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Ergonomia
Vitória Matos
Agosto de 2018
Ação de Formação
1

Objetivos
• Dotar os trabalhadores de alguns conhecimentos acerca dos
diferentes tipos de intervenção da ergonomia, em função das
atividades desenvolvidas nas empresas;
• Apontar a importância da adoção de gestos e posturas adequadas
no trabalho, individualmente e sem erros;
• Apresentar aos trabalhadores os conteúdos da prática
ergonómica, face ao posto de trabalho, aos equipamentos de
trabalho, às posturas de trabalho e à movimentação manual de
cargas;
• Sensibilizar os trabalhadores sobre os riscos inerentes a posturas
de trabalho incorretas e quais as medidas preventivas a
desenvolver para mitigar os mesmos
Objetivo Geral Objetivos Específicos
No final da sessão os formandos deverão:
• Reconhecer e aplicar os procedimentos
básicos de segurança
2
Ergonomia

Ergonomia
Conceito e Objetivo;
Fatores relevantes;
Situação de trabalho. Análise e intervenção
ergonómica;
Prática ergonómica;
Efeitos sobre a saúde;
Medidas de prevenção.
3
Ergonomia

O importante é que tem que ser o Trabalho a
adaptar-se ao Homem e nunca o contrário.
Prevenção?? Lesão??
4
Ergonomia

Enquadramento Jurídico
• Aprova o Código do Trabalho
Lei nº 7/09, de 12 de
Fevereiro
• Regulamenta o Regime Jurídico da Promoção e
Prevenção da Segurança e Saúde no trabalho
Lei nº 102/09, de 10 de
Setembro
• Estabelece as Prescrições Mínimas de Segurança e
Saúde nos Locais de Trabalho
Decreto- Lei nº 987/93, de
6 de Outubro
5
Ergonomia

Perigos e Riscos Profissionais
Perigo- Propriedade de uma instalação, atividades, equipamento, agente ou outro componente
do trabalho, com potencial para provocar um dano em termos de leões ou ferimentos para o
corpo humano ou danos para a saúde.
Ex: Utilização de escadas
Risco- Probabilidade de concretização do dano em função das condições de utilização,
exposição ou interceção do componente de trabalho que apresenta perigo.
Ex: Queda em altura
Risco Ergonómico
• Movimentação manual de cargas
• Posturas em pé
• Utilização de equipamentos dotados de
visor
6
Ergonomia

ERGO NOMOS
7
Ergonomia
O que é a ergonomia?

Características inerentes ao equipamento de trabalho.
• Posição sentado ou de pé;
• Dimensões do posto de trabalho;
• Espaços para movimentos e distâncias de segurança;
• Vigilância e manutenção das instalações;
• Tempo de trabalho e pausas
• Carga mental excessiva
• Monotonia
• Características que não são modificáveis (sexo, idade,
dimensões corporais, constituição características físicas e
funcionais do organismo);
• Características que podem ser modificadas (nível de formação,
destreza, experiência e condição física).
Análise e
intervenção
ergonómica
8
Ergonomia
Fatores Relevantes:

Ergonomia
10
O corpo humano pode ser submetido a carga física resultante da combinação
da postura, do movimento e do esforço muscular.
No esforço dinâmico é importante avaliar a nocividade a curto e longo prazo, o
que deve ser feito abordando diversas vertentes:
 Qual a força que a carga mecânica exerce sobre as articulações ou a estrutura
óssea?
 Qual a quantidade de energia – carga enérgica – que o trabalhador consome na
execução do esforço físico?
 Tolerância individual – que avaliação psicofisiológica faz o operador da tarefa
que executa?
Carga Física
Carga
• Estático (músculos permanentemente contraídos)
• Dinâmico (alternância de períodos de contração e relaxamento)

O posto de trabalho
O posto de trabalho é o espaço que o trabalhador ocupa quando desempenha uma
tarefa, seja durante a totalidade do período laboral, seja através da utilização de
vários locais.
Deve ser desenhado tendo em consideração o trabalho e a tarefa que vai realizar, a
fim de que esta seja executada de modo confortável e eficiente.
11
Ergonomia

12 O que devemos ter em atenção no posto de trabalho?
altura do plano
de trabalho
altura do
assento
espaço de
trabalho;
distância de
segurança
raio de ação;
espaço para as
pernas e pés;
Ergonomia

Ergonomia
Valores Limites de Carga
30 Kg Ocasional
20 Kg Frequente
Decreto- Lei 330/93 de 25 de Setembro (artigo 4, ponto 1)
Mas…
… Deve ter-se sempre em conta as características individuais!
13

Ergonomia
Lesões mais Comuns
14

Ergonomia
Lesões mais Comuns
15
Postura de trabalho Efeitos físicos
Trabalho de pé, imóvel. Pés e pernas: possivelmente varizes e inchaços
nos pés e tornozelos.
Sentado, direito e sem suporte para as costas. Músculos extensores das costas: dores lombares e
afeções circulatórias dos membros inferiores.
Assento demasiado alto. Joelho, barriga das pernas, pé.
Tronco curvado para a frente quando sentado ou
de pé.
Região lombar: deterioração dos discos
intervertebrais.
Braços estendidos, para os lados, frente ou para
cima.
Ombros e braço: possivelmente inflamação dos
ombros.
Cabeça excessivamente inclinada para trás ou
para a frente.
Pescoço: deterioração dos discos intervertebrais.
Manipulação não natural das ferramentas. Antebraço: possível inflamação dos tendões.
Joelhos dobrados ou no chão. Inchaços: calosidades; afeções nos tecidos
internos.

Movimentação Manual de Cargas
Levantar
Agarrar
Baixar
Empurrar
Puxar
O que é a movimentação Manual de Cargas ?
16

As dimensões e os pesos das cargas variam, justificando-se, por
vezes, a intervenção de mais do que um operador
17

Medidas Preventivas
18

6 Passos para uma correta Movimentação de Cargas
19

20

21

Só assim poderá
garantir a sua
segurança e saúde!
22

Inexistência de
pausas regulares
no decorrer do
horário de trabalho
Equipamentos dotados de visor
23
Assentos de
trabalho
inadequados
Colocação incorreta
de monitor e
periféricos
Problemas
posturais
Problemas visuais
Causas:
Lesões mais Comuns

Equipamentos dotados de visor
Medidas Preventivas
24

Trabalho em pé e Movimentos repetitivos
25
Alterações
circulatórias
nos membros
inferiores
Fadiga Dores
lombares,
dorsais e
cervicais
Desconforto
Lesões na
Coluna
Lesões mais Comuns

Trabalho em pé e Movimentos repetitivos
Medidas Preventivas
26

Ergonomia
Vitória Matos
Agosto 2018
Ação de Formação
Obrigada pela Atenção!
28

Ricardo Vinhais_outubro/17
ANÁLISE DE RISCO
ASICS FRANCE SAS – Sucursal em Portugal

Segurança e Saúde no Trabalho
ANÁLISE DE RISCO
Ricardo Vinhais/outubro_17
31
Objectivo:
• Sensibilizar os funcionários para a importância da análise de
risco, de modo a promover um ambiente de trabalho seguro.
•Identificar os principais Riscos Profissionais existentes e os
possíveis danos derivados do trabalho.

ANÁLISE DE RISCO
32
PERIGO
A propriedade intrínseca
de uma instalação,
atividade, equipamento,
um agente ou outro
componente material do
trabalho com potencial
para provocar dano.
RISCO
A probabilidade de concretização do
dano em função das condições de
utilização, exposição ou interação do
componente material do trabalho
que apresente perigo.

ANÁLISE DE RISCO
33
• Incidente - Acontecimento(s) relacionado(s) com o trabalho em que
ocorreu ou poderia ter ocorrido lesão, afeção da saúde
(independentemente da gravidade) ou morte;
• Acidente - Incidente de que resultou lesão, afeção da saúde ou morte;
• Risco aceitável - Risco que foi reduzido a um nível que pode ser
tolerado pela organização tomando em atenção as suas obrigações
legais e a própria política da SST;
• Risco residual - Risco que subsiste após as medidas de prevenção e
de proteção terem sido tomadas;

ANÁLISE DE RISCO
34
Causas para a sinistralidade laboral:
• Condições materiais;
• Ambiente de trabalho;
• Condições pessoais;
• Gestão do trabalho.
Fat or humano
Fat or mat erial
Fat or ambient e
Fat or gest ão do
t rabalho

ANÁLISE DE RISCO
Prevenção de Riscos Profissionais:
Eliminar/diminuir
riscos profissionais
Boas condições
de trabalho Preservar a saúde
do trabalhador.

ANÁLISE DE RISCO
36
Importância da Análise de Risco:
• Identificar os fatores de risco que ocorrem nos locais de trabalho
e no processo produtivo;
• Avaliar os riscos;
• Implementar as medidas de controlo (preventivas/proteção)
necessárias.
Eliminar/Minimizar a ocorrência de incidentes
Custos humanos
Custos materiais

ANÁLISE DE RISCO
37
Metodologia de análise de riscos:
1. Identificar os fatores de risco
- Observar as situações que podem causar incidentes;
- Consultar os trabalhadores;
- Instruções dos fabricantes;
- Registos de acidentes e doenças profissionais.
2. Determinar quem pode ser afetado e como
- Trabalhadores, prestadores de serviços e público em geral.
3. Avaliar e Valorar os riscos e implementar as medidas de
controlo
- Aferir qual o grau de risco e determinar a respetiva prioridade.

ANÁLISE DE RISCO
38
4. Registar os resultados, informar toda a estrutura da
empresa acerca dos mesmos e implementá-los
- Todo o processo deve ser transmitido aos intervenientes e ficar
disponível para consulta.
5. Revisão da avaliação e atualizá-la se necessário
- Efectuar periodicamente uma revisão da análise para confirmar a
eficácia das medidas de controlo.

ANÁLISE DE RISCO
RISCOS FÍSICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS QUÍMICOS
TIPOS DE RISCOS PROFISSIONAIS
RISCOS ESPECÍFICOS
RISCOS ERGONÓMICOS
RISCOS
ORGANIZACIONAIS/PSICOSSOCIAIS
RISCOS MECÂNICOS

ANÁLISE DE RISCO
RISCOS MECÂNICOS
• Quedas em altura / mesmo nível;
• Choques, golpes, impactes, compressões;
• Perfurações, cortes, abrasões;
• Escorregadelas, quedas ao mesmo nível;
• Queda de objectos.
• Térmicos Calor, chamas, frio
• Radiações Não Ionizantes
Ionizantes
RISCOS FÍSICOS
• Ruído
• Vibrações

ANÁLISE DE RISCO
RISCOS QUÍMICOS
• Aerossóis Poeiras, fibras
Fumos
Névoas
• Líquidos Imersões
Salpicos, projeções
• Gases e Vapores
RISCOS BIOLÓGICOS
• Bactérias Patogénicas
• Vírus Patogénicos
• Fungos

ANÁLISE DE RISCO
RISCOS ERGONÓMICOS
• Posturas inadequadas
• Esforço Físico
• Repetibilidade de tarefas
RISCOS
ORGANIZACIONAIS/PSICOSSOCIAIS
• Ritmo de trabalho
• Rotatividade do posto de trabalho
• Discriminação
• Fatores de stress e ansiedade
• Violência no trabalho

ANÁLISE DE RISCO
• Elétricos
• Incêndio
RISCOS ESPECÍFICOS
• Explosão

ANÁLISE DE RISCO
Avaliar como o trabalho pode afetar a
saúde do trabalhador
Minimizar os
efeitos
negativos

ANÁLISE DE RISCO
2 4 6 8 9 10
s/G ITP ITA IPP IPA IPA +
2 4 6 8 9 10
ER
1p
ER
>1p
ED
1p
ED
>1p
EP
1p
EP
>1p
45
Cálculo do Risco:
R = G X P X F
2 4 6 8 9 10
PP / P MP C

ANÁLISE DE RISCO
46
Nível de risco Risco Valor Cor
5 Alto 512 a 1000
4 Médio 289 a 511
3 Médio baixo 200 a 288
2 Baixo 100 a 199
1 Baixo reduzido 71 a 99
(a) Reduzido 1 a 70
(a) Nível de Risco não utilizado na prática

ANÁLISE DE RISCO
47
AR (Asics):

ANÁLISE DE RISCO
48

ANÁLISE DE RISCO
49

ANÁLISE DE RISCO
50
Caso uma determinada atividade, que lhe
esteja destinada, não possuir a respetiva
análise de risco deve informar
imediatamente a Gerência

ANÁLISE DE RISCO
51

ANÁLISE DE RISCO

ANÁLISE DE RISCO
53
Agradeço a vossa participação, esperando que no
futuro, todos nós possamos contribuir para que não
haja incidentes durante o trabalho.
Muito obrigado

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