O documento apresenta uma disciplina sobre Fundamentos da Educação para a Infância, abordando: 1) os principais espaços, teóricos e concepções da educação infantil; 2) a formação de professores no Brasil e seus problemas; 3) a educação infantil nos currículos de acordo com uma pesquisa.
2_PPT_Fundamentos da Educação para a Infância_v3.pptx
1. Fundamentos da Educação
para a Infância
Claudia A. Francez Niz
Rebeca Franciele Vera
Curso de Pós-graduação
Alfabetização e Letramento e Educação infantil
Abril - 2018
2.
3. Apresentação da disciplina
• Os espaços da Educação Infantil (história, princípios, concepções e
tendências atuais);
• Os principais teóricos (tendências teórico-metodológicas da
educação infantil);
• A formação de professores no Brasil: características e problemas;
• A educação infantil nos currículos: apontamentos de uma pesquisa
(Kiehn);
ALMOÇO
• Concepções e práticas no trabalho com a
Educação Infantil - Relato de experiência;
• BNCC – Apresentação geral (BNCC e Educação
• Infantil).
4. Objetivos
Conhecer e compreender os fundamentos teórico-
metodológicos da Educação para a infância em seus
processos históricos, políticos, sociais, culturais e
pedagógicos, reconhecendo suas implicações e impactos
para a organização das políticas para a pequena infância na
contemporaneidade.
5. Avaliação
1. Participação na disciplina;
2. Atividade 1
Plano de aula - Presencial - duplas;
3. Atividade 2
Texto dissertativo – Distância - individual;
Critérios de avaliação
Entrega até 02/05/2018.
7. Definição de infância
Infância. [Do lat. Infantia.]:
1) Período de crescimento do ser humano, que vai do nascimento até a
puberdade, meninice, puerícia.
2) As crianças
3) O primeiro período de existência duma instituição, sociedade, arte,
etc.
4) Psicol. Período da vida que vai do nascimento à adolescência,
extremamente dinâmico e rico, no qual o crescimento se faz
concomitantemente, em todos os domínios, e que, segundo os
caracteres anatômicos, fisiológicos e psíquicos, se divide em três
estágios: primeira infância, zero a três anos; segunda infância, de
três a sete anos; e terceira infância, de sete anos até a puberdade.
(HOLANDA, 1999, p. 1106).
O dicionário apresenta a seguinte definição:
9. Os espaços da Educação
Infantil
• A educação da criança X família;
• Creche no Brasil caráter assistencialista submissão;
• Tendências para implantação de creches e jardins de infância
(final do séc. XIX):
a jurídico-policial, a médico-higienista e a religiosa;
• 1899 – creche vinculada à Fábrica de Tecido Corcovado – RJ
• Manifesto dos Pioneiros -1932;
10.
11. • LDB 1971:
Educação infantil;
Programas emergenciais;
• Constituição Federal 1988: creche e pré-escola passam
a compor o sistema educacional;
• ECA 1990: garantia
dos direitos da criança
e do adolescentes;
• LDB 1996: reconhece
a educação infantil
como primeira etapa
da educação básica.
Os espaços da Ed. Infantil
12. • Público e privado;
• Creche: 0 a 3 anos (berçário I e II, maternal I e II);
Ambientes para bebês;
• Entrada e acolhimento (tapete, almofadas, brinquedos);
• Sala de atividades (bolas, brinquedos musicais, cesto do
tesouro, bichichos de morder e pegar, carrinho, blocos);
• Espaço do sono (berços ou colchões);
• Espaço do banho;
• Solário e jardim sensorial ( plantas, brinquedos, areia).
Os espaços da Educação Infantil
14. PRÉ-ESCOLA
3-5 anos (Maternal II, etapa I e II – ou jardim, ou pré);
Ambiente para criança pequena;
• Entrada e acolhimento (brinquedos);
• Sala de atividades ( físicas, leitura, imaginação, intelectuais,
relações sociais, construção, criação e experimentação);
• Sugestões de materiais (cestos do tesouro, jogos, bichos de
pelúcia, brinquedos, mesas, cadeiras, fantasias);
• Espaço de banho, troca e sono (bancada de troca, vasos
sanitários, torneiras, espelho);
• Parque (areia, plantas comestíveis, pisos, árvores, espaço
para brincadeiras);
• Brinquedos para espaço externo.
Os espaços da
Ed. Infantil
15.
16. De acordo com RCNEI (1998), a organização do espaço físico, os
materiais, brinquedos, instrumentos sonoros e o mobiliário não
devem ser vistos como elementos passivos, mas como componentes
ativos do processo educacional. O espaço físico das instituições
sempre reflete os valores que elas adotam e são marcas sugestivas
do projeto educativo em curso.
Os espaços da Educação Infantil
17. Principais teóricos
João Amos Comenius (1592- 1670)
• Respeito aos estágios do desenvolvimento;
• Conhecimento a partir das experiências, observação
e ação -Método empírico;
• Sem punição;
• Uso do diálogo;
• Obra: Didáctica Magna (1628-1632).
Friedrich Froebel (1782-1852)
• Criador dos jardins de infância;
• Conhecimento a partir do manuseio de objetos e
participação em atividades ao ar livre;
• Obras: Pedagogics of the kindergarten (Froebel,
1917); A Educação do Homem, Maria Helena Camara
Bastos, 1999; Friedrich Froebel: o pedagogo dos
jardins de infância, Alessandra Arce, 2002.
18. Jean Jacques Rousseau (1712-1778)
• Bondade natural;
• Mãe como educadora;
• Educação das crianças não deveria ser orientada
pelos interesses dos adultos e da vida adulta, mas
sim, em favor de ensinar a criança a viver e a
aprender a exercer sua liberdade.
• Obra: Emílio ou da Educação (1762).
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827)
• Escola como extensão do lar;
• Influenciou empresários a construir creches;
• Função principal do ensino é levar as crianças a
desenvolverem habilidades naturais e inatas;
• A “intuição” – percepção , no desenvolvimento dos
sentidos da criança;
• Uso de objetos e não palavras para ensinar;
• Obra: Os Crepúsculos de um Eremita (1780).
Principais teóricos
19. Lev Vygotsky (1896-1934)
• Autor da teoria sócio-interacionista (homem sempre
como agente produtor de conhecimento de acordo as
interações sociais);
• O desenvolvimento e aprendizagem do homem: “zonas
de desenvolvimento”.
• Obra: Pensamento e Linguagem (1987) e A Formação
Social da Mente (1999).
Jean Piaget (1896-1980)
• Teoria do desenvolvimento da inteligência humana;
• Concebeu a criança como ser dinâmico, que a todo o
momento interage com a realidade, utilizando objetos
e pessoas;
• Suas pesquisas trouxeram muito conhecimento a
respeito da gênese e desenvolvimento e aprendizagem
infantil;
• Obra: A Linguagem e o Pensamento na Criança (1923).
Principais teóricos
20. Celestin Freinet (1896 – 1966)
• Respeito mútuo entre professor e aluno;
• Ensino baseado na investigação, experiência;
• Suas técnicas: o jornal escolar, correspondências
interescolar, desenho livre, a livre expressão, as aulas-
passeio, o livro da vida, os “cantinhos”.
• Obras: O Método Natural I, II e III (1977).
Maria Montessori (1870 -1952)
• Educação deve favorecer o progresso infantil de acordo
com os aspectos biológicos de cada criança;
• Estímulos externos devem ser determinados (jogos e
materiais didáticos);
• Obras: Pedagogia científica: A descoberta da Criança
(1909); O Método Montessori (1912); Desenvolvimento
do Método Montessori (1917).
Principais teóricos
22. A formação de professores no Brasil:
características e problemas
• Como ocorre a formação de professores nos
dias atuais?
• Será que houve muitas mudanças de
como era no início, a tempos atrás?
23. • De acordo com Gatti (2010) a formação docente tem suas
origens no século XIX com a criação das Escolas Normais.
• Escolas Normais: ensino secundário e depois ensino médio.
• Brasil colônia.
• Não havia condições para fundar as Universidades, então
criou-se as Escolas Normais.
• Primeira Escola Normal: 1835 Niterói –RJ.
• Escolas Normais, formaram as primeiras professoras do
Brasil.
• Promoviam a formação dos professores para o ensino
fundamental e educação infantil.
A formação de professores no Brasil:
características e problemas
24. Primeiras escolas de educação infantil
Inspiradas no pedagogo Friedrich Froebel (1782-1852)
25. No início era voltada para a elite e para os homens. Mais tarde
e que as mulheres começaram a frequentar.
28. Art. 29. A educação infantil, primeira
etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da
criança de até 5 (cinco) anos, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, complementando a ação da
família e da comunidade.
• Lei n. 9.394 de 1996 - Ocorre a formação docente em nível
superior, com um prazo de 10 anos para esse ajuste (período
de transição).
• A LDB estabelece a Educação Infantil como direito das
crianças, opção das famílias e dever do Estado.
• A partir da LDB a E.I passa a ser parte integrante da Educação
Básica.
Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB)
29. Curso de Pedagogia
• Regulamentado em 1939, destinado a formar
bacharéis especialistas em educação.
• Curso que exige amplas atribuições;
• Complexidade curricular: Teoria & Prática
30. • Dispersão curricular – em função do tempo:
conhecimentos filosóficos, históricos, antropológico,
ambiental-ecológico, psicológico, linguístico, sociológico,
político, econômico e cultural.
• Habilidades: planejamento, execução, coordenação,
acompanhamento e avaliação.
• Estágio curricular: deveria prepara o futuro professor para
atuar na sala de aula, mas muitas vezes nem há um
acompanhamento por parte de um professor da faculdade.
• Curso na maioria das vezes noturno e fragmentado.
• Não há uma base comum formativa para os curso de
Pedagogia, como ocorre em diversos países desenvolvidos.
Curso de Pedagogia
31. A importância da formação docente
A importância da contínua formação dos professores
para aprimorar seu trabalho.
Até 1:42 min
https://www.youtube.com/watch?v=RhiKsHjHvok
32. Características dos cursos
de Pedagogia
• De acordo com Gatti (2010), formado predominantemente
por mulheres.
• Currículo fragmentado (teoria + prática).
* Profissionalidade: é o conjunto de característica de uma
profissão. (GATTI, 2008; NUNES 2009; GAUTHIER 2003).
Habilidades necessárias ao exercício profissional.
“Não há consistência de uma
profissionalização sem a constituição de
uma base sólida de conhecimentos” (Gatti,
p.1360. 2010).
33. 1 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL – 1988:
Regulamenta o direito da criança à educação evidenciando, como
primeira etapa da educação básica, a educação infantil.
Breve retrospectiva histórica
Leis da Educação Infantil
RESUMO - POLÍTICAS PARA A INFÂNCIA
3 - LEI DE DIRETRIZES E
BASES DA EDUCAÇÃO
NACIONAL - LDB – 1996
2 - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- ECA – 1990:
Doutrina da Proteção Integral, reconhecendo a criança e o
adolescente como sujeitos de direitos.
34. A educação infantil
nos currículos:
apontamentos de uma pesquisa
Kiehn - 2007
• Compreender como a criança e infância estão postas nos
currículos de cursos de Pedagogia com habilitação em
Educação Infantil;
• 45 UF;
• 19 Cursos com habilitação em Ed. Infantil e Ensino
Fundamental;
• Organização das disciplinas:
Fundamentos gerais (Todos);
Fundamentos pedagógicos (Todos);
Formação pedagógica para Educação Infantil (10 cursos).
38. O planejar e suas
contribuições
• Organização do trabalho: tempo, materiais, disposição da
sala/crianças;
• Segurança para si e para os alunos;
• Permite planejar práticas diferenciadas de forma organizada;
• Definir a metodologia mais adequada para a atividade e o horário;
• Contribui para o processo de ensino-aprendizagem,
assim como para a avaliação (LIBÂNEO, 1994).
De acordo com as ideias de Hoffmann (2001)
“a organização e planejamento das atividades diárias
proporcionam ao professor a reflexão de suas ações e
metodologias, analisando os resultados de seu projeto”.
39. Planejando
• Objetivos: estabelecer os
objetivos das habilidades e conteúdos
propostos;
• Atividade: escolher uma atividade que contemple aquele
objetivo;
• Materiais e espaços: verificar a disponibilidade de
materiais e espaços na escola;
• Tempo e contexto: organizar as atividades de
acordo com o tempo e com a realidade da turma;
• Imprevistos: Pensar nos imprevistos e na
necessidade de auxiliar.
46. Importância do registro e a
avaliação
Importância do registro
e a avaliação
• O registro é importante para avaliarmos o que foi planejado,
a metodologia e os avanços (ou não) que tal ação
desencadeou;
O que deu certo? O que fugiu ao planejado? Quais foram os
imprevistos? Quais alunos participaram? Quais
apresentaram maiores dificuldades? O tempo foi adequado?
O que devo alterar em minha próxima atividade?
47. Eixos e Campos de Experiência
• Linguagem Oral e Escrita
• Linguagem Matemática
• Natureza e Sociedade
• Artes Visuais
• Movimento
• Música
• Filosofia
• Identidade e Autonomia
• O eu, o outro e o nós
• Corpo, gestos e movimentos
• Traços, sons, cores e formas
• Escuta, fala, pensamento e
imaginação
• Espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações
RCNEI (1998) BNCC(2017)
na EducaçãoInfantil
48. Modelo de plano de aula
Segunda-feira (03/04)
Rotina: entrada, leitura do alfabeto e dos numerais.
LEITURA:
Eixo: L.O.E
Conteúdo: Prática de leitura
Objetivo: Apreciar leitura feita por um adulto
Procedimentos: Mobilizarei as crianças para que apreciem a leitura que eu farei de um conto de fadas. Esse conto
norteará as atividades da nossa semana, por isso, farei a leitura bem compassada do mesmo (Branca de Neve e os
Sete anões).
Eixo: Filosofia
Conteúdo: Eu e o outro
Objetivo: Caracterizar e problematizar os personagens da história
Procedimentos: Proporei que o grupo identifiquem os principais personagens da história e na sequência apresente
suas características, tanto físicas quanto comportamentais (alegria, tristeza, felicidade, inveja). A partir dessas
características, problematizaremos algumas características que estão presentes na história e em nosso dia-a-dia:
Será que podemos querer ser o melhor em tudo? Podemos desejar e fazer o mal para as pessoas? Podemos entrar
em uma casa que não é nossa? E se estivéssemos em perigo? O que você faria se fosse a Branca de Neve? E se fosse
o caçador? Se você fosse um dos anões o que proporia para solucionar esse problema?
Recreio
Eixo: Artes
Conteúdo: Fazer artístico
Objetivo: Representar parte da história a partir de uma inferência
Procedimentos: Distribuirei uma folha para cada criança contendo um traço artístico (ponto, risco, zig-zag, círculo,
triângulo incompleto, quadrado, ondulação). A criança deverá completar aquela inferência criando uma imagem que
remeta a história que estamos explorando.
Escovação e parque
50. Modelo de registro
Iniciamos identificando as atividades do dia. No calendário, propus que fizessem o dia 23. Algumas crianças
apresentaram dificuldade para fazer o 3. Auxiliei vários alunos nesse momento (Lenno, Nicolas, Enzo, Mickmas e
Monique).
As crianças estavam eufóricas para iniciar o uso do caderno. Apresentei para eles os cuidados que devemos ter para
fazer uso dos cadernos e estabelecemos alguns combinados. Apesar de algumas crianças apresentarem dificuldades no
uso da folha com linhas, deixei nesse primeiro dia todas as crianças terem acesso ao caderno e disse que os avaliaria no
final da escrita. Na lousa fiz um curto cabeçalho: ESCOLA MARIA ZÉLIA/DIA 23 DE MARÇO DE 2017/BOA TARDE. Após
o cabeçalho eles ilustraram a letra inicial do seu nome. Os alunos que terminava ia pegando o desenho para colocar na
abertura do caderno. Todos os alunos realizaram a cópia do conteúdo da lousa no caderno. Fiquei muito satisfeita com o
resultado. Alguns não deram os espaços entre as palavras como eu havia proposto (Emanuelly, Luiza, Lais – deixou o
desenho do dedo). E o Enzo fez as letras muito tortas e quase ilegíveis.
Como eles estavam finalizando a capa e tínhamos alguns minutos, dei pecinhas para eles brincarem até dar a hora do
recreio.
Fomos ao recreio e na volta propus a discussão sobre o conceito de massa: leve e pesado. Inicialmente deixei que todos,
um de cada vez, falasse sobre o que acham ser leve e o que acham ser pesado. Os primeiros alunos estavam falando
sobre cheio e vazio, já que esse foi o conceito que exploramos recentemente. De maneira geral, o grupo tinha noção do
que era leve e pesado, porém se referiam a coisas distantes e grandes. Propus que explorassem os pesos dos colegas
da sala, a fim de procurar identificar aqueles que eram mais leves e os mais pesados. Levantamos cadeiras, mesas para
comparar os pesos. Depois, propus que os grupos fizessem alguns exercícios juntos a fim de levantar algo bem pesado:
armário da sala. Os meninos levantaram as meninas, as meninas os meninos. Propus também que testassem levantar o
carrinho de colchões e o armário dos estojos. Enfim, foi uma atividade muito divertida e que exploramos bem o conceito
leve e pesado. Todos participaram!
Escovamos os dentes e fomos ao parque. No parque deixei que explorassem o conceito a partir dos baldinhos com areia
ou outros objetos e foi bem bacana. Isabelly chegou a falar “Tia, o balde cheio também está leve”. Expliquei que de fato
ele era “leve”, mas temos que comparar com outro elemento (balde vazio, por exemplo).
Voltamos para a sala, li a história “A formiguinha Ritinha”, depois fomos embora.
54. • LDB (1996), artigo 31, preconiza que:
A avaliação poderá ser:
• Avaliação diagnóstica: identificar a fase do desenvolvimento que o
aluno se encontra no início do ano;
• Observação: registro dos avanços (diariamente);
• Relatórios: registro das atividades realizadas e o desempenho das
crianças diante das atividades propostas no bimestre;
• Portfólio: conjunto de atividades que indicam avanços.
Avaliações na
Educação Infantil
“[…] a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro
do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao Ensino Fundamental”
55. Avaliações na Educação Infantil
• Diagnóstica;
• Ficha avaliativa;
• SAELP (Sistema de Avaliação de Ensino de Lençóis
Paulista);
• Relatório bimestral do desempenho da turma em relação
as habilidades propostas;
• Portfólio (algumas coisas).
56.
57. • Organizar o tempo das atividades;
• Considerar o que já foi dado e procurar fazer as adequações
necessárias;
• Definir o que registrar no caderno, para que nos ajude a avaliar os
alunos;
• Preparar-se para os imprevistos (comportamento, nº de alunos,
falta de material).
Dificuldades ao
planejar
Formas de superação
• Recorrendo a professores mais experientes e à Coordenação
Pedagógica;
• Leituras (textos da faculdade e das formações da rede) e pesquisas.
60. • Caráter normativo – Nortear o que é
ensinado nas escolas.
• Aprendizagens essenciais – buscando garantir equidade e
igualdade aos estudantes de todo o país.
• Primeiro documento como este: diretrizes curriculares.
Base Nacional Comum
Curricular
“a Base Nacional é uma
ferramenta que visa a orientar a
elaboração do currículo específico
de cada escola, sem
desconsiderar as particularidades
metodológicas, sociais e regionais
de cada uma.”
62. As 10 competências gerais
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos
sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria
das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
63. As 10 competências gerais
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
64. As 10 competências gerais
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos
de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
65. BNCC- Educação Infantil
• Educação infantil reconhecida como direito – obrigatória para
as crianças de 4 e 5 anos;
EDUCAR E BRINCAR
• A concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o
cuidado como algo indissociável do processo educativo.
66. As instituições de educação infantil devem incorporar de
maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais
diferenciando nem, hierarquizando os profissionais e instituições
que atuam com as crianças pequenas ou aqueles que trabalham
com as maiores. (RCNEI).
Brincar e cuidar
67.
68.
69.
70. Direitos de Aprendizagem
e Desenvolvimento
1 – Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e
grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o
conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à
cultura e às diferenças entre as pessoas.
CONVIVER
Linguagens, como: a música, a dança, o
teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas
se comunicam e se expressam no
entrelaçamento entre corpo, emoção e
linguagem.
71. Direitos de Aprendizagem
e Desenvolvimento
BRINCAR
• Forma de comunicação;
• Reproduz seu cotidiano – mundo da
fantasia e imaginação;
• Brincar possibilita a construção da
reflexão, da autonomia e da criatividade.
• Jogo & aprendizagem.
Fabiane das Neves Fantacholi
2 – Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes
espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos),
ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus
conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e relacionais.
72. Direitos de Aprendizagem
e Desenvolvimento
PARTICIPAR
3 – Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto
do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas
pelo educador quanto da realização das atividades da vida
cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e
dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e
elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
https://www.youtube.com/watch?v=Z2CTr-5Bnsc
Vídeo: exemplo de como as crianças participam
da organização da escola, percebendo-se como
integrante desse espaço.
73. Direitos de Aprendizagem
e Desenvolvimento
EXPLORAR
Brincar é explorar;
(EI01ET01)- Objetivos de Aprendizagem
e Desenvolvimento
- Explorar e descobrir as propriedades
de objetos e materiais (odor, cor, sabor,
temperatura).
4 – Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores,
palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias,
objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando
seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
74. Direitos de Aprendizagem
e Desenvolvimento
EXPRESSAR
Exemplo: (EI03TS02) - Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03EF01) - Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
5 – Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas
necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes
linguagens.
75. Direitos de Aprendizagem
e Desenvolvimento
CONHECER-SE
6 – Conhecer-se e construir sua
identidade pessoal, social e cultural,
constituindo uma imagem positiva de
si e de seus grupos de pertencimento,
nas diversas experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e linguagens
vivenciadas na instituição escolar e em
seu contexto familiar e comunitário.
Identidade
76. Cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento é identificado por um
código alfanumérico cuja composição é explicada a seguir:
Objetivo de aprendizagem
e desenvolvimento
78. Data de entrega: 02/05/2018
Esta atividade será realizada a distância, devendo seguir os seguintes
passos:
a) Ler o texto “O que significa currículo?” (SACRISTÁN, 2013); (anexo)
b) Assistir ao filme “Escritores da Liberdade (2007)”;
Sugestão de link: https://goo.gl/pdh2fF
a) Elabore um texto dissertativo, articulando o texto, o filme e as
discussões a respeito da BNCC, baseando-se nas seguintes questões
norteadoras:
O que é currículo para você?
Qual a importância do currículo para a prática docente?
De que maneira, os contextos escolares norteiam o currículo?
Trabalho 2 – Texto
Dissertativo (individual)
79. Data de entrega: 02/05/2018
Esta atividade será realizada a distância, devendo seguir os seguintes
passos:
a) Ler o texto “O que significa currículo?” (SACRISTÁN, 2013); (anexo)
b) Assistir ao filme “Escritores da Liberdade (2007)”;
Sugestão de link: https://goo.gl/pdh2fF
a) Elabore um texto dissertativo, articulando o texto, o filme e as
discussões a respeito da BNCC, baseando-se nas seguintes questões
norteadoras:
O que é currículo para você?
Qual a importância do currículo para a prática docente?
De que maneira, os contextos escolares norteiam o currículo?
Trabalho2 – TextoDissertativo(individual)
1 - Presença distinta das tecnologias em nosso cotidiano: smartphones, tablets, redes sociais. Todos conectados a todo momento.
2 - Discrepância entre os avanços tecnológicos e investimentos na formação docente.
3 – Para isso é importante que haja estrutura física e formação docente para uso de tais tecnologias.
https://www.youtube.com/watch?v=RhiKsHjHvok
Até 1:42
A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica, buscando garantir equidade e igualdade das aprendizagens essenciais aos estudantes de todo o país. Pela primeira vez, o Brasil terá um documento como este, que deverá constar nas diretrizes curriculares dos estados e municípios.
Entretanto, embora reconhecida como direito de todas as crianças e dever do Estado, a Educação Infantil passa a ser obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos apenas com a Emenda Constitucional nº 59/200926, que determina a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos 17 anos.
Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.