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Mecânica Técnica

Aula 1 – Conceitos Fundamentais




            Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 1                   Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues




Tópicos Abordados Nesta Aula
 Apresentação do Curso.
 Apresentação da Bibliografia
 Definição da Mecânica Técnica.
 Sistema Internacional de Unidades.




                                           Mecânica Técnica
Aula 1                                                   Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues



Apresentação do Curso
 Aula 1 - Definição de Mecânica, Conceitos Fundamentais e Sistema Internacional de Unidades
 Aula 2 - Escalares e Vetores - Lei dos Senos, Lei dos Cossenos e Regra do Paralelogramo
 Aula 3 - Sistema de Forças Coplanares
 Aula 4 - Adição e Subtração de Vetores Cartesianos
 Aula 5 - Vetor Posição e Produto Escalar
 Aula 6 - Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões
 Aula 7 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões
 Aula 8 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões
 Aula 9 - Avaliação 1
 Aula 10 - Momento de uma Força, Formulação Escalar
 Aula 11 - Momento de uma Força, Formulação Vetorial, Princípio dos Momentos
 Aula 12 - Momento em Relação a um Eixo Específico e Momento de um Binário
 Aula 13 - Sistemas Equivalentes de Cargas Concentradas
 Aula 14 - Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas
 Aula 15 - Cálculo de Reações de Apoio em Estruturas
 Aula 16 - Equilíbrio de um Corpo Rígido em Duas e Três Dimensões
 Aula 17 - Estudo de Treliças Planas
 Aula 18 - Estudo de Máquinas e Estruturas
 Aula 19 - Avaliação 2
 Aula 20 - Exame Final




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Bibliografia Recomendada
 HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São
 Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005, 540p.
 BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Mecânica
 Vetorial para Engenheiros: Estática.5.ed. São
 Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
 BEDFORD & FOWLER. Engineering Mechanics –
 Statics 3ª ed. New Jersey: Prentice Hall, 2002,
 583p.


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Definição de Mecânica
 A mecânica pode ser definida como o ramo
 das ciências físicas dedicado ao estudo do
 estado de repouso ou movimento de
 corpos sujeitos à ação de forças.
 Normalmente o estudo da mecânica é
 dividido em três partes: a mecânica dos
 corpos rígidos, a mecânica dos corpos
 deformáveis e a mecânica dos fluidos.


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Mecânica dos Corpos Rígidos
 A mecânica dos corpos rígidos pode ser dividida em
 estática (equilíbrio de um corpo rígido) e dinâmica
 (movimento de um corpo rígido).
 A estática tem por finalidade o estudo do equilíbrio de um
 corpo em repouso ou em movimento com velocidade
 constante.
 A dinâmica, por sua vez, pode ser caracterizada como a
 parte da mecânica dos corpos rígidos dedicada ao estudo
 do movimento de corpos sob a ação de forças, ou seja,
 movimentos acelerados dos corpos.




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Grandezas Físicas Presentes na Mecânica
 a) Comprimento: Grandeza essencial que localiza a posição de um ponto no espaço. A partir do
 comprimento é possível descrever com exatidão a dimensão de um sistema físico. No sistema
 internacional de unidades (SI), a unidade básica de comprimento é o metro (m).
 b) Tempo: Pode ser definido como o intervalo entre dois eventos consecutivos. Medições desse
 intervalo podem ser realizadas por comparações, como por exemplo, eventos repetitivos tal como a
 rotação da Terra ao redor de seu próprio eixo. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade
 básica de tempo é o segundo (s). Como o presente curso trata apenas dos problemas de estática, a
 quantidade tempo não possui influência significativa na solução dos problemas, porém em
 problemas de dinâmica, o tempo é uma grandeza muito importante para descrever as variações de
 posição, velocidade, aceleração e forças em um corpo.
 c) Massa: A massa de um corpo representa uma quantidade absoluta que independe da posição do
 corpo e do local no qual o mesmo é colocado. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade
 básica de massa é o quilograma (kg). A massa representa uma propriedade da matéria que permite
 comparar a ação de um corpo em relação a outro e de um modo geral pode ser interpretada com a
 resistência que um corpo oferece a mudanças em seu movimento de translação.
 d) Força: Pode ser definida como a ação de um corpo em outro corpo. Como um corpo não pode
 exercer uma força em um segundo corpo a menos que este ofereça uma resistência, pode-se
 concluir que uma força nunca existe só, ou seja, as forças sempre ocorrem aos pares, e as duas
 forças possuem a mesma magnitude e sentidos contrários. No sistema internacional de unidades
 (SI), a unidade básica de força é o Newton (N), que é representado a partir da seguinte relação, 1 N
 = 1 kgm/s².




                                                                              Mecânica Técnica
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Sistema Internacional de Unidades
 A 11ª CGPM, em 1960, através de sua Resolução n°12, adotou
 finalmente o nome SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES, com
 abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e
 instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as
 unidades suplementares, além de outras indicações, estabelecendo
 uma regulamentação para as unidades de medidas. A definição de
 Quantidade de Matéria (mol) foi introduzida posteriormente em 1969
 e adotada pela 14ª CGPM, em 1971.

 CGPM - Conférence Générale de Pois et Mesures




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Unidades de Base do SI

 São sete unidades bem definidas que, por convenção, são tidas
 como dimensionalmente independentes. Essas unidades são
 apresentadas na Tabela a seguir.

                      Grandeza              Unidade       Símbolo
                     comprimento             metro           m
                         massa             quilograma        kg
                         tempo              segundo           s
                    corrente elétrica       ampère           A
               temperatura termodinâmica     kelvin          K
                 quantidade de matéria        mol           mol
                 intensidade luminosa       candela          cd




                                                                        Mecânica Técnica
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Definição das Unidades de Base
 Metro (m): É o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792
 458 de um segundo.
 Quilograma (kg): É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina - irídio,
 dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência permite.
 Segundo (s): É a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre
 os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no estado fundamental.
 Ampère (A): É uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíneos e paralelos,
 de comprimento infinito e seção transversal desprezível, colocados a um metro um do outro no
 vácuo, produziria entre estes dois condutores uma força igual a 2 x10-7 newton, por metro de
 comprimento.
 Kelvin (K): É a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.
 Mol (mol): É a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares
 quantos forem os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12. Comentários: a) O nome
 desta quantidade vem do francês "quantité de matière",derivado do latim "quantitas materiae", que
 antigamente era usado para designar a quantidade agora denominada de "massa". Em inglês usa-
 se o termo "amount of substance". Em português, consta no Dicionário como "quantidade de
 substância", mas pode-se admitir o uso do termo "quantidade de matéria", até uma definição mais
 precisa sobre o assunto. b) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser
 especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas ou agrupamentos
 de tais partículas.
 Candela (cd): É a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite
 radiação monocromática de freqüencia 540x1012 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela
 direção de 1/683 watt por esteradiano.




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Unidades Suplementares do SI
 São apenas duas as unidades suplementares: o
 radiano, unidade de ângulo plano e o
 esteradiano, unidade de ângulo sólido.
          Grandeza        Unidade            Símbolo
          ângulo plano     radiano              rad

          ângulo sólido   esteradiano           sr




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Unidades Derivadas do SI
 São formadas pela combinação de unidades de base, unidades
 suplementares ou outras unidades derivadas, de acordo com as relações
 algébricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os símbolos
 para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de
 multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas
 têm nomes e símbolos especiais.

               Grandeza                  Unidade                       Símbolo
                   área               metro quadrado                      m2

                  volume                metro cúbico                      m3

                velocidade           metro por segundo                    m/s

                aceleração       metro por segundo quadrado               m/s2

             número de onda            metro recíproco                    m-1

                densidade        quilograma por metro cúbico             kg/m3

             volume específico   metro cúbico por quilograma             m3/kg

               concentração         mol por metro cúbico                 mol/m3




                                                                                 Mecânica Técnica
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Unidades Derivadas do SI
         Grandeza               Unidade       Símbolo                  Expressão(*)

         freqüência               hertz         Hz                         s-1
            força                newton         N                        kg m/s2
      pressão, tensão            pascal         Pa                        N/m2
      energia, trabalho           joule          J                         Nm
   potência, fluxo radiante       watt          W                          J/s
 quantidade de eletricidade     coulomb         C                          As
      potencial elétrico           volt         V                          W/A
    capacitância elétrica         farad         F                          C/V
     resistência elétrica         ohm                                      V/A

    condutância elétrica        siemens         S                          A/V
      fluxo magnético            weber          Wb                         Vs
densidade de fluxo magnético      tesla         T                         Wb/m2
         indutância               henry         H                         Wb/A
    temperatura celcius        grau celcius     °C                          K




                                                                 Mecânica Técnica
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Unidades Derivadas do SI
           Grandeza                          Unidade                                Expressão(*)
      aceleração angular          radiano por segundo quadrado                         rad/s2
      velocidade angular               radiano por segundo                              rad/s
    densidade de corrente           ampère por metro quadrado                           A/m2
  densidade de carga elétrica      coulomb por metro quadrado                           C/m2
    força do campo elétrico               volt por metro                                V/m
     densidade de energia             joule por metro cúbico                            J/m3
            entropia                      joule por kelvin                              J/K
   força do campo magnético             ampère por metro                                A/m
         energia molar                     joule por mol                               J/mol
         entropia molar                 joule por mol kelvin                          J/(mol K)
    densidade de potência            watt por metro quadrado                           W/m2
           radiância            watt por metro quadrado esteradiano                   W/(m2 sr)

       potência radiante               watt por esteradiano                             W/sr
      energia específica               joule por quilograma                             J/kg
      entropia específica           joule por quilograma kelvin                       J/(kg K)
       tensão superficial                newton por metro                               N/m
     condutividade térmica             watt por metro kelvin                          W/(m K)




                                                                                    Mecânica Técnica
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Múltiplos e Submúltiplos
                         Fator                         Prefixo              Símbolo
         1 000 000 000 000 000 000 000 = 1021           zetta                 Z
           1 000 000 000 000 000 000 = 1018             exa                   E
             1 000 000 000 000 000 = 1015               peta                  P
               1 000 000 000 000 = 1012                 tera                  T
                 1 000 000 000 = 109                    giga                  G
                    1 000000 = 106                      mega                  M
                      1 000 = 103                       quilo                  k
                      100 = 102                         hecto                  h
                       10 = 101                         deca                  da
                       0,1 = 10-1                       deci                   d
                      0,01 = 10-2                       centi                  c
                     0,001 = 10-3                       mili                  m
                   0,000 001 = 10-6                     micro
                 0,000 000 001= 10-9                    nano                   n
               0,000 000 000 001 = 10-12                pico                   p
             0,000 000 000 000 001 = 10-15              femto                  f
           0,000 000 000 000 000 001 = 10-18            atto                   a
         0,000 000 000 000 000 000 001 = 10-21          zepto                  z




                                                                   Mecânica Técnica
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Escrita de Unidades
 Os princípios gerais relativos à escrita de símbolos das unidades foram adotadas pela
 9ª CGPM, em 1948, alguns comentários são apresentados a seguir.
 a) Os símbolos usados para discriminar quantidades físicas devem ser apresentados
 em itálico, mas os símbolos das unidades são digitados em romano [ex: F = 23 N].
 b) As unidades derivadas de nomes próprios devem ser escritas com a primeira letra
 em maiúsculo, enquanto que as outras devem ser apresentadas em minúsculo [ex:
 newton, N; pascal, Pa, metro, m], exceto o litro, que pode ser escrito em minúsculo ou
 maiúsculo ( l ou L ).
 c) O símbolo da unidade é geralmente descrito pela primeira letra do nome da unidade
 [ex: grama, g e não gm; segundo, s e não seg ou sec], com algumas exceções [ex:
 mol, cd e Hz]. Também, o símbolo da unidade não deve ser seguido por um ponto e o
 seu plural não é seguido de "s" [ex: 3 kg e não 3 kg. ou 3 kgs].
 d) A palavra "grau" e seu símbolo "°" devem ser omitidos da unidade de temperatura
 termodinâmica, T [isto é, usa-se apenas kelvin ou K e não Kelvin ou °K], mas são
 retidos quando se quer designar temperatura Celcius, t [ex: graus Celcius ou °C].
 e) Os símbolos dos prefixos que representam grandezas maiores ou iguais a 106 são
 escritos em maiúsculo, enquanto que todas os outros são escritos em minúsculo [ex:
 mega, M; hecto, h].
 f) Um prefixo nunca deve ser usado sozinho [ex: 106/m3, mas não M/m3].
 g) Não deve ser colocado espaço entre o prefixo e a unidade e prefixos compostos
 devem ser evitados [ex: 1 pF, e não 1 p F ou 1 F; 1 nm, e não 1m m].



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Escrita de Unidades
 h) O agrupamento formado pelo símbolo do prefixo ligado ao símbolo da unidade
 constitui-se em um novo e inseparável símbolo, de modo que pode ser elevado a
 potências positivas ou negativas e ser combinado com outros símbolos de unidades
 para formar símbolos de unidades compostas. Desta forma, um expoente se aplica à
 unidade como um todo, incluindo o seu prefixo [ex: 1 cm3 = (10-2 m)3 = 10-6 m3; 1
 cm-1 = (10-2 m) -1 = 102 m-1; 1 s-1= (10-6 s) -1 = 106 s-1; 1 V/cm = (1 V)/(10-2 m) =
 102 V/m].
 i) Quando um múltiplo ou submúltiplo de uma unidade é escrito por completo, o prefixo
 deve ser também escrito por completo, começando com letra minúscula [ex:
 megahertz, e não Megahertz ou Mhertz].
 j) O quilograma é a única unidade de base cujo nome, por razões históricas, contém
 um prefixo. Seus múltiplos e submúltiplos são formados adicionando-se os prefixos à
 palavra "grama" [ex: 10-6 kg = 1 mg = 1 miligrama e não 1 microquilograma ou 1 kg].
 k) A multiplicação de unidades deve ser indicada inserindo-se um ponto"elevado", ou
 deixando-se um espaço entre as unidades [ex: ou N m].
  l) A divisão pode ser indicada tanto pelo uso de uma barra inclinada, de uma barra de
 fração horizontal ou por um expoente negativo [ex: m/s, ou , ou ], mas o uso repetido
 da barra inclinada não é permitido [ex: m/s2, mas não m/s/s; m kg/ (s3 A), mas não m
 kg/s3/A]. Para se evitar má interpretação, quando mais de uma unidade aparece no
 denominador, deve-se utilizar parêntesis ou expoentes negativos [ex: W/(m2 K4) ou W
 m-2 K-4].




                                                                      Mecânica Técnica
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Escrita de Unidades
 m) Os nomes das unidades não devem ser misturados com os símbolos das
 operações matemáticas [ex: pode-se escrever "metro por segundo", mas não
 metro/segundo ou metro segundo-1].
 n) Quando o produto de duas unidades é escrito por extenso, recomenda-se o uso de
 espaço entre elas mas nunca o uso do ponto. É tolerável o emprego de hífen nestes
 casos [ex: deve-se escrever newton metro ou newton-metro, mas não newtonmetro].
 Números com mais de quatro dígitos devem ser separados por um espaço a cada
 grupo de tres dígitos. Nunca utilizar pontos ou vírgulas nas separações, para evitar
 confusões com as marcações de decimais [ex: 299 792 458, mas não 299.792.458 ou
 299,792,458]. Esta convenção é também aplicada à direita do marcador de decimais
 [ex: 22,989 8].
 o) O valor numérico e o símbolo da unidade devem ser separados por um espaço,
 mesmo quando usados como um adjetivo [ex: 35 mm, mas não 35mm ou 35-mm].
 p) Deve-se colocar um zero antes do marcador de frações decimais [ex: 0,3 J ou 0.3 J
 ao invés de ,3 J ou .3 J].
 q) Sempre que possível, o prefixo de uma unidade deve ser escolhido dentro de um
 intervalo adequado, geralmente entre 0,1 e 1000 [ ex: 250 kN; 0,6 mA].




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Próxima Aula
 Escalares e Vetores.
 Lei dos Senos.
 Lei dos Cossenos.
 Regra do Paralelogramo




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Aula 2 – Lei dos Senos e Lei
       dos Cossenos




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Tópicos Abordados Nesta Aula
 Cálculo de Força Resultante.
 Operações Vetoriais.
 Lei dos Senos.
 Lei dos Cossenos.




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Grandezas Escalares
 Uma grandeza escalar é caracterizada por
 um número real. Como exemplo de
 escalares podem se citar: o tempo, a
 massa, o volume, o comprimento, etc.




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Grandezas Vetoriais
 Uma grandeza vetorial é caracterizada pela dependência de três
 elementos fundamentais, ou seja, representa um ente matemático
 que possui intensidade, direção e sentido. Em problemas de estática
 é muito comum a utilização de grandezas vetoriais como posição,
 força e momento.
 A posição de um ponto no espaço em relação a outro ponto
 caracteriza uma grandeza vetorial. Para descrever a posição de uma
 cidade A em relação à outra cidade B, é insuficiente dizer que ambas
 estão separadas por uma distância de 100 km, para se caracterizar
 um vetor, deve-se dizer por exemplo, que a cidade B se encontra 100
 km a oeste da cidade A.
 A força também é caracterizada como uma grandeza vetorial, pois
 quando se empurra uma peça de móvel através do chão aplica-se na
 mesma uma força com intensidade suficiente para mover o móvel e
 com a direção desejada para o movimento.



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Representação de uma Grandeza
Vetorial
 Uma grandeza vetorial pode ser
 representada graficamente por uma
 seta, que é utilizada para definir seu
 módulo, sua direção e seu sentido.
 Graficamente o módulo de um vetor
 é representado pelo comprimento
 da seta, a direção é definida através
 do ângulo formado entre um eixo de
 referência e a linha de ação da seta
 e o sentido é indicado pela
 extremidade da seta.
 A figura mostra a representação
 gráfica de dois vetores força
 atuando ao longo dos cabos de
 fixação de um poste, o ponto O é
 chamado de origem do vetor e o
 ponto P representa sua extremidade
 ou ponta.



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Solução Escalar
 Praticamente todos os problemas envolvendo os
 conceitos de soma e subtração vetorial, bem
 como a determinação das componentes de um
 vetor podem ser resolvidos a partir das leis dos
 senos e dos cossenos, que representam
 propriedades fundamentais da trigonometria e
 são descritas a seguir a partir da figura a seguir e
 das respectivas equações.



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Lei dos Senos e dos Cossenos
 Dado um triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a lei dos
 senos é definida da seguinte forma: “Em todo triângulo, as medidas
 dos seus lados são proporcionais aos senos dos lados opostos”.
             γ
         B       A                        A    B   C
                                            =    =
    α                β                  senα senβ senγ
             C

 A partir do mesmo triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a
 lei dos cossenos é definida do seguinte modo: “Num triângulo, o
 quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das
 medidas dos outros dois, menos o dobro do produto das medidas
 desses dois lados pelo cosseno do ângulo oposto ao primeiro lado”.

                         C=   A 2 + B 2 − 2 AB cos γ
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Soma Vetorial – Regra do Paralelogramo

 O Cálculo da força resultante pode ser
 obtido através da soma vetorial com a
 aplicação da regra do paralelogramo.




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Exercício 1
 1) O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F1 e F2.
 Determine o módulo e a direção da força resultante.




                             10°




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 Solução do Exercício 1
       Construir um esquema aplicando a regra do                     Aplicando-se a lei dos cossenos, determina-se
paralelogramo de forma a identificar quais são as incógnitas    o módulo da força resultante FR.
do problema.
                                                                      FR = F1 + F2 − 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ cos γ
                                                                                 2          2
               y

                   r
                   F1    70°                                     FR = 200 2 + 300 2 − 2 ⋅ 200 ⋅ 300 ⋅ cos 70°
                                    r
                                    FR
                        110°
                                           110°                                      FR = 298,25 N
                                                    x
                                                                       O ângulo α é determinado a partir da lei dos
                               r         70°                     senos, utilizando-se o valor calculado para FR.
                               F2
                                                                  F1   F                                       F1 ⋅ senγ
                                                                     = R                              senα =
                                                                 senα senγ                                        FR
        A partir do paralelogramo obtido na figura, pode-
                                                                           F1 ⋅ senγ                      200 ⋅ sen70° 
  se construir o triângulo de vetores.                           α = asen                        α = asen              
                                                                                                          298,25 
                               r
                                                                           FR          
                               FR
                                                                                        α = 39,06°
                                           β
                    α
                                               r                         Com relação ao eixo x positivo, o ângulo
                                               F1                  θ é dado por:
                          r          70°
                          F2
                                                               θ = α −δ          θ = 39,06° − 30°              θ = 9,06°
                                                                                                Mecânica Técnica
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Exercício 2
 2) Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra
 com problemas em seus motores. Sabendo-se que a força resultante
 é igual a 30kN, encontre suas componentes nas direções AC e BC.




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Solução do Exercício 2
       A partir da regra do paralelogramo, deve-se     Resolvendo para FCA tem-se que:
construir um triângulo de vetores envolvendo as
forças atuantes nos cabos CA e CB e a força                   FR ⋅ sen40° 30 ⋅ sen40°
resultante, de forma a identificar as incógnitas do   FCA =              =
problema.                                                      sen110°     sen110°

            FCB        110°       FCA                 FCA = 20,52 kN
               40°
                                    30°
                                                          Resolvendo para FCB tem-se que:
                     FR = 30 kN
                                                              FR ⋅ sen30° 30 ⋅ sen30°
       A partir da aplicação da lei dos senos,        FCB =              =
 pode-se determinar os módulos das forças                      sen110°     sen110°
 atuantes em cada um dos cabos CA ou CB da
 seguinte forma.
                                                      FCB = 15,96 kN
        FR      FCA   FCB
             =      =
      sen110° sen40° sen30°



                                                                         Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos
 1) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção,

 medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo x positivo.




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Exercícios Propostos
 2) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção,

 medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo u positivo.




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Exercícios Propostos
 3) A chapa está submetida a duas forças FA e FB como mostra a
 figura. Se θ = 60º, determine a intensidade da força resultante e sua
 intensidade em relação ao eixo horizontal.




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Exercícios Propostos
 4) Duas forças são aplicadas ao olhal a fim de remover a estaca
 mostrada. Determine o ângulo θ e o valor da força F de modo que a
 força resultante seja orientada verticalmente para cima no eixo y e
 tenha uma intensidade de 750N.




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Exercícios Propostos
 5) A caminhonete mostrada é rebocada por duas cordas. Determine
 os valores de FA e FB de modo a produzir uma força resultante de
 950N oreintada no eixo x positivo, considere θ = 50º.




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Exercícios Propostos
 6) O parafuso tipo gancho mostrado na figura está sujeito a duas
 forças F1 e F2. Determine o módulo e a direção da força resultante.




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Exercícios Propostos
 7) A tora de madeira é rebocada pelos dois tratores mostrados,
 sabendo-se que a força resultante é igual a 10kN e está orientada ao
 longo do eixo x positivo, determine a intensidade das forças FA e FB.
 Considere θ = 15º.




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Próxima Aula
 Sistemas de Forças Coplanares.
 Determinação de Força Resultante.
 Componentes de um Vetor Cartesiano.




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  Aula 3 – Sistemas de Forças
Coplanares, Vetores Cartesianos




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Tópicos Abordados Nesta Aula
 Sistemas de Forças Coplanares.
 Determinação de Força Resultante.
 Componentes de um Vetor Cartesiano.




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Componentes de um Vetor
 Quando um vetor R é expresso segundo a soma de dois vetores A e
 B, cada um dos vetores A e B são chamados de componentes de R,
 portanto, um vetor resultante pode ser decomposto em duas
 componentes a partir da aplicação da regra do paralelogramo. Um
 exemplo de decomposição vetorial pode ser observado na figura a
 seguir, onde, conhecendo-se as linhas de ação de cada componente,
 o vetor R pode ser decomposto formando os vetores A e B.




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Força Resultante


                          r     r
                          F1    F2



                                r
                                FR




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Adição de Forças Vetoriais
 Quando os problemas envolvem a adição de mais de duas forças,
 pode-se aplicar de modo sucessivo a regra do paralelogramo ou o
 triângulo de vetores de modo a se obter a força resultante. Um
 exemplo desse tipo de situação é mostrado na figura representada a
 seguir.




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Método das Componentes Retangulares
 Assim, pode-se notar que quanto maior o número de forças
 envolvidas no sistema, maior é o tempo dispensado para encontrar a
 força resultante, pois se necessita da aplicação da regra do
 paralelogramo sucessivas vezes gerando um cansativo trabalho de
 geometria e trigonometria para se determinar o valor numérico da
 resultante do sistema e sua respectiva direção.
 Porém, este exaustivo processo é suprido de forma rápida através da
 aplicação de uma metodologia que utiliza uma soma algébrica das
 componentes de cada um dos vetores força que formam o sistema.
 Este método é denominado “método das componentes retangulares”
 e consiste em trabalhar apenas com as componentes dos vetores,
 formando desse modo um sistema de forças colineares projetados
 nos eixos de coordenadas do sistema de referência.




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Decomposição de Forças
 Convenção de Sinais.
 x – Positivo para a direita, negativo para a esquerda.
 y – Positivo para cima, negativo para baixo.
                                     r r
 No plano, utilizam-se os versores i e j .




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Redução a uma Única Força Resultante
 Decompor as forças nos eixos x e y.
 Utilizar trigonometria, decomposição em seno e cosseno.




    Vetores Cartesianos:
     r        r        r                 r           r        r                r         r        r
     F1 = F1x i + F1 y j                 F2 = − F2 x i + F2 y j                F3 = F3 x i − F3 y j

                           Força Resultante:
                           r      r r r r                     r
                           FR = ∑ F = F1 + F2 + F3 + ...... + Fn                     Soma Vetorial
                                                                                     Mecânica Técnica
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Módulo e Direção da Força Resultante

Módulo da Força Resultante:   Direção da Força Resultante:

         FRx = ∑ Fx                                FRy 
                                      θ = arctg 
                                                       
                                                        
                                                   FRx 
         FRy = ∑ Fy


   FR = FRx + FRy
               2      2




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Exercício 1
 1) O elo da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a
 intensidade e a orientação da força resultante.




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Solução do Exercício 1
Decomposição das Forças:                                         Força 1:
                                                    r                   r                r
                                                    F1 = ( F1 ⋅ cos 30º i + F1 ⋅ sen30 º j )
                                                   r                    r                 r
                                                   F1 = (600 ⋅ cos 30 º i + 600 ⋅ sen30 º j ) N

                                                                 Força 2:
                                                    r                     r                r
                                                    F2 = ( − F2 ⋅ cos 45º i + F2 ⋅ sen 45º j )
                                                  r                        r                   r
                                                  F2 = (−400 ⋅ cos 45º i + 400 ⋅ sen 45º j ) N

         Força Resultante:
         r                   r                r                     r                 r
         FR = (600 ⋅ cos 30º i + 600 ⋅ sen30º j ) + (−400 ⋅ cos 45º i + 400 ⋅ sen 45º j )
          r                                   r                                    r
         FR = (600 ⋅ cos 30 º −400 ⋅ cos 45º )i + (600 ⋅ sen30 º +400 ⋅ sen 45º ) j
                       r          r         r
                       FR = (236,8i + 582,8 j ) N
                                                                               Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1

Módulo da Força Resultante:

 FR = (236,8 2 + 582,8 2

 FR = 629 N

 Direção da Força Resultante:
            Fy   
  θ = arctg 
                 
                  
            Fx   

            582,8 
 θ = arctg        
            236,8 

 θ = 67,9°


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Exercício 2
 2) A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes
 e coplanares. Determine a intensidade e a orientação da força
 resultante.




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Solução do Exercício 2
Decomposição das Forças:


                                               Força 3:
                                                r             4 r       3r
                                                F3 =  − F3 ⋅  i + F3 ⋅   j 
                                                                               
                                                             5         5 
                                                r              4 r        3r
                                                F3 =  − 200 ⋅  i + 200 ⋅   j 
                                                                                 
 Força 1:                                                     5          5 
 r         r                                    r         r       r
 F1 = (−400i ) N                                F3 = (−160i + 120 j ) N
 Força 2:
  r                  r                r
 F2 = ( F2 ⋅ sen 45º i + F2 ⋅ cos 45º j )
 r                    r                  r
 F2 = (250 ⋅ sen 45º i + 250 ⋅ cos 45º j ) N



                                                                  Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2
Força Resultante:
 r         r                     r                 r           r       r
FR = ( −400i ) + ( 250 ⋅ sen 45º i + 250 ⋅ cos 45º j ) + ( −160i + 120 j )
r                                r                        r
FR = ( −400 + 250 ⋅ sen 45º −160)i + (250 ⋅ cos 45º +120) j
r            r         r
FR = ( −383,2i + 296,8 j ) N
                                                                             FR      y
Módulo da Força Resultante:                                                          296,8N
                                                                              θ               x
FR = (383,2 + 296,8
                 2      2
                                              FR = 485N                   383,2N


Direção da Força Resultante:

           Fy                           296,8 
θ = arctg 
                
                              θ = arctg                        θ = 37,8°
           Fx                           383,2 



                                                                              Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos
 1) Três forças atuam sobre o suporte mostrado. Determine o ângulo θ
 e a intensidade de F1 de modo que a resultante das forças seja
 orientada ao longo do eixo x’ positivo e tenha intensidade de 1kN.




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Exercícios Propostos
 2) Determine o ângulo θ e a intensidade de F1 de modo
 que a resultante das forças seja orientada ao longo do
 eixo y positivo e tenha intensidade de 800N.




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Exercícios Propostos
 3) O gancho da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a
 intensidade e a orientação da força resultante.




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Exercícios Propostos
 4) Determine o ângulo θ e a intensidade de FB de modo
 que a resultante das forças seja orientada ao longo do
 eixo y positivo e tenha intensidade de 1500N.




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Exercícios Propostos
 5) Determine o ângulo θ e a intensidade de F1 de modo
 que a resultante das forças seja orientada ao longo do
 eixo x’ positivo e tenha intensidade de 600N.




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Próxima Aula
 Operações com Vetores Cartesianos.
 Vetor Unitário.
 Ângulos Diretores Coordenados




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Aula 4 – Adição e Subtração de
     Vetores Cartesianos




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Tópicos Abordados Nesta Aula
 Operações com Vetores Cartesianos.
 Vetor Unitário.
 Ângulos Diretores Coordenados.




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Componentes retangulares de um vetor

 Um vetor A pode ter um, dois ou três
 componentes ao longo dos eixos de
 coordenadas x, y e z.
 A quantidade de componentes
 depende de como o vetor está
 orientado em relação a esses eixos.
 Sistema de coordenadas utilizando a
 regra da mão direita.




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Vetor Unitário
A direção de A é especificada usando-se
um vetor unitário, que possui esse nome
por ter intensidade igual a 1.
Em três dimensões, r o conjunto de
                    r r
vetores unitários i , j , k é usado para
designar as direções dos eixos x, y e z
respectivamente.

 Para um vetor A:    Para um vetor Força:
           r                    r
      r    A               r    F
      uA =                 uF =
           A                    F




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Representação de um Vetor Cartesiano
 Um vetor cartesiano é escrito
 sob    a    forma    de     suas
 componentes retangulares.
 As componentes representam a
 projeção do vetor em relação
 aos eixos de referência.
 Quando se escreve um vetor na
 forma      cartesiana       suas
 componentes ficam separadas             Vetor cartesiano:
 em cada um dos eixos e facilita       r      r      r      r
                                       A = Ax i + Ay j + Az k
 a solução da álgebra vetorial.
                                    Módulo do vetor cartesiano:
                                       A = Ax + Ay + Az
                                                 2       2      2



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Ângulos Diretores Coordenados
 A orientação de um vetor no espaço é definida pelos ângulos
 diretores coordenados α, β, e γ medidos entre a origem do vetor e os
 eixos positivos x, y e z.

                                                         r
                                                        A
                                                 cos α = x
                                                         A

                                                           r
                                                           Ay
                                                 cos β =
                                                           A
                                                         r
                                                        A
                                                 cos γ = z
                                                         A




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Determinação dos Ângulos
Diretores Coordenados




                r
            r   A A r Ay r Az r
            uA = = x i +   j+ k
                A A      A   A
         r           r         r         r
         u A = cos α i + cos β j + cos γ k

           cos 2 α + cos 2 β + cos 2 γ = 1

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Sistemas de Forças Concorrentes
 Se o conceito de soma vetorial for aplicado em um sistema de várias
 forças concorrentes, a força resultante será a soma de todas as
 forças do sistema e pode ser escrita da seguinte forma:

                r      r        r        r        r
                FR = ∑ F = ∑ Fx i + ∑ Fy j + ∑ Fz k




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Exercício 1
 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da
 força resultante que atua sobre o anel, conforme mostrado na figura.



                                N                       N




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Solução do Exercício 1
         Vetor força resultante:
          r      r r r                                       N
          FR = ∑ F = F1 + F2
r       r       r       r         r     r
FR = (50i − 100 j + 100 k ) + (60 j + 80k )
      r       r      r      r
      FR = (50i − 40 j + 180k ) N

     Módulo da força resultante:

     FR = 50 2 + 40 2 + 180 2

            FR = 191N



                                                                 Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1
Vetor unitário da força resultante:
                                                              r
         r                                                    FRy
r        FR FRx r FRy r FRz r                       cos β =
u FR   =   =    i+    j+    k                                 FR
         FR FR     FR    FR
                                                  cos β = −0,209
       r      50 r 40 r 180 r
       u FR =    i−   j+     k
              191 191    191          β = arccos(−0,209)            β = 102°
 r           r         r        r
 u FR = 0,261i − 0,209 j + 0,942k
                                                            r
       Ângulos diretores:                                  F
                                                    cos γ = Rz
        r                                                   FR
       F              cos α = 0,261
cos α = Rx
        FR                                         cos γ = 0,942
α = arccos(0,261)         α = 74,8°
                                       γ = arccos(0,942)            γ = 19,6°

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Exercício 2
 2) Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na figura. Especifique
 os ângulos diretores coordenados de F2, de modo que a força
 resultante FR atue ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de
 800N.




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  Solução do Exercício 2

           Força Resultante:                                   Determinação de F2:
             r        r                                               r    r r
             FR = 800 j N                                             FR = F1 + F2
                                                               r         r      r       r r
                                                           800 j = 212,2i + 150 j − 150k + F2
                                                           r        r         r       r      r
                                                           F2 = 800 j − 212,2i − 150 j + 150 k
                                                              r          r       r       r
          Determinação de F1:                                 F2 = −212,2i + 650 j + 150 k N
  r                r               r               r
  F1 = F1 ⋅ cos α 1i + F1 ⋅ cos β1 j + F1 ⋅ cos γ 1k
r                 r                 r                 r
F1 = 300 ⋅ cos 45°i + 300 ⋅ cos 60° j + 300 ⋅ cos 120°k              Módulo de F2:
         r         r       r       r
         F1 = 212,2i + 150 j − 150 k N                           F2 = 212,2 2 + 650 2 + 150 2

                                                                        F2 = 700 N



                                                                            Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2
Ângulos Diretores de F2:                               F2 z   
                                        γ 2 = arccos
                                                              
                                                               
                                                       F2     
                   F2 x    
   α 2 = arccos
                           
                                                      150 
                   F2                γ 2 = arccos        
                                                       700 
               − 212,2                    γ 2 = 77,6°
  α 2 = arccos         
               700 
         α 2 = 108°
                F2 y   
   β 2 = arccos
                       
                        
                F2     

                   650 
   β 2 = arccos        
                   700 

      β 2 = 21,8°

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Exercícios Propostos

 1) Expresse a força F como um vetor cartesiano.




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Exercícios Propostos
 2) A peça montada no torno está sujeita a uma força de 60N.
 Determine o ângulo de direção β e expresse a força como um vetor
 cartesiano.




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Exercícios Propostos
 3) O mastro está sujeito as três forças mostradas. Determine os
 ângulos diretores α1, β1, e γ1 de F1, de modo que a força resultante
                              r        r
 que atua sobre o mastro seja FR = (350i ) N




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Exercícios Propostos
 4) Os cabos presos ao olhal estão submetidos as três forças
 mostradas. Expresse cada força na forma vetorial cartesiana e
 determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força
 resultante.




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Exercícios Propostos
 5) O suporte está sujeito as duas forças mostradas. Expresse cada
 força como um vetor cartesiano e depois determine a força resultante,
 a intensidade e os ângulos coordenados diretores dessa força.




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Próxima Aula
 Vetores Posição.
 Vetor Força Orientado ao Longo de uma
 Reta.
 Produto Escalar Aplicado na Mecânica.




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    Aula 5 – Vetor Posição,
Aplicações do Produto Escalar




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Tópicos Abordados Nesta Aula
 Vetores Posição.
 Vetor Força Orientado ao Longo de uma
 Reta.
 Produto Escalar Aplicado na Mecânica.




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Vetores Posição
 O vetor posição é definido como um vetor fixo que localiza um ponto
 do espaço em relação a outro.
 O vetor posição pode ser escrito na forma cartesiana.




                     r    r r       r
                     r = xi + yj + zk

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Vetor Posição entre Dois Pontos A e B
Fora da Origem
 O vetor posição é calculado a partir da subtração das coordenadas x,
 y, z das extremidades dos vetores em análise.
 O vetor posição indica o comprimento real ou a distância entre dois
 pontos no espaço.




                                r     r r
                                rAB = rB − rA
              r                  r                 r                r
              rAB = ( x B − x A )i + ( y B − y A ) j + ( z B − z A )k
                                                                        Mecânica Técnica
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Aplicações do Vetor Posição




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Vetor Força Orientado ao Longo de
uma Reta
 Pode-se definir uma força como um vetor cartesiano pressupondo
 que ele tenha a mesma direção e sentido que o vetor posição
 orientado do ponto A para o ponto B na corda.

                                           r              r
                                                  r      r 
                                           F = F ⋅u = F ⋅ 
                                                         r




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Exercício 1
 1) a corda mostrada na figura está presa aos pontos A e B, determine
 seu comprimento e sua direção, medidos de A para B.




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Solução do Exercício 1
Vetor Posição AB:                                            Vetor Unitário AB:
                                                                        r
                                                               r        rAB
A (1, 0, − 3) m                                                u AB   =
                                                                        rAB
B (−2, 2, 3) m
                                                                           r     r    r
                                                               r        − 3i + 2 j + 6k
r                  r                 r                r        u AB   =
rAB = ( x B − x A )i + ( y B − y A ) j + ( z B − z A )k                        7
r              r             r                r                            r     r    r
rAB = ( −2 − 1)i + ( 2 − 0) j + (3 − ( −3)) k                  r        − 3i + 2 j + 6k
                                                               u AB   =
r          r      r     r                                                      7
rAB = ( −3i + 2 j + 6k ) m                                                                   r
                                                            r            r         r
                                                            u AB = −0,428i + 0,285 j + 0,857 k
Módulo do Vetor Posição:

rAB = 3 2 + 2 2 + 6 2

rAB = 7 m


                                                                            Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1
Ângulos Diretores:

                                   r                      r
            r
           rABx                 rABy                 rABz   
α = arccos           β = arccos           γ = arccos
                                                        r       
                                                                 
          r                    r                     AB     
           AB                   AB     

           −3                  2                    6
α = arccos           β = arccos           γ = arccos 
           7                   7                    7

α = 115°               β = 73,4°              γ = 31°




                                                                     Mecânica Técnica
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Exercício 2
 2) A placa circular é parcialmente suportada pelo cabo AB. Sabe-se
 que a força no cabo em A é igual a 500N, expresse essa força como
 um vetor cartesiano.




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Solução do Exercício 2
 Vetor Posição AB:                                                 Vetor Unitário AB:
                                                                         r
A (0, 0, 2) m                                                       r     r
                                                                    u AB = AB
                                                                          rAB
B     1,707; 0,707; 0) m                                                        r         r    r
r                    r                 r                 r          r      1,707i + 0,707 j − 2k
                                                                    u AB =
rAB   = ( x B − x A )i + ( y B − y A ) j + ( z B − z A ) k                         2,723
r                      r                 r              r            r           r         r        r
rAB   = (1,707 − 0)i + (0,707 − 0) j + (0 − 2)k                     u AB = 0,626i + 0,259 j − 0,734 k
r               r            r     r
rAB   = (1,707 i + 0,707 j − 2k )m                                  Vetor Força:
                                                                    r      r
                                                                   F = F ⋅ u AB
  Módulo do Vetor Posição:                                         r               r          r        r
                                                                   F = 500 ⋅ (0,626i + 0,259 j − 0,734 k )
rAB = 1,707 2 + 0,707 2 + 2 2                                      r         r      r       r
                                                                   F = (31,3i + 130 j − 367 k ) N
rAB = 2,723m




                                                                                Mecânica Técnica
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Produto Escalar
 Em determinados problemas de estática é necessário se
 determinar o ângulo formado entre duas retas ou então os
 componentes paralelo e perpendicular de uma força em
 relação a um eixo.
 Principalmente em problemas tridimensionais, a solução
 por trigonometria torna-se complicada, dessa forma uma
 maneira rápida de se obter o resultado desejado é a partir
 da álgebra vetorial.
 O método que pose ser utilizado é o produto escalar entre
 dois vetores.




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Formulação do Produto Escalar
 O produto escalar de dois vetores fornece como resultado um escalar
 e não um vetor e é definido conforme a equação mostrada a seguir.

         r r                             r r                  r r
         A • B = A ⋅ B ⋅ cosθ            i •i =1              i • j =0
                                         r r                   r r
                                          j • j =1            k• j =0
                                          r r                 r r
                                         k •k =1              i •k = 0

                                         Ângulo entre dois Vetores:
                                                          r r
                                                         A• B 
                                              θ = arccos      
                                                         A⋅ B 
                                                              



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Componentes Paralelo e Perpendicular
de um Vetor
                                         r r
                        A// = A ⋅ cosθ = A • u

                             A⊥ =      A 2 − A//
                                                   2




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Exercício 3
 3) A estrutura mostrada na figura está submetida a uma força
 horizontal. Determine a intensidade dos componentes dessa força
 paralela e perpendicular ao elemento AB.




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Solução do Exercício 3
                   Força Paralela a Barra AB:
                                        r r
                    F// AB = F ⋅ cosθ = F • u AB

                   Cálculo do Vetor Unitário AB:
                                 r
                          r      rAB
                          u AB =
                                 rAB
                   Vetor Posição AB:
                    r      r     r    r
                    rAB = 2i + 6 j + 3k m
                   Módulo do Posição AB:

                   rAB = 2 2 + 6 2 + 3 2

                   rAB = 7 m

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   Solução do Exercício 3
 Cálculo do Vetor Unitário AB:                       Vetor Força Paralela a Barra AB:
         r                         r    r    r       v                 r
 r       rAB              r      2i + 6 j + 3k       F// AB = F// AB ⋅ u AB
 u AB =                   u AB =                     v                       r        r        r
         rAB                           7             F// AB = 257,1 ⋅ (0,286i + 0,857 j + 0,429k )
             r         r         r                   v              r       r      r
 r                                                   F// AB = (73,5i + 220 j + 110k ) N
 u AB = 0,286i + 0,857 j + 0,429 k

 Força Paralela a Barra AB:                          Força Perpendicular a Barra AB:
                                                       v      r v
                        r r                           F⊥ AB = F − F// AB
F// AB = F ⋅ cosθ = F • u AB                          v            r           r      r       r
              r           r         r        r        F⊥ AB = (300 j ) − (73,5i + 220 j + 110 k )
F// AB = (300 j ) • (0,286i + 0,857 j + 0,429k )      v               r      r      r
                                                      F⊥ AB = (−73,5i + 80 j − 110 k ) N
F// AB = (0 ⋅ 0,286) + (300 ⋅ 0,857) + (0 ⋅ 0,429)
                                                     Em Módulo:
F// AB = 257,1N
                                                                              2
                                                       F⊥ AB = F 2 + F// AB
                                                       F⊥ AB = 300 2 + 257,12
                                                       F⊥ AB = 155 N

                                                                                  Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos
 1) A cobertura é suportada por cabos como mostrado. Determine a

 intensidade da força resultante que atua em A.




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Exercícios Propostos
 2) Determine o comprimento do elemento AB da treliça.




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Exercícios Propostos
 3) Determine o comprimento do elemento AB da biela do motor
 mostrado.




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Exercícios Propostos
 4) Determine os comprimentos dos arames AD, BD e CD. O anel D
 está no centro entre A e B.




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Exercícios Propostos
 5) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da
 força resultante que atua sobre o ponto A.




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Exercícios Propostos
 6) A porta é mantida aberta por meio de duas correntes. Se a tensão
 em AB e CD for FAB = 300N e FCD = 250N, expresse cada uma
 dessas forças como um vetor cartesiano.




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Exercícios Propostos
 7) Os cabos de tração são usados para suportar o poste de telefone.
 Represente a força em cada cabo como um vetor cartesiano.




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Exercícios Propostos
 8) A torre é mantida reta pelos três cabos. Se a força em cada cabo
 que atua sobre a torre for aquela mostrada na figura, determine a
 intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante.
 Considere x = 20m e y = 15m.




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Exercícios Propostos
 9) Determine os componentes de F paralelo e perpendicular a barra
 AC. O ponto B está no ponto médio de AC.




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Exercícios Propostos
 10) Determine o ângulo θ mostrado na figura a seguir.




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Próxima Aula
 Equilíbrio do Ponto Material.
 Diagrama de Corpo Livre.
 Equações de Equilíbrio.
 Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais.




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Aula 6 – Equilíbrio do Ponto
Material em Duas Dimensões




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Tópicos Abordados Nesta Aula
 Equilíbrio do Ponto Material.
 Diagrama de Corpo Livre.
 Equações de Equilíbrio.
 Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais.




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Condição de Equilíbrio do Ponto Material
 Um ponto material encontra-se em equilíbrio estático desde que
 esteja em repouso ou então possua velocidade constante.
 Para que essa condição ocorra, a soma de todas as forças que atuam
 sobre o ponto material deve ser nula, portanto:



                         ∑F = 0



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Diagrama de Corpo Livre
 O diagrama de corpo livre representa um esboço do ponto material
 que mostra todas as forças que atuam sobre ele.




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Exemplo de Diagrama de Corpo Livre
                                 Esfera




         Corda CE                    Nó C


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Molas
 Quando se utilizar uma mola elástica, o comprimento da mola variará em
 proporção direta com a força que atua sobre ela.
 A equação da força atuante na mola é apresentada a seguir.



         F = k ⋅s

 K = Constante elástica da mola.
 S = Deformação da mola.




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Cabos e Polias
 Cabos suportam apenas uma força de tração que atuam na direção
 do mesmo.




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Equações de Equilíbrio
 Se um ponto material estiver
 submetido a um sistema de
 vária forças coplanares e
 colineares, cada força poderá
 ser       decomposta        em
 componentes x e y e para a
 condição    de   equilíbrio  é
 necessário que as seguintes
 condições sejam atendidas.


   ∑F    x   =0    ∑F   y   =0




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Exercício 1
 1) Determine a tensão nos cabos AB e AD para o equilíbrio do motor
 de 250kg mostrado na figura.




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Solução do Exercício 1
 Diagrama de corpo livre:                  Peso do motor:
                            P = m⋅g                    P = 250 ⋅ 9,81
                            P = 2452 N
                                  Equações de equilíbrio:
                             ∑F   x   =0        TB ⋅ cos 30º −TD = 0 (I)

                             ∑F   y   =0        TB ⋅ sen30º − P = 0 (II)

                                  Resolvendo a equação II:
                                                                         2452
                            TB ⋅ sen30º −2452 = 0                TB =
                                                                        sen30º
                            TB = 4904N
                                  Substituindo em I:
                            4904 ⋅ cos 30º −TD = 0          TD = 4904 ⋅ cos 30º

                             TD = 4247N
                                                         Mecânica Técnica
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Exercício 2
 2) Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a
 luminária de 8kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento
 não deformado da mola é l’AB = 0,4m e a mola tem rigidez kAB =
 300N/m.




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Solução do Exercício 2
 Diagrama de corpo livre:           Peso da luminária:
                                 P = m⋅g          P = 8 ⋅ 9,81

                                 P = 78,5 N
                               Equações de equilíbrio:
                              ∑F   x   =0       T AB − T Ac ⋅ cos 30º = 0 (I)

                              ∑F   y   =0       T AC ⋅ sen30º − P = 0     (II)

                               Resolvendo a equação II:
                                                                          78,5
                            T AC ⋅ sen30º −78,5 = 0             T AC =
                                                                         sen30º
                            T AC = 157 N

                               Substituindo em I:
                             T AB − 157 ⋅ cos 30º = 0           TAB = 157 ⋅ cos 30º

                             T AB = 136N
                                                         Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2
 Alongamento da mola:         Comprimento deformado da mola:
                                               l AB = l ' AB + s AB

                                             l AB = 0,4 + 0,453

                                                  l AB = 0,853 m

         TAB = k AB ⋅ s AB    Comprimento do cabo AC:
         136 = 300 ⋅ s AB    2 = l AC ⋅ cos 30º +l AB           2 = l AC ⋅ cos 30º +0,853

                    136
           s AB =                          2 − 0,853
                    300           l AC =
                                            cos 30 º
          s AB = 0,453 m
                                  l AC = 1,32 m


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Exercícios Propostos
 1) Determine o ângulo θ e a intensidade de F de modo que o ponto
 material esteja em equilíbrio estático.




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Exercícios Propostos
 2) Determine a força necessária nos cabos AB e AC para suportar o
 semáforo de 12kg.




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Exercícios Propostos
 3) Determine a deformação que cada mola deve ter para equilibrar o
 bloco de 2kg. As molas encontram-se em posição de equilíbrio.




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Exercícios Propostos
 4) A mola ABC da figura tem rigidez de 500N/m e comprimento sem
 deformação de 6m. Determine a força horizontal F aplicada a corda
 que está presa ao anel B de modo que o deslocamento do anel em
 relação a parede seja d=1,5m.




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Exercícios Propostos
 5) Determine as forças necessárias nos cabos AB e AC da figura para
 manter a esfera D de 20kg em equilíbrio. Dados: F = 300N e d = 1m.




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 Diagrama de Corpo Livre de Sistemas
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Aula 7 – Equilíbrio do Ponto
Material em Três Dimensões




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Tópicos Abordados Nesta Aula
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Formulação Matemática para                                                 o
Equilíbrio em Três Dimensões
Para o Equilíbrio é necessário que:
                 r
             ∑  F =0
         r        r        r
    ∑ Fx i + ∑ Fy j + ∑ Fz k = 0
            ∑F   x   =0
            ∑F   y   =0
            ∑F   z   =0
A solução é obtida por um sistema
de três equações e três incógnitas


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Exercício 1
 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores da força F
 necessários para o equilíbrio do ponto O.




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 Solução do Exercício 1
                            Vetor unitário e Vetor posição:
                                           r
                                    r      rOB
                                    u OB =
                                           rOB
                                r        r     r   r
                                rOB = −2i − 3 j + 6k m

                                    rOB = 2 2 + 3 2 + 6 2

                                rOB = 7 m
                                                r    r     r
                                      r     − 2i − 3 j + 6 k
Determinação das forças:             u OB =
                                                   7
 r      r      r      r      r                r         r       r
 F = Fx i + Fy j + Fz k N    u OB    = −0,286i − 0,429 j + 0,857k
 v           r
 F1 = (400 j ) N
 v             r                          v
 F2 = (−800 k ) N                                   r
                                          F3 = F3 ⋅ u OB
 v         r                v                   r        r       r
 F3 = F3 ⋅ u OB             F3 = 700 ⋅ (−0,286i − 0,429 j + 0,857k )
                                  v           r        r     r
                                  F3 = (−200i − 300 j + 600k ) N
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 Solução do Exercício 1
Condição de equilíbrio:                                                     Vetor força F:
    r                                                                          r       r      r
∑F = 0                                                                 F = (200i − 100 j + 200k )N
r r       r    r
F1 + F2 + F3 + F = 0
    r       r      r      r      r      r      r      r
400 j − 800k − 200i − 300 j + 600k + Fx i + Fy j + Fz k = 0                 Módulo de F:
                                                                           F = 200 2 + 100 2 + 200 2
Sistema de equações:
                                                                           F = 300 N
∑ Fx = 0               − 200 + Fx = 0         Fx = 200 N

∑F   y   =0        400 − 300 + Fy = 0         Fy = −100 N

∑F  z    =0       − 800 + 600 + Fz = 0        Fz = 200 N




                                                                                Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1
 Ângulos diretores de F:                        200 
      r                              α = arccos             α = 48,2°
 r    F                                         300 
 uF =
      F                                         − 100 
                       r             β = arccos             β = 109°
        r       r                                300 
r    200i − 100 j + 200k
uF =
             300                                200         γ = 48,2°
                                     γ = arccos     
                                                300 
r     200  r  100  r  200  r
uF =      i −     j +     k
      300   300       300 




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Exercício 2
 2) A caixa de 100kg mostrada na figura é suportada por três cordas,
 uma delas é acoplada na mola mostrada. Determine a força nas
 cordas AC e AD e a deformação da mola.




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  Solução do Exercício 2
Determinação das forças:                                        Vetor unitário e Vetor posição:
  v        r                                                            r
 FB = ( FB i ) N                                                 r      rAD
                                                                 u AD =
 v                   r                 r            r                   rAD
 FC = ( FC ⋅ cos120°i + FC ⋅ cos135° j + FC ⋅ cos 60k )                  r    r    r
                                                                r
 v               r              r            r                  rAD = −1i + 2 j + 2k m
 FC = (−0,5 ⋅ FC i − 0,707 ⋅ FC j + 0,5 ⋅ FC k ) N
  r           r                                                 rAD = 12 + 2 2 + 2 2
 W = ( −981k ) N
 v           r
 FD = FD ⋅ u AD                                                 rAD = 3 m
                                                                            r     r    r
                                                                r        − 1i + 2 j + 2k
                                                                u AD   =
                                                                                3
                                                                r               r        r         r
                                                                u AD   = −0,333i + 0,667 j + 0,667 k
                                              v         r
                                              FD = FD ⋅ u AD
                                             v                   r         r         r
                                             FD = FD ⋅ ( −0,333i + 0,667 j + 0,667 k )
                                             v                  r              r              r
                                             FD = ( −0,333 ⋅ FD i + 0,667 ⋅ FD j + 0,667 ⋅ FD k ) N
                                                                                 Mecânica Técnica
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 Solução do Exercício 2
Condição de equilíbrio:
     r
 ∑F = 0
 r     r      r      r
 FB + FC + FD + W = 0
    r            r              r            r              r              r              r      r
 FB i − 0,5 ⋅ FC i − 0,707 ⋅ FC j + 0,5 ⋅ FC k − 0,333 ⋅ FD i + 0,667 ⋅ FD j + 0,667 ⋅ FD k − 981k = 0


Sistema de equações:

∑F    x   =0                FB − 0,5 ⋅ FC − 0,333 ⋅ FD = 0 (I)

∑F    y   =0                 − 0,707 ⋅ FC + 0,667 ⋅ FD = 0 (II)

∑F    z   =0               0,5 ⋅ FC + 0,667 ⋅ FD − 981 = 0 (III)




                                                                                 Mecânica Técnica
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 Solução do Exercício 2
Solução das equações:                                  Em (IV):
De (II):                                               FD = 1,059 ⋅ 813
                                                        FD = 862N
     0,707 ⋅ FC
FD =                       FD = 1,059 ⋅ FC (IV):       Em (I):
       0,667
                                                       FB − 0,5 ⋅ 813 − 0,333 ⋅ 862 = 0
Substituindo (IV) em (III):                            FB = 406,5 + 287,04
0,5 ⋅ FC + (0,667 ⋅ (1,059 ⋅ FC )) − 981 = 0           FB = 693,7 N
0,5 ⋅ FC + 0,706 ⋅ FC − 981 = 0                        Deformação da mola:
1,207 ⋅ FC − 981 = 0                                    FB = k ⋅ s
        981
 FC =                                                  693,7 = 1500 ⋅ s
       1,207
                                                             693,7
 FC = 813N                                              s=
                                                             1500
                                                        s = 0,462 m
                                                                     Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos
 1) Determine a intensidade e o sentido de F1 necessários para manter

 o sistema de forças concorrentes em equilíbrio.




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Exercícios Propostos
 2) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de

 equilíbrio do ponto material.




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Exercícios Propostos
 3) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de
 equilíbrio do ponto material.




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Exercícios Propostos
 4) Determine a intensidade e o sentido de P necessários para manter

 o sistema de forças concorrentes em equilíbrio.




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Exercícios Propostos
 5) Os três cabos são usados para suportar a luminária de 800N.
 Determine a força desenvolvida em cada cabo para a condição de
 equilíbrio.




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Próxima Aula
 Solução de Exercícios.
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Tópicos Abordados Nesta Aula
 Solução de Exercícios.
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Exercício 1
 1) Considere que o cabo AB esteja submetido a uma força de 700N.
 Determine as forças de tração nos cabos AC e AD e a intensidade da
 força vertical F.




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Solução do Exercício 1
Determinação da Força em Cada Cabo:           Módulo do vetor posição:
                             A (0, 0, 6)      rAB = 2 2 + 3 2 + 6 2
                            B ( 2, 3, 0)       rAB = 7 m
                            C (−1,5; 2; 0)
                            D ( −3, − 6, 0)   Vetor unitário:
                                                         r    r     r
                                              r        2i + 3 j − 6 k
                                              u AB   =
                                                             7
                                                             r        r         r
                                              r
                                              u AB   = 0,286i + 0,429 j − 0,857 k
               r      r
Força F:       F = ( Fk )
                                              Vetor Força AB:
Cabo AB:                                      v           r
                                              FAB = FAB ⋅ u AB
Vetor posição:                                v                 r         r         r
r      r     r    r                           FAB = 700 ⋅ (0,286i + 0,429 j − 0,857 k )
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                                              FAB = (200i + 300 j − 600 k )N



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  • 1. Mecânica Técnica Aula 1 – Conceitos Fundamentais Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 2. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Apresentação do Curso. Apresentação da Bibliografia Definição da Mecânica Técnica. Sistema Internacional de Unidades. Mecânica Técnica
  • 3. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Apresentação do Curso Aula 1 - Definição de Mecânica, Conceitos Fundamentais e Sistema Internacional de Unidades Aula 2 - Escalares e Vetores - Lei dos Senos, Lei dos Cossenos e Regra do Paralelogramo Aula 3 - Sistema de Forças Coplanares Aula 4 - Adição e Subtração de Vetores Cartesianos Aula 5 - Vetor Posição e Produto Escalar Aula 6 - Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões Aula 7 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Aula 8 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Aula 9 - Avaliação 1 Aula 10 - Momento de uma Força, Formulação Escalar Aula 11 - Momento de uma Força, Formulação Vetorial, Princípio dos Momentos Aula 12 - Momento em Relação a um Eixo Específico e Momento de um Binário Aula 13 - Sistemas Equivalentes de Cargas Concentradas Aula 14 - Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas Aula 15 - Cálculo de Reações de Apoio em Estruturas Aula 16 - Equilíbrio de um Corpo Rígido em Duas e Três Dimensões Aula 17 - Estudo de Treliças Planas Aula 18 - Estudo de Máquinas e Estruturas Aula 19 - Avaliação 2 Aula 20 - Exame Final Mecânica Técnica
  • 4. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Bibliografia Recomendada HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005, 540p. BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática.5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p. BEDFORD & FOWLER. Engineering Mechanics – Statics 3ª ed. New Jersey: Prentice Hall, 2002, 583p. Mecânica Técnica
  • 5. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Definição de Mecânica A mecânica pode ser definida como o ramo das ciências físicas dedicado ao estudo do estado de repouso ou movimento de corpos sujeitos à ação de forças. Normalmente o estudo da mecânica é dividido em três partes: a mecânica dos corpos rígidos, a mecânica dos corpos deformáveis e a mecânica dos fluidos. Mecânica Técnica
  • 6. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Mecânica dos Corpos Rígidos A mecânica dos corpos rígidos pode ser dividida em estática (equilíbrio de um corpo rígido) e dinâmica (movimento de um corpo rígido). A estática tem por finalidade o estudo do equilíbrio de um corpo em repouso ou em movimento com velocidade constante. A dinâmica, por sua vez, pode ser caracterizada como a parte da mecânica dos corpos rígidos dedicada ao estudo do movimento de corpos sob a ação de forças, ou seja, movimentos acelerados dos corpos. Mecânica Técnica
  • 7. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Grandezas Físicas Presentes na Mecânica a) Comprimento: Grandeza essencial que localiza a posição de um ponto no espaço. A partir do comprimento é possível descrever com exatidão a dimensão de um sistema físico. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de comprimento é o metro (m). b) Tempo: Pode ser definido como o intervalo entre dois eventos consecutivos. Medições desse intervalo podem ser realizadas por comparações, como por exemplo, eventos repetitivos tal como a rotação da Terra ao redor de seu próprio eixo. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de tempo é o segundo (s). Como o presente curso trata apenas dos problemas de estática, a quantidade tempo não possui influência significativa na solução dos problemas, porém em problemas de dinâmica, o tempo é uma grandeza muito importante para descrever as variações de posição, velocidade, aceleração e forças em um corpo. c) Massa: A massa de um corpo representa uma quantidade absoluta que independe da posição do corpo e do local no qual o mesmo é colocado. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de massa é o quilograma (kg). A massa representa uma propriedade da matéria que permite comparar a ação de um corpo em relação a outro e de um modo geral pode ser interpretada com a resistência que um corpo oferece a mudanças em seu movimento de translação. d) Força: Pode ser definida como a ação de um corpo em outro corpo. Como um corpo não pode exercer uma força em um segundo corpo a menos que este ofereça uma resistência, pode-se concluir que uma força nunca existe só, ou seja, as forças sempre ocorrem aos pares, e as duas forças possuem a mesma magnitude e sentidos contrários. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de força é o Newton (N), que é representado a partir da seguinte relação, 1 N = 1 kgm/s². Mecânica Técnica
  • 8. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Sistema Internacional de Unidades A 11ª CGPM, em 1960, através de sua Resolução n°12, adotou finalmente o nome SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES, com abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as unidades suplementares, além de outras indicações, estabelecendo uma regulamentação para as unidades de medidas. A definição de Quantidade de Matéria (mol) foi introduzida posteriormente em 1969 e adotada pela 14ª CGPM, em 1971. CGPM - Conférence Générale de Pois et Mesures Mecânica Técnica
  • 9. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades de Base do SI São sete unidades bem definidas que, por convenção, são tidas como dimensionalmente independentes. Essas unidades são apresentadas na Tabela a seguir. Grandeza Unidade Símbolo comprimento metro m massa quilograma kg tempo segundo s corrente elétrica ampère A temperatura termodinâmica kelvin K quantidade de matéria mol mol intensidade luminosa candela cd Mecânica Técnica
  • 10. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Definição das Unidades de Base Metro (m): É o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de um segundo. Quilograma (kg): É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina - irídio, dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência permite. Segundo (s): É a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no estado fundamental. Ampère (A): É uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíneos e paralelos, de comprimento infinito e seção transversal desprezível, colocados a um metro um do outro no vácuo, produziria entre estes dois condutores uma força igual a 2 x10-7 newton, por metro de comprimento. Kelvin (K): É a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água. Mol (mol): É a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos forem os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12. Comentários: a) O nome desta quantidade vem do francês "quantité de matière",derivado do latim "quantitas materiae", que antigamente era usado para designar a quantidade agora denominada de "massa". Em inglês usa- se o termo "amount of substance". Em português, consta no Dicionário como "quantidade de substância", mas pode-se admitir o uso do termo "quantidade de matéria", até uma definição mais precisa sobre o assunto. b) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas ou agrupamentos de tais partículas. Candela (cd): É a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de freqüencia 540x1012 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por esteradiano. Mecânica Técnica
  • 11. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Suplementares do SI São apenas duas as unidades suplementares: o radiano, unidade de ângulo plano e o esteradiano, unidade de ângulo sólido. Grandeza Unidade Símbolo ângulo plano radiano rad ângulo sólido esteradiano sr Mecânica Técnica
  • 12. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Derivadas do SI São formadas pela combinação de unidades de base, unidades suplementares ou outras unidades derivadas, de acordo com as relações algébricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os símbolos para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas têm nomes e símbolos especiais. Grandeza Unidade Símbolo área metro quadrado m2 volume metro cúbico m3 velocidade metro por segundo m/s aceleração metro por segundo quadrado m/s2 número de onda metro recíproco m-1 densidade quilograma por metro cúbico kg/m3 volume específico metro cúbico por quilograma m3/kg concentração mol por metro cúbico mol/m3 Mecânica Técnica
  • 13. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Derivadas do SI Grandeza Unidade Símbolo Expressão(*) freqüência hertz Hz s-1 força newton N kg m/s2 pressão, tensão pascal Pa N/m2 energia, trabalho joule J Nm potência, fluxo radiante watt W J/s quantidade de eletricidade coulomb C As potencial elétrico volt V W/A capacitância elétrica farad F C/V resistência elétrica ohm V/A condutância elétrica siemens S A/V fluxo magnético weber Wb Vs densidade de fluxo magnético tesla T Wb/m2 indutância henry H Wb/A temperatura celcius grau celcius °C K Mecânica Técnica
  • 14. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Derivadas do SI Grandeza Unidade Expressão(*) aceleração angular radiano por segundo quadrado rad/s2 velocidade angular radiano por segundo rad/s densidade de corrente ampère por metro quadrado A/m2 densidade de carga elétrica coulomb por metro quadrado C/m2 força do campo elétrico volt por metro V/m densidade de energia joule por metro cúbico J/m3 entropia joule por kelvin J/K força do campo magnético ampère por metro A/m energia molar joule por mol J/mol entropia molar joule por mol kelvin J/(mol K) densidade de potência watt por metro quadrado W/m2 radiância watt por metro quadrado esteradiano W/(m2 sr) potência radiante watt por esteradiano W/sr energia específica joule por quilograma J/kg entropia específica joule por quilograma kelvin J/(kg K) tensão superficial newton por metro N/m condutividade térmica watt por metro kelvin W/(m K) Mecânica Técnica
  • 15. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Múltiplos e Submúltiplos Fator Prefixo Símbolo 1 000 000 000 000 000 000 000 = 1021 zetta Z 1 000 000 000 000 000 000 = 1018 exa E 1 000 000 000 000 000 = 1015 peta P 1 000 000 000 000 = 1012 tera T 1 000 000 000 = 109 giga G 1 000000 = 106 mega M 1 000 = 103 quilo k 100 = 102 hecto h 10 = 101 deca da 0,1 = 10-1 deci d 0,01 = 10-2 centi c 0,001 = 10-3 mili m 0,000 001 = 10-6 micro 0,000 000 001= 10-9 nano n 0,000 000 000 001 = 10-12 pico p 0,000 000 000 000 001 = 10-15 femto f 0,000 000 000 000 000 001 = 10-18 atto a 0,000 000 000 000 000 000 001 = 10-21 zepto z Mecânica Técnica
  • 16. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Escrita de Unidades Os princípios gerais relativos à escrita de símbolos das unidades foram adotadas pela 9ª CGPM, em 1948, alguns comentários são apresentados a seguir. a) Os símbolos usados para discriminar quantidades físicas devem ser apresentados em itálico, mas os símbolos das unidades são digitados em romano [ex: F = 23 N]. b) As unidades derivadas de nomes próprios devem ser escritas com a primeira letra em maiúsculo, enquanto que as outras devem ser apresentadas em minúsculo [ex: newton, N; pascal, Pa, metro, m], exceto o litro, que pode ser escrito em minúsculo ou maiúsculo ( l ou L ). c) O símbolo da unidade é geralmente descrito pela primeira letra do nome da unidade [ex: grama, g e não gm; segundo, s e não seg ou sec], com algumas exceções [ex: mol, cd e Hz]. Também, o símbolo da unidade não deve ser seguido por um ponto e o seu plural não é seguido de "s" [ex: 3 kg e não 3 kg. ou 3 kgs]. d) A palavra "grau" e seu símbolo "°" devem ser omitidos da unidade de temperatura termodinâmica, T [isto é, usa-se apenas kelvin ou K e não Kelvin ou °K], mas são retidos quando se quer designar temperatura Celcius, t [ex: graus Celcius ou °C]. e) Os símbolos dos prefixos que representam grandezas maiores ou iguais a 106 são escritos em maiúsculo, enquanto que todas os outros são escritos em minúsculo [ex: mega, M; hecto, h]. f) Um prefixo nunca deve ser usado sozinho [ex: 106/m3, mas não M/m3]. g) Não deve ser colocado espaço entre o prefixo e a unidade e prefixos compostos devem ser evitados [ex: 1 pF, e não 1 p F ou 1 F; 1 nm, e não 1m m]. Mecânica Técnica
  • 17. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Escrita de Unidades h) O agrupamento formado pelo símbolo do prefixo ligado ao símbolo da unidade constitui-se em um novo e inseparável símbolo, de modo que pode ser elevado a potências positivas ou negativas e ser combinado com outros símbolos de unidades para formar símbolos de unidades compostas. Desta forma, um expoente se aplica à unidade como um todo, incluindo o seu prefixo [ex: 1 cm3 = (10-2 m)3 = 10-6 m3; 1 cm-1 = (10-2 m) -1 = 102 m-1; 1 s-1= (10-6 s) -1 = 106 s-1; 1 V/cm = (1 V)/(10-2 m) = 102 V/m]. i) Quando um múltiplo ou submúltiplo de uma unidade é escrito por completo, o prefixo deve ser também escrito por completo, começando com letra minúscula [ex: megahertz, e não Megahertz ou Mhertz]. j) O quilograma é a única unidade de base cujo nome, por razões históricas, contém um prefixo. Seus múltiplos e submúltiplos são formados adicionando-se os prefixos à palavra "grama" [ex: 10-6 kg = 1 mg = 1 miligrama e não 1 microquilograma ou 1 kg]. k) A multiplicação de unidades deve ser indicada inserindo-se um ponto"elevado", ou deixando-se um espaço entre as unidades [ex: ou N m]. l) A divisão pode ser indicada tanto pelo uso de uma barra inclinada, de uma barra de fração horizontal ou por um expoente negativo [ex: m/s, ou , ou ], mas o uso repetido da barra inclinada não é permitido [ex: m/s2, mas não m/s/s; m kg/ (s3 A), mas não m kg/s3/A]. Para se evitar má interpretação, quando mais de uma unidade aparece no denominador, deve-se utilizar parêntesis ou expoentes negativos [ex: W/(m2 K4) ou W m-2 K-4]. Mecânica Técnica
  • 18. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Escrita de Unidades m) Os nomes das unidades não devem ser misturados com os símbolos das operações matemáticas [ex: pode-se escrever "metro por segundo", mas não metro/segundo ou metro segundo-1]. n) Quando o produto de duas unidades é escrito por extenso, recomenda-se o uso de espaço entre elas mas nunca o uso do ponto. É tolerável o emprego de hífen nestes casos [ex: deve-se escrever newton metro ou newton-metro, mas não newtonmetro]. Números com mais de quatro dígitos devem ser separados por um espaço a cada grupo de tres dígitos. Nunca utilizar pontos ou vírgulas nas separações, para evitar confusões com as marcações de decimais [ex: 299 792 458, mas não 299.792.458 ou 299,792,458]. Esta convenção é também aplicada à direita do marcador de decimais [ex: 22,989 8]. o) O valor numérico e o símbolo da unidade devem ser separados por um espaço, mesmo quando usados como um adjetivo [ex: 35 mm, mas não 35mm ou 35-mm]. p) Deve-se colocar um zero antes do marcador de frações decimais [ex: 0,3 J ou 0.3 J ao invés de ,3 J ou .3 J]. q) Sempre que possível, o prefixo de uma unidade deve ser escolhido dentro de um intervalo adequado, geralmente entre 0,1 e 1000 [ ex: 250 kN; 0,6 mA]. Mecânica Técnica
  • 19. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Escalares e Vetores. Lei dos Senos. Lei dos Cossenos. Regra do Paralelogramo Mecânica Técnica
  • 20. Mecânica Técnica Aula 2 – Lei dos Senos e Lei dos Cossenos Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 21. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Cálculo de Força Resultante. Operações Vetoriais. Lei dos Senos. Lei dos Cossenos. Mecânica Técnica
  • 22. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Grandezas Escalares Uma grandeza escalar é caracterizada por um número real. Como exemplo de escalares podem se citar: o tempo, a massa, o volume, o comprimento, etc. Mecânica Técnica
  • 23. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Grandezas Vetoriais Uma grandeza vetorial é caracterizada pela dependência de três elementos fundamentais, ou seja, representa um ente matemático que possui intensidade, direção e sentido. Em problemas de estática é muito comum a utilização de grandezas vetoriais como posição, força e momento. A posição de um ponto no espaço em relação a outro ponto caracteriza uma grandeza vetorial. Para descrever a posição de uma cidade A em relação à outra cidade B, é insuficiente dizer que ambas estão separadas por uma distância de 100 km, para se caracterizar um vetor, deve-se dizer por exemplo, que a cidade B se encontra 100 km a oeste da cidade A. A força também é caracterizada como uma grandeza vetorial, pois quando se empurra uma peça de móvel através do chão aplica-se na mesma uma força com intensidade suficiente para mover o móvel e com a direção desejada para o movimento. Mecânica Técnica
  • 24. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Representação de uma Grandeza Vetorial Uma grandeza vetorial pode ser representada graficamente por uma seta, que é utilizada para definir seu módulo, sua direção e seu sentido. Graficamente o módulo de um vetor é representado pelo comprimento da seta, a direção é definida através do ângulo formado entre um eixo de referência e a linha de ação da seta e o sentido é indicado pela extremidade da seta. A figura mostra a representação gráfica de dois vetores força atuando ao longo dos cabos de fixação de um poste, o ponto O é chamado de origem do vetor e o ponto P representa sua extremidade ou ponta. Mecânica Técnica
  • 25. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução Escalar Praticamente todos os problemas envolvendo os conceitos de soma e subtração vetorial, bem como a determinação das componentes de um vetor podem ser resolvidos a partir das leis dos senos e dos cossenos, que representam propriedades fundamentais da trigonometria e são descritas a seguir a partir da figura a seguir e das respectivas equações. Mecânica Técnica
  • 26. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Lei dos Senos e dos Cossenos Dado um triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a lei dos senos é definida da seguinte forma: “Em todo triângulo, as medidas dos seus lados são proporcionais aos senos dos lados opostos”. γ B A A B C = = α β senα senβ senγ C A partir do mesmo triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a lei dos cossenos é definida do seguinte modo: “Num triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois, menos o dobro do produto das medidas desses dois lados pelo cosseno do ângulo oposto ao primeiro lado”. C= A 2 + B 2 − 2 AB cos γ Mecânica Técnica
  • 27. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Soma Vetorial – Regra do Paralelogramo O Cálculo da força resultante pode ser obtido através da soma vetorial com a aplicação da regra do paralelogramo. Mecânica Técnica
  • 28. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F1 e F2. Determine o módulo e a direção da força resultante. 10° Mecânica Técnica
  • 29. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Construir um esquema aplicando a regra do Aplicando-se a lei dos cossenos, determina-se paralelogramo de forma a identificar quais são as incógnitas o módulo da força resultante FR. do problema. FR = F1 + F2 − 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ cos γ 2 2 y r F1 70° FR = 200 2 + 300 2 − 2 ⋅ 200 ⋅ 300 ⋅ cos 70° r FR 110° 110° FR = 298,25 N x O ângulo α é determinado a partir da lei dos r 70° senos, utilizando-se o valor calculado para FR. F2 F1 F F1 ⋅ senγ = R senα = senα senγ FR A partir do paralelogramo obtido na figura, pode-  F1 ⋅ senγ   200 ⋅ sen70°  se construir o triângulo de vetores. α = asen  α = asen     298,25  r  FR  FR α = 39,06° β α r Com relação ao eixo x positivo, o ângulo F1 θ é dado por: r 70° F2 θ = α −δ θ = 39,06° − 30° θ = 9,06° Mecânica Técnica
  • 30. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra com problemas em seus motores. Sabendo-se que a força resultante é igual a 30kN, encontre suas componentes nas direções AC e BC. Mecânica Técnica
  • 31. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 A partir da regra do paralelogramo, deve-se Resolvendo para FCA tem-se que: construir um triângulo de vetores envolvendo as forças atuantes nos cabos CA e CB e a força FR ⋅ sen40° 30 ⋅ sen40° resultante, de forma a identificar as incógnitas do FCA = = problema. sen110° sen110° FCB 110° FCA FCA = 20,52 kN 40° 30° Resolvendo para FCB tem-se que: FR = 30 kN FR ⋅ sen30° 30 ⋅ sen30° A partir da aplicação da lei dos senos, FCB = = pode-se determinar os módulos das forças sen110° sen110° atuantes em cada um dos cabos CA ou CB da seguinte forma. FCB = 15,96 kN FR FCA FCB = = sen110° sen40° sen30° Mecânica Técnica
  • 32. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção, medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo x positivo. Mecânica Técnica
  • 33. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção, medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo u positivo. Mecânica Técnica
  • 34. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) A chapa está submetida a duas forças FA e FB como mostra a figura. Se θ = 60º, determine a intensidade da força resultante e sua intensidade em relação ao eixo horizontal. Mecânica Técnica
  • 35. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Duas forças são aplicadas ao olhal a fim de remover a estaca mostrada. Determine o ângulo θ e o valor da força F de modo que a força resultante seja orientada verticalmente para cima no eixo y e tenha uma intensidade de 750N. Mecânica Técnica
  • 36. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) A caminhonete mostrada é rebocada por duas cordas. Determine os valores de FA e FB de modo a produzir uma força resultante de 950N oreintada no eixo x positivo, considere θ = 50º. Mecânica Técnica
  • 37. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 6) O parafuso tipo gancho mostrado na figura está sujeito a duas forças F1 e F2. Determine o módulo e a direção da força resultante. Mecânica Técnica
  • 38. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 7) A tora de madeira é rebocada pelos dois tratores mostrados, sabendo-se que a força resultante é igual a 10kN e está orientada ao longo do eixo x positivo, determine a intensidade das forças FA e FB. Considere θ = 15º. Mecânica Técnica
  • 39. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Sistemas de Forças Coplanares. Determinação de Força Resultante. Componentes de um Vetor Cartesiano. Mecânica Técnica
  • 40. Mecânica Técnica Aula 3 – Sistemas de Forças Coplanares, Vetores Cartesianos Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 41. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Sistemas de Forças Coplanares. Determinação de Força Resultante. Componentes de um Vetor Cartesiano. Mecânica Técnica
  • 42. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Componentes de um Vetor Quando um vetor R é expresso segundo a soma de dois vetores A e B, cada um dos vetores A e B são chamados de componentes de R, portanto, um vetor resultante pode ser decomposto em duas componentes a partir da aplicação da regra do paralelogramo. Um exemplo de decomposição vetorial pode ser observado na figura a seguir, onde, conhecendo-se as linhas de ação de cada componente, o vetor R pode ser decomposto formando os vetores A e B. Mecânica Técnica
  • 43. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Força Resultante r r F1 F2 r FR Mecânica Técnica
  • 44. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Adição de Forças Vetoriais Quando os problemas envolvem a adição de mais de duas forças, pode-se aplicar de modo sucessivo a regra do paralelogramo ou o triângulo de vetores de modo a se obter a força resultante. Um exemplo desse tipo de situação é mostrado na figura representada a seguir. Mecânica Técnica
  • 45. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Método das Componentes Retangulares Assim, pode-se notar que quanto maior o número de forças envolvidas no sistema, maior é o tempo dispensado para encontrar a força resultante, pois se necessita da aplicação da regra do paralelogramo sucessivas vezes gerando um cansativo trabalho de geometria e trigonometria para se determinar o valor numérico da resultante do sistema e sua respectiva direção. Porém, este exaustivo processo é suprido de forma rápida através da aplicação de uma metodologia que utiliza uma soma algébrica das componentes de cada um dos vetores força que formam o sistema. Este método é denominado “método das componentes retangulares” e consiste em trabalhar apenas com as componentes dos vetores, formando desse modo um sistema de forças colineares projetados nos eixos de coordenadas do sistema de referência. Mecânica Técnica
  • 46. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Decomposição de Forças Convenção de Sinais. x – Positivo para a direita, negativo para a esquerda. y – Positivo para cima, negativo para baixo. r r No plano, utilizam-se os versores i e j . Mecânica Técnica
  • 47. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Redução a uma Única Força Resultante Decompor as forças nos eixos x e y. Utilizar trigonometria, decomposição em seno e cosseno. Vetores Cartesianos: r r r r r r r r r F1 = F1x i + F1 y j F2 = − F2 x i + F2 y j F3 = F3 x i − F3 y j Força Resultante: r r r r r r FR = ∑ F = F1 + F2 + F3 + ...... + Fn Soma Vetorial Mecânica Técnica
  • 48. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Módulo e Direção da Força Resultante Módulo da Força Resultante: Direção da Força Resultante: FRx = ∑ Fx  FRy  θ = arctg      FRx  FRy = ∑ Fy FR = FRx + FRy 2 2 Mecânica Técnica
  • 49. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) O elo da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a intensidade e a orientação da força resultante. Mecânica Técnica
  • 50. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Decomposição das Forças: Força 1: r r r F1 = ( F1 ⋅ cos 30º i + F1 ⋅ sen30 º j ) r r r F1 = (600 ⋅ cos 30 º i + 600 ⋅ sen30 º j ) N Força 2: r r r F2 = ( − F2 ⋅ cos 45º i + F2 ⋅ sen 45º j ) r r r F2 = (−400 ⋅ cos 45º i + 400 ⋅ sen 45º j ) N Força Resultante: r r r r r FR = (600 ⋅ cos 30º i + 600 ⋅ sen30º j ) + (−400 ⋅ cos 45º i + 400 ⋅ sen 45º j ) r r r FR = (600 ⋅ cos 30 º −400 ⋅ cos 45º )i + (600 ⋅ sen30 º +400 ⋅ sen 45º ) j r r r FR = (236,8i + 582,8 j ) N Mecânica Técnica
  • 51. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Módulo da Força Resultante: FR = (236,8 2 + 582,8 2 FR = 629 N Direção da Força Resultante:  Fy  θ = arctg      Fx   582,8  θ = arctg    236,8  θ = 67,9° Mecânica Técnica
  • 52. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes e coplanares. Determine a intensidade e a orientação da força resultante. Mecânica Técnica
  • 53. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Decomposição das Forças: Força 3: r   4 r  3r F3 =  − F3 ⋅  i + F3 ⋅   j     5 5  r   4 r  3r F3 =  − 200 ⋅  i + 200 ⋅   j    Força 1:  5 5  r r r r r F1 = (−400i ) N F3 = (−160i + 120 j ) N Força 2: r r r F2 = ( F2 ⋅ sen 45º i + F2 ⋅ cos 45º j ) r r r F2 = (250 ⋅ sen 45º i + 250 ⋅ cos 45º j ) N Mecânica Técnica
  • 54. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Força Resultante: r r r r r r FR = ( −400i ) + ( 250 ⋅ sen 45º i + 250 ⋅ cos 45º j ) + ( −160i + 120 j ) r r r FR = ( −400 + 250 ⋅ sen 45º −160)i + (250 ⋅ cos 45º +120) j r r r FR = ( −383,2i + 296,8 j ) N FR y Módulo da Força Resultante: 296,8N θ x FR = (383,2 + 296,8 2 2 FR = 485N 383,2N Direção da Força Resultante:  Fy   296,8  θ = arctg     θ = arctg   θ = 37,8°  Fx   383,2  Mecânica Técnica
  • 55. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Três forças atuam sobre o suporte mostrado. Determine o ângulo θ e a intensidade de F1 de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo x’ positivo e tenha intensidade de 1kN. Mecânica Técnica
  • 56. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine o ângulo θ e a intensidade de F1 de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800N. Mecânica Técnica
  • 57. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) O gancho da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a intensidade e a orientação da força resultante. Mecânica Técnica
  • 58. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Determine o ângulo θ e a intensidade de FB de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 1500N. Mecânica Técnica
  • 59. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Determine o ângulo θ e a intensidade de F1 de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo x’ positivo e tenha intensidade de 600N. Mecânica Técnica
  • 60. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Operações com Vetores Cartesianos. Vetor Unitário. Ângulos Diretores Coordenados Mecânica Técnica
  • 61. Mecânica Técnica Aula 4 – Adição e Subtração de Vetores Cartesianos Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 62. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Operações com Vetores Cartesianos. Vetor Unitário. Ângulos Diretores Coordenados. Mecânica Técnica
  • 63. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Componentes retangulares de um vetor Um vetor A pode ter um, dois ou três componentes ao longo dos eixos de coordenadas x, y e z. A quantidade de componentes depende de como o vetor está orientado em relação a esses eixos. Sistema de coordenadas utilizando a regra da mão direita. Mecânica Técnica
  • 64. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetor Unitário A direção de A é especificada usando-se um vetor unitário, que possui esse nome por ter intensidade igual a 1. Em três dimensões, r o conjunto de r r vetores unitários i , j , k é usado para designar as direções dos eixos x, y e z respectivamente. Para um vetor A: Para um vetor Força: r r r A r F uA = uF = A F Mecânica Técnica
  • 65. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Representação de um Vetor Cartesiano Um vetor cartesiano é escrito sob a forma de suas componentes retangulares. As componentes representam a projeção do vetor em relação aos eixos de referência. Quando se escreve um vetor na forma cartesiana suas componentes ficam separadas Vetor cartesiano: em cada um dos eixos e facilita r r r r A = Ax i + Ay j + Az k a solução da álgebra vetorial. Módulo do vetor cartesiano: A = Ax + Ay + Az 2 2 2 Mecânica Técnica
  • 66. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ângulos Diretores Coordenados A orientação de um vetor no espaço é definida pelos ângulos diretores coordenados α, β, e γ medidos entre a origem do vetor e os eixos positivos x, y e z. r A cos α = x A r Ay cos β = A r A cos γ = z A Mecânica Técnica
  • 67. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Determinação dos Ângulos Diretores Coordenados r r A A r Ay r Az r uA = = x i + j+ k A A A A r r r r u A = cos α i + cos β j + cos γ k cos 2 α + cos 2 β + cos 2 γ = 1 Mecânica Técnica
  • 68. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Sistemas de Forças Concorrentes Se o conceito de soma vetorial for aplicado em um sistema de várias forças concorrentes, a força resultante será a soma de todas as forças do sistema e pode ser escrita da seguinte forma: r r r r r FR = ∑ F = ∑ Fx i + ∑ Fy j + ∑ Fz k Mecânica Técnica
  • 69. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante que atua sobre o anel, conforme mostrado na figura. N N Mecânica Técnica
  • 70. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Vetor força resultante: r r r r N FR = ∑ F = F1 + F2 r r r r r r FR = (50i − 100 j + 100 k ) + (60 j + 80k ) r r r r FR = (50i − 40 j + 180k ) N Módulo da força resultante: FR = 50 2 + 40 2 + 180 2 FR = 191N Mecânica Técnica
  • 71. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Vetor unitário da força resultante: r r FRy r FR FRx r FRy r FRz r cos β = u FR = = i+ j+ k FR FR FR FR FR cos β = −0,209 r 50 r 40 r 180 r u FR = i− j+ k 191 191 191 β = arccos(−0,209) β = 102° r r r r u FR = 0,261i − 0,209 j + 0,942k r Ângulos diretores: F cos γ = Rz r FR F cos α = 0,261 cos α = Rx FR cos γ = 0,942 α = arccos(0,261) α = 74,8° γ = arccos(0,942) γ = 19,6° Mecânica Técnica
  • 72. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na figura. Especifique os ângulos diretores coordenados de F2, de modo que a força resultante FR atue ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800N. Mecânica Técnica
  • 73. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Força Resultante: Determinação de F2: r r r r r FR = 800 j N FR = F1 + F2 r r r r r 800 j = 212,2i + 150 j − 150k + F2 r r r r r F2 = 800 j − 212,2i − 150 j + 150 k r r r r Determinação de F1: F2 = −212,2i + 650 j + 150 k N r r r r F1 = F1 ⋅ cos α 1i + F1 ⋅ cos β1 j + F1 ⋅ cos γ 1k r r r r F1 = 300 ⋅ cos 45°i + 300 ⋅ cos 60° j + 300 ⋅ cos 120°k Módulo de F2: r r r r F1 = 212,2i + 150 j − 150 k N F2 = 212,2 2 + 650 2 + 150 2 F2 = 700 N Mecânica Técnica
  • 74. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Ângulos Diretores de F2:  F2 z  γ 2 = arccos     F2   F2 x  α 2 = arccos     150   F2  γ 2 = arccos   700   − 212,2  γ 2 = 77,6° α 2 = arccos   700  α 2 = 108°  F2 y  β 2 = arccos     F2   650  β 2 = arccos   700  β 2 = 21,8° Mecânica Técnica
  • 75. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Expresse a força F como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 76. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) A peça montada no torno está sujeita a uma força de 60N. Determine o ângulo de direção β e expresse a força como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 77. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) O mastro está sujeito as três forças mostradas. Determine os ângulos diretores α1, β1, e γ1 de F1, de modo que a força resultante r r que atua sobre o mastro seja FR = (350i ) N Mecânica Técnica
  • 78. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Os cabos presos ao olhal estão submetidos as três forças mostradas. Expresse cada força na forma vetorial cartesiana e determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. Mecânica Técnica
  • 79. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) O suporte está sujeito as duas forças mostradas. Expresse cada força como um vetor cartesiano e depois determine a força resultante, a intensidade e os ângulos coordenados diretores dessa força. Mecânica Técnica
  • 80. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Vetores Posição. Vetor Força Orientado ao Longo de uma Reta. Produto Escalar Aplicado na Mecânica. Mecânica Técnica
  • 81. Mecânica Técnica Aula 5 – Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 82. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Vetores Posição. Vetor Força Orientado ao Longo de uma Reta. Produto Escalar Aplicado na Mecânica. Mecânica Técnica
  • 83. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetores Posição O vetor posição é definido como um vetor fixo que localiza um ponto do espaço em relação a outro. O vetor posição pode ser escrito na forma cartesiana. r r r r r = xi + yj + zk Mecânica Técnica
  • 84. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetor Posição entre Dois Pontos A e B Fora da Origem O vetor posição é calculado a partir da subtração das coordenadas x, y, z das extremidades dos vetores em análise. O vetor posição indica o comprimento real ou a distância entre dois pontos no espaço. r r r rAB = rB − rA r r r r rAB = ( x B − x A )i + ( y B − y A ) j + ( z B − z A )k Mecânica Técnica
  • 85. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aplicações do Vetor Posição Mecânica Técnica
  • 86. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetor Força Orientado ao Longo de uma Reta Pode-se definir uma força como um vetor cartesiano pressupondo que ele tenha a mesma direção e sentido que o vetor posição orientado do ponto A para o ponto B na corda. r r r r  F = F ⋅u = F ⋅  r Mecânica Técnica
  • 87. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) a corda mostrada na figura está presa aos pontos A e B, determine seu comprimento e sua direção, medidos de A para B. Mecânica Técnica
  • 88. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Vetor Posição AB: Vetor Unitário AB: r r rAB A (1, 0, − 3) m u AB = rAB B (−2, 2, 3) m r r r r − 3i + 2 j + 6k r r r r u AB = rAB = ( x B − x A )i + ( y B − y A ) j + ( z B − z A )k 7 r r r r r r r rAB = ( −2 − 1)i + ( 2 − 0) j + (3 − ( −3)) k r − 3i + 2 j + 6k u AB = r r r r 7 rAB = ( −3i + 2 j + 6k ) m r r r r u AB = −0,428i + 0,285 j + 0,857 k Módulo do Vetor Posição: rAB = 3 2 + 2 2 + 6 2 rAB = 7 m Mecânica Técnica
  • 89. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Ângulos Diretores: r r r  rABx   rABy   rABz  α = arccos  β = arccos  γ = arccos r   r  r   AB   AB   AB   −3 2 6 α = arccos  β = arccos  γ = arccos   7  7 7 α = 115° β = 73,4° γ = 31° Mecânica Técnica
  • 90. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) A placa circular é parcialmente suportada pelo cabo AB. Sabe-se que a força no cabo em A é igual a 500N, expresse essa força como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 91. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Vetor Posição AB: Vetor Unitário AB: r A (0, 0, 2) m r r u AB = AB rAB B 1,707; 0,707; 0) m r r r r r r r r 1,707i + 0,707 j − 2k u AB = rAB = ( x B − x A )i + ( y B − y A ) j + ( z B − z A ) k 2,723 r r r r r r r r rAB = (1,707 − 0)i + (0,707 − 0) j + (0 − 2)k u AB = 0,626i + 0,259 j − 0,734 k r r r r rAB = (1,707 i + 0,707 j − 2k )m Vetor Força: r r F = F ⋅ u AB Módulo do Vetor Posição: r r r r F = 500 ⋅ (0,626i + 0,259 j − 0,734 k ) rAB = 1,707 2 + 0,707 2 + 2 2 r r r r F = (31,3i + 130 j − 367 k ) N rAB = 2,723m Mecânica Técnica
  • 92. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Produto Escalar Em determinados problemas de estática é necessário se determinar o ângulo formado entre duas retas ou então os componentes paralelo e perpendicular de uma força em relação a um eixo. Principalmente em problemas tridimensionais, a solução por trigonometria torna-se complicada, dessa forma uma maneira rápida de se obter o resultado desejado é a partir da álgebra vetorial. O método que pose ser utilizado é o produto escalar entre dois vetores. Mecânica Técnica
  • 93. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Formulação do Produto Escalar O produto escalar de dois vetores fornece como resultado um escalar e não um vetor e é definido conforme a equação mostrada a seguir. r r r r r r A • B = A ⋅ B ⋅ cosθ i •i =1 i • j =0 r r r r j • j =1 k• j =0 r r r r k •k =1 i •k = 0 Ângulo entre dois Vetores: r r  A• B  θ = arccos   A⋅ B    Mecânica Técnica
  • 94. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Componentes Paralelo e Perpendicular de um Vetor r r A// = A ⋅ cosθ = A • u A⊥ = A 2 − A// 2 Mecânica Técnica
  • 95. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 3 3) A estrutura mostrada na figura está submetida a uma força horizontal. Determine a intensidade dos componentes dessa força paralela e perpendicular ao elemento AB. Mecânica Técnica
  • 96. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 3 Força Paralela a Barra AB: r r F// AB = F ⋅ cosθ = F • u AB Cálculo do Vetor Unitário AB: r r rAB u AB = rAB Vetor Posição AB: r r r r rAB = 2i + 6 j + 3k m Módulo do Posição AB: rAB = 2 2 + 6 2 + 3 2 rAB = 7 m Mecânica Técnica
  • 97. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 3 Cálculo do Vetor Unitário AB: Vetor Força Paralela a Barra AB: r r r r v r r rAB r 2i + 6 j + 3k F// AB = F// AB ⋅ u AB u AB = u AB = v r r r rAB 7 F// AB = 257,1 ⋅ (0,286i + 0,857 j + 0,429k ) r r r v r r r r F// AB = (73,5i + 220 j + 110k ) N u AB = 0,286i + 0,857 j + 0,429 k Força Paralela a Barra AB: Força Perpendicular a Barra AB: v r v r r F⊥ AB = F − F// AB F// AB = F ⋅ cosθ = F • u AB v r r r r r r r r F⊥ AB = (300 j ) − (73,5i + 220 j + 110 k ) F// AB = (300 j ) • (0,286i + 0,857 j + 0,429k ) v r r r F⊥ AB = (−73,5i + 80 j − 110 k ) N F// AB = (0 ⋅ 0,286) + (300 ⋅ 0,857) + (0 ⋅ 0,429) Em Módulo: F// AB = 257,1N 2 F⊥ AB = F 2 + F// AB F⊥ AB = 300 2 + 257,12 F⊥ AB = 155 N Mecânica Técnica
  • 98. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) A cobertura é suportada por cabos como mostrado. Determine a intensidade da força resultante que atua em A. Mecânica Técnica
  • 99. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine o comprimento do elemento AB da treliça. Mecânica Técnica
  • 100. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine o comprimento do elemento AB da biela do motor mostrado. Mecânica Técnica
  • 101. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Determine os comprimentos dos arames AD, BD e CD. O anel D está no centro entre A e B. Mecânica Técnica
  • 102. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante que atua sobre o ponto A. Mecânica Técnica
  • 103. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 6) A porta é mantida aberta por meio de duas correntes. Se a tensão em AB e CD for FAB = 300N e FCD = 250N, expresse cada uma dessas forças como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 104. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 7) Os cabos de tração são usados para suportar o poste de telefone. Represente a força em cada cabo como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 105. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 8) A torre é mantida reta pelos três cabos. Se a força em cada cabo que atua sobre a torre for aquela mostrada na figura, determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. Considere x = 20m e y = 15m. Mecânica Técnica
  • 106. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 9) Determine os componentes de F paralelo e perpendicular a barra AC. O ponto B está no ponto médio de AC. Mecânica Técnica
  • 107. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 10) Determine o ângulo θ mostrado na figura a seguir. Mecânica Técnica
  • 108. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Equilíbrio do Ponto Material. Diagrama de Corpo Livre. Equações de Equilíbrio. Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais. Mecânica Técnica
  • 109. Mecânica Técnica Aula 6 – Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 110. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Equilíbrio do Ponto Material. Diagrama de Corpo Livre. Equações de Equilíbrio. Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais. Mecânica Técnica
  • 111. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Condição de Equilíbrio do Ponto Material Um ponto material encontra-se em equilíbrio estático desde que esteja em repouso ou então possua velocidade constante. Para que essa condição ocorra, a soma de todas as forças que atuam sobre o ponto material deve ser nula, portanto: ∑F = 0 Mecânica Técnica
  • 112. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Diagrama de Corpo Livre O diagrama de corpo livre representa um esboço do ponto material que mostra todas as forças que atuam sobre ele. Mecânica Técnica
  • 113. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exemplo de Diagrama de Corpo Livre Esfera Corda CE Nó C Mecânica Técnica
  • 114. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Molas Quando se utilizar uma mola elástica, o comprimento da mola variará em proporção direta com a força que atua sobre ela. A equação da força atuante na mola é apresentada a seguir. F = k ⋅s K = Constante elástica da mola. S = Deformação da mola. Mecânica Técnica
  • 115. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Cabos e Polias Cabos suportam apenas uma força de tração que atuam na direção do mesmo. Mecânica Técnica
  • 116. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Equações de Equilíbrio Se um ponto material estiver submetido a um sistema de vária forças coplanares e colineares, cada força poderá ser decomposta em componentes x e y e para a condição de equilíbrio é necessário que as seguintes condições sejam atendidas. ∑F x =0 ∑F y =0 Mecânica Técnica
  • 117. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine a tensão nos cabos AB e AD para o equilíbrio do motor de 250kg mostrado na figura. Mecânica Técnica
  • 118. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Diagrama de corpo livre: Peso do motor: P = m⋅g P = 250 ⋅ 9,81 P = 2452 N Equações de equilíbrio: ∑F x =0 TB ⋅ cos 30º −TD = 0 (I) ∑F y =0 TB ⋅ sen30º − P = 0 (II) Resolvendo a equação II: 2452 TB ⋅ sen30º −2452 = 0 TB = sen30º TB = 4904N Substituindo em I: 4904 ⋅ cos 30º −TD = 0 TD = 4904 ⋅ cos 30º TD = 4247N Mecânica Técnica
  • 119. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a luminária de 8kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformado da mola é l’AB = 0,4m e a mola tem rigidez kAB = 300N/m. Mecânica Técnica
  • 120. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Diagrama de corpo livre: Peso da luminária: P = m⋅g P = 8 ⋅ 9,81 P = 78,5 N Equações de equilíbrio: ∑F x =0 T AB − T Ac ⋅ cos 30º = 0 (I) ∑F y =0 T AC ⋅ sen30º − P = 0 (II) Resolvendo a equação II: 78,5 T AC ⋅ sen30º −78,5 = 0 T AC = sen30º T AC = 157 N Substituindo em I: T AB − 157 ⋅ cos 30º = 0 TAB = 157 ⋅ cos 30º T AB = 136N Mecânica Técnica
  • 121. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Alongamento da mola: Comprimento deformado da mola: l AB = l ' AB + s AB l AB = 0,4 + 0,453 l AB = 0,853 m TAB = k AB ⋅ s AB Comprimento do cabo AC: 136 = 300 ⋅ s AB 2 = l AC ⋅ cos 30º +l AB 2 = l AC ⋅ cos 30º +0,853 136 s AB = 2 − 0,853 300 l AC = cos 30 º s AB = 0,453 m l AC = 1,32 m Mecânica Técnica
  • 122. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine o ângulo θ e a intensidade de F de modo que o ponto material esteja em equilíbrio estático. Mecânica Técnica
  • 123. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine a força necessária nos cabos AB e AC para suportar o semáforo de 12kg. Mecânica Técnica
  • 124. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine a deformação que cada mola deve ter para equilibrar o bloco de 2kg. As molas encontram-se em posição de equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 125. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) A mola ABC da figura tem rigidez de 500N/m e comprimento sem deformação de 6m. Determine a força horizontal F aplicada a corda que está presa ao anel B de modo que o deslocamento do anel em relação a parede seja d=1,5m. Mecânica Técnica
  • 126. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Determine as forças necessárias nos cabos AB e AC da figura para manter a esfera D de 20kg em equilíbrio. Dados: F = 300N e d = 1m. Mecânica Técnica
  • 127. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Equilíbrio do Ponto Material de Sistemas Tridimensionais. Diagrama de Corpo Livre de Sistemas Tridimensionais. Equações de Equilíbrio de Sistemas Tridimensionais. Mecânica Técnica
  • 128. Mecânica Técnica Aula 7 – Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 129. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Equilíbrio do Ponto Material de Sistemas Tridimensionais. Diagrama de Corpo Livre de Sistemas Tridimensionais. Equações de Equilíbrio de Sistemas Tridimensionais. Mecânica Técnica
  • 130. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Formulação Matemática para o Equilíbrio em Três Dimensões Para o Equilíbrio é necessário que: r ∑ F =0 r r r ∑ Fx i + ∑ Fy j + ∑ Fz k = 0 ∑F x =0 ∑F y =0 ∑F z =0 A solução é obtida por um sistema de três equações e três incógnitas Mecânica Técnica
  • 131. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores da força F necessários para o equilíbrio do ponto O. Mecânica Técnica
  • 132. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Vetor unitário e Vetor posição: r r rOB u OB = rOB r r r r rOB = −2i − 3 j + 6k m rOB = 2 2 + 3 2 + 6 2 rOB = 7 m r r r r − 2i − 3 j + 6 k Determinação das forças: u OB = 7 r r r r r r r r F = Fx i + Fy j + Fz k N u OB = −0,286i − 0,429 j + 0,857k v r F1 = (400 j ) N v r v F2 = (−800 k ) N r F3 = F3 ⋅ u OB v r v r r r F3 = F3 ⋅ u OB F3 = 700 ⋅ (−0,286i − 0,429 j + 0,857k ) v r r r F3 = (−200i − 300 j + 600k ) N Mecânica Técnica
  • 133. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Condição de equilíbrio: Vetor força F: r r r r ∑F = 0 F = (200i − 100 j + 200k )N r r r r F1 + F2 + F3 + F = 0 r r r r r r r r 400 j − 800k − 200i − 300 j + 600k + Fx i + Fy j + Fz k = 0 Módulo de F: F = 200 2 + 100 2 + 200 2 Sistema de equações: F = 300 N ∑ Fx = 0 − 200 + Fx = 0 Fx = 200 N ∑F y =0 400 − 300 + Fy = 0 Fy = −100 N ∑F z =0 − 800 + 600 + Fz = 0 Fz = 200 N Mecânica Técnica
  • 134. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Ângulos diretores de F:  200  r α = arccos  α = 48,2° r F  300  uF = F  − 100  r β = arccos  β = 109° r r  300  r 200i − 100 j + 200k uF = 300  200  γ = 48,2° γ = arccos   300  r  200  r  100  r  200  r uF =  i −  j + k  300   300   300  Mecânica Técnica
  • 135. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) A caixa de 100kg mostrada na figura é suportada por três cordas, uma delas é acoplada na mola mostrada. Determine a força nas cordas AC e AD e a deformação da mola. Mecânica Técnica
  • 136. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Determinação das forças: Vetor unitário e Vetor posição: v r r FB = ( FB i ) N r rAD u AD = v r r r rAD FC = ( FC ⋅ cos120°i + FC ⋅ cos135° j + FC ⋅ cos 60k ) r r r r v r r r rAD = −1i + 2 j + 2k m FC = (−0,5 ⋅ FC i − 0,707 ⋅ FC j + 0,5 ⋅ FC k ) N r r rAD = 12 + 2 2 + 2 2 W = ( −981k ) N v r FD = FD ⋅ u AD rAD = 3 m r r r r − 1i + 2 j + 2k u AD = 3 r r r r u AD = −0,333i + 0,667 j + 0,667 k v r FD = FD ⋅ u AD v r r r FD = FD ⋅ ( −0,333i + 0,667 j + 0,667 k ) v r r r FD = ( −0,333 ⋅ FD i + 0,667 ⋅ FD j + 0,667 ⋅ FD k ) N Mecânica Técnica
  • 137. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Condição de equilíbrio: r ∑F = 0 r r r r FB + FC + FD + W = 0 r r r r r r r r FB i − 0,5 ⋅ FC i − 0,707 ⋅ FC j + 0,5 ⋅ FC k − 0,333 ⋅ FD i + 0,667 ⋅ FD j + 0,667 ⋅ FD k − 981k = 0 Sistema de equações: ∑F x =0 FB − 0,5 ⋅ FC − 0,333 ⋅ FD = 0 (I) ∑F y =0 − 0,707 ⋅ FC + 0,667 ⋅ FD = 0 (II) ∑F z =0 0,5 ⋅ FC + 0,667 ⋅ FD − 981 = 0 (III) Mecânica Técnica
  • 138. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Solução das equações: Em (IV): De (II): FD = 1,059 ⋅ 813 FD = 862N 0,707 ⋅ FC FD = FD = 1,059 ⋅ FC (IV): Em (I): 0,667 FB − 0,5 ⋅ 813 − 0,333 ⋅ 862 = 0 Substituindo (IV) em (III): FB = 406,5 + 287,04 0,5 ⋅ FC + (0,667 ⋅ (1,059 ⋅ FC )) − 981 = 0 FB = 693,7 N 0,5 ⋅ FC + 0,706 ⋅ FC − 981 = 0 Deformação da mola: 1,207 ⋅ FC − 981 = 0 FB = k ⋅ s 981 FC = 693,7 = 1500 ⋅ s 1,207 693,7 FC = 813N s= 1500 s = 0,462 m Mecânica Técnica
  • 139. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine a intensidade e o sentido de F1 necessários para manter o sistema de forças concorrentes em equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 140. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de equilíbrio do ponto material. Mecânica Técnica
  • 141. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de equilíbrio do ponto material. Mecânica Técnica
  • 142. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Determine a intensidade e o sentido de P necessários para manter o sistema de forças concorrentes em equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 143. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Os três cabos são usados para suportar a luminária de 800N. Determine a força desenvolvida em cada cabo para a condição de equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 144. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Solução de Exercícios. Equilíbrio em Três Dimensões. Mecânica Técnica
  • 145. Mecânica Técnica Aula 8 – Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 146. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Solução de Exercícios. Equilíbrio em Três Dimensões. Mecânica Técnica
  • 147. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Considere que o cabo AB esteja submetido a uma força de 700N. Determine as forças de tração nos cabos AC e AD e a intensidade da força vertical F. Mecânica Técnica
  • 148. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Determinação da Força em Cada Cabo: Módulo do vetor posição: A (0, 0, 6) rAB = 2 2 + 3 2 + 6 2 B ( 2, 3, 0) rAB = 7 m C (−1,5; 2; 0) D ( −3, − 6, 0) Vetor unitário: r r r r 2i + 3 j − 6 k u AB = 7 r r r r u AB = 0,286i + 0,429 j − 0,857 k r r Força F: F = ( Fk ) Vetor Força AB: Cabo AB: v r FAB = FAB ⋅ u AB Vetor posição: v r r r r r r r FAB = 700 ⋅ (0,286i + 0,429 j − 0,857 k ) rAB = 2i + 3 j − 6k m v r r r FAB = (200i + 300 j − 600 k )N Mecânica Técnica