O documento fornece um guia para realizar uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET), abordando os passos da avaliação, os fatores de risco a serem analisados, critérios para validação do risco e classificação do risco ergonômico. A AET é uma avaliação multidisciplinar que visa identificar riscos ergonômicos no ambiente e condições de trabalho.
5. Material para confecção
da AET
Câmara
fotográfica
• Posturas
Câmara de
vídeo
• Atividade e
complementos
Trena
• Antropometria
do trabalhador
e posto
Cronometro
6. Passos e guia de avaliação
• Nome da tarefa
• Demanda
• AvPPRA –Tarefa
• Riscos
• Número de
trabalhadores
• Gênero
• Mobiliário e
Equipamentos
• Transportes ou
movimentação de
carga, elevação ,puxa
empurra
Entrevista
• Principais
articulações
• Posturas
Atividade
• Normas de produção
– 17.6.2 (
treinamentos,
procedimentos,
documentos, vestiários e
trocas de uniforme,
higiene, pausas,
refeições...), proteções
individuais, lay out e
circulação, consequência
de erros, trabalho em
turno, inspeções que
necessitam ser
realizadas, regras e
cuidados...)
Organização
do trabalho
7. Passos e guia de avaliação
• Trabalho
prescrito eo
Trabalhoreal
• Alcances
• Variações do
modo
operatório
• Postura
dependente
da atividade
e como
resolve a
alternância
• Setups
Modo operatório
• Duração da
jornada
• Frequência da
atividade
• Velocidades
• Ações técnicas
• Ciclo efetivo
• Ciclo calculado
• Número de
peças dia
• HE
Exigênciade
tempo • Subtarefas
• Tarefas
fragmentadas
• Cadência
• Arranjo físico
altera otempo
• Rodízios
• Tempos de
recuperação de
fadiga eincidentes
Determinação do
conteúdodetempo
• Peças por
trabalhador
• Autonomia ou
ditado pormáquina
• Tempo gerenciado
pelo trabalhador e
com cota acumprir
• Ritmo influenciado
pela remuneração
Ritmo detrabalho
8. Passos e guia de avaliação
• Monotonia
• Repetitividade
• Estereotipia
• Conhecimento
• Comprometimento
• Treinamento
• Atenção
• Oportunidade de
comunicação
• Exigência física leve,
moderada ou pesada
• Exigência cognitiva
• Criatividade
• Autonomia
• Feedback
Conteúdo das
tarefas
• Aplicação decheck
list
• Para MMSS
• Coluna vertebral
• Movimentação de
cargas
• Fadiga –FC
• Dinamometria
• Lombalgia
• Escritórios
• Censos
• Borg
Complementos
10. Fatores que determinam o risco
Intensidade da
exigência
biomecânica,
fisiológico ou
mental
Duração dessa
exigência
Frequência ao
longo da
jornada
Taxa de
ocupação global
Quanto mais
desses fatoresde
carga de
trabalho houver
mais exigência
sob a ótica da
ERGONOMIA
11. ITENS
AGENTE
S
POTENCI
AIS DE
CARGA
DE
TRAB
ALHO
EXCE
SSIVA
Repetição de
movimentos Força
com as mãos
Movimentação de
cargas Desvios
posturais Esforços
estáticos
Carga mental
Alto dispêndio
energético Frio
Calor
Vibração manual ou do corpo
todo Espaços confinado
Emanações
Roupas
constritivas
Ruído
Iluminação
Posturas fixas notrabalho
12. Risco ergonômico
Na conclusão da AET
Quanto maior o risco detectado maior
urgência do plano deação
É fundamental que haja a descrição mesmo
que seja a ausência do risco
Gestão dos riscos – mapeamento de postos
e exigências
Informar clara e objetivamente aempresa
Implicação financeira trabalhistas, sociais(FAP
– Fator Acidentário Previdenciários e o NTEP-
Nexo técnico EpidemiológicoPrevidenciário)
Certificações – OHSAS 18001- 99 – pró-
atividade
13. Risco Ergonômico
• Pouca pesquisa
Dificuldades para
determinação
eficiente eeficaz
ergonômico do
organizacional ou
psicossocial
Risco Per si
• Isolar o fator • Evidências ou negações
das incidênciaspor área
(afastamentos
previdenciário,
absenteísmo CID-M),
estatísticasda
enfermagem pordor.
Epidemiologia
14. Critérios para validação do risco
Complementa
res
precedendo
sempre à
AET
Check list
Não é
espelho
absoluto
16. Repetição de
risco
Ciclos menores que
30 segundos sem
mecanismo de
regulação (pausas
curtas e pausas)
Ciclos muito curtos
menores que 10
segundos sem rodízios
e sem tempo de
recuperar a fadiga
Repetitividade
Sem organização do
trabalho , sem planos
administrativos e
metas estabelecidas
Sem tecnologia, maquinário,
manutenção, matéria prima,
material, método, recursos
do meio ambiente, mão de
obra e investimentos
Trabalhos em
escritório
Desajustes
biomecânicos em
cadeiras, assentos,
mesas, quinas,
telefone no ombro...
Desconforto térmico,
acústico, de má
iluminação geram
desconforto mas não
são risco ergonômico
em escritórios
17. Trabalho com alta carga mental é dependente do perfil
do individuo pois para alguns gera desfiooutros
sobrecarga mas independentedisso:
Prazos limite apertados, falta de controle sobre o
resultado, com consequências importantes, não
finalização, precisão finalnecessária.
Epidemiologia é importante pois é possível comparar com
outras atividades
19. Risco (Couto, 2002 com revisão em2014)
Região de
pescoço
Risco – posição
estática e
posição estática
olhando objeto
acima dos olhos
Alto risco –
postura acima
de 40 graus e
torção ou
inclinação
Ombro
Risco – elevar o
braço acima do
ombro mais de 1000
vezes por turno com
ações difíceis ou
rápidas ou até o
nível do ombro, mas
acima de 3000
repetições e abduzir o
ombro com força
Alto risco – acima do nível
do ombro 1000 repetições
em ações difíceis e
prolongadas e fora do
alcance sentado 33 cm
ou 66 cm em pé com
força intensa
Cotovelos
Risco – cotovelos fletidos
e sustentação de peso e
estaticidade constante e
flexão ou extensão do
antebraço
com força súbita ou alta
intensidade de força com
rotação do
antebraço e força que
só pode ser exercida
menos que 75% das
mulheres
Alto risco – flexão extensão
antebraço com força súbita e alta
intensidade e força nítida cos MMSS e uso
do tronco para auxiliar e força que só pode
ser exercida por 50% dos
homens
20. Antebraços
Risco – alternância prono-
supinada de 1000 vezes
por turno com
esforço, apoio em quinas
Alto risco –
alternância entre
prono- supino mais
de 6000 vezes com
esforço e cotovelo
comprimido contra
partes duras
Punhos
Risco – força intensa
com desvios radial e
ulnar
Alto risco – força
intensa com
extensão
significativa do
punho
Mãos
Risco – em morsa, com esforço
intenso, com pinca e esforço e
alta frequência (1000vezes
turno), pegas largas e pegas em
quinas vivas
Alto risco – repetir o mesmo
movimento mais que 3000 vezes
por turno com força ou desvio ou
repetir o mesmo movimento mais
que 9000 vezes ou ciclos menores
que 3 segundo
21. • Risco
• Mais de 15.000 toques por hora
Digitador
• Risco – trabalho sentado durante a maior parte do
tempo em cadeira com más condições, cócoras em
movimentação, em pé parado ou pouca movimentação,
sentado com pesos superiores a 3 kg longe do corpo ou
mais de 10 kg ocasional
nesta posição, torções do tronco e deitado com os
braços elevados
• Alto risco – sentado em extremo desconforto, em pé
com apoio em apenas uma das pernas e em
exigências posturais extremas.
Postura notrabalho
• Risco – tronco encurvado em quase toda a jornada sem apoio,
torção e flexão do tronco manuseando pesos mesmo que
leves acima de 8 vezes por minuto
• Alto risco – torção do tronco e flexão do mesmo
manuseando carga pesada.
SIMETRIA
CORPORAL
• Risco – esforços estáticoscontínuos
Esforço muscular
22. • Improvável risco nas
atividades sem
exigência de qualquer
seleção, idade, gênero,
altura, compleição física.
• Risco – movimentação
frequente de cargas
acima de 20 kg sem
posturas adequadas e se
frequente essa condição o
risco torna-se alto
• Risco – até 480 min
sem pausas e mais
que 8 horas extras mês
• Alto risco – até 480 min
dia sem pausas , com
mais de 8 hs extras mês
e dobras de turnos
• Risco – mesmo que
ocasional entre 18 e 35 kg a
partir do piso e o tronco
encurvado sustentando
cargas e IL1,21 a 2,5
• Alto risco – cargas acima
de 35 kg a partir do piso
ou acima de 45 kg no nível
do púbis e IL acima de 2,5
Levantamento
de carga
Jornada
Dados gerais
Manuseio de
Cargas
23. BS 8800 – Proposta para classificaçãode
situações de trabalho em categorias
Norma sobre Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho publicada em maio de
1996, estruturada e de responsabilidade do órgão britânico de Normas Técnicas denominado
British Standards, e cuja base é a forma de implantação de um sistema de gerenciamento
relativo à Segurança do Trabalho que classifica as situações de trabalho em categorias, sendo
esta : trivial, tolerável, moderada, substancial e intolerável e em Ergonomia tem-se como
proposta a classificação de ATN para normalidade, IMP para improvável, DDF para
desconfortável, e altorisco.
24. Comprometimento da Alta Administração que deve estar consciente das dificuldades da implantação
e do investimento necessário ( tempo das pessoas, recursos financeiros para consultoria, treinamento
e certificação );
- Seleção e designação formal de um coordenadorque tenha
facilidade de comunicação, acesso fácil aos membros da
organização, conhecimento da instituição,etc.;
- Formação do Comitê de Coordenação, formado pela
Diretoria, pelos Gerentes ou Chefes e Pelo Coordenador,
que ficam com a tarefa periódica da analise do sistema
implantado.
25. - Plano de TreinamentoAdequado que possa mudar a forma de
atuação das pessoas em relação à Segurança.
- Elaboração e divulgação da Política de
Segurança, elaborada pelo Comitê e que
demonstra o comprometimento da empresacom
a Segurança.
26. Para instalação da
norma exige-se:
Divulgação
constante e
introduçãoda
cultura de
Segurança na
organização.
-Estudo,
interpretaçãoe
adaptação de
cada um dos
conceitos de
segurança
dentro da
realidade da
empresa.
- Planode
trabalho para
implantação
de ações e de
cada um dos
requisitos da
norma BS
8800.
- Formaçãode
grupos de
trabalho com a
participação
dos
funcionários
para elaboraras
instruções de
trabalho.
- Elaboração
do manual de
segurança.
- Treinamentodos
funcionários na
documentação. Uma
vez elaborados os
procedimentos e
instruções detrabalho,
é necessário quetodos
os funcionários sejam
treinados a fim deque
todas as operações
sejam executadas da
mesma maneira,
assegurando a sua
qualidade.
28. Ergonomia
Classificação
Ergonômica
Equivalência a
BS 8800
Características Condutas
ATN – ausência de
risco
Condição
Trivial
Posturas e movimentos da natureza
humana
Não há ações nem a necessidade de
documentos
IMP – Improvável,
mas possível
Tolerável Exigência ergonômica, baixa
normalmente associado aos
mecanismos reguladores
Monitorar, controlar ou soluções
economicamente baixas.
DDF –
desconforto
Moderado Causam desconforto , fadiga e é pouco
provável a ocorrência de lesões
Adequar para reduzir exigências com
período definido, medidas de controle
Risco Substancial Potenciais causadoras de lesões
associadas a epidemiologia
Plano de ação para eliminar o risco,
correção adequada e se necessário
orçamento
AR Alto risco Potenciais causadorascom
afastamentos e epidemiologia
Plano de ação para eliminar o risco,
acompanhar periodicamente até eliminar,
mas instituir imediatamente ações iniciais
29. AET em sistema de gestão surte efeito em
vários aspectos:
10
3
0
12
2
0
8
6
4
10
14
12
Acidente de Trabalho
Gestão (Couto, 2006;2000)
Perdas financeiras Absenteísmo Qualidade doproduto Produtividade Qualidade devida
30. Pessoas trabalhando em boas condições corporais
produzem mais pois reduz a fadiga. Reduz perdas com
setup sendo o equipamento otimizado,
Operador com atividades mais elaboradas equalificadas
e a máquina com as de exigência, agregando valor ao
produto eserviço
Erros de montagem por má condição
ergonômica, má postura, visualização, sem
procedimento, ou muito rápido sem tempos
adequados.
32. O repouso
preservado através
dos cuidados com os
turnos , assim comoa
capacidade de
trabalho ao longo da
vida
Ausência de fadiga
ao fim da jornada
sendo cidadão
quando esta forada
empresa
Eliminandodor e
desconforto
durante o
trabalho