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Atitudes e Mudança de Atitude:Atitudes e Mudança de Atitude:
Influência nosInfluência nos
Pensamentos e nos SentimentosPensamentos e nos Sentimentos
AtitudesAtitudes
 ManipulaçãoManipulação de emoções, pensamentos,de emoções, pensamentos,
convicçõesconvicções
 Tentativas deTentativas de mudar a sua atitude em relaçãomudar a sua atitude em relação
a um determinado produto ou idéiaa um determinado produto ou idéia
A Natureza e a Origem das AtitudesA Natureza e a Origem das Atitudes
 AtitudeAtitude – formada por componentes– formada por componentes afetivosafetivos ee
cognitivoscognitivos que mostramque mostram ações observáveisações observáveis
 ReaçãoReação positivapositiva ouou negativanegativa de algo/alguémde algo/alguém
 Sentimento de excitação, cognição, reaçãoSentimento de excitação, cognição, reação
 O homemO homem não é um observador neutronão é um observador neutro
De onde vêm as atitudes?De onde vêm as atitudes?
 EntreEntre gêmeos idênticosgêmeos idênticos háhá
umauma afinidadeafinidade muito grandemuito grande
entre suasentre suas atitudesatitudes
 Não que tenha um geneNão que tenha um gene
específicoespecífico da nossa atitudeda nossa atitude
 Há indícios de umaHá indícios de uma funçãofunção
indiretaindireta da nossada nossa constituiçãoconstituição
genéticagenética
 Mas há aMas há a experiência social,experiência social, oo contextocontexto
 As atitudes podem terAs atitudes podem ter diferentes formaçõesdiferentes formações
 Uma atitude podeUma atitude pode basear-se mais em um tipo debasear-se mais em um tipo de
experiênciaexperiência que em outra, não é fixaque em outra, não é fixa
 Atitudes relacionadas aAtitudes relacionadas a Base CognitivaBase Cognitiva
 Atitudes relacionadas a BAtitudes relacionadas a Base Afetivaase Afetiva
 Atitudes relacionadas aAtitudes relacionadas a base comportamentalbase comportamental
Força e Acessibilidade da AtitudeForça e Acessibilidade da Atitude
 O que determina a força da atitude?O que determina a força da atitude?
 Tesser (1993),Tesser (1993), sugere que quanto mais a atitude estiversugere que quanto mais a atitude estiver
ligada aos genes, mais forteligada aos genes, mais forte
 Outros teóricos fundamentam que vale saberOutros teóricos fundamentam que vale saber até queaté que
ponto essa atitude é importanteponto essa atitude é importante ouou quão informada aquão informada a
pessoa estápessoa está
 Contudo, há umContudo, há um consensoconsenso em dois pontos:em dois pontos:
 medir amedir a força de uma atitudeforça de uma atitude é veré ver o quanto ela éo quanto ela é
acessível à memóriaacessível à memória
 quanto maisquanto mais forte a atitudeforte a atitude, mais difícil e, mais difícil e resistente àresistente à
mudançamudança
 Força de associação entreForça de associação entre objetoobjeto ee avaliaçãoavaliação
 Maior relação de acessibilidadeMaior relação de acessibilidade ->-> maior a rapidez emaior a rapidez e
forçaforça vêm os sentimentosvêm os sentimentos
 Menor a relação de acessibilidadeMenor a relação de acessibilidade ->-> mais lento emais lento e
demoradodemorado vêm os sentimentosvêm os sentimentos
Mudança de AtitudeMudança de Atitude
 Influências SociaisInfluências Sociais, premissas da publicidade,, premissas da publicidade,
formações de opinião, o poder do discursoformações de opinião, o poder do discurso
Mudando o Comportamento:Mudando o Comportamento:
Teoria da Dissonância RevisitadaTeoria da Dissonância Revisitada
““Ao convencer os outros, nós nos convencemos”Ao convencer os outros, nós nos convencemos” Junius,Junius,
17691769
 A cognição de que éA cognição de que é importante não causarimportante não causar
sofrimentosofrimento as pessoas que gosta,as pessoas que gosta, proporcionaproporciona
justificação externajustificação externa para umapara uma mentira inócuamentira inócua
 Se não conseguirmosSe não conseguirmos justificações externasjustificações externas
 Tentamos descobrirTentamos descobrir justificações internasjustificações internas
 Aproximando mais as duas cognições:Aproximando mais as duas cognições: atitude eatitude e
comportamentocomportamento
Comunicações Persuasivas eComunicações Persuasivas e
Mudanças de AtitudeMudanças de Atitude
 Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
 Elevar a moral dos soldados americanosElevar a moral dos soldados americanos
 CondiçõesCondições mais prováveismais prováveis de influênciade influência::
-- “quem diz o quê a quem”,“quem diz o quê a quem”, examinando aexaminando a fonte dafonte da
comunicaçãocomunicação
-- a comunicação em si, ea comunicação em si, e
-- a natureza da audiênciaa natureza da audiência
 Estudo dasEstudo das comunicações persuasivas:comunicações persuasivas:
 Método Yale de Mudança de AtitudeMétodo Yale de Mudança de Atitude
 Mudança de atitudeMudança de atitude frente afrente a comunicaçõescomunicações
persuasivaspersuasivas
 Figura 7.2Figura 7.2
- A motivação para prestar atenção aos argumentos:A motivação para prestar atenção aos argumentos:
maior relevância pessoal, maior a atençãomaior relevância pessoal, maior a atenção
- baixa relevância pessoal,baixa relevância pessoal, tende-se atende-se a atalhos mentaisatalhos mentais
 Mudança de atitudeMudança de atitude
duradouraduradoura
 As pessoas tendemAs pessoas tendem
aa mantermanter uma novauma nova
atitude, quantoatitude, quanto
formada pelaformada pela rotarota
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Emoção e Mudança de AtitudeEmoção e Mudança de Atitude
 AA emoçãoemoção influencia ainfluencia a rota para a persuasãorota para a persuasão
 Se você está seSe você está se sentindo bemsentindo bem, é provável que, é provável que não pensenão pense
tão cuidadosamentetão cuidadosamente sobre argumentos colocados, pelasobre argumentos colocados, pela
rota periféricarota periférica
 MasMas se está tristese está triste, ou em um estado de, ou em um estado de ânimo neutroânimo neutro, é, é
mais provável quemais provável que analise os detalhesanalise os detalhes dos argumentos,dos argumentos,
pelapela rota centralrota central
Comunicações Geradoras de MedoComunicações Geradoras de Medo
 Mensagens persuasivas que tentem,Mensagens persuasivas que tentem, através doatravés do
medomedo,, da coerção,da coerção, mudar as atitudesmudar as atitudes
 Assustar as pessoasAssustar as pessoas a fim de levá-las a praticara fim de levá-las a praticar
sexo segurosexo seguro, ficarem longe das, ficarem longe das drogasdrogas, usarem, usarem
cinto de segurança,cinto de segurança, e manterem-nase manterem-nas normatizadasnormatizadas
 De acordo com oDe acordo com o
Modelo Heurístico-Modelo Heurístico-
Sistemático deSistemático de
Persuasão,Persuasão, nossasnossas
emoçõesemoções podempodem atuaratuar
como heurística (atalhoscomo heurística (atalhos
mentais)mentais) parapara
determinar nossasdeterminar nossas
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Cultura e Tipos DiferentesCultura e Tipos Diferentes
de Atitudesde Atitudes
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à Mudança de Atitudeà Mudança de Atitude
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de mudar suas atitudesde mudar suas atitudes
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Quando as AtitudesQuando as Atitudes
Predizem o Comportamento?Predizem o Comportamento?
 Atitude e comportamento: será que são a mesmaAtitude e comportamento: será que são a mesma
coisa?coisa?
 AsAs atitudes prognosticam o comportamentoatitudes prognosticam o comportamento
 MasMas e se oe se o comportamentocomportamento que tentamosque tentamos
prognosticar éprognosticar é deliberado, planejado?deliberado, planejado?
Prevendo ComportamentosPrevendo Comportamentos
EspontâneosEspontâneos
 AsAs atitudes predizem o comportamentoatitudes predizem o comportamento
espontâneoespontâneo apenas quandoapenas quando acessíveisacessíveis
 A consistência entreA consistência entre atitude e comportamentoatitude e comportamento éé
altaalta em pessoas comem pessoas com atitudes acessíveisatitudes acessíveis ee baixa nobaixa no
caso contráriocaso contrário
Teoria do Comportamento PlanejadoTeoria do Comportamento Planejado
 Ao pensar em como vão se comportar,Ao pensar em como vão se comportar, o melhoro melhor
prognosticador do comportamento é a intençãoprognosticador do comportamento é a intenção
que as animaque as anima
 Atitudes em relação ao comportamento, suasAtitudes em relação ao comportamento, suas
normas subjetivas, e seu controle pensado donormas subjetivas, e seu controle pensado do
comportamentocomportamento
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Mensagens SubliminaresMensagens Subliminares
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consumir umaconsumir uma coca-colacoca-cola??
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interesses por trás são de legitimá-lo ouinteresses por trás são de legitimá-lo ou
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  • 1. Atitudes e Mudança de Atitude:Atitudes e Mudança de Atitude: Influência nosInfluência nos Pensamentos e nos SentimentosPensamentos e nos Sentimentos
  • 2. AtitudesAtitudes  ManipulaçãoManipulação de emoções, pensamentos,de emoções, pensamentos, convicçõesconvicções  Tentativas deTentativas de mudar a sua atitude em relaçãomudar a sua atitude em relação a um determinado produto ou idéiaa um determinado produto ou idéia
  • 3. A Natureza e a Origem das AtitudesA Natureza e a Origem das Atitudes  AtitudeAtitude – formada por componentes– formada por componentes afetivosafetivos ee cognitivoscognitivos que mostramque mostram ações observáveisações observáveis  ReaçãoReação positivapositiva ouou negativanegativa de algo/alguémde algo/alguém  Sentimento de excitação, cognição, reaçãoSentimento de excitação, cognição, reação  O homemO homem não é um observador neutronão é um observador neutro
  • 4.
  • 5. De onde vêm as atitudes?De onde vêm as atitudes?  EntreEntre gêmeos idênticosgêmeos idênticos háhá umauma afinidadeafinidade muito grandemuito grande entre suasentre suas atitudesatitudes  Não que tenha um geneNão que tenha um gene específicoespecífico da nossa atitudeda nossa atitude  Há indícios de umaHá indícios de uma funçãofunção indiretaindireta da nossada nossa constituiçãoconstituição genéticagenética
  • 6.  Mas há aMas há a experiência social,experiência social, oo contextocontexto  As atitudes podem terAs atitudes podem ter diferentes formaçõesdiferentes formações  Uma atitude podeUma atitude pode basear-se mais em um tipo debasear-se mais em um tipo de experiênciaexperiência que em outra, não é fixaque em outra, não é fixa
  • 7.  Atitudes relacionadas aAtitudes relacionadas a Base CognitivaBase Cognitiva
  • 8.  Atitudes relacionadas a BAtitudes relacionadas a Base Afetivaase Afetiva
  • 9.  Atitudes relacionadas aAtitudes relacionadas a base comportamentalbase comportamental
  • 10. Força e Acessibilidade da AtitudeForça e Acessibilidade da Atitude  O que determina a força da atitude?O que determina a força da atitude?  Tesser (1993),Tesser (1993), sugere que quanto mais a atitude estiversugere que quanto mais a atitude estiver ligada aos genes, mais forteligada aos genes, mais forte  Outros teóricos fundamentam que vale saberOutros teóricos fundamentam que vale saber até queaté que ponto essa atitude é importanteponto essa atitude é importante ouou quão informada aquão informada a pessoa estápessoa está
  • 11.  Contudo, há umContudo, há um consensoconsenso em dois pontos:em dois pontos:  medir amedir a força de uma atitudeforça de uma atitude é veré ver o quanto ela éo quanto ela é acessível à memóriaacessível à memória  quanto maisquanto mais forte a atitudeforte a atitude, mais difícil e, mais difícil e resistente àresistente à mudançamudança
  • 12.
  • 13.  Força de associação entreForça de associação entre objetoobjeto ee avaliaçãoavaliação  Maior relação de acessibilidadeMaior relação de acessibilidade ->-> maior a rapidez emaior a rapidez e forçaforça vêm os sentimentosvêm os sentimentos  Menor a relação de acessibilidadeMenor a relação de acessibilidade ->-> mais lento emais lento e demoradodemorado vêm os sentimentosvêm os sentimentos
  • 14. Mudança de AtitudeMudança de Atitude  Influências SociaisInfluências Sociais, premissas da publicidade,, premissas da publicidade, formações de opinião, o poder do discursoformações de opinião, o poder do discurso
  • 15. Mudando o Comportamento:Mudando o Comportamento: Teoria da Dissonância RevisitadaTeoria da Dissonância Revisitada ““Ao convencer os outros, nós nos convencemos”Ao convencer os outros, nós nos convencemos” Junius,Junius, 17691769  A cognição de que éA cognição de que é importante não causarimportante não causar sofrimentosofrimento as pessoas que gosta,as pessoas que gosta, proporcionaproporciona justificação externajustificação externa para umapara uma mentira inócuamentira inócua
  • 16.  Se não conseguirmosSe não conseguirmos justificações externasjustificações externas  Tentamos descobrirTentamos descobrir justificações internasjustificações internas  Aproximando mais as duas cognições:Aproximando mais as duas cognições: atitude eatitude e comportamentocomportamento
  • 17. Comunicações Persuasivas eComunicações Persuasivas e Mudanças de AtitudeMudanças de Atitude  Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial  Elevar a moral dos soldados americanosElevar a moral dos soldados americanos  CondiçõesCondições mais prováveismais prováveis de influênciade influência:: -- “quem diz o quê a quem”,“quem diz o quê a quem”, examinando aexaminando a fonte dafonte da comunicaçãocomunicação -- a comunicação em si, ea comunicação em si, e -- a natureza da audiênciaa natureza da audiência
  • 18.  Estudo dasEstudo das comunicações persuasivas:comunicações persuasivas:  Método Yale de Mudança de AtitudeMétodo Yale de Mudança de Atitude  Mudança de atitudeMudança de atitude frente afrente a comunicaçõescomunicações persuasivaspersuasivas  Figura 7.2Figura 7.2
  • 19. - A motivação para prestar atenção aos argumentos:A motivação para prestar atenção aos argumentos: maior relevância pessoal, maior a atençãomaior relevância pessoal, maior a atenção - baixa relevância pessoal,baixa relevância pessoal, tende-se atende-se a atalhos mentaisatalhos mentais
  • 20.  Mudança de atitudeMudança de atitude duradouraduradoura  As pessoas tendemAs pessoas tendem aa mantermanter uma novauma nova atitude, quantoatitude, quanto formada pelaformada pela rotarota centralcentral
  • 21.
  • 22. Emoção e Mudança de AtitudeEmoção e Mudança de Atitude  AA emoçãoemoção influencia ainfluencia a rota para a persuasãorota para a persuasão  Se você está seSe você está se sentindo bemsentindo bem, é provável que, é provável que não pensenão pense tão cuidadosamentetão cuidadosamente sobre argumentos colocados, pelasobre argumentos colocados, pela rota periféricarota periférica  MasMas se está tristese está triste, ou em um estado de, ou em um estado de ânimo neutroânimo neutro, é, é mais provável quemais provável que analise os detalhesanalise os detalhes dos argumentos,dos argumentos, pelapela rota centralrota central
  • 23. Comunicações Geradoras de MedoComunicações Geradoras de Medo  Mensagens persuasivas que tentem,Mensagens persuasivas que tentem, através doatravés do medomedo,, da coerção,da coerção, mudar as atitudesmudar as atitudes  Assustar as pessoasAssustar as pessoas a fim de levá-las a praticara fim de levá-las a praticar sexo segurosexo seguro, ficarem longe das, ficarem longe das drogasdrogas, usarem, usarem cinto de segurança,cinto de segurança, e manterem-nase manterem-nas normatizadasnormatizadas
  • 24.  De acordo com oDe acordo com o Modelo Heurístico-Modelo Heurístico- Sistemático deSistemático de Persuasão,Persuasão, nossasnossas emoçõesemoções podempodem atuaratuar como heurística (atalhoscomo heurística (atalhos mentais)mentais) parapara determinar nossasdeterminar nossas atitudesatitudes
  • 25. Cultura e Tipos DiferentesCultura e Tipos Diferentes de Atitudesde Atitudes  Culturas Ocidentais: anúncios para aCulturas Ocidentais: anúncios para a independência e o individualismoindependência e o individualismo  Culturas Orientais: destaque para aCulturas Orientais: destaque para a interdependência e a coletividadeinterdependência e a coletividade
  • 26.
  • 27. Como tornar as Pessoas ResistentesComo tornar as Pessoas Resistentes à Mudança de Atitudeà Mudança de Atitude  Imunização da AtitudeImunização da Atitude  Processo de tornar a pessoa imune a tentativasProcesso de tornar a pessoa imune a tentativas de mudar suas atitudesde mudar suas atitudes  Pequenas doses de argumentos contráriosPequenas doses de argumentos contrários
  • 28. Quando as AtitudesQuando as Atitudes Predizem o Comportamento?Predizem o Comportamento?  Atitude e comportamento: será que são a mesmaAtitude e comportamento: será que são a mesma coisa?coisa?  AsAs atitudes prognosticam o comportamentoatitudes prognosticam o comportamento  MasMas e se oe se o comportamentocomportamento que tentamosque tentamos prognosticar éprognosticar é deliberado, planejado?deliberado, planejado?
  • 29. Prevendo ComportamentosPrevendo Comportamentos EspontâneosEspontâneos  AsAs atitudes predizem o comportamentoatitudes predizem o comportamento espontâneoespontâneo apenas quandoapenas quando acessíveisacessíveis  A consistência entreA consistência entre atitude e comportamentoatitude e comportamento éé altaalta em pessoas comem pessoas com atitudes acessíveisatitudes acessíveis ee baixa nobaixa no caso contráriocaso contrário
  • 30. Teoria do Comportamento PlanejadoTeoria do Comportamento Planejado  Ao pensar em como vão se comportar,Ao pensar em como vão se comportar, o melhoro melhor prognosticador do comportamento é a intençãoprognosticador do comportamento é a intenção que as animaque as anima  Atitudes em relação ao comportamento, suasAtitudes em relação ao comportamento, suas normas subjetivas, e seu controle pensado donormas subjetivas, e seu controle pensado do comportamentocomportamento
  • 31. O Poder da PublicidadeO Poder da Publicidade  A maioria de nós pensamos que ela funciona com osA maioria de nós pensamos que ela funciona com os outros, mas nunca com nós mesmosoutros, mas nunca com nós mesmos
  • 32. Mensagens SubliminaresMensagens Subliminares  Quão relevante e válida, são de fato?Quão relevante e válida, são de fato?  É capaz de levar alguém a sair do cinema eÉ capaz de levar alguém a sair do cinema e consumir umaconsumir uma coca-colacoca-cola??
  • 33.  E quando explorado um determinado tema: osE quando explorado um determinado tema: os interesses por trás são de legitimá-lo ouinteresses por trás são de legitimá-lo ou transgredi-lo?transgredi-lo?
  • 34. (...) Caminhos não há.(...) Caminhos não há. Mas os pés na grama os inventarão (...)Mas os pés na grama os inventarão (...) Poemas Portugueses (4), Ferreira GullarPoemas Portugueses (4), Ferreira Gullar