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CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
INFANTIL E INFÂNCIA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Diferentes visões de criança
X
Diferentes concepções de Educação Infantil
Concepção de Infância
Visão de Criança Reflexo na Educação Infantil
Ser vazio – vir a ser
Ser inocente - deve ser resguardada e
protegida da influência corrupta da
sociedade
Ser universal – biologicamente
determinado
Desenvolvimento infantil: fases, estágios
seguem leis gerais
Função preparatória; transmissiva
Educação compensatória
Práticas espontaneístas
Propostas homogêneas, planejamento
focado nas fases de desenvolvimento.
Concepção de Infância
Visão de Criança Reflexo na Educação Infantil
Infância como fenômeno social: criança
concreta, contextualizada, competente,
poderosa, ativa, possui muitos recursos
desde o nascimento.
O conhecimento é construído nas
interações e nas relações democráticas
com outros sujeitos .
Centro de educação infantil: local de
prática pautada na ética, no respeito à
diversidade.
Implicação na prática docente: observação, escuta e
registro
Observação e escuta: crianças existem nas relações com os outros, em
sociedades e contextos específicos
Foco do registro: o que dizem, pensam e falam. Sujeitos histórico-sociais e de
direito, co-construtores de conhecimento, identidade e cultura
Avaliação/Documentação do processo: que teorias e significados estão sendo
produzidos? O que a criança é capaz de fazer, sem obedecer a uma estrutura
predeterminada de normas e expectativas?
Imagem da escola: espaço público, fórum, local de encontro entre cidadãos:
crianças e adultos.
Local de práticas democráticas e de construção de significados
BREVE HISTÓRICO DA
EDUCAÇÃO
INFANTIL NO BRASIL
Atendimento às crianças:
Roda dos expostos: 1726 (Bahia) – 1950 (São Paulo)
Origem das instituições para a
infância no Brasil
Século XIX – criação das primeiras creches no Brasil
• Atendimento à criança pequena apresenta concepções
divergentes sobre sua finalidade social  diferentes
instituições:
• Creches
• Jardins-de-infância
• Parques Infantis
Creches (1899)
Creches (1899)
• Voltadas ao atendimento da mãe que necessita trabalhar;
• Caráter assistencial-protecional;
• Responsabilidade de entidades filantrópicas, religiosas ou
laicas, ou de empresas empregadoras;
• Atendimento às crianças mais novas.
Jardins-de-infância (1875)
Jardins-de-infância (1875)
• Voltados ao atendimento dos filhos de grupos sociais
privilegiados;
• Considerados apropriados ao desenvolvimento e cultivo de
bons hábitos;
• Atendimento às crianças entre três e seis anos de idade.
Parques Infantis (1935)
Parques Infantis (1935)
• Criados em bairros operários, voltados para o atendimento
das crianças filhas de trabalhadores;
• Influência dos educadores do Movimento da Escola Nova 
preocupação com o desenvolvimento integral e natural do ser
humano em cada uma das etapas de seu desenvolvimento;
Parques Infantis
• Serviço de assistência à infância, que envolvia educação e
saúde (nutrir, educar e recrear);
• Década de 70
• recurso para eliminar deficiências nutricionais e o fracasso
escolar;
• Escolas Municipais de Educação Infantil.
Integração dos diferentes
programas num mesmo sistema
• Constituição de 1988  Capitulo III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTE:
• O dever do Estado com a educação será
efetivado mediante a garantia de:
IV – atendimento em creche e pré-escola
às crianças de zero a seis anos de idade
Integração dos diferentes
programas num mesmo sistema
Diferenças:
• Terminologia
• Perfil e formação do corpo profissional;
• Rotina;
• Critérios de seleção das crianças;
• Faixa etária atendida;
• Tamanho dos grupos de crianças;
• Proporção adulto-criança.
Integração dos diferentes
programas num mesmo sistema
Diferentes bases ideológicas geram:
• Diferentes expectativas quanto aos objetivos, função e estrutura
de funcionamento das instituições;
• Diferentes expectativas quanto ao perfil profissional;
• Diferentes projetos de formação do profissional da Educação
Infantil.
Lei de Diretrizes e Bases
9394/96
Art. 21 – A educação escolar compõe-se de:
I – Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio;
II – Educação Superior.
Da Educação Infantil
LDB 9394/96
Art. 29 – A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica,
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança
até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
Da Educação Infantil
LDB 9394/96
Art. 30 – A Educação Infantil será oferecida em:
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três
anos de idade;
II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
Da Educação Infantil
LDB 9394/96
Art. 31 – Na Educação Infantil, a avaliação far-se-á mediante
acompanhamento e registro de seu desenvolvimento, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino
Fundamental.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil/1999
• norteiam a elaboração das propostas pedagógicas;
• estabelecem paradigmas para a concepção dos programas de
cuidado e educação, com qualidade;
• explicitam os princípios norteadores: éticos, políticos e
estéticos;
• reconhecem a importância da identidade pessoal de todos os
envolvidos e da instituição;
Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil/1999
• visão integral das crianças considerando os aspectos físicos,
emocionais, afetivos, cognitivo/linguísticos e sociais;
• avaliação através de acompanhamento e registro sem objetivo de
promoção;
• formação dos profissionais;
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DOU 23/3/1999)
Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil/2009
• Resolução CNE/CEB 05/2009 e Parecer CNE/CEB 020/2009
• Definem currículo, os eixos, enfatizam a diversidade e a
singularidade na elaboração das propostas pedagógicas para a
educação infantil.
Pedagogia da Infância
• Qual educação se almeja para a infância no contexto da sociedade
atual?
• Qual é a Proposta Pedagógica necessária?
A forma como concebemos a criança vai interferir nas nossas
escolhas e na forma como organizamos o trabalho pedagógico na
Educação Infantil
Princípios da Pedagogia da Infância
• A criança produz conhecimento, desde o nascimento, a partir das
múltiplas interações sociais e das relações que estabelece com o
mundo, influenciando e sendo influenciado por ele e construindo
significados a partir dele;
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infantis;
Princípios da Pedagogia da Infância
• a criança como principal protagonista da ação educativa e centro da
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currículo para a infância;
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profissionais da primeira etapa da educação básica;
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direção do Ensino Fundamental.
Questões
• Qual é hoje a principal função da escola para
crianças de 0 a 3 anos?
• A quem a creche deve beneficiar?
• Qual é o papel do educador no cuidado e na
educação das crianças pequenas?
ReferênciasBibliográficas
• BRASIL/MEC. Práticas cotidianas na Educação Infantil – bases para a reflexão sobre as
orientações curriculares. BARBOSA, M. C. S. (consultora), 2009, disponível em
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/relat_seb_praticas_cotidianas.pdf
• EDWARDS, C.;GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança: a abordagem
de Reggio Emilia na Educação da Primeira Infância. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
• KULHMANN JR., M. Histórias da Educação Infantil Brasileiras. Revista Brasileira de
Educação, nº14, mai/jun/jul/ago de2000.
• DAHLBER, G. MOSS, P. PENCE, A. Qualidade na Educação da Primeira Infância. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
• NASCIMENTO L.B.P. Crianças pequenas e a produção de culturas. In GOBBI e
NASCIMENTO. Educação e Diversidade Cultural : desafios para os estudos da infância
e da formação docente. São Paulo: Junqueira e Marin, 2012.
• SARMENTO, M.J. Visibilidade social e estudo da infância. IN VASCONCELOS, V. e
SARMENTO M.J. (org). Infância (In) Visível. Araraquara: Junqueira e Marin, 2007,p.25-
49
• TONUCCI, F. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artmed, 1997

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  • 2. EDUCAÇÃO INFANTIL Diferentes visões de criança X Diferentes concepções de Educação Infantil
  • 3. Concepção de Infância Visão de Criança Reflexo na Educação Infantil Ser vazio – vir a ser Ser inocente - deve ser resguardada e protegida da influência corrupta da sociedade Ser universal – biologicamente determinado Desenvolvimento infantil: fases, estágios seguem leis gerais Função preparatória; transmissiva Educação compensatória Práticas espontaneístas Propostas homogêneas, planejamento focado nas fases de desenvolvimento.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Concepção de Infância Visão de Criança Reflexo na Educação Infantil Infância como fenômeno social: criança concreta, contextualizada, competente, poderosa, ativa, possui muitos recursos desde o nascimento. O conhecimento é construído nas interações e nas relações democráticas com outros sujeitos . Centro de educação infantil: local de prática pautada na ética, no respeito à diversidade.
  • 7. Implicação na prática docente: observação, escuta e registro Observação e escuta: crianças existem nas relações com os outros, em sociedades e contextos específicos Foco do registro: o que dizem, pensam e falam. Sujeitos histórico-sociais e de direito, co-construtores de conhecimento, identidade e cultura Avaliação/Documentação do processo: que teorias e significados estão sendo produzidos? O que a criança é capaz de fazer, sem obedecer a uma estrutura predeterminada de normas e expectativas? Imagem da escola: espaço público, fórum, local de encontro entre cidadãos: crianças e adultos. Local de práticas democráticas e de construção de significados
  • 9. Atendimento às crianças: Roda dos expostos: 1726 (Bahia) – 1950 (São Paulo)
  • 10. Origem das instituições para a infância no Brasil Século XIX – criação das primeiras creches no Brasil • Atendimento à criança pequena apresenta concepções divergentes sobre sua finalidade social  diferentes instituições: • Creches • Jardins-de-infância • Parques Infantis
  • 12. Creches (1899) • Voltadas ao atendimento da mãe que necessita trabalhar; • Caráter assistencial-protecional; • Responsabilidade de entidades filantrópicas, religiosas ou laicas, ou de empresas empregadoras; • Atendimento às crianças mais novas.
  • 14. Jardins-de-infância (1875) • Voltados ao atendimento dos filhos de grupos sociais privilegiados; • Considerados apropriados ao desenvolvimento e cultivo de bons hábitos; • Atendimento às crianças entre três e seis anos de idade.
  • 16. Parques Infantis (1935) • Criados em bairros operários, voltados para o atendimento das crianças filhas de trabalhadores; • Influência dos educadores do Movimento da Escola Nova  preocupação com o desenvolvimento integral e natural do ser humano em cada uma das etapas de seu desenvolvimento;
  • 17. Parques Infantis • Serviço de assistência à infância, que envolvia educação e saúde (nutrir, educar e recrear); • Década de 70 • recurso para eliminar deficiências nutricionais e o fracasso escolar; • Escolas Municipais de Educação Infantil.
  • 18. Integração dos diferentes programas num mesmo sistema • Constituição de 1988  Capitulo III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTE: • O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade
  • 19. Integração dos diferentes programas num mesmo sistema Diferenças: • Terminologia • Perfil e formação do corpo profissional; • Rotina; • Critérios de seleção das crianças; • Faixa etária atendida; • Tamanho dos grupos de crianças; • Proporção adulto-criança.
  • 20. Integração dos diferentes programas num mesmo sistema Diferentes bases ideológicas geram: • Diferentes expectativas quanto aos objetivos, função e estrutura de funcionamento das instituições; • Diferentes expectativas quanto ao perfil profissional; • Diferentes projetos de formação do profissional da Educação Infantil.
  • 21. Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 Art. 21 – A educação escolar compõe-se de: I – Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio; II – Educação Superior.
  • 22. Da Educação Infantil LDB 9394/96 Art. 29 – A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
  • 23. Da Educação Infantil LDB 9394/96 Art. 30 – A Educação Infantil será oferecida em: I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
  • 24. Da Educação Infantil LDB 9394/96 Art. 31 – Na Educação Infantil, a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro de seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.
  • 25. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/1999 • norteiam a elaboração das propostas pedagógicas; • estabelecem paradigmas para a concepção dos programas de cuidado e educação, com qualidade; • explicitam os princípios norteadores: éticos, políticos e estéticos; • reconhecem a importância da identidade pessoal de todos os envolvidos e da instituição;
  • 26. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/1999 • visão integral das crianças considerando os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/linguísticos e sociais; • avaliação através de acompanhamento e registro sem objetivo de promoção; • formação dos profissionais; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DOU 23/3/1999)
  • 27. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/2009 • Resolução CNE/CEB 05/2009 e Parecer CNE/CEB 020/2009 • Definem currículo, os eixos, enfatizam a diversidade e a singularidade na elaboração das propostas pedagógicas para a educação infantil.
  • 28. Pedagogia da Infância • Qual educação se almeja para a infância no contexto da sociedade atual? • Qual é a Proposta Pedagógica necessária? A forma como concebemos a criança vai interferir nas nossas escolhas e na forma como organizamos o trabalho pedagógico na Educação Infantil
  • 29. Princípios da Pedagogia da Infância • A criança produz conhecimento, desde o nascimento, a partir das múltiplas interações sociais e das relações que estabelece com o mundo, influenciando e sendo influenciado por ele e construindo significados a partir dele; • sujeito de direitos, portadora de história e construtora das culturas infantis;
  • 30. Princípios da Pedagogia da Infância • a criança como principal protagonista da ação educativa e centro da atenção do projeto pedagógico; • a indissociabilidade do cuidar e educar no fazer pedagógico; • o destaque ao brincar, à interação, à ludicidade e às expressões das crianças - construção de todas as dimensões humanas ;
  • 31. Princípios da Pedagogia da Infância • Promoção da autonomia e da multiplicidade de experiências; • Integração de diferentes idades entre os agrupamentos ou turmas; • Acesso aos bens culturais construídos pela humanidade; • Organização dos ambientes e do tempo - elementos constitutivos do currículo para a infância;
  • 32. Princípios da Pedagogia da Infância • Parcerias com as famílias; • “Espaço educativo” extensivo à rua, ao bairro e à cidade; • Arte como fundamento na formação dos/das profissionais da primeira etapa da educação básica; • Continuidade educativa da Educação Infantil na direção do Ensino Fundamental.
  • 33. Questões • Qual é hoje a principal função da escola para crianças de 0 a 3 anos? • A quem a creche deve beneficiar? • Qual é o papel do educador no cuidado e na educação das crianças pequenas?
  • 34. ReferênciasBibliográficas • BRASIL/MEC. Práticas cotidianas na Educação Infantil – bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. BARBOSA, M. C. S. (consultora), 2009, disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/relat_seb_praticas_cotidianas.pdf • EDWARDS, C.;GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na Educação da Primeira Infância. Porto Alegre: ArtMed, 1999. • KULHMANN JR., M. Histórias da Educação Infantil Brasileiras. Revista Brasileira de Educação, nº14, mai/jun/jul/ago de2000. • DAHLBER, G. MOSS, P. PENCE, A. Qualidade na Educação da Primeira Infância. Porto Alegre: Artmed, 2003. • NASCIMENTO L.B.P. Crianças pequenas e a produção de culturas. In GOBBI e NASCIMENTO. Educação e Diversidade Cultural : desafios para os estudos da infância e da formação docente. São Paulo: Junqueira e Marin, 2012. • SARMENTO, M.J. Visibilidade social e estudo da infância. IN VASCONCELOS, V. e SARMENTO M.J. (org). Infância (In) Visível. Araraquara: Junqueira e Marin, 2007,p.25- 49 • TONUCCI, F. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artmed, 1997