas que são
expostas a imagens corporais realistas ou
neutras.
 VI: versão de livro ilustrado com 3 níveis
 Barbie (imagem de corpo muito magro)
 Emme (imagem de corpo realista)
 Neutra (sem imagens corporais)
Imagem do corpo em garotas pequenas,
continuação
 Variáveis dependentes
• Diversas medidas da imagem corporal e
insatisfação com o corpo
• Child Figure Rating Scale
 Avaliar percepção de forma corporal
 Avaliar forma corporal ideal
 Obter escore para a diferença
• Escore negativo: desejo de ser mais magra
Técnicas de controle
 Manipulação
• VI: participantes nas condições têm
experiências diferentes
 Exemplo: Barbie, Emme, ou imagens neutras
 Mantendo condições constantes
• VI é o único fator que difere sistematicamente
entre os grupos
• Dittmar et al. (2006) mantiveram constante
 Todas as garotas ouviram as mesmas instruções e
história
 Todas responderam as mesmas perguntas após a
história
Técnicas de controle, continuação
 Balanceamento
• A designação aleatória a condições serve
para balancear as características dos
sujeitos, em média.
• Os grupos são equivalentes antes da
manipulação da VI.
• Todas as variáveis dos sujeitos são
balanceadas.
 Peso corporal, número de Barbies, nível
preexistente de insatisfação com o corpo, etc.
Desenho de grupos independentes
 Indivíduos diferentes participam de cada
condição do experimento.
• Não há sobreposição de participantes entre
as condições
 Três tipos
• Desenho de grupos aleatórios
• Desenho de grupos correspondentes
• Desenho de grupos naturais
Desenho de grupos aleatórios
 Os indivíduos são designados
aleatoriamente a condições da VI.
 Lógica da inferência causal
Se os grupos forem equivalentes no começo de
um experimento (por balanceamento) e as
condições forem mantidas constantes,
quaisquer diferenças entre os grupos em
relação à variável dependente serão
causadas pela variável independente
manipulada.
Desenho de grupos aleatórios,
continuação
 Randomização em blocos
• Bloco: ordem aleatória de todas as condições
do experimento
• Designar os sujeitos aleatoriamente a um
bloco de cada vez.
• Vantagens
 Cria grupos de mesmo tamanho
 Controla eventos temporais que ocorrem durante o
experimento
Ameaças à validade interna
 A capacidade de fazer inferências causais
é ameaçada quando
• São usados grupos intactos de sujeitos
• As variáveis externas não são controladas
 Manter condições constantes
• A perda seletiva de sujeitos ocorre
 Perda mecânica de sujeitos não é problema
• Características de demanda e efeitos do
experimentador não são controlados
 Usar controle com placebo e procedimentos duplo-
cegos
Análise e interpretação de resultados
experimentais
 Usar análise estatística para
• Afirmar que VI gerou efeito em VD
• Descartar a explicação alternativa de que o
acaso produziu algum efeito observado
 Replicação
• Melhor maneira de determinar se resultados
são fidedignos
• Repetir experimento e ver se os mesmos
resultados são obtidos
Análise de desenhos experimentais
 Três passos
• Verificar os dados
 Erros? outliers?
• Descrever os resultados
 Estatísticas descritivas, como média, desvio-
padrão, tamanho do efeito
• Confirmar o que os dados revelam
 Estatísticas inferenciais
Análise de experimentos, continuação
 Estatísticas descritivas
• Média (tendência central)
 Escore médio em VD, calculado para cada condição
 Interesse não é em cada escore individual, mas em como as
pessoas respondem em média em uma condição
• Desvio-padrão (variabilidade)
 Distância média de cada escore em relação à média de um
grupo
 Nem todos respondem do mesmo modo a uma condição
experimental
Análise de experimentos, continuação
• Tamanho do efeito
 Medida da intensidade da relação entre a VI e a
VD
 d de Cohen
diferença entre médias do tratamento e controle
variabilidade média para os escores dos participantes
Diretrizes para interpretar d de Cohen:
efeito pequeno da VI: d = 0,20
efeito médio da VI: d = 0,50
efeito grande da VI: d = 0,80
Análise de experimentos, continuação
 Meta-análise
• Sintetizar tamanhos de efeitos entre muitos
experimentos que investigaram a mesma VI
ou VD.
• Selecionar experimentos com base em sua
validade interna e outros critérios.
• Permitir que os pesquisadores desenvolvam
confiança em princípios psicológicos gerais.
Análise de experimentos, continuação
 Confirmar o que os dados revelam
• Usar estatísticas inferenciais para determinar
se a VI teve um efeito fidedigno sobre a VD.
• Descartar a possibilidade de resultados se
deverem ao acaso (variação do erro).
• Dois tipos de estatísticas inferenciais
 Teste de significância da hipótese nula
 Intervalos de confiança
Análise de experimentos, continuação
 Teste de significância da hipótese nula
• Procedimento estatístico para determinar se a
diferença média entre as condições é maior
do que poderia ser devido ao acaso (variação
do erro)
• O efeito de uma VI sobre uma DV é
estatisticamente significativo quando a
probabilidade de os resultados observados se
deverem ao acaso for baixa.
• p < 0,05
Análise de experimentos, continuação
 Passos para o teste da hipótese nula
(1) Pressupor que a hipótese nula seja
verdadeira.
 As médias populacionais para os grupos no
experimento são iguais.
 Exemplo
• A média populacional para insatisfação com o corpo
após ver imagens da Barbie é igual à média
populacional para imagens da boneca Emme e imagens
neutras.
Análise de experimentos, continuação
(2) Usar médias amostrais para estimar médias
populacionais.
 Exemplo
insatisfação corporal média para Barbie = -0,76
insatisfação corporal média para Emme = 0,00
insatisfação corporal média para imagem neutra = 0,00
diferença entre Barbie e Emme/neutra = -0,76
A diferença observada entre as médias (-0,76) é
maior do que a esperada quando consideramos
que a hipótese nula seja verdadeira (zero)?
Análise de experimentos, continuação
(3) Calcular a estatística inferencial apropriada.
 Teste t: testa a diferença entre duas médias
amostrais
 Teste F (ANOVA): testa a diferença entre três ou
mais médias amostrais
(4) Identificar a probabilidade associada à
estatística inferencial
 o valor de p é fornecido no resultado do
computador ou pode ser encontrado em tabelas
estatísticas
Análise de experimentos, continuação
(5) Comparar a probabilidade observada com o
nível de significância (alfa) observado, que
geralmente é p < 0,05
• Se o valor observado para p for maior que
0,05, não rejeitamos a hipótese nula de que
não há diferença
• Concluir que a VI não teve um efeito
fidedigno
Análise de experimentos, continuação
• Se o valor observado para p for menor que
0,05, rejeitamos a hipótese nula de que não
há diferença.
• Concluir que VI teve um efeito fidedigno
• A versão dos livros ilustrados (Barbie, Emme,
neutro) causou diferenças na insatisfação de
garotas pequenas com seus corpos
Análise de experimentos, continuação
 Intervalos de confiança
• Médias amostrais estimam médias
populacionais
• O intervalo de confiança para uma média
proporciona a faixa de valores que contém a
média populacional verdadeira.
 com um grau de probabilidade, geralmente 0,95
Análise de experimentos, continuação
• Calcular intervalo de confiança ao redor da média
amostral em cada condição.
 Se os intervalos de confiança não se sobrepõem, temos
confiança de que as médias populacionais para as
condições são diferentes
- ou seja, a VI causa um efeito.
 Se os intervalos de confiança se sobrepõem levemente, não
temos certeza sobre a diferença real entre as médias.
 Se os intervalos se sobrepõem de modo que a média de um
grupo esteja dentro do intervalo de outro grupo, concluímos
que as médias populacionais não diferem.
Validade externa
 Validade externa
• Nível em que os resultados de um
experimento podem ser generalizados para
descrever indivíduos, situações e condições
além dos limites de um experimento
específico.
 Qualquer experimento tem validade externa
limitada
 A validade externa dos resultados aumenta
quando são replicados em um novo experimento
Validade externa, continuação
 Questões ligadas à validade externa
• Os mesmos resultados ocorreriam
 Em diferentes situações?
 Em diferentes condições?
 Com diferentes participantes?
• Pesquisas com estudantes universitários
costumam ser criticadas por sua baixa
validade externa.
• Teste de teorias: amostra muitas vezes não
importa
Validade externa, continuação
 Aumentar a validade externa
• Incluir características de situações, condições
e população para os quais os pesquisadores
querem generalizar
• Replicações parciais
• Experimentos de campo
• Replicações conceituais
Desenhos de grupos independentes
adicionais
 Desenho de grupos correspondentes
• A designação aleatória exige grandes
amostras para balancear as características
dos sujeitos.
• Às vezes, existem apenas amostras
pequenas disponíveis.
• No desenho de grupos correspondentes,
 Os pesquisadores selecionam 1 ou 2 diferenças
individuais para a correspondência
Desenho de grupos correspondentes
 Procedimento
• Selecionar variável correspondente
 relacionada com resultado ou variável dependente
• Formar duplas (ou trios, quádruplos, etc.,
dependendo do número de condições) de
escores idênticos ou semelhantes.
• Designar participantes aleatoriamente dentro
de cada combinação para as diferentes
condições da VI.
• Grupos não são equivalentes para todas as
variáveis de diferenças individuais.
Desenhos de grupos naturais
 Desenhos de grupos naturais
• Os psicólogos fazem perguntas sobre como os
indivíduos diferem, e como essas diferenças
individuais estão relacionadas com resultados
importantes.
 Diferenças individuais (variáveis do sujeito)
• características ou traços que variam entre os
indivíduos (p.ex., sexo masculino ou feminino)
 Não é possível designar participantes
aleatoriamente a esses grupos.
Desenhos de grupos naturais,
continuação
 Desenhos de grupos naturais
• Classificar indivíduos em grupos com base em
variável do sujeito e medir VDs.
• Selecionar VIs de diferenças individuais
• Pesquisa correlacional
• Descrever e prever o uso de relações entre
variáveis de grupos naturais e VDs
• Melhorar as inferências causais: estudar
variáveis de diferenças individuais em
combinação com VIs manipuladas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 6

Estatística básica
Estatística básicaEstatística básica
Estatística básicaJose_ferreira
 
Psico. do desenvolvimento introdução- ciclo vital - bee
Psico. do desenvolvimento   introdução- ciclo vital - beePsico. do desenvolvimento   introdução- ciclo vital - bee
Psico. do desenvolvimento introdução- ciclo vital - beeSilvia Marina Anaruma
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosRosario Cação
 
Fundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatísticaFundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatísticaJuliano van Melis
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalPesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalHilma Khoury
 
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2Alex Rilie
 
Principais delineamentos de pesquisa
Principais delineamentos de pesquisaPrincipais delineamentos de pesquisa
Principais delineamentos de pesquisaAlana Bastos
 
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1Regis Andrade
 
Tipos de estudos cientificos e niveis de evidencia
Tipos de estudos cientificos e niveis de evidenciaTipos de estudos cientificos e niveis de evidencia
Tipos de estudos cientificos e niveis de evidenciagisa_legal
 
Texto 10--analise de dados
Texto 10--analise de dadosTexto 10--analise de dados
Texto 10--analise de dadosAnderson Santos
 
Ii. O Processo De InvestigaçãO
Ii. O Processo De InvestigaçãOIi. O Processo De InvestigaçãO
Ii. O Processo De InvestigaçãOguest5b37db
 
Aula parte6 distribuicao_amostral
Aula parte6 distribuicao_amostralAula parte6 distribuicao_amostral
Aula parte6 distribuicao_amostraligorjlc
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010jhony
 
Estatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de Hipóteses
Estatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de HipótesesEstatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de Hipóteses
Estatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de HipótesesMarcus Araújo
 
6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdf
6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdf6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdf
6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdfJosdeOliveiraJunior5
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Pesquisa Experimental em Marketing
Pesquisa Experimental em MarketingPesquisa Experimental em Marketing
Pesquisa Experimental em MarketingGraziela Rodrigues
 
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMEProblema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 

Semelhante a Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 6 (20)

Estatística básica
Estatística básicaEstatística básica
Estatística básica
 
Psico. do desenvolvimento introdução- ciclo vital - bee
Psico. do desenvolvimento   introdução- ciclo vital - beePsico. do desenvolvimento   introdução- ciclo vital - bee
Psico. do desenvolvimento introdução- ciclo vital - bee
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricos
 
Fundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatísticaFundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatística
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalPesquisa Experimental
Pesquisa Experimental
 
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
 
Principais delineamentos de pesquisa
Principais delineamentos de pesquisaPrincipais delineamentos de pesquisa
Principais delineamentos de pesquisa
 
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
 
Tipos de estudos cientificos e niveis de evidencia
Tipos de estudos cientificos e niveis de evidenciaTipos de estudos cientificos e niveis de evidencia
Tipos de estudos cientificos e niveis de evidencia
 
Validade
ValidadeValidade
Validade
 
Texto 10--analise de dados
Texto 10--analise de dadosTexto 10--analise de dados
Texto 10--analise de dados
 
Ii. O Processo De InvestigaçãO
Ii. O Processo De InvestigaçãOIi. O Processo De InvestigaçãO
Ii. O Processo De InvestigaçãO
 
Aula parte6 distribuicao_amostral
Aula parte6 distribuicao_amostralAula parte6 distribuicao_amostral
Aula parte6 distribuicao_amostral
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010
 
Estatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de Hipóteses
Estatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de HipótesesEstatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de Hipóteses
Estatística Aplicada à Administração - Aula 17: Testes de Hipóteses
 
Tópico 3 Testes de Hipóteses - 2 amostras
Tópico 3   Testes de Hipóteses - 2 amostrasTópico 3   Testes de Hipóteses - 2 amostras
Tópico 3 Testes de Hipóteses - 2 amostras
 
6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdf
6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdf6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdf
6_Resumo_Metodos_de_Pesquisas_de_Survey._1_.pdf
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
 
Pesquisa Experimental em Marketing
Pesquisa Experimental em MarketingPesquisa Experimental em Marketing
Pesquisa Experimental em Marketing
 
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMEProblema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
 

Último

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 

Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 6

  • 1. Desenho de grupos independentes
  • 2. Por que os psicólogos fazem experimentos  Testar • Hipóteses derivadas de teorias • A efetividade de tratamentos e programas  Terceiro objetivo da pesquisa psicológica • Explicação  Investigar as causas do comportamento  Abordagem multimétodos • Busca validade convergente para resultados de pesquisa com métodos diferentes
  • 3. Pesquisa experimental  Um experimento deve conter • Variável indepentente (VI) • Variável dependente (VD)  Variável independente • Manipulada (controlada) pelo experimentador • Pelo menos 2 condições (níveis)  “Tratamento” e “Controle”
  • 4. Pesquisa experimental  Variáveis dependentes • Medidas pelo experimentador • Usadas para determinar o efeito da VI  Os pesquisadores geralmente medem diversas variáveis dependentes para avaliar o efeito da VI.
  • 5. Validade interna  Diferenças no comportamento (VD) podem ser atribuídas sem ambiguidades ao efeito da variável independente (VI)  3 condições para inferência causal • Covariação • Relação de ordem temporal • Descartar explicações causais alternativas (confusões)
  • 6. Validade interna, continuação  Confusões • VI covaria com uma variável diferente e potencialmente independente • Explicações alternativas para os resultados de um estudo • Experimento livre de confusões tem validade interna  Técnicas de controle para eliminar confusões • Manter as condições constantes, balancear
  • 7. Exemplo: imagem do corpo em garotas pequenas (Dittmar, Halliwell, & Ives, 2006)  Hipótese de pesquisa • Garotas pequenas expostas à imagem de um corpo muito magro terão mais insatisfação com seus corpos do que garotas que são expostas a imagens corporais realistas ou neutras.  VI: versão de livro ilustrado com 3 níveis  Barbie (imagem de corpo muito magro)  Emme (imagem de corpo realista)  Neutra (sem imagens corporais)
  • 8. Imagem do corpo em garotas pequenas, continuação  Variáveis dependentes • Diversas medidas da imagem corporal e insatisfação com o corpo • Child Figure Rating Scale  Avaliar percepção de forma corporal  Avaliar forma corporal ideal  Obter escore para a diferença • Escore negativo: desejo de ser mais magra
  • 9. Técnicas de controle  Manipulação • VI: participantes nas condições têm experiências diferentes  Exemplo: Barbie, Emme, ou imagens neutras  Mantendo condições constantes • VI é o único fator que difere sistematicamente entre os grupos • Dittmar et al. (2006) mantiveram constante  Todas as garotas ouviram as mesmas instruções e história  Todas responderam as mesmas perguntas após a história
  • 10. Técnicas de controle, continuação  Balanceamento • A designação aleatória a condições serve para balancear as características dos sujeitos, em média. • Os grupos são equivalentes antes da manipulação da VI. • Todas as variáveis dos sujeitos são balanceadas.  Peso corporal, número de Barbies, nível preexistente de insatisfação com o corpo, etc.
  • 11. Desenho de grupos independentes  Indivíduos diferentes participam de cada condição do experimento. • Não há sobreposição de participantes entre as condições  Três tipos • Desenho de grupos aleatórios • Desenho de grupos correspondentes • Desenho de grupos naturais
  • 12. Desenho de grupos aleatórios  Os indivíduos são designados aleatoriamente a condições da VI.  Lógica da inferência causal Se os grupos forem equivalentes no começo de um experimento (por balanceamento) e as condições forem mantidas constantes, quaisquer diferenças entre os grupos em relação à variável dependente serão causadas pela variável independente manipulada.
  • 13. Desenho de grupos aleatórios, continuação  Randomização em blocos • Bloco: ordem aleatória de todas as condições do experimento • Designar os sujeitos aleatoriamente a um bloco de cada vez. • Vantagens  Cria grupos de mesmo tamanho  Controla eventos temporais que ocorrem durante o experimento
  • 14. Ameaças à validade interna  A capacidade de fazer inferências causais é ameaçada quando • São usados grupos intactos de sujeitos • As variáveis externas não são controladas  Manter condições constantes • A perda seletiva de sujeitos ocorre  Perda mecânica de sujeitos não é problema • Características de demanda e efeitos do experimentador não são controlados  Usar controle com placebo e procedimentos duplo- cegos
  • 15. Análise e interpretação de resultados experimentais  Usar análise estatística para • Afirmar que VI gerou efeito em VD • Descartar a explicação alternativa de que o acaso produziu algum efeito observado  Replicação • Melhor maneira de determinar se resultados são fidedignos • Repetir experimento e ver se os mesmos resultados são obtidos
  • 16. Análise de desenhos experimentais  Três passos • Verificar os dados  Erros? outliers? • Descrever os resultados  Estatísticas descritivas, como média, desvio- padrão, tamanho do efeito • Confirmar o que os dados revelam  Estatísticas inferenciais
  • 17. Análise de experimentos, continuação  Estatísticas descritivas • Média (tendência central)  Escore médio em VD, calculado para cada condição  Interesse não é em cada escore individual, mas em como as pessoas respondem em média em uma condição • Desvio-padrão (variabilidade)  Distância média de cada escore em relação à média de um grupo  Nem todos respondem do mesmo modo a uma condição experimental
  • 18. Análise de experimentos, continuação • Tamanho do efeito  Medida da intensidade da relação entre a VI e a VD  d de Cohen diferença entre médias do tratamento e controle variabilidade média para os escores dos participantes Diretrizes para interpretar d de Cohen: efeito pequeno da VI: d = 0,20 efeito médio da VI: d = 0,50 efeito grande da VI: d = 0,80
  • 19. Análise de experimentos, continuação  Meta-análise • Sintetizar tamanhos de efeitos entre muitos experimentos que investigaram a mesma VI ou VD. • Selecionar experimentos com base em sua validade interna e outros critérios. • Permitir que os pesquisadores desenvolvam confiança em princípios psicológicos gerais.
  • 20. Análise de experimentos, continuação  Confirmar o que os dados revelam • Usar estatísticas inferenciais para determinar se a VI teve um efeito fidedigno sobre a VD. • Descartar a possibilidade de resultados se deverem ao acaso (variação do erro). • Dois tipos de estatísticas inferenciais  Teste de significância da hipótese nula  Intervalos de confiança
  • 21. Análise de experimentos, continuação  Teste de significância da hipótese nula • Procedimento estatístico para determinar se a diferença média entre as condições é maior do que poderia ser devido ao acaso (variação do erro) • O efeito de uma VI sobre uma DV é estatisticamente significativo quando a probabilidade de os resultados observados se deverem ao acaso for baixa. • p < 0,05
  • 22. Análise de experimentos, continuação  Passos para o teste da hipótese nula (1) Pressupor que a hipótese nula seja verdadeira.  As médias populacionais para os grupos no experimento são iguais.  Exemplo • A média populacional para insatisfação com o corpo após ver imagens da Barbie é igual à média populacional para imagens da boneca Emme e imagens neutras.
  • 23. Análise de experimentos, continuação (2) Usar médias amostrais para estimar médias populacionais.  Exemplo insatisfação corporal média para Barbie = -0,76 insatisfação corporal média para Emme = 0,00 insatisfação corporal média para imagem neutra = 0,00 diferença entre Barbie e Emme/neutra = -0,76 A diferença observada entre as médias (-0,76) é maior do que a esperada quando consideramos que a hipótese nula seja verdadeira (zero)?
  • 24. Análise de experimentos, continuação (3) Calcular a estatística inferencial apropriada.  Teste t: testa a diferença entre duas médias amostrais  Teste F (ANOVA): testa a diferença entre três ou mais médias amostrais (4) Identificar a probabilidade associada à estatística inferencial  o valor de p é fornecido no resultado do computador ou pode ser encontrado em tabelas estatísticas
  • 25. Análise de experimentos, continuação (5) Comparar a probabilidade observada com o nível de significância (alfa) observado, que geralmente é p < 0,05 • Se o valor observado para p for maior que 0,05, não rejeitamos a hipótese nula de que não há diferença • Concluir que a VI não teve um efeito fidedigno
  • 26. Análise de experimentos, continuação • Se o valor observado para p for menor que 0,05, rejeitamos a hipótese nula de que não há diferença. • Concluir que VI teve um efeito fidedigno • A versão dos livros ilustrados (Barbie, Emme, neutro) causou diferenças na insatisfação de garotas pequenas com seus corpos
  • 27. Análise de experimentos, continuação  Intervalos de confiança • Médias amostrais estimam médias populacionais • O intervalo de confiança para uma média proporciona a faixa de valores que contém a média populacional verdadeira.  com um grau de probabilidade, geralmente 0,95
  • 28. Análise de experimentos, continuação • Calcular intervalo de confiança ao redor da média amostral em cada condição.  Se os intervalos de confiança não se sobrepõem, temos confiança de que as médias populacionais para as condições são diferentes - ou seja, a VI causa um efeito.  Se os intervalos de confiança se sobrepõem levemente, não temos certeza sobre a diferença real entre as médias.  Se os intervalos se sobrepõem de modo que a média de um grupo esteja dentro do intervalo de outro grupo, concluímos que as médias populacionais não diferem.
  • 29. Validade externa  Validade externa • Nível em que os resultados de um experimento podem ser generalizados para descrever indivíduos, situações e condições além dos limites de um experimento específico.  Qualquer experimento tem validade externa limitada  A validade externa dos resultados aumenta quando são replicados em um novo experimento
  • 30. Validade externa, continuação  Questões ligadas à validade externa • Os mesmos resultados ocorreriam  Em diferentes situações?  Em diferentes condições?  Com diferentes participantes? • Pesquisas com estudantes universitários costumam ser criticadas por sua baixa validade externa. • Teste de teorias: amostra muitas vezes não importa
  • 31. Validade externa, continuação  Aumentar a validade externa • Incluir características de situações, condições e população para os quais os pesquisadores querem generalizar • Replicações parciais • Experimentos de campo • Replicações conceituais
  • 32. Desenhos de grupos independentes adicionais  Desenho de grupos correspondentes • A designação aleatória exige grandes amostras para balancear as características dos sujeitos. • Às vezes, existem apenas amostras pequenas disponíveis. • No desenho de grupos correspondentes,  Os pesquisadores selecionam 1 ou 2 diferenças individuais para a correspondência
  • 33. Desenho de grupos correspondentes  Procedimento • Selecionar variável correspondente  relacionada com resultado ou variável dependente • Formar duplas (ou trios, quádruplos, etc., dependendo do número de condições) de escores idênticos ou semelhantes. • Designar participantes aleatoriamente dentro de cada combinação para as diferentes condições da VI. • Grupos não são equivalentes para todas as variáveis de diferenças individuais.
  • 34. Desenhos de grupos naturais  Desenhos de grupos naturais • Os psicólogos fazem perguntas sobre como os indivíduos diferem, e como essas diferenças individuais estão relacionadas com resultados importantes.  Diferenças individuais (variáveis do sujeito) • características ou traços que variam entre os indivíduos (p.ex., sexo masculino ou feminino)  Não é possível designar participantes aleatoriamente a esses grupos.
  • 35. Desenhos de grupos naturais, continuação  Desenhos de grupos naturais • Classificar indivíduos em grupos com base em variável do sujeito e medir VDs. • Selecionar VIs de diferenças individuais • Pesquisa correlacional • Descrever e prever o uso de relações entre variáveis de grupos naturais e VDs • Melhorar as inferências causais: estudar variáveis de diferenças individuais em combinação com VIs manipuladas.