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PROJETO INTERDISCIPLINAR
ESCOLA NÚCLEO
HABITACIONAL DUNAS
BRINCADEIRAS E IDENTIDADES: um
diálogo interdisciplinar no cotidiano da escola
ANA PAULA PEIL LUDWIG
Matemática
CAROLINA LEAL ANDRADE
Pedagogia
VERIDIANA MATTOSO
Educação Física
Introdução
• 2014 um novo projeto do PIBID;
• Ensino fundamental - anos iniciais;
• Escola Municipal de Ensino Fundamental Núcleo
Habitacional Dunas;
• Bolsistas, supervisoras e coordenação do PIBID
na escola.
Temática central do projeto
Brincadeiras
• Espaços
• Tempos
• Repertórios
Identidades
• Infâncias
• Etnias
• Gêneros
Justificativa
Investigação no ano de 2014 por meio de:
• entrevistas,
• observações,
• análise de dados e
• registros.
Os dados coletados no diagnóstico constataram, entre
outras, as seguintes necessidades:
• qualificação profissional;
• estímulo ao brincar;
• maior envolvimento familiar;
• auxílio no desenvolvimento da leitura, da escrita e da
matemática;
• atender de forma diferenciada as necessidades de cada
turma;
• atuar de forma significativa no fator disciplinar;
• que o PIBID pudesse trocar saberes com a escola e ajudar
os professores em sala de aula.
Ao mesmo tempo em que desenvolvíamos o
diagnóstico escolar e os estudos teóricos para a
elaboração do projeto, os bolsitas do PIBID realizaram
diversas atividades com as crianças na escola:
• semana da criança;
• semana da consciência negra;
• aniversário da escola;
• festa junina;
• recreios orientados;
As quais provocaram debates e reflexões, chegando à
definição do tema deste projeto: brincadeiras e
identidades.
Histórico da escola
• Fundada em 16 de abril de 1991. Iniciou com apenas
um pavilhão onde estavam distribuídas 6 salas de aula.
• 2000 - a escola contava com três pavilhões.
• 2003 - a escola começa a atender o PEJA.
• 2007 - implantada a 5ª série do ensino fundamental.
• 2009 - inauguração do Laboratório de Informática.
• 2010 - início do Programa Mais Educação.
• 2011 - foi criada a sala de recursos para atendimento
educacional especializado.
• Desde o ano de 2014 a escola conta com 3 pavilhões
pré-moldados, distribuídos em 14 salas de aulas.
Atualmente
• Funcionários: 16
• Corpo docente: 50 professores
• Corpo discente: 600 alunos distribuídos
em 3 turnos de funcionamento da escola.
LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA
• Rua três, número 470, no Loteamento
Dunas, Bairro Areal, Pelotas/RS.
• COMUNIDADES URBANAS ATENDIDAS:
Loteamento Dunas, Bom Jesus, Darcy
Ribeiro, Vasco Pires, Corredor do Obelisco,
PAR Haragano e PAR Querência.
DUNAS – Loteamento da E.M.E.F. N. H. Dunas
• Iniciou em 1986 por uma ação do executivo
municipal através da Secretaria de Governo.
• Conquistas dos moradores:
a luz em três ruas no ano de 1990,
a rede de água e a construção da Escola Núcleo
Habitacional Dunas, da Escola de Educação Infantil
Paulo Freire e do Posto de Saúde em 1991 e
a criação do Comitê de Desenvolvimento Dunas
que se formalizou em 1997.
• Nos últimos 15 anos
 foi construída a escola de ensino
fundamental: Jornalista Deogar Soares;
Avenida Um, Ulisses Guimarães, foi asfaltada;
 aumentaram as posses/ocupações no
entorno do Loteamento que ainda hoje não
atende as necessidades básicas de todos
moradores.
• O Loteamento Dunas tem uma população de
mais de 20 mil moradores.
Brincadeiras: tempos,
espaços e repertórios
O brincar está presente na constituição do
homem na sociedade desde os tempos da
antiguidade e segue até os dias atuais, é
através das brincadeiras que as crianças
têm liberdade de expressão.
O brincar é uma atividade muito antiga,
instiga a imaginação da criança e a
liberta do mundo em que está inserida
afastando-a de certa maneira das
mazelas sociais.
“Antes das novas formas de pensar
nascidas do Romantismo, nossa
cultura parece ter designado como
‘brincar’ uma atividade que se opõe a
‘trabalhar’ (...), caracterizada por sua
futilidade e oposição ao que é sério”
(Brougère, 2012, p. 21).
Segundo o historiador francês Philippe
Ariès (1981), até o final do século XIX as
crianças apareciam misturadas com os
adultos na vida cotidiana ocidental,
apenas no final daquele século percebe-
se uma tendência em separar o mundo
dos adultos do mundo das crianças.
◦Novos repertórios de brincadeiras
◦Tempos e espaços do brincar
“Precisamos aprender com as crianças.
Aprender a alegria de ver, em cada pedaço
do nosso cotidiano, oportunidades, não para
fazer sempre o mesmo, mas para ver o
novo, para fazer sempre de novo, aquilo que
para nós, adultos, já está revestido de
significados endurecidos e enraizados na
falta de imaginação, fantasia, criação.”
(Lopes, Mendes, Farias, 2005, p.33.).
Independente da época em que a
criança nasce todas elas têm
ligação direta com o brincar, toda
e qualquer atividade feita por elas
entra na capacidade imaginativa.
Identidades: infâncias, etnias,
gêneros
◦As relações entre cultura, infância,
identidade e educação se entrelaçam no
sentido da construção do olhar do
homem e da mulher sobre o mundo.
◦O homem por meio da cultura estipula
regras, convenciona valores e
significações que possibilitam a
comunicação entre os indivíduos.
(Gomes, 2003).
Os processos culturais construídos
pelos homens e mulheres passam
pela escola, pois as múltiplas
formas que os sujeitos se educam
no meio social e cultural interferem
na educação das gerações.
O multiculturalismo teve origem como
uma questão educacional ou curricular,
pois de acordo com os grupos culturais
subordinados (mulheres, negros e
homossexuais), o currículo existente
toma como referência para o ensino a
cultura branca, masculina, europeia e
heterossexual.
◦Sociedade patriarcal
◦Diferença entre currículo pré-ativo
e currículo ativo
◦Professor produtor de identidade
“[...] múltiplas e distintas identidades
constituem os sujeitos, na medida que são
interpeladas pelas diferentes situações,
instituições e agrupamentos sociais.
Reconhecer-se numa delas supõe,
portanto, responder afirmativamente a
uma interpelação e estabelecer um sentido
de pertencimento a um grupo social de
referência.” (Gomes, 2003, p. 171).
◦Processos densos
◦É imprescindível pensar que “a
identidade étnica e racial é, desde
o começo, uma questão de saber
e poder ” (Silva, 2014, p.100).
As relações de poder ainda aparecem
de forma forte nas práticas escolares.
Para obter-se a igualdade não é
suficiente o acesso igualitário a um
currículo hegemônico. A obtenção
da igualdade se dará através da
modificação do currículo já existente
(Silva, 2014).
OBJETIVO GERAL
Ampliar a possibilidade de aprendizagem
das crianças ao refletir sobre aspectos
relacionados às suas identidades e aos
seus repertórios de brincadeiras em
tempos e espaços diversos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Qualificar a formação dos bolsistas PIBID;
• Estimular diferentes aprendizagens de forma lúdica;
• Desenvolver a consciência corporal nas crianças;
• Utilizar mídias nas diversas formas de registros e
comunicação;
• Incentivar a leitura;
• Ampliar o raciocínio lógico dos alunos;
• Relacionar aspectos matemáticos com diversas
brincadeiras;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Promover momentos de entrosamento entre as turmas na
escola;
• Organizar oficinas estimulando a escrita e a leitura de
mundo;
• Experimentar repertórios de brincadeiras em tempos e
espaços diversos;
• Disponibilizar o acervo de material da escola;
• Valorizar as diferentes formas de expressões e
manifestações culturais;
• Reconhecer as diferentes culturas inseridas na escola;
• Expor os trabalhos produzidos no decorrer do projeto.
METODOLOGIA
 Enfoques
• Epistemológico: conhecimento em
sua produção e socialização.
• Pedagógico: questões de natureza
curricular, de ensino e de
aprendizagem escolar (Thiesen,
2008).
Interdisciplinaridade
METODOLOGIA
Brincadeiras e identidades
Pensar como tais temas articulam-se com ações que, de fato,
ajudem as crianças em seus processos de conhecimento e de
educação.
Desafios;
Escrita do projeto;
O que pretendemos?
Atuar de forma cooperativa e organizada.
METODOLOGIA
Oficinas: (duas ações por mês com as turmas de pré
e primeiros anos e com as turmas de quartos anos)
Três Grandes Temas:
• Corpo e Movimento (Setembro);
• Brincadeiras e Jogos (Outubro);
• Arte e Cultura (Novembro).
CORPO E MOVIMENTO
Pretende inaugurar as oficinas pensando na
consciência corporal e nas possibilidades
que o corpo e o movimento dão às
aproximações entre os sujeitos.
BRINCADEIRAS E JOGOS
Pretende articular-se com a semana da criança,
comemorada na escola, possibilitando às
crianças a experiência de jogos e brincadeiras
pedagógicos e também lúdicos, aliada à reflexão
sobre os repertórios, tempos e espaços das
brincadeiras nos dias atuais.
ARTE E CULTURA
Pretende discutir o tema da consciência
negra, articulado com as diferentes
manifestações artísticas e culturais
expressas na comunidade escolar.
PLANEJAMENTO DE AÇÕES
Corpo e movimento
•Oficina 1:
# ações de expressão corporal (brincadeiras que
envolvam atividades de equilíbrio; noções de
espaço; lateralidade; entre outras possibilidades);
•Oficina 2:
# ações de movimento corporal (experimentação de
diferentes estilos de dança e ritmos musicais).
PLANEJAMENTO DE AÇÕES
Brincadeiras e Jogos
•Oficina 3:
# ações com jogos matemáticos e pedagógicos que
auxiliem o desenvolvimento do raciocínio lógico
das crianças;
•Oficina 4
# ações com jogos e brincadeiras lúdicas nas quais
as crianças possam experimentar repertórios de
brincadeiras em tempos e espaços diversos.
PLANEJAMENTO DE AÇÕES
Arte e Cultura
• Oficina 5:
# ações estéticas e culturais (valorização do cabelo crespo;
construção de bonecas negras; entre outras);
• Oficina 6:
# ações de leitura e dramatizações de histórias literárias e/ou
produzidas pelas crianças trabalhando questões de gênero,
raça;
# produção de textos, vídeos e imagens sobre as diferentes
manifestações artísticas e culturais expressas na
comunidade escolar.
AVALIAÇÃO
• Exposição, ao final do ano, de fotografias, desenhos,
textos, vídeos e outros materiais produzidos nas
oficinas.
• Caderno de registros produzido pelos bolsistas com o
planejamento, desenvolvimento, avaliação e reflexão
das oficinas.
• Avaliação entre alunos e bolsistas ao final de cada
oficina.
ALESSANDRA MATOSO
ANA PAULA PEIL LUDWIG
CAROLINA LEAL ANDRADE
DJOVANA MIELKE NORNBERG
EDUARDO PEREIRA
GABRIELE MATTOS LESSA
KAÍSA SOBROSA
LEONARDO LEMOS SILVEIRA
NATÁLIA NOLA
PATRÍCIA CORRÊA DA SILVA
PATRÍCIA NOBRE SALTÃO
QUÊNIA CARRILHO
SAMANTHA DE SOUZA
GUTERRES
TÂNIA REGINA DOS SANTOS
VERIDIANA MATTOSO
Supervisoras
ALINE DOS SANTOS NOTARI
MARIA SCHMIDT ISLABÃO
MARIA RAQUEL VIEIRA
Coordenadora
PATRÍCIA PEREIRA CAVA
OBRIGADA!

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IV-Sem.-DUNAS EDUCAÇÃO FISICA PROJETOS SOCIAIS

  • 1. PROJETO INTERDISCIPLINAR ESCOLA NÚCLEO HABITACIONAL DUNAS BRINCADEIRAS E IDENTIDADES: um diálogo interdisciplinar no cotidiano da escola
  • 2. ANA PAULA PEIL LUDWIG Matemática CAROLINA LEAL ANDRADE Pedagogia VERIDIANA MATTOSO Educação Física
  • 3. Introdução • 2014 um novo projeto do PIBID; • Ensino fundamental - anos iniciais; • Escola Municipal de Ensino Fundamental Núcleo Habitacional Dunas; • Bolsistas, supervisoras e coordenação do PIBID na escola.
  • 4. Temática central do projeto Brincadeiras • Espaços • Tempos • Repertórios Identidades • Infâncias • Etnias • Gêneros
  • 5. Justificativa Investigação no ano de 2014 por meio de: • entrevistas, • observações, • análise de dados e • registros.
  • 6. Os dados coletados no diagnóstico constataram, entre outras, as seguintes necessidades: • qualificação profissional; • estímulo ao brincar; • maior envolvimento familiar; • auxílio no desenvolvimento da leitura, da escrita e da matemática; • atender de forma diferenciada as necessidades de cada turma; • atuar de forma significativa no fator disciplinar; • que o PIBID pudesse trocar saberes com a escola e ajudar os professores em sala de aula.
  • 7. Ao mesmo tempo em que desenvolvíamos o diagnóstico escolar e os estudos teóricos para a elaboração do projeto, os bolsitas do PIBID realizaram diversas atividades com as crianças na escola: • semana da criança; • semana da consciência negra; • aniversário da escola; • festa junina; • recreios orientados; As quais provocaram debates e reflexões, chegando à definição do tema deste projeto: brincadeiras e identidades.
  • 8. Histórico da escola • Fundada em 16 de abril de 1991. Iniciou com apenas um pavilhão onde estavam distribuídas 6 salas de aula. • 2000 - a escola contava com três pavilhões. • 2003 - a escola começa a atender o PEJA. • 2007 - implantada a 5ª série do ensino fundamental. • 2009 - inauguração do Laboratório de Informática. • 2010 - início do Programa Mais Educação. • 2011 - foi criada a sala de recursos para atendimento educacional especializado. • Desde o ano de 2014 a escola conta com 3 pavilhões pré-moldados, distribuídos em 14 salas de aulas.
  • 9. Atualmente • Funcionários: 16 • Corpo docente: 50 professores • Corpo discente: 600 alunos distribuídos em 3 turnos de funcionamento da escola.
  • 10. LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA • Rua três, número 470, no Loteamento Dunas, Bairro Areal, Pelotas/RS. • COMUNIDADES URBANAS ATENDIDAS: Loteamento Dunas, Bom Jesus, Darcy Ribeiro, Vasco Pires, Corredor do Obelisco, PAR Haragano e PAR Querência.
  • 11. DUNAS – Loteamento da E.M.E.F. N. H. Dunas • Iniciou em 1986 por uma ação do executivo municipal através da Secretaria de Governo. • Conquistas dos moradores: a luz em três ruas no ano de 1990, a rede de água e a construção da Escola Núcleo Habitacional Dunas, da Escola de Educação Infantil Paulo Freire e do Posto de Saúde em 1991 e a criação do Comitê de Desenvolvimento Dunas que se formalizou em 1997.
  • 12. • Nos últimos 15 anos  foi construída a escola de ensino fundamental: Jornalista Deogar Soares; Avenida Um, Ulisses Guimarães, foi asfaltada;  aumentaram as posses/ocupações no entorno do Loteamento que ainda hoje não atende as necessidades básicas de todos moradores. • O Loteamento Dunas tem uma população de mais de 20 mil moradores.
  • 14. O brincar está presente na constituição do homem na sociedade desde os tempos da antiguidade e segue até os dias atuais, é através das brincadeiras que as crianças têm liberdade de expressão.
  • 15. O brincar é uma atividade muito antiga, instiga a imaginação da criança e a liberta do mundo em que está inserida afastando-a de certa maneira das mazelas sociais.
  • 16. “Antes das novas formas de pensar nascidas do Romantismo, nossa cultura parece ter designado como ‘brincar’ uma atividade que se opõe a ‘trabalhar’ (...), caracterizada por sua futilidade e oposição ao que é sério” (Brougère, 2012, p. 21).
  • 17. Segundo o historiador francês Philippe Ariès (1981), até o final do século XIX as crianças apareciam misturadas com os adultos na vida cotidiana ocidental, apenas no final daquele século percebe- se uma tendência em separar o mundo dos adultos do mundo das crianças.
  • 18. ◦Novos repertórios de brincadeiras ◦Tempos e espaços do brincar
  • 19. “Precisamos aprender com as crianças. Aprender a alegria de ver, em cada pedaço do nosso cotidiano, oportunidades, não para fazer sempre o mesmo, mas para ver o novo, para fazer sempre de novo, aquilo que para nós, adultos, já está revestido de significados endurecidos e enraizados na falta de imaginação, fantasia, criação.” (Lopes, Mendes, Farias, 2005, p.33.).
  • 20. Independente da época em que a criança nasce todas elas têm ligação direta com o brincar, toda e qualquer atividade feita por elas entra na capacidade imaginativa.
  • 22. ◦As relações entre cultura, infância, identidade e educação se entrelaçam no sentido da construção do olhar do homem e da mulher sobre o mundo. ◦O homem por meio da cultura estipula regras, convenciona valores e significações que possibilitam a comunicação entre os indivíduos. (Gomes, 2003).
  • 23. Os processos culturais construídos pelos homens e mulheres passam pela escola, pois as múltiplas formas que os sujeitos se educam no meio social e cultural interferem na educação das gerações.
  • 24. O multiculturalismo teve origem como uma questão educacional ou curricular, pois de acordo com os grupos culturais subordinados (mulheres, negros e homossexuais), o currículo existente toma como referência para o ensino a cultura branca, masculina, europeia e heterossexual.
  • 26. ◦Diferença entre currículo pré-ativo e currículo ativo ◦Professor produtor de identidade
  • 27. “[...] múltiplas e distintas identidades constituem os sujeitos, na medida que são interpeladas pelas diferentes situações, instituições e agrupamentos sociais. Reconhecer-se numa delas supõe, portanto, responder afirmativamente a uma interpelação e estabelecer um sentido de pertencimento a um grupo social de referência.” (Gomes, 2003, p. 171).
  • 28. ◦Processos densos ◦É imprescindível pensar que “a identidade étnica e racial é, desde o começo, uma questão de saber e poder ” (Silva, 2014, p.100).
  • 29. As relações de poder ainda aparecem de forma forte nas práticas escolares.
  • 30. Para obter-se a igualdade não é suficiente o acesso igualitário a um currículo hegemônico. A obtenção da igualdade se dará através da modificação do currículo já existente (Silva, 2014).
  • 31. OBJETIVO GERAL Ampliar a possibilidade de aprendizagem das crianças ao refletir sobre aspectos relacionados às suas identidades e aos seus repertórios de brincadeiras em tempos e espaços diversos.
  • 32. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Qualificar a formação dos bolsistas PIBID; • Estimular diferentes aprendizagens de forma lúdica; • Desenvolver a consciência corporal nas crianças; • Utilizar mídias nas diversas formas de registros e comunicação; • Incentivar a leitura; • Ampliar o raciocínio lógico dos alunos; • Relacionar aspectos matemáticos com diversas brincadeiras;
  • 33. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Promover momentos de entrosamento entre as turmas na escola; • Organizar oficinas estimulando a escrita e a leitura de mundo; • Experimentar repertórios de brincadeiras em tempos e espaços diversos; • Disponibilizar o acervo de material da escola; • Valorizar as diferentes formas de expressões e manifestações culturais; • Reconhecer as diferentes culturas inseridas na escola; • Expor os trabalhos produzidos no decorrer do projeto.
  • 34. METODOLOGIA  Enfoques • Epistemológico: conhecimento em sua produção e socialização. • Pedagógico: questões de natureza curricular, de ensino e de aprendizagem escolar (Thiesen, 2008). Interdisciplinaridade
  • 35. METODOLOGIA Brincadeiras e identidades Pensar como tais temas articulam-se com ações que, de fato, ajudem as crianças em seus processos de conhecimento e de educação. Desafios; Escrita do projeto; O que pretendemos? Atuar de forma cooperativa e organizada.
  • 36. METODOLOGIA Oficinas: (duas ações por mês com as turmas de pré e primeiros anos e com as turmas de quartos anos) Três Grandes Temas: • Corpo e Movimento (Setembro); • Brincadeiras e Jogos (Outubro); • Arte e Cultura (Novembro).
  • 37. CORPO E MOVIMENTO Pretende inaugurar as oficinas pensando na consciência corporal e nas possibilidades que o corpo e o movimento dão às aproximações entre os sujeitos.
  • 38. BRINCADEIRAS E JOGOS Pretende articular-se com a semana da criança, comemorada na escola, possibilitando às crianças a experiência de jogos e brincadeiras pedagógicos e também lúdicos, aliada à reflexão sobre os repertórios, tempos e espaços das brincadeiras nos dias atuais.
  • 39. ARTE E CULTURA Pretende discutir o tema da consciência negra, articulado com as diferentes manifestações artísticas e culturais expressas na comunidade escolar.
  • 40. PLANEJAMENTO DE AÇÕES Corpo e movimento •Oficina 1: # ações de expressão corporal (brincadeiras que envolvam atividades de equilíbrio; noções de espaço; lateralidade; entre outras possibilidades); •Oficina 2: # ações de movimento corporal (experimentação de diferentes estilos de dança e ritmos musicais).
  • 41. PLANEJAMENTO DE AÇÕES Brincadeiras e Jogos •Oficina 3: # ações com jogos matemáticos e pedagógicos que auxiliem o desenvolvimento do raciocínio lógico das crianças; •Oficina 4 # ações com jogos e brincadeiras lúdicas nas quais as crianças possam experimentar repertórios de brincadeiras em tempos e espaços diversos.
  • 42. PLANEJAMENTO DE AÇÕES Arte e Cultura • Oficina 5: # ações estéticas e culturais (valorização do cabelo crespo; construção de bonecas negras; entre outras); • Oficina 6: # ações de leitura e dramatizações de histórias literárias e/ou produzidas pelas crianças trabalhando questões de gênero, raça; # produção de textos, vídeos e imagens sobre as diferentes manifestações artísticas e culturais expressas na comunidade escolar.
  • 43. AVALIAÇÃO • Exposição, ao final do ano, de fotografias, desenhos, textos, vídeos e outros materiais produzidos nas oficinas. • Caderno de registros produzido pelos bolsistas com o planejamento, desenvolvimento, avaliação e reflexão das oficinas. • Avaliação entre alunos e bolsistas ao final de cada oficina.
  • 44. ALESSANDRA MATOSO ANA PAULA PEIL LUDWIG CAROLINA LEAL ANDRADE DJOVANA MIELKE NORNBERG EDUARDO PEREIRA GABRIELE MATTOS LESSA KAÍSA SOBROSA LEONARDO LEMOS SILVEIRA NATÁLIA NOLA PATRÍCIA CORRÊA DA SILVA PATRÍCIA NOBRE SALTÃO QUÊNIA CARRILHO SAMANTHA DE SOUZA GUTERRES TÂNIA REGINA DOS SANTOS VERIDIANA MATTOSO Supervisoras ALINE DOS SANTOS NOTARI MARIA SCHMIDT ISLABÃO MARIA RAQUEL VIEIRA Coordenadora PATRÍCIA PEREIRA CAVA