Este documento apresenta uma aula sobre literatura oral e popular ministrada pela professora Adriela Brito para alunos do 7o ano. A aula discute os conceitos de literatura oral e popular, apresenta exemplos de gêneros orais e escritos como fábulas, e analisa a fábula "A Causa da Chuva" de Millôr Fernandes.
3. Literatura Oral e Popular
Desde os tempos mais
antigos, que em todo
continente surgiram histórias
criadas pelo povo, que eram,
depois contadas oralmente
geração em geração.
Conceitualmente as
literaturas oral e popular
foram as primeiras formas
de narrativa, esta literatura
é também apresentada com
outras denominações:
literatura popular, literatura
tradicional, etnoliteratura ou
literatura marginal.
Adriela de S. Brito
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4. Exemplo de gêneros orais e escritos
Conto de Fadas,
fábula,
lenda,
narrativa de aventura,
narrativa de ficção
cientifica,
narrativa de enigma,
narrativa mítica,
sketch ou história
engraçada,
biografia romanceada,
romance,
romance histórico,
novela fantástica,
conto,
crônica literária,
adivinha,
piada.
Adriela de S. Brito
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5. Hoje nossos
estudos se
aprofundaram
mais neste gênero
”Fábulas”.
As Fábulas são
narrativas breves
de acontecimento
imaginário na qual
o autor foca os
defeitos e as
qualidades do
homem através de
animais que agem
como pessoa.
Adriela de S. Brito
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6. •La Fontaine (1621 – 1695)
•Charles Perrault (1628 – 1703)
• Hans Christian Andersen (18051875)
• Lewis Carroll (1832-1898)
• Monteiro Lobato (1882 – 1948)
•Clive Stapples Lewis (1898 – 1963
•Ziraldo (1932)
•Maurício de Sousa (1935)
•George Orwell (1903)
•Esopo (VII a.C)
•Pedro ( sec. I. a.C)
Adriela de S. Brito
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8. A CAUSA DA CHUVA
Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais
ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda
ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão.
– Chove só quando a água cai do telhado do meu galinheiro –
esclareceu a galinha.
– Ora, que bobagem! – disse o sapo de dentro da
lagoa.
– Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas
gotinhas.
– Como assim? – disse a lebre.
– Está visto que só chove quando as folhas das árvores começam
a deixar cair as gotas d’água que têm dentro.
Nesse momento começou a chover.
– Viram? – gritou a galinha.
– O telhado do meu galinheiro está pingando. Isso é
chuva!
– Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? –
disse o sapo.
– Mas, como assim? – tornou a lebre.
– Parecem cegos! Não veem que a água cai das folhas das
árvores?
Moral: Todas as opiniões estão erradas.
(Fernandes, Millôr).
Novas fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Editora Desiderata, 2007.
Adriela de S. Brito
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10. Leia atentamente as questões e marque a alternativa
correta.
1) Por que os animais estavam inquietos no início do texto?
Porque chovia muito
Porque não chovia
Pela discussão entre os animais
2) O que a lebre pensou diante das explicações dos outros
animais?
Ficou em dúvida
Aceitou
Não aceitou
Adriela de S. Brito
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11. 4) O texto nos faz concluir que:
A galinha estava certa
A lebre é quem tinha razão
A explicação correta era a do sapo
Todos os animais estavam errados
5) O que a fábula nos ensinou?
A mentira tem as pernas curtas
As aparências enganam
Não devemos julgar as pessoas para não sermos julgados.
Adriela de S. Brito
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12. Leia atentamente as questões e marque V
( verdadeiro) na questão correta .
1=O sapo achou que o esclarecimento feito pela galinha era:
a.( ) correto
b.( ) aceitável
c.( ) absurdo
d.( ) científico
2= A expressão do texto que justifica a resposta da questão da
galinha:
a.( ) “Como assim?” (par. 4)
b.( ) “Viram?” (par. 6)
c.( ) “Ora que bobagem!” (par. 3)
d.( ) “Parecem cegos?” (par. 8)
3= A atitude da lebre diante das explicações dadas pelos outros
animais foi de:
a.( ) dúvida interrogativa
b.( ) aceitação resignada
c.( ) conformismo exagerado
d.( ) negação peremptória
Adriela de S. Brito
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