O documento discute diversos tópicos relacionados à cultura brasileira, incluindo folclore, com cantigas populares e lendas, cultura afro-brasileira, teatro de bonecos, ilustração de texto e arte naif.
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
Apostila de artes 2
1. 151
3º ANO
Folclore .............................................................................................................. 152
• Cantigas de roda
• Ditados populares
• Brinquedos e brincadeiras populares
• Lendas
Cultura Afro-brasileira ...................................................................................... 158
Teatro.................................................................................................................. 161
• Teatro de bonecos
Ilustração de texto ............................................................................................ 163
Leitura e releitura de obras.............................................................................. 165
• Arte Naif
Origami............................................................................................................... 169
“O Belo torna-se belo pelo Belo”
Sócrates
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2. 152
Folclore
Folclore são tradições populares, formadas pela união de culturas, costumes, lendas,
provérbios, manifestações artísticas em geral, preservadas através da tradição oral.
Fazem parte do nosso folclore:
Cantigas de roda: Ciranda cirandinha, Caranguejo, Escravos de Jó, Pirulito que bate
bate, entre outras.
Exemplos de cantigas de roda
Ciranda cirandinha
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona Sonia
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora.
Domínio Público
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3. 153
Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na
vazante da maré!
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem
zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem
zigue zigue zá
1. Forme alguns grupos na sala. Cada grupo irá pesquisar junto a sua família uma música
e criar para ela uma coreografia. Combine com seu professor os horários de ensaio e
apresentação.
Dica: Converse com seu professor de música, ele poderá lhe ajudar.
Pirulito Que Bate Bate
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu.
Domínio Público
Domínio Público
Domínio Público
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4. 154
Brinquedos e brincadeiras populares: Papagaio ou pipa, Bambolê, Cabo de guerra,
Ioiô, Pião, Corrida de ovo na colher, Dominó, entre outros.
Papagaio ou pipa
Bambolê
Cabo de guerra Corrida de ovo na colher
Pião Dominó Ioiô
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5. 155
1. Crie no espaço a seguir um desenho com os brinquedos infantis.
Pinte o desenho utilizando lápis de cor ou caneta hidrográfica. Bom trabalho!
Atividade: “ Jogo da Memória”
No laboratório de informática vamos brincar com o jogo da
memória.
Como fazer:
Clique em <Iniciar> <Programas> <Internet Explorer>
ou Clique no atalho <Internet Explorer>.
Acesse o site: www.barueri.sp.gov.br/educacao
Acesse a atividade (no espaço reservado para o <3º Ano>, <Disciplina de Artes>) e siga
as instruções. Bom trabalho!
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6. 156
Ditados populares: São frases curtas, de origem popular que expressam de forma
sintetizada uma ideia ou pensamento.
Exemplo:
• Onde há fumaça, há fogo.
• Filho de peixe, peixinho é.
• Mãos frias, coração quente.
• De grão em grão a galinha enche o papo.
• Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
• Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
• A união faz a força.
• Amor com amor se paga.
• Antes tarde do que nunca.
Lendas: São narrativas populares de caráter fantasioso, ou seja, fatos considerados
históricos modificados pela imaginação popular.
A lenda do saci pererê é uma das mais
populares do folclore. A lenda narra que
o saci é um negrinho de uma perna só,
atrevido, gosta de fumar cachimbo e usa
uma carapuça vermelha.
O saci pererê perturba as pessoas,
apaga o fogo, queima os alimentos,
esconde objetos, trança o rabo do cavalo.
Não é maldoso, porém brincalhão como
toda criança.
Saci Pererê
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7. 157
Diz a lenda que o curupira é um ser
pequeno de cor verde com os pés virados
para trás, protetor das matas e dos animais.
Ao perceber caçadores na mata pede a eles
que não matem os animais, mas, se isso
acontece não tem o seu perdão, prepara
armadilhas, enganando-os até se perderem
na mata.
O curupira não perdoa aqueles que matam
os animais indefesos.
Curupira
1. Construa personagens do folclore com sucata ou argila. Bom trabalho!
2. Pesquise outras lendas e registre-as em folhas de papel sulfite elaborando um livro. Ilustre-o
com desenho e pintura. Bom trabalho!
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8. 158
Cultura Afro-brasileira
A história da África está intimamente
ligada à história do Brasil. Os africanos,
trazidos para o nosso país como escravos,
entre os séculos XVI e XIX, enriqueceram
a cultura brasileira com seus costumes,
rituais religiosos, culinária, danças e
muito mais. A contribuição dos negros na
cultura e na formação do povo é imensa.
Preconceito
O preconceito existe quando julgamos
o outro por sua classe social, condição
financeira, religião, raça e outros.
Você tem a obrigação de fazer deste
mundo um lugar melhor para se viver, para
você, sua família e as outras pessoas.
Todos os seres humanos têm
direito ao respeito, carinho e atenção,
independentemente dele ser ou não parecido
com você.
Tratando todos com igualdade, o mundo
será mais feliz.
1. Monte um jogo da memória. Destaque a folha a seguir e cole-a em uma pedaço de cartolina
ou papel cartão, espere secar e recorte as peças no local indicado. Divirta-se.
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11. 161
Teatro
O teatro é uma arte antiga que surgiu na Grécia. Ele se utiliza de cenografia, dança
(coreografia), textos e música, além disso, o ator deve despertar a atenção e os sentimentos
da plateia.
Teatro de bonecos
Surgiu na China com as marionetes
e o teatro de sombras, em peças
musicais, festividades e rituais.
No Brasil, o teatro de bonecos
surgiu no Nordeste como forma de
manifestação popular. Essa forma de
teatro recebe o nome de mamulengo,
na qual os bonecos representam
personagens do nosso folclore.
O teatro de bonecos é uma aventura
no universo das artes.
1. Forme um grupo com alguns integrantes, escolha uma história e crie um teatro de fantoche
seguindo uma das opções a seguir. Monte os personagens e boa diversão!
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12. 162
Tipos de fantoches e como fazer.
Fantoche de saco de papel
• Use o fundo do saco de papel para
fazer o rosto do seu personagem e
a dobra como boca;
• Use o color set para criar o nariz,
orelhas, dentes, olhos e tudo o mais
que seu personagem precisar.
Fantoches de meia
• Use uma meia velha para fazer o seu personagem.
• Faça um furo nas laterais, logo abaixo da cabeça, para que você
encaixe seus dedos e forme os braços.
• Em seguida, recorte todos os elementos do rosto usando
recortes de color set.
• Complete o fantoche colando fios de lã para fazer o cabelo.
• Use pedaços de cartolina para recortar o
desenho desejado;
• Cole atrás do desenho um palito de sorvete
ou uma vareta.
Fantoches de palito
Como Fazer
Material:
• Caixa de papelão;
• Pano ou papel crepom;
• Cola.
1. Abra um retângulo no fundo da caixa, onde os bonecos aparecerão;
2. Em seguida cole retalhos de tecidos ou papel crepom para confeccionar a cortina.
Sugestão para um palco pequeno.
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Ilustração de texto
Ilustração de texto: Imagens que acompanham textos de livros, jornais, revistas e etc.
A ilustração pode se referir a todo texto ou a uma parte dele.
A ÁRVORE E O MACHADO
Um homem foi à floresta e pediu às árvores que estas lhe doassem um cabo
para o seu machado. O conselho das árvores concordou com o seu pedido e
deu a ele uma jovem árvore para este fim.
Logo que o homem colocou o novo cabo no machado, começou furiosamente
a usá-lo e em pouco tempo havia derrubado com seus golpes as maiores e mais
nobres árvores da floresta.
Um velho Carvalho lamenta quando a destruição dos seus já está bem
adiantada, e diz a um cedro seu vizinho:
- O primeiro passo significou a perdição de todas nós. Tivéssemos respeitado
os direitos daquela jovem árvore, ainda teríamos os nossos próprios e o direito
de ficarmos de pé por muitos anos.
Autor: Esopo
MORAL DA HISTÓRIA: Quem menospreza ou discrimina seu semelhante,
não deve se surpreender se um dia lhe fizerem a mesma coisa.
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1. Leia o texto “A árvore e o machado” com atenção e crie para ele uma ilustração. Capriche.
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15. 165
Leitura e Releitura de Obras
Leitura de Obras: A leitura da imagem é uma
atividade particular, que leva o observador da
obra a uma interpretação individual.
ARTE NAIF- ARTE PRIMITIVA- INGÊNUA
Helena Coelho
Nasceu no Rio de Janeiro, desde pequena
usava a criatividade para conseguir alguns
trocados: escrevia e encenava peças de teatro
atrás dos lençóis estendidos no varal de roupas
da vila em que morava, fabricava seus próprios
fantochescompapiermachêecobravaingressos
para os espetáculos improvisados.
Suas pinturas são minuciosas, ingênuas e
delas se desprendem uma pureza singular.
A arte naif é intuitiva e espontânea,
realizada por autoditadas, ou seja, por
artistas sem formação acadêmica.
Helena Coelho- A orquestra do lago Helena Coelho- A lenda da cobra grande
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1. Observe a obra “Uma família no Campo” e responda:
“Uma família no campo”
a) Quem produziu esta obra?
____________________________________________________________________
b) O que você sente quando vê a obra?
____________________________________________________________________
c) Quais as cores que você conhece, usadas pelo artista?
____________________________________________________________________
d) Que figuras estão representadas nesta obra?
____________________________________________________________________
e) Esta imagem retrata o espaço urbano ou rural? Como você sabe?
____________________________________________________________________
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Releitura de obras: É a criação de outra obra a partir de algo já feito, onde
acrescentamos um toque pessoal.
Edward Munch
O grito- 1893
Releitura- O grito
Autor desconhecido
Tarsila do Amaral- Abaporu Releitura do quadro Abaporu de Tarsila do Amaral-
Romero Britto
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1. Observe a obra “Quintal da minha infância” de Helena Coelho e no espaço a seguir faça
a releitura. Não se esqueça, releitura não é copia. Ilustre-a através de desenho, pintura ou
colagem. Bom trabalho!
Helena Coelho- Quintal da minha infância
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Origami
Origami: É a técnica de dobradura que pode ser aplicada em ilustrações de histórias,
móbiles, entre outros.
O origami é uma arte prazerosa e um excelente desafio à criatividade.
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1. Observe o passo a passo e faça o saci.
• Dobre a figura na diagonal formando um triângulo;
• Em seguida, dobre as duas pontas laterais,
acompanhando o vinco;
• Em seguida dobre a ponta superior;
• Para finalizar, cole o saci no espaço a seguir completando o olho, o nariz, a boca e o
corpo com desenho e pintura. Bom trabalho!
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2. Monte a sereia seguindo os passos.
Após o término cole-a no espaço a seguir, completando com desenho e pintura.
Bom trabalho!
• Dobre as duas pontas laterais, acompanhando o vinco;
• Dobre as pontas laterais superiores para dentro;
• Posicione a peça com as dobras para trás e faça um corte na parte
inferior, formando a calda da sereia.
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3. Brincando de pipa.
• Dobre o quadrado ao meio;
• Dobre as duas pontas, acompanhando o vinco;
• Em seguida vire e cole-o no espaço a seguir, completando com desenhos e pintura.
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Estrela de oito pontas.
• Utilize dois quadrados de papel que você vai recortar da página de recorte;
• Corte onde está indicado;
• Dobre as pontas cortadas sem achatá-las, colando as extremidades;
• Faça o mesmo com o outro quadrado;
• Junte as duas estrelas formando assim as oito pontas.
• Use as estrelas para decorar cartões de natal.
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4. Cartão de Natal.
Siga o passo a passo da árvore de natal e monte um cartão bem bonito e criativo no
espaço a seguir. Desta vez você terá que seguir as imagens.
Na folha seguinte você poderá recortar o material para fazer as dobraduras.
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Página de recorte das dobraduras. Quando acabar este material, peça folhas coloridas ao
seu professor.
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