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Determinação do Valor deDeterminação do Valor de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
EstruturaisEstruturais
ENECE 2005ENECE 2005
Eng. Marcos MonteiroEng. Marcos Monteiro
Eng. Suely BuenoEng. Suely Bueno
27/10/20ENECE 2005
Grupo de ValorizaçãoGrupo de Valorização
ProfissionalProfissional
► Objetivo:Objetivo:
Propor e implementar ações que visassem a valorizaçãoPropor e implementar ações que visassem a valorização
da Engenharia Estruturalda Engenharia Estrutural
► Alguns Trabalhos Desenvolvidos:Alguns Trabalhos Desenvolvidos:
 Escopo de ProjetosEscopo de Projetos
 Seguro de Responsabilidade ProfissionalSeguro de Responsabilidade Profissional
 Modelos de Contrato e PropostaModelos de Contrato e Proposta
 Recomendações para Elaboração de ProjetosRecomendações para Elaboração de Projetos
EstruturaisEstruturais
 Diversas ações de divulgação junto aos projetistas,Diversas ações de divulgação junto aos projetistas,
contratantes, meios de comunicação e mercadocontratantes, meios de comunicação e mercado
consumidorconsumidor
 Tabela de Honorários de ReferênciaTabela de Honorários de Referência
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
►Levantamento da estrutura de custos deLevantamento da estrutura de custos de
cerca de 20 empresas de diversos portescerca de 20 empresas de diversos portes
da cidade de São Paulo.da cidade de São Paulo.
►Formatação de planilha de fácil utilização,Formatação de planilha de fácil utilização,
para auxiliar as empresas a apurarem suapara auxiliar as empresas a apurarem sua
estrutura de custos.estrutura de custos.
►A empresa passa a tomar consciência deA empresa passa a tomar consciência de
que existe um valor mínimo de venda doque existe um valor mínimo de venda do
projeto estrutural, de acordo com a suaprojeto estrutural, de acordo com a sua
estrutura de trabalho.estrutura de trabalho.
27/10/20ENECE 2005
CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO DO PROJETO
=
+
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
+
=
+
46 a 62%46 a 62% 56%56%
5656
(65,88%)(65,88%)
6 a 16%6 a 16% 14%14%
1414
(16,47%)(16,47%)
-15 a 28%-15 a 28% 15%15%
1515
(17,65%)(17,65%)
8585
10 a 18%10 a 18% 15%15% 1515
100%100% 100100
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
►Dados obtidos:Dados obtidos:
 Ítem que os prestadores de serviços possuemÍtem que os prestadores de serviços possuem
maior quantidade de dados;maior quantidade de dados;
 Informatização desorganizou a estrutura deInformatização desorganizou a estrutura de
trabalho existente (década de 80);trabalho existente (década de 80);
 Forma de apuração de custos varia com aForma de apuração de custos varia com a
empresa:empresa:
 Alocação de horas em projetos (mensalistas)Alocação de horas em projetos (mensalistas)
 Produção (fases de projeto entregues / m² gerados)Produção (fases de projeto entregues / m² gerados)
 Sistemas mistosSistemas mistos
CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
► Fatores que influenciam na determinação dosFatores que influenciam na determinação dos
custos diretoscustos diretos
 Escopo do ProjetoEscopo do Projeto
 A ABECE desenvolveu em conjunto com as entidades deA ABECE desenvolveu em conjunto com as entidades de
contratantes (SINDUSCON, SECOVI). o trabalho “Escopo decontratantes (SINDUSCON, SECOVI). o trabalho “Escopo de
Serviços de Projeto Estrutural”. Nesse trabalho, os serviços deServiços de Projeto Estrutural”. Nesse trabalho, os serviços de
projeto estrutural estão divididos em: Essenciais, Associados,projeto estrutural estão divididos em: Essenciais, Associados,
Específicos e Opcionais.Específicos e Opcionais.
 Salários / BenefíciosSalários / Benefícios
 situação atual dos colaboradores X riscos envolvidossituação atual dos colaboradores X riscos envolvidos
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
► Fatores que influenciam na determinação dosFatores que influenciam na determinação dos
custos diretoscustos diretos
 ProdutividadeProdutividade
 Qualidade da análise e da concepção estruturalQualidade da análise e da concepção estrutural
 Atenção no dimensionamento de pontos especiais da estruturaAtenção no dimensionamento de pontos especiais da estrutura
 Cuidados no detalhamento de pontos críticos (nós, vigas de transição, nichos,Cuidados no detalhamento de pontos críticos (nós, vigas de transição, nichos,
ancoragens, etc)ancoragens, etc)
 Impacto das novas normas (concreto, execução, incêndio, desempenho)Impacto das novas normas (concreto, execução, incêndio, desempenho)
A ABECE desenvolveu o trabalho “A ABECE desenvolveu o trabalho “Recomendações para Elaboração deRecomendações para Elaboração de
Projetos Estruturais de Edifícios de ConcretoProjetos Estruturais de Edifícios de Concreto ” visando orientar projetistas e” visando orientar projetistas e
contratantescontratantes para os pontos importantes dos projetos estruturais, para que sejampara os pontos importantes dos projetos estruturais, para que sejam
alcançadas as condições dealcançadas as condições de segurança, comportamento em serviço,segurança, comportamento em serviço,
durabilidade e construtibilidade adequadosdurabilidade e construtibilidade adequados ;;
27/10/20ENECE 2005
► HISTÓRICO:HISTÓRICO:
Em diversas reuniões realizadas pelo Grupo deEm diversas reuniões realizadas pelo Grupo de
Valorização , com mais de 40 empresas deValorização , com mais de 40 empresas de
projetos de estrutura , concluímos que :projetos de estrutura , concluímos que :
A Valorização do Projeto passa pelo aval de umaA Valorização do Projeto passa pelo aval de uma
terceira parte certificando que o projeto é deterceira parte certificando que o projeto é de
qualidade , está detalhado e especificado dequalidade , está detalhado e especificado de
maneira adequada à boa execução , atendendo asmaneira adequada à boa execução , atendendo as
normas técnicas vigentes e as especificações donormas técnicas vigentes e as especificações do
clientecliente
27/10/20ENECE 2005
►CONTRATANTE:CONTRATANTE:
O aumento da incidência de acidentesO aumento da incidência de acidentes
estruturais, patologias e, portanto, oestruturais, patologias e, portanto, o
aumento dos custos de manutenção levou aaumento dos custos de manutenção levou a
ABECE a elaborar esse trabalho , para queABECE a elaborar esse trabalho , para que
sirva de linguagem comum dos Projetistassirva de linguagem comum dos Projetistas
junto aos Contratantes . É necessário quejunto aos Contratantes . É necessário que
todos comecem a ter consciência datodos comecem a ter consciência da
complexidade dos projetos e possamcomplexidade dos projetos e possam
contribuir positivamente para um ótimocontribuir positivamente para um ótimo
produto final .produto final .
27/10/20ENECE 2005
► CAUSAS DA MÁ QUALIDADE DOSCAUSAS DA MÁ QUALIDADE DOS
PROJETOS:PROJETOS:
 Preços muito baixos : fazer o projeto “caber” noPreços muito baixos : fazer o projeto “caber” no
que foi cobrado. Como o preço não é justo, oque foi cobrado. Como o preço não é justo, o
projeto não é honestoprojeto não é honesto
 Profissionais nem sempre com experiênciaProfissionais nem sempre com experiência
adequadaadequada
 Análises complexas e de difícil interpretaçãoAnálises complexas e de difícil interpretação
 Equipes reduzidas : menor custo , menor preçoEquipes reduzidas : menor custo , menor preço
 Prazos inadequados , impraticáveisPrazos inadequados , impraticáveis
27/10/20ENECE 2005
► POUCA EXPERÊNCIA DOSPOUCA EXPERÊNCIA DOS
PROFISSIONAISPROFISSIONAIS ::
 Fim das grandes escolas de projeto : osFim das grandes escolas de projeto : os
estagiários tinham contato com projetosestagiários tinham contato com projetos
importantes e iam absorvendo uma sabedoriaimportantes e iam absorvendo uma sabedoria
que lhes dava uma bagagem muito grande aoque lhes dava uma bagagem muito grande ao
se graduaremse graduarem
 Hoje , não conseguimos sequer contratarHoje , não conseguimos sequer contratar
estagiários. Não podemos dar estaestagiários. Não podemos dar esta
oportunidade aos que estão se formandooportunidade aos que estão se formando
27/10/20ENECE 2005
►ISOLAMENTOS DOSISOLAMENTOS DOS
PROFISSIONAIS:PROFISSIONAIS:
Só quem já se dedicou alguns anos aoSó quem já se dedicou alguns anos ao
desenvolvimento de projetos dentro de umdesenvolvimento de projetos dentro de um
escritório sabe como é importante aescritório sabe como é importante a
experiência adquirida em cada projeto ,experiência adquirida em cada projeto ,
quanto é importante o acompanhamento, aquanto é importante o acompanhamento, a
troca de idéias com os outros engenheirostroca de idéias com os outros engenheiros
ou simplesmente ficar ouvindo osou simplesmente ficar ouvindo os
telefonemas e discussões dos colegastelefonemas e discussões dos colegas
sobre projetos que nem são os seus .sobre projetos que nem são os seus .
27/10/20ENECE 2005
►SOFTWARES PODEROSOSSOFTWARES PODEROSOS ::
 Utilizamos softwares muito poderosos queUtilizamos softwares muito poderosos que
exigem de nós a adoção de soluções cada vezexigem de nós a adoção de soluções cada vez
mais complexas e sofisticadasmais complexas e sofisticadas
 Nossa maior dificuldade é validar nossosNossa maior dificuldade é validar nossos
modelos , verificar se nossa estrutura está bemmodelos , verificar se nossa estrutura está bem
representada , se os dados de entrada estãorepresentada , se os dados de entrada estão
absolutamente corretos , se todas as respostasabsolutamente corretos , se todas as respostas
da estrutura estão de acordo com seuda estrutura estão de acordo com seu
funcionamento realfuncionamento real
27/10/20ENECE 2005
►COMPLEXIDADECOMPLEXIDADE::
As próprias Normas pressupõem a utilizaçãoAs próprias Normas pressupõem a utilização
de ferramentas poderosas quando impõemde ferramentas poderosas quando impõem
a verificação de uma enorme quantidade dea verificação de uma enorme quantidade de
combinações de carga , efeitos de 2acombinações de carga , efeitos de 2a
ordem locais e globais , deformações paraordem locais e globais , deformações para
parcelas de carga aplicadas cada uma aparcelas de carga aplicadas cada uma a
seu tempo e seus efeitos nos elementos deseu tempo e seus efeitos nos elementos de
vedação ...vedação ...
27/10/20ENECE 2005
► MAIORES RISCOS EMAIORES RISCOS E
RESPONSABILIDADADES:RESPONSABILIDADADES:
 Apresentação de Proposta com Estudo e QuantitativosApresentação de Proposta com Estudo e Quantitativos
 Não estamos recebendo nada pelas informações, talvezNão estamos recebendo nada pelas informações, talvez
apenas uma oportunidade de ser contratado. Por queapenas uma oportunidade de ser contratado. Por que
temos que nos arriscar tanto?temos que nos arriscar tanto?
 É fácil prever a quantidade de um piso , quanto deÉ fácil prever a quantidade de um piso , quanto de
massa para sua execução , quando vai ser pago pelomassa para sua execução , quando vai ser pago pelo
assentamento . Mas imaginar e quantificar os materiaisassentamento . Mas imaginar e quantificar os materiais
a serem empregados na estrutura de um edifício , noa serem empregados na estrutura de um edifício , no
prazo para se fazer uma proposta de projeto estrutural ,prazo para se fazer uma proposta de projeto estrutural ,
é impossível.é impossível.
27/10/20ENECE 2005
► MAIORES RISCOS EMAIORES RISCOS E
RESPONSABILIDADADES:RESPONSABILIDADADES:
É impossível determinar com precisão asÉ impossível determinar com precisão as
quantidades dos materiais antes daquantidades dos materiais antes da
definição das formas e detalhamentodefinição das formas e detalhamento
completo dos projetos . O compromissocompleto dos projetos . O compromisso
assumido com a entrega destasassumido com a entrega destas
quantidades tem levado projetistas a abrirquantidades tem levado projetistas a abrir
mão de parcelas de carga , armadurasmão de parcelas de carga , armaduras
secundárias , aceitação de maioressecundárias , aceitação de maiores
27/10/20ENECE 2005
► PRAZOS:PRAZOS:
Nas discussões para elaboração dasNas discussões para elaboração das
recomendações, um dos pontos que ficourecomendações, um dos pontos que ficou
evidente foi o número de horas que éevidente foi o número de horas que é
necessário despender para a entrega dasnecessário despender para a entrega das
Formas Preliminares. Todas as análisesFormas Preliminares. Todas as análises
devem ser feitas nesta fase. Se pularmosdevem ser feitas nesta fase. Se pularmos
etapas fatalmente estaremos assumindoetapas fatalmente estaremos assumindo
compromissos “no escuro”, que nos trarão dorcompromissos “no escuro”, que nos trarão dor
de cabeça no decorrer da fase executiva .de cabeça no decorrer da fase executiva .
27/10/20ENECE 2005
► PRÓXIMOS PASSOS DASPRÓXIMOS PASSOS DAS
RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES ::
 Emissão dos Boletins Técnicos onde serãoEmissão dos Boletins Técnicos onde serão
abordados ítens da norma e outros assuntosabordados ítens da norma e outros assuntos
importantes que ajudarão a todos noimportantes que ajudarão a todos no
desenvolvimento dos projetosdesenvolvimento dos projetos
 Apresentação desses trabalhos junto aosApresentação desses trabalhos junto aos
contratantes ( Sinduscon )contratantes ( Sinduscon )
 Iniciar o processo de verificação comIniciar o processo de verificação com
Contratantes que já abraçaram a idéia, paraContratantes que já abraçaram a idéia, para
que possamos formatar esta etapaque possamos formatar esta etapa
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
► Principais falhas na definição dos custos dePrincipais falhas na definição dos custos de
produção:produção:
 Não alocação das horas dos diretores efetivamenteNão alocação das horas dos diretores efetivamente
trabalhadas nos projetos;trabalhadas nos projetos;
 Falta de provisões para:Falta de provisões para:
 RetrabalhosRetrabalhos
 Assessoria ao cliente, projetistas e obra (pré e pós entrega)Assessoria ao cliente, projetistas e obra (pré e pós entrega)
 Verba para elaboração de estudos diversosVerba para elaboração de estudos diversos
 Alocação de horas para reuniões de coordenaçãoAlocação de horas para reuniões de coordenação
 Falta de alocação de custos indiretos sobre saláriosFalta de alocação de custos indiretos sobre salários
(Leis sociais, custos sobre notas): necessidade de(Leis sociais, custos sobre notas): necessidade de
formalizar relações profissionais para reduzir o riscoformalizar relações profissionais para reduzir o risco
CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
►Dados obtidos:Dados obtidos:
 Poucas empresas têm controle do impacto doPoucas empresas têm controle do impacto do
custo fixo sobre o preço do projeto estruturalcusto fixo sobre o preço do projeto estrutural
 Entre as empresas que possuem algumEntre as empresas que possuem algum
controle, existe grande variabilidade entre oscontrole, existe grande variabilidade entre os
insumos que compõem esse íteminsumos que compõem esse ítem
 Apesar da grande variação de seu peso sobre oApesar da grande variação de seu peso sobre o
custo do projeto (6 a 16%), não pode sercusto do projeto (6 a 16%), não pode ser
apontado com a principal causa das grandesapontado com a principal causa das grandes
diferenças de valores das propostasdiferenças de valores das propostas
CUSTOS FIXOS
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
► Composição:Composição:
 Despesas Administrativas (1 a 3%)Despesas Administrativas (1 a 3%)
 Funcionários, Pró Labore Diretores, Contador, Seguros, ...Funcionários, Pró Labore Diretores, Contador, Seguros, ...
 Despesas com Imóvel (2 a 4%)Despesas com Imóvel (2 a 4%)
 Aluguel, Condomínio, IPTU, ...Aluguel, Condomínio, IPTU, ...
 Concessionárias Públicas (1 a 3%)Concessionárias Públicas (1 a 3%)
 Energia, Água, Telefone, Internet, Celular, ...Energia, Água, Telefone, Internet, Celular, ...
 Despesas Escritório (2 a 4%)Despesas Escritório (2 a 4%)
 Suprimentos, Material Escritório, Limpeza, Manutenção, ...Suprimentos, Material Escritório, Limpeza, Manutenção, ...
 Despesas Automóveis (0,5 a 2%)Despesas Automóveis (0,5 a 2%)
CUSTOS FIXOS
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
► Principais falhas na definição dos custos de produção :Principais falhas na definição dos custos de produção :
 Falta de alocação de verba complementar para próFalta de alocação de verba complementar para pró
labore dos Diretoreslabore dos Diretores
 Remuneração sócios (horas alocadas em projetos + horas alocadas naRemuneração sócios (horas alocadas em projetos + horas alocadas na
administração + retirada de lucros (parcela variável)administração + retirada de lucros (parcela variável)
 Desconsideração de alocação de verba para aluguelDesconsideração de alocação de verba para aluguel
(quando imóvel da pessoa física) ou por utilização de(quando imóvel da pessoa física) ou por utilização de
veículo próprio a serviço da empresaveículo próprio a serviço da empresa
 A utilização de imóvel ou veículo a serviço da empresa deve serA utilização de imóvel ou veículo a serviço da empresa deve ser
considerada para remunerar a depreciação do bemconsiderada para remunerar a depreciação do bem
 Falta de apuração do impacto do custo fixo sobre oFalta de apuração do impacto do custo fixo sobre o
valor do projetovalor do projeto
CUSTOS FIXOS
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
► Composição:Composição:
 Impostos sobre faturamentoImpostos sobre faturamento
 PISPIS
 CofinsCofins
 IRPJIRPJ
 Contribuição SocialContribuição Social
 ISS (exceto uniprofissionais)ISS (exceto uniprofissionais)
 CPMFCPMF
 Custos FinanceirosCustos Financeiros
 Impostos / Taxas / Contribuições (não dependem do faturamento)Impostos / Taxas / Contribuições (não dependem do faturamento)
 CREACREA
 AssociaçõesAssociações
 Contribuições Sindical e AssistencialContribuições Sindical e Assistencial
 ISS (uniprofissional)ISS (uniprofissional)
 Taxas BancáriasTaxas Bancárias
IMPOSTOS
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
► Principais falhas na consideração dos impostosPrincipais falhas na consideração dos impostos
 Não consideração de custos financeiros incidentesNão consideração de custos financeiros incidentes
sobre o projetosobre o projeto
 Desbalanceamento de pagamentosDesbalanceamento de pagamentos ⇒⇒ financiamento para ofinanciamento para o
clientecliente
 Falta de apuração do impacto dos impostos, taxas eFalta de apuração do impacto dos impostos, taxas e
contribuições (não incidentes sobre o faturamento) nocontribuições (não incidentes sobre o faturamento) no
valor do projetovalor do projeto
 Cultura de que o profissional liberal (autônomo) pagaCultura de que o profissional liberal (autônomo) paga
menos impostosmenos impostos
IMPOSTOS
27/10/20ENECE 2005
Custos Empresas xCustos Empresas x
AutônomosAutônomos
CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO DO PROJETO
=
+
+
=
+
%%
Fat.BrutoFat.Bruto
EmpresaEmpresa AutônomoAutônomo
46 a 62%46 a 62%
R$ 4.620R$ 4.620
(66%)(66%)
R$ 4.210R$ 4.210
(60,1%)(60,1%)
6 a 16%6 a 16%
R$ 1.120R$ 1.120
(16%)(16%)
R$ 420 (6%)R$ 420 (6%)
-15 a 28%-15 a 28%
R$ 5.740R$ 5.740 R$ 4.630R$ 4.630
10 a 18%10 a 18%
R$ 1.260R$ 1.260
(18%)(18%)
R$ 2.370R$ 2.370
(33,86%)(33,86%)
R$ 7.000R$ 7.000 R$ 7.000R$ 7.000
27/10/20ENECE 2005
► É um grande engano pensar que é o profissional liberalÉ um grande engano pensar que é o profissional liberal
(autônomo) que rebaixa os preços do mercado.(autônomo) que rebaixa os preços do mercado.
► Os estudos mostram que o grande problema do setor é aOs estudos mostram que o grande problema do setor é a
informalizaçãoinformalização cada vez maior da atividade.cada vez maior da atividade.
► Esse fenômeno atinge tanto empresas quantoEsse fenômeno atinge tanto empresas quanto
autônomosautônomos..
► Com relação à informalização, ela atinge todos os setores daCom relação à informalização, ela atinge todos os setores da
atividade:atividade:
 TributárioTributário
 AdministrativoAdministrativo
 ProduçãoProdução
 GerencialGerencial
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
2%2%
Informal
• Recolhimento Parcial ou não
recolhimento dos impostos
devidos
• Informalização da contratação
Informalização
Tributária
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
0%0%
2%2%
Informal
• Pensamento Geral: O cara
está “viajando”. Não consigo
cobrar nem o custo !
Informalização
Gerencial
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
6%6%
0%0%
2%2%
Informal
• Não alocação de despesas
com imóvel e automóveis
• Enxugamento da “estrutura
administrativa”
• Não consideração do pró
labore de diretores
• Cartuchos recondicionados e
outras “gambiarras”
• Faturamento menor ⇒ maior
peso do custo fixo no
faturamento
Informalização
Administrativa
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
50%50%
6%6%
0%0%
2%2%
58%58%
Informal
• E se eu “flexibilizar” minha
relação com os
colaboradores ?
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
45%45%
6%6%
0%0%
2%2%
53%53%
Informal
• E se eu “flexibilizar” minha
relação com os
colaboradores ?
• Agora, com esse novo
software, vou diminuir muito os
meus custos de produção. Ele
faz tudo direitinho.
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
43%43%
6%6%
0%0%
2%2%
51%51%
Informal
• E se eu “flexibilizar” minha
relação com os
colaboradores ?
• Agora, com esse novo
software, vou diminuir muito os
meus custos de produção. Ele
faz tudo direitinho.
• E se eu reduzir minha
estrutura de trabalho e os
engenheiros passarem a gerar
desenhos ?
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
41%41%
6%6%
0%0%
2%2%
49%49%
Informal
• Se o engenheiro está
gerando desenhos, para quê
verificar ? Está tudo certo !
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
37%37%
6%6%
0%0%
2%2%
45%45%
Informal
• Se o engenheiro está
gerando desenhos, para quê
verificar ? Está tudo certo !
• O tempo de desenho está
muito elevado. Isso está
encarecendo o projeto. O
negócio é começar a soltar
“detalhes típicos”. A obra se
vira !
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
36%36%
6%6%
0%0%
2%2%
44%44%
Informal
• Se o engenheiro está
gerando desenhos, para quê
verificar ? Está tudo certo !
• O tempo de desenho está
muito elevado. Isso está
encarecendo o projeto. O
negócio é começar a soltar
“detalhes típicos”. A obra se
vira !
• Para quê esse monte de
reuniões de compatibilização.
O meu negócio é estrutura !
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
30%30%
6%6%
0%0%
2%2%
38%38%
Informal
• Os caras estão malucos:
sobrecargas exageradas,
normas complicadas, vento,
incêndio, alternativas
estruturais... Isso é coisa dos
teóricos ! Considero metade de
tudo isso, faço o arroz feijão, o
software se vira, meu cliente fica
satisfeito. Nunca aconteceu
nada ! Os cálculos estão cheios
de “coeficientes de segurança” !
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
27%27%
6%6%
0%0%
2%2%
35%35%
Informal
• O negócio está apertado.
Estou sem serviço. Vou tocar
tudo sozinho. Se precisar
alguma coisa, terceirizo para
alguém. Vai depender tudo de
mim, mas como não tenho
custos, o que entrar é meu !
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
24%24%
6%6%
0%0%
2%2%
32%32%
Informal
• O outro eu perdi. Agora não
têm solução ! Tenho que
fechar esse. Pelo menos eu
garanto as contas do mês...
Informalização
da Produção
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
CUSTOS DIRETOS
(PRODUÇÃO)
CUSTOS FIXOS
BDI
VALOR LÍQUIDO
DO PROJETO
IMPOSTOS
VALOR BRUTO
DO PROJETO
=
+
+
=
+
56%56%
14%14%
15%15%
15%15%
100%100%
Forma
l
20%20%
6%6%
0%0%
2%2%
28%28%
Informal
• Esse eu pego de qualquer
jeito ! A gente dá uma
apertada, trabalho de final de
semana. Dá para sobreviver...
Informalização
da Produção
Contrariamente ao queContrariamente ao que
muitos pensam, o poçomuitos pensam, o poço
não tem fundo !não tem fundo !
Maior Risco
27/10/20ENECE 2005
Informalização xInformalização x
Risco da atividadeRisco da atividade
► Valores atuais de venda não comportam os custos da atividade formalValores atuais de venda não comportam os custos da atividade formal
► Crescimento da engenharia no custo do projetoCrescimento da engenharia no custo do projeto ⇒⇒ redução daredução da
remuneraçãoremuneração
► Busca desenfreada pelo aumento de produtividade e redução deBusca desenfreada pelo aumento de produtividade e redução de
custos : informalizaçãocustos : informalização
 Corte de custos em atividades importantes: verificação, alternativasCorte de custos em atividades importantes: verificação, alternativas
estruturais, cuidados adicionais de dimensionamento em pontos críticos,estruturais, cuidados adicionais de dimensionamento em pontos críticos,
detalhamento insuficiente dos projetosdetalhamento insuficiente dos projetos
 Redução dos tempos de desenvolvimentoRedução dos tempos de desenvolvimento ⇒⇒ menor tempo de análisemenor tempo de análise
(estruturas mais complexas e esbeltas)(estruturas mais complexas e esbeltas) ⇒⇒ maiores riscos de errosmaiores riscos de erros
(conceituais, informações prestadas, entendimento dos projetos)(conceituais, informações prestadas, entendimento dos projetos)
► Aumento de riscos para toda a cadeia da construção (projetista,Aumento de riscos para toda a cadeia da construção (projetista,
construtora, usuários)construtora, usuários)
► E o risco da atividade ? Onde está sendo considerado ?E o risco da atividade ? Onde está sendo considerado ?
 Participamos talvez da única atividade no mundo onde, apesar de seParticipamos talvez da única atividade no mundo onde, apesar de se
aumentar o risco, se reduz o retorno financeiro.aumentar o risco, se reduz o retorno financeiro.
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
► O que é BDI ?O que é BDI ?
 O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é umO BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é um
coeficiente empregado, principalmente na construçãocoeficiente empregado, principalmente na construção
civil, para dimensionar o montante de custos indiretoscivil, para dimensionar o montante de custos indiretos
sobre os custos diretos dos contratos.sobre os custos diretos dos contratos.
 A taxa de BDI é dada pelo quociente entre o montanteA taxa de BDI é dada pelo quociente entre o montante
do custo indireto e o total do custo direto.do custo indireto e o total do custo direto.
 O coeficiente de BDI é o fator multiplicador que aplicadoO coeficiente de BDI é o fator multiplicador que aplicado
ao custo direto do contrato resulta no seu valor deao custo direto do contrato resulta no seu valor de
venda.venda.
BDI
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
► O que compõe o BDI ?O que compõe o BDI ?
 Na construção civil, o BDI incorpora tudo o que não é custo diretoNa construção civil, o BDI incorpora tudo o que não é custo direto
da obra (estrutura administrativa do escritório, investimentos,da obra (estrutura administrativa do escritório, investimentos,
retorno financeiro, etc)retorno financeiro, etc)
 Na planilha da ABECE considerou-se que todos os custos fixosNa planilha da ABECE considerou-se que todos os custos fixos
mensais (administração, manutenção, etc) compõe o custo diretomensais (administração, manutenção, etc) compõe o custo direto
dos projetos, estando diluídos nos mesmosdos projetos, estando diluídos nos mesmos
 Para o cálculo do BDI deve-se considerar então:Para o cálculo do BDI deve-se considerar então:
BDI
 Risco da atividadeRisco da atividade
 SazonalidadeSazonalidade
 InvestimentosInvestimentos
 MarketingMarketing
 CapacitaçõesCapacitações
 Custos FinanceirosCustos Financeiros
 Alterações de projeto / retrabalhosAlterações de projeto / retrabalhos
 Reuniões / Assistência ao projetoReuniões / Assistência ao projeto
 Retorno FinanceiroRetorno Financeiro
• Lucro não é pecadoLucro não é pecado
27/10/20ENECE 2005
Retorno FinanceiroRetorno Financeiro
► Têm por objetivo:Têm por objetivo:
 Permitir reinvestimentos no negócio, paraPermitir reinvestimentos no negócio, para
melhoria contínua dos processos e dasmelhoria contínua dos processos e das
condições dos colaboradores.condições dos colaboradores.
27/10/20ENECE 2005
Retorno FinanceiroRetorno Financeiro
► Têm por objetivo:Têm por objetivo:
 Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a
formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:
 Horário de trabalho compatívelHorário de trabalho compatível
27/10/20ENECE 2005
Retorno FinanceiroRetorno Financeiro
► Têm por objetivo:Têm por objetivo:
 Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a
formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:
 Finais de semanaFinais de semana
27/10/20ENECE 2005
Retorno FinanceiroRetorno Financeiro
► Têm por objetivo:Têm por objetivo:
 Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a
formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:
 FériasFérias
27/10/20ENECE 2005
Retorno FinanceiroRetorno Financeiro
► Têm por objetivo:Têm por objetivo:
 Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a
formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:
 Manutenção durante afastamentos forçadosManutenção durante afastamentos forçados
27/10/20ENECE 2005
Retorno FinanceiroRetorno Financeiro
► Têm por objetivo:Têm por objetivo:
 Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a
formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:
 AposentadoriaAposentadoria
27/10/20ENECE 2005
Formação do Preço deFormação do Preço de
Venda de ProjetosVenda de Projetos
A não consideração do BDI na formação doA não consideração do BDI na formação do
custo dos projetos, mais do quecusto dos projetos, mais do que
característica de informalidade, é umacaracterística de informalidade, é uma
irresponsabilidade com o negócio e com airresponsabilidade com o negócio e com a
nossa qualidade de vida, de nossosnossa qualidade de vida, de nossos
colaboradores e de nossas famílias.colaboradores e de nossas famílias.
BDI
27/10/20ENECE 2005
Negociação de projetos:Negociação de projetos:
a hora da verdadea hora da verdade
► Principais dificuldades na negociação de projetosPrincipais dificuldades na negociação de projetos
 Orçamentos sobre informações incompletasOrçamentos sobre informações incompletas
 Clientes com poder econômico muito superior ao dosClientes com poder econômico muito superior ao dos
projetistasprojetistas
 Poucos contratos de valor elevadoPoucos contratos de valor elevado
 Projetistas relegam a segundo plano a organizaçãoProjetistas relegam a segundo plano a organização
administrativa de suas empresasadministrativa de suas empresas
 Despreparo dos projetistas para enfrentar asDespreparo dos projetistas para enfrentar as
negociaçõesnegociações
 Descontos por telefone (facilitação do leilão)Descontos por telefone (facilitação do leilão)
 ““Primeiro atira para depois mirar”Primeiro atira para depois mirar”
27/10/20ENECE 2005
10 Passos a serem dados10 Passos a serem dados
1.1. DetectarDetectar individualmenteindividualmente os erros que estamos cometendo e aos erros que estamos cometendo e a
necessidade de começar a mudar esse quadronecessidade de começar a mudar esse quadro
2.2. Estabelecer oEstabelecer o escopoescopo de nossos projetosde nossos projetos
3.3. DefinirDefinir critérios mínimoscritérios mínimos (não negociáveis) de desenvolvimento de(não negociáveis) de desenvolvimento de
projetos, baseados nas normas técnicasprojetos, baseados nas normas técnicas
4.4. Conhecer nossos custos (formalizar atividades) :Conhecer nossos custos (formalizar atividades) : fazer contasfazer contas
5.5. AgregarAgregar aos custos dos projetos as verbas correspondentes aaos custos dos projetos as verbas correspondentes a
investimentos, capacitações e demais itens necessários à manutençãoinvestimentos, capacitações e demais itens necessários à manutenção
do negócio, objetivos pessoais e dos colaboradores (do negócio, objetivos pessoais e dos colaboradores (BDIBDI))
6.6. Ao elaborar um orçamento com base nos custos apurados,Ao elaborar um orçamento com base nos custos apurados, comparar ocomparar o
valor obtido com a Tabela de Honorários de Referênciavalor obtido com a Tabela de Honorários de Referência
7.7. Ao finalizar a proposta,Ao finalizar a proposta, determinar o preço mínimo de venda de seudeterminar o preço mínimo de venda de seu
projetoprojeto
8.8. O valor da proposta deve considerar a realidade da empresa.O valor da proposta deve considerar a realidade da empresa. Nunca seNunca se
submeter a descontos absurdossubmeter a descontos absurdos
9.9. Entregar as propostas pessoalmenteEntregar as propostas pessoalmente
10.10. Nunca dar descontos por telefone.Nunca dar descontos por telefone. Não facilitar os leilõesNão facilitar os leilões
27/10/20ENECE 2005
Valorização ProfissionalValorização Profissional
“Acredito numa sociedade que aprende pelo exemplo, numa sociedade que
valoriza seus melhores profissionais que trilharam o caminho da
excelência.
Ter a coragem de cobrar caro implica na necessidade de você sempre se
aprimorar, a de assumir a responsabilidade pelo preço diferenciado, em vez de
se esconder por trás da mesmice e da média do mercado.
É preciso ter coragem para cobrar mais caro e prestar melhores serviços para
a sociedade. É muito mais fácil ficar escondido na mediocridade. Mas como
faremos um país melhor se ninguém tem a coragem de fazer melhor?
E, se você fizer melhor e cobrar o mesmo preço, você estará tirando a clientela
dos outros, em vez de tirar mais dos clientes que você já tem. Cobrar o mesmo
é tão egoísta quanto cobrar mais caro, só que ninguém
percebe a sutileza deste argumento.
Se nossos melhores profissionais não lutarem por aumento de
salários e preços,
quem aumentará o nosso padrão de serviços melhorando
a nossa qualidade de vida?”
Stephen KanitzStephen Kanitz

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Determinação do valor de venda de projetos estruturais

  • 1. Determinação do Valor deDeterminação do Valor de Venda de ProjetosVenda de Projetos EstruturaisEstruturais ENECE 2005ENECE 2005 Eng. Marcos MonteiroEng. Marcos Monteiro Eng. Suely BuenoEng. Suely Bueno
  • 2. 27/10/20ENECE 2005 Grupo de ValorizaçãoGrupo de Valorização ProfissionalProfissional ► Objetivo:Objetivo: Propor e implementar ações que visassem a valorizaçãoPropor e implementar ações que visassem a valorização da Engenharia Estruturalda Engenharia Estrutural ► Alguns Trabalhos Desenvolvidos:Alguns Trabalhos Desenvolvidos:  Escopo de ProjetosEscopo de Projetos  Seguro de Responsabilidade ProfissionalSeguro de Responsabilidade Profissional  Modelos de Contrato e PropostaModelos de Contrato e Proposta  Recomendações para Elaboração de ProjetosRecomendações para Elaboração de Projetos EstruturaisEstruturais  Diversas ações de divulgação junto aos projetistas,Diversas ações de divulgação junto aos projetistas, contratantes, meios de comunicação e mercadocontratantes, meios de comunicação e mercado consumidorconsumidor  Tabela de Honorários de ReferênciaTabela de Honorários de Referência
  • 3. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ►Levantamento da estrutura de custos deLevantamento da estrutura de custos de cerca de 20 empresas de diversos portescerca de 20 empresas de diversos portes da cidade de São Paulo.da cidade de São Paulo. ►Formatação de planilha de fácil utilização,Formatação de planilha de fácil utilização, para auxiliar as empresas a apurarem suapara auxiliar as empresas a apurarem sua estrutura de custos.estrutura de custos. ►A empresa passa a tomar consciência deA empresa passa a tomar consciência de que existe um valor mínimo de venda doque existe um valor mínimo de venda do projeto estrutural, de acordo com a suaprojeto estrutural, de acordo com a sua estrutura de trabalho.estrutura de trabalho.
  • 4. 27/10/20ENECE 2005 CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos + = + 46 a 62%46 a 62% 56%56% 5656 (65,88%)(65,88%) 6 a 16%6 a 16% 14%14% 1414 (16,47%)(16,47%) -15 a 28%-15 a 28% 15%15% 1515 (17,65%)(17,65%) 8585 10 a 18%10 a 18% 15%15% 1515 100%100% 100100
  • 5. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ►Dados obtidos:Dados obtidos:  Ítem que os prestadores de serviços possuemÍtem que os prestadores de serviços possuem maior quantidade de dados;maior quantidade de dados;  Informatização desorganizou a estrutura deInformatização desorganizou a estrutura de trabalho existente (década de 80);trabalho existente (década de 80);  Forma de apuração de custos varia com aForma de apuração de custos varia com a empresa:empresa:  Alocação de horas em projetos (mensalistas)Alocação de horas em projetos (mensalistas)  Produção (fases de projeto entregues / m² gerados)Produção (fases de projeto entregues / m² gerados)  Sistemas mistosSistemas mistos CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
  • 6. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) ► Fatores que influenciam na determinação dosFatores que influenciam na determinação dos custos diretoscustos diretos  Escopo do ProjetoEscopo do Projeto  A ABECE desenvolveu em conjunto com as entidades deA ABECE desenvolveu em conjunto com as entidades de contratantes (SINDUSCON, SECOVI). o trabalho “Escopo decontratantes (SINDUSCON, SECOVI). o trabalho “Escopo de Serviços de Projeto Estrutural”. Nesse trabalho, os serviços deServiços de Projeto Estrutural”. Nesse trabalho, os serviços de projeto estrutural estão divididos em: Essenciais, Associados,projeto estrutural estão divididos em: Essenciais, Associados, Específicos e Opcionais.Específicos e Opcionais.  Salários / BenefíciosSalários / Benefícios  situação atual dos colaboradores X riscos envolvidossituação atual dos colaboradores X riscos envolvidos
  • 7. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) ► Fatores que influenciam na determinação dosFatores que influenciam na determinação dos custos diretoscustos diretos  ProdutividadeProdutividade  Qualidade da análise e da concepção estruturalQualidade da análise e da concepção estrutural  Atenção no dimensionamento de pontos especiais da estruturaAtenção no dimensionamento de pontos especiais da estrutura  Cuidados no detalhamento de pontos críticos (nós, vigas de transição, nichos,Cuidados no detalhamento de pontos críticos (nós, vigas de transição, nichos, ancoragens, etc)ancoragens, etc)  Impacto das novas normas (concreto, execução, incêndio, desempenho)Impacto das novas normas (concreto, execução, incêndio, desempenho) A ABECE desenvolveu o trabalho “A ABECE desenvolveu o trabalho “Recomendações para Elaboração deRecomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de ConcretoProjetos Estruturais de Edifícios de Concreto ” visando orientar projetistas e” visando orientar projetistas e contratantescontratantes para os pontos importantes dos projetos estruturais, para que sejampara os pontos importantes dos projetos estruturais, para que sejam alcançadas as condições dealcançadas as condições de segurança, comportamento em serviço,segurança, comportamento em serviço, durabilidade e construtibilidade adequadosdurabilidade e construtibilidade adequados ;;
  • 8. 27/10/20ENECE 2005 ► HISTÓRICO:HISTÓRICO: Em diversas reuniões realizadas pelo Grupo deEm diversas reuniões realizadas pelo Grupo de Valorização , com mais de 40 empresas deValorização , com mais de 40 empresas de projetos de estrutura , concluímos que :projetos de estrutura , concluímos que : A Valorização do Projeto passa pelo aval de umaA Valorização do Projeto passa pelo aval de uma terceira parte certificando que o projeto é deterceira parte certificando que o projeto é de qualidade , está detalhado e especificado dequalidade , está detalhado e especificado de maneira adequada à boa execução , atendendo asmaneira adequada à boa execução , atendendo as normas técnicas vigentes e as especificações donormas técnicas vigentes e as especificações do clientecliente
  • 9. 27/10/20ENECE 2005 ►CONTRATANTE:CONTRATANTE: O aumento da incidência de acidentesO aumento da incidência de acidentes estruturais, patologias e, portanto, oestruturais, patologias e, portanto, o aumento dos custos de manutenção levou aaumento dos custos de manutenção levou a ABECE a elaborar esse trabalho , para queABECE a elaborar esse trabalho , para que sirva de linguagem comum dos Projetistassirva de linguagem comum dos Projetistas junto aos Contratantes . É necessário quejunto aos Contratantes . É necessário que todos comecem a ter consciência datodos comecem a ter consciência da complexidade dos projetos e possamcomplexidade dos projetos e possam contribuir positivamente para um ótimocontribuir positivamente para um ótimo produto final .produto final .
  • 10. 27/10/20ENECE 2005 ► CAUSAS DA MÁ QUALIDADE DOSCAUSAS DA MÁ QUALIDADE DOS PROJETOS:PROJETOS:  Preços muito baixos : fazer o projeto “caber” noPreços muito baixos : fazer o projeto “caber” no que foi cobrado. Como o preço não é justo, oque foi cobrado. Como o preço não é justo, o projeto não é honestoprojeto não é honesto  Profissionais nem sempre com experiênciaProfissionais nem sempre com experiência adequadaadequada  Análises complexas e de difícil interpretaçãoAnálises complexas e de difícil interpretação  Equipes reduzidas : menor custo , menor preçoEquipes reduzidas : menor custo , menor preço  Prazos inadequados , impraticáveisPrazos inadequados , impraticáveis
  • 11. 27/10/20ENECE 2005 ► POUCA EXPERÊNCIA DOSPOUCA EXPERÊNCIA DOS PROFISSIONAISPROFISSIONAIS ::  Fim das grandes escolas de projeto : osFim das grandes escolas de projeto : os estagiários tinham contato com projetosestagiários tinham contato com projetos importantes e iam absorvendo uma sabedoriaimportantes e iam absorvendo uma sabedoria que lhes dava uma bagagem muito grande aoque lhes dava uma bagagem muito grande ao se graduaremse graduarem  Hoje , não conseguimos sequer contratarHoje , não conseguimos sequer contratar estagiários. Não podemos dar estaestagiários. Não podemos dar esta oportunidade aos que estão se formandooportunidade aos que estão se formando
  • 12. 27/10/20ENECE 2005 ►ISOLAMENTOS DOSISOLAMENTOS DOS PROFISSIONAIS:PROFISSIONAIS: Só quem já se dedicou alguns anos aoSó quem já se dedicou alguns anos ao desenvolvimento de projetos dentro de umdesenvolvimento de projetos dentro de um escritório sabe como é importante aescritório sabe como é importante a experiência adquirida em cada projeto ,experiência adquirida em cada projeto , quanto é importante o acompanhamento, aquanto é importante o acompanhamento, a troca de idéias com os outros engenheirostroca de idéias com os outros engenheiros ou simplesmente ficar ouvindo osou simplesmente ficar ouvindo os telefonemas e discussões dos colegastelefonemas e discussões dos colegas sobre projetos que nem são os seus .sobre projetos que nem são os seus .
  • 13. 27/10/20ENECE 2005 ►SOFTWARES PODEROSOSSOFTWARES PODEROSOS ::  Utilizamos softwares muito poderosos queUtilizamos softwares muito poderosos que exigem de nós a adoção de soluções cada vezexigem de nós a adoção de soluções cada vez mais complexas e sofisticadasmais complexas e sofisticadas  Nossa maior dificuldade é validar nossosNossa maior dificuldade é validar nossos modelos , verificar se nossa estrutura está bemmodelos , verificar se nossa estrutura está bem representada , se os dados de entrada estãorepresentada , se os dados de entrada estão absolutamente corretos , se todas as respostasabsolutamente corretos , se todas as respostas da estrutura estão de acordo com seuda estrutura estão de acordo com seu funcionamento realfuncionamento real
  • 14. 27/10/20ENECE 2005 ►COMPLEXIDADECOMPLEXIDADE:: As próprias Normas pressupõem a utilizaçãoAs próprias Normas pressupõem a utilização de ferramentas poderosas quando impõemde ferramentas poderosas quando impõem a verificação de uma enorme quantidade dea verificação de uma enorme quantidade de combinações de carga , efeitos de 2acombinações de carga , efeitos de 2a ordem locais e globais , deformações paraordem locais e globais , deformações para parcelas de carga aplicadas cada uma aparcelas de carga aplicadas cada uma a seu tempo e seus efeitos nos elementos deseu tempo e seus efeitos nos elementos de vedação ...vedação ...
  • 15. 27/10/20ENECE 2005 ► MAIORES RISCOS EMAIORES RISCOS E RESPONSABILIDADADES:RESPONSABILIDADADES:  Apresentação de Proposta com Estudo e QuantitativosApresentação de Proposta com Estudo e Quantitativos  Não estamos recebendo nada pelas informações, talvezNão estamos recebendo nada pelas informações, talvez apenas uma oportunidade de ser contratado. Por queapenas uma oportunidade de ser contratado. Por que temos que nos arriscar tanto?temos que nos arriscar tanto?  É fácil prever a quantidade de um piso , quanto deÉ fácil prever a quantidade de um piso , quanto de massa para sua execução , quando vai ser pago pelomassa para sua execução , quando vai ser pago pelo assentamento . Mas imaginar e quantificar os materiaisassentamento . Mas imaginar e quantificar os materiais a serem empregados na estrutura de um edifício , noa serem empregados na estrutura de um edifício , no prazo para se fazer uma proposta de projeto estrutural ,prazo para se fazer uma proposta de projeto estrutural , é impossível.é impossível.
  • 16. 27/10/20ENECE 2005 ► MAIORES RISCOS EMAIORES RISCOS E RESPONSABILIDADADES:RESPONSABILIDADADES: É impossível determinar com precisão asÉ impossível determinar com precisão as quantidades dos materiais antes daquantidades dos materiais antes da definição das formas e detalhamentodefinição das formas e detalhamento completo dos projetos . O compromissocompleto dos projetos . O compromisso assumido com a entrega destasassumido com a entrega destas quantidades tem levado projetistas a abrirquantidades tem levado projetistas a abrir mão de parcelas de carga , armadurasmão de parcelas de carga , armaduras secundárias , aceitação de maioressecundárias , aceitação de maiores
  • 17. 27/10/20ENECE 2005 ► PRAZOS:PRAZOS: Nas discussões para elaboração dasNas discussões para elaboração das recomendações, um dos pontos que ficourecomendações, um dos pontos que ficou evidente foi o número de horas que éevidente foi o número de horas que é necessário despender para a entrega dasnecessário despender para a entrega das Formas Preliminares. Todas as análisesFormas Preliminares. Todas as análises devem ser feitas nesta fase. Se pularmosdevem ser feitas nesta fase. Se pularmos etapas fatalmente estaremos assumindoetapas fatalmente estaremos assumindo compromissos “no escuro”, que nos trarão dorcompromissos “no escuro”, que nos trarão dor de cabeça no decorrer da fase executiva .de cabeça no decorrer da fase executiva .
  • 18. 27/10/20ENECE 2005 ► PRÓXIMOS PASSOS DASPRÓXIMOS PASSOS DAS RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES ::  Emissão dos Boletins Técnicos onde serãoEmissão dos Boletins Técnicos onde serão abordados ítens da norma e outros assuntosabordados ítens da norma e outros assuntos importantes que ajudarão a todos noimportantes que ajudarão a todos no desenvolvimento dos projetosdesenvolvimento dos projetos  Apresentação desses trabalhos junto aosApresentação desses trabalhos junto aos contratantes ( Sinduscon )contratantes ( Sinduscon )  Iniciar o processo de verificação comIniciar o processo de verificação com Contratantes que já abraçaram a idéia, paraContratantes que já abraçaram a idéia, para que possamos formatar esta etapaque possamos formatar esta etapa
  • 19. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ► Principais falhas na definição dos custos dePrincipais falhas na definição dos custos de produção:produção:  Não alocação das horas dos diretores efetivamenteNão alocação das horas dos diretores efetivamente trabalhadas nos projetos;trabalhadas nos projetos;  Falta de provisões para:Falta de provisões para:  RetrabalhosRetrabalhos  Assessoria ao cliente, projetistas e obra (pré e pós entrega)Assessoria ao cliente, projetistas e obra (pré e pós entrega)  Verba para elaboração de estudos diversosVerba para elaboração de estudos diversos  Alocação de horas para reuniões de coordenaçãoAlocação de horas para reuniões de coordenação  Falta de alocação de custos indiretos sobre saláriosFalta de alocação de custos indiretos sobre salários (Leis sociais, custos sobre notas): necessidade de(Leis sociais, custos sobre notas): necessidade de formalizar relações profissionais para reduzir o riscoformalizar relações profissionais para reduzir o risco CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO)
  • 20. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ►Dados obtidos:Dados obtidos:  Poucas empresas têm controle do impacto doPoucas empresas têm controle do impacto do custo fixo sobre o preço do projeto estruturalcusto fixo sobre o preço do projeto estrutural  Entre as empresas que possuem algumEntre as empresas que possuem algum controle, existe grande variabilidade entre oscontrole, existe grande variabilidade entre os insumos que compõem esse íteminsumos que compõem esse ítem  Apesar da grande variação de seu peso sobre oApesar da grande variação de seu peso sobre o custo do projeto (6 a 16%), não pode sercusto do projeto (6 a 16%), não pode ser apontado com a principal causa das grandesapontado com a principal causa das grandes diferenças de valores das propostasdiferenças de valores das propostas CUSTOS FIXOS
  • 21. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ► Composição:Composição:  Despesas Administrativas (1 a 3%)Despesas Administrativas (1 a 3%)  Funcionários, Pró Labore Diretores, Contador, Seguros, ...Funcionários, Pró Labore Diretores, Contador, Seguros, ...  Despesas com Imóvel (2 a 4%)Despesas com Imóvel (2 a 4%)  Aluguel, Condomínio, IPTU, ...Aluguel, Condomínio, IPTU, ...  Concessionárias Públicas (1 a 3%)Concessionárias Públicas (1 a 3%)  Energia, Água, Telefone, Internet, Celular, ...Energia, Água, Telefone, Internet, Celular, ...  Despesas Escritório (2 a 4%)Despesas Escritório (2 a 4%)  Suprimentos, Material Escritório, Limpeza, Manutenção, ...Suprimentos, Material Escritório, Limpeza, Manutenção, ...  Despesas Automóveis (0,5 a 2%)Despesas Automóveis (0,5 a 2%) CUSTOS FIXOS
  • 22. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ► Principais falhas na definição dos custos de produção :Principais falhas na definição dos custos de produção :  Falta de alocação de verba complementar para próFalta de alocação de verba complementar para pró labore dos Diretoreslabore dos Diretores  Remuneração sócios (horas alocadas em projetos + horas alocadas naRemuneração sócios (horas alocadas em projetos + horas alocadas na administração + retirada de lucros (parcela variável)administração + retirada de lucros (parcela variável)  Desconsideração de alocação de verba para aluguelDesconsideração de alocação de verba para aluguel (quando imóvel da pessoa física) ou por utilização de(quando imóvel da pessoa física) ou por utilização de veículo próprio a serviço da empresaveículo próprio a serviço da empresa  A utilização de imóvel ou veículo a serviço da empresa deve serA utilização de imóvel ou veículo a serviço da empresa deve ser considerada para remunerar a depreciação do bemconsiderada para remunerar a depreciação do bem  Falta de apuração do impacto do custo fixo sobre oFalta de apuração do impacto do custo fixo sobre o valor do projetovalor do projeto CUSTOS FIXOS
  • 23. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ► Composição:Composição:  Impostos sobre faturamentoImpostos sobre faturamento  PISPIS  CofinsCofins  IRPJIRPJ  Contribuição SocialContribuição Social  ISS (exceto uniprofissionais)ISS (exceto uniprofissionais)  CPMFCPMF  Custos FinanceirosCustos Financeiros  Impostos / Taxas / Contribuições (não dependem do faturamento)Impostos / Taxas / Contribuições (não dependem do faturamento)  CREACREA  AssociaçõesAssociações  Contribuições Sindical e AssistencialContribuições Sindical e Assistencial  ISS (uniprofissional)ISS (uniprofissional)  Taxas BancáriasTaxas Bancárias IMPOSTOS
  • 24. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ► Principais falhas na consideração dos impostosPrincipais falhas na consideração dos impostos  Não consideração de custos financeiros incidentesNão consideração de custos financeiros incidentes sobre o projetosobre o projeto  Desbalanceamento de pagamentosDesbalanceamento de pagamentos ⇒⇒ financiamento para ofinanciamento para o clientecliente  Falta de apuração do impacto dos impostos, taxas eFalta de apuração do impacto dos impostos, taxas e contribuições (não incidentes sobre o faturamento) nocontribuições (não incidentes sobre o faturamento) no valor do projetovalor do projeto  Cultura de que o profissional liberal (autônomo) pagaCultura de que o profissional liberal (autônomo) paga menos impostosmenos impostos IMPOSTOS
  • 25. 27/10/20ENECE 2005 Custos Empresas xCustos Empresas x AutônomosAutônomos CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + %% Fat.BrutoFat.Bruto EmpresaEmpresa AutônomoAutônomo 46 a 62%46 a 62% R$ 4.620R$ 4.620 (66%)(66%) R$ 4.210R$ 4.210 (60,1%)(60,1%) 6 a 16%6 a 16% R$ 1.120R$ 1.120 (16%)(16%) R$ 420 (6%)R$ 420 (6%) -15 a 28%-15 a 28% R$ 5.740R$ 5.740 R$ 4.630R$ 4.630 10 a 18%10 a 18% R$ 1.260R$ 1.260 (18%)(18%) R$ 2.370R$ 2.370 (33,86%)(33,86%) R$ 7.000R$ 7.000 R$ 7.000R$ 7.000
  • 26. 27/10/20ENECE 2005 ► É um grande engano pensar que é o profissional liberalÉ um grande engano pensar que é o profissional liberal (autônomo) que rebaixa os preços do mercado.(autônomo) que rebaixa os preços do mercado. ► Os estudos mostram que o grande problema do setor é aOs estudos mostram que o grande problema do setor é a informalizaçãoinformalização cada vez maior da atividade.cada vez maior da atividade. ► Esse fenômeno atinge tanto empresas quantoEsse fenômeno atinge tanto empresas quanto autônomosautônomos.. ► Com relação à informalização, ela atinge todos os setores daCom relação à informalização, ela atinge todos os setores da atividade:atividade:  TributárioTributário  AdministrativoAdministrativo  ProduçãoProdução  GerencialGerencial Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização
  • 27. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 2%2% Informal • Recolhimento Parcial ou não recolhimento dos impostos devidos • Informalização da contratação Informalização Tributária
  • 28. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 0%0% 2%2% Informal • Pensamento Geral: O cara está “viajando”. Não consigo cobrar nem o custo ! Informalização Gerencial
  • 29. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 6%6% 0%0% 2%2% Informal • Não alocação de despesas com imóvel e automóveis • Enxugamento da “estrutura administrativa” • Não consideração do pró labore de diretores • Cartuchos recondicionados e outras “gambiarras” • Faturamento menor ⇒ maior peso do custo fixo no faturamento Informalização Administrativa
  • 30. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 50%50% 6%6% 0%0% 2%2% 58%58% Informal • E se eu “flexibilizar” minha relação com os colaboradores ? Informalização da Produção Maior Risco
  • 31. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 45%45% 6%6% 0%0% 2%2% 53%53% Informal • E se eu “flexibilizar” minha relação com os colaboradores ? • Agora, com esse novo software, vou diminuir muito os meus custos de produção. Ele faz tudo direitinho. Informalização da Produção Maior Risco
  • 32. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 43%43% 6%6% 0%0% 2%2% 51%51% Informal • E se eu “flexibilizar” minha relação com os colaboradores ? • Agora, com esse novo software, vou diminuir muito os meus custos de produção. Ele faz tudo direitinho. • E se eu reduzir minha estrutura de trabalho e os engenheiros passarem a gerar desenhos ? Informalização da Produção Maior Risco
  • 33. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 41%41% 6%6% 0%0% 2%2% 49%49% Informal • Se o engenheiro está gerando desenhos, para quê verificar ? Está tudo certo ! Informalização da Produção Maior Risco
  • 34. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 37%37% 6%6% 0%0% 2%2% 45%45% Informal • Se o engenheiro está gerando desenhos, para quê verificar ? Está tudo certo ! • O tempo de desenho está muito elevado. Isso está encarecendo o projeto. O negócio é começar a soltar “detalhes típicos”. A obra se vira ! Informalização da Produção Maior Risco
  • 35. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 36%36% 6%6% 0%0% 2%2% 44%44% Informal • Se o engenheiro está gerando desenhos, para quê verificar ? Está tudo certo ! • O tempo de desenho está muito elevado. Isso está encarecendo o projeto. O negócio é começar a soltar “detalhes típicos”. A obra se vira ! • Para quê esse monte de reuniões de compatibilização. O meu negócio é estrutura ! Informalização da Produção Maior Risco
  • 36. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 30%30% 6%6% 0%0% 2%2% 38%38% Informal • Os caras estão malucos: sobrecargas exageradas, normas complicadas, vento, incêndio, alternativas estruturais... Isso é coisa dos teóricos ! Considero metade de tudo isso, faço o arroz feijão, o software se vira, meu cliente fica satisfeito. Nunca aconteceu nada ! Os cálculos estão cheios de “coeficientes de segurança” ! Informalização da Produção Maior Risco
  • 37. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 27%27% 6%6% 0%0% 2%2% 35%35% Informal • O negócio está apertado. Estou sem serviço. Vou tocar tudo sozinho. Se precisar alguma coisa, terceirizo para alguém. Vai depender tudo de mim, mas como não tenho custos, o que entrar é meu ! Informalização da Produção Maior Risco
  • 38. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 24%24% 6%6% 0%0% 2%2% 32%32% Informal • O outro eu perdi. Agora não têm solução ! Tenho que fechar esse. Pelo menos eu garanto as contas do mês... Informalização da Produção Maior Risco
  • 39. 27/10/20ENECE 2005 Impacto da InformalizaçãoImpacto da Informalização CUSTOS DIRETOS (PRODUÇÃO) CUSTOS FIXOS BDI VALOR LÍQUIDO DO PROJETO IMPOSTOS VALOR BRUTO DO PROJETO = + + = + 56%56% 14%14% 15%15% 15%15% 100%100% Forma l 20%20% 6%6% 0%0% 2%2% 28%28% Informal • Esse eu pego de qualquer jeito ! A gente dá uma apertada, trabalho de final de semana. Dá para sobreviver... Informalização da Produção Contrariamente ao queContrariamente ao que muitos pensam, o poçomuitos pensam, o poço não tem fundo !não tem fundo ! Maior Risco
  • 40. 27/10/20ENECE 2005 Informalização xInformalização x Risco da atividadeRisco da atividade ► Valores atuais de venda não comportam os custos da atividade formalValores atuais de venda não comportam os custos da atividade formal ► Crescimento da engenharia no custo do projetoCrescimento da engenharia no custo do projeto ⇒⇒ redução daredução da remuneraçãoremuneração ► Busca desenfreada pelo aumento de produtividade e redução deBusca desenfreada pelo aumento de produtividade e redução de custos : informalizaçãocustos : informalização  Corte de custos em atividades importantes: verificação, alternativasCorte de custos em atividades importantes: verificação, alternativas estruturais, cuidados adicionais de dimensionamento em pontos críticos,estruturais, cuidados adicionais de dimensionamento em pontos críticos, detalhamento insuficiente dos projetosdetalhamento insuficiente dos projetos  Redução dos tempos de desenvolvimentoRedução dos tempos de desenvolvimento ⇒⇒ menor tempo de análisemenor tempo de análise (estruturas mais complexas e esbeltas)(estruturas mais complexas e esbeltas) ⇒⇒ maiores riscos de errosmaiores riscos de erros (conceituais, informações prestadas, entendimento dos projetos)(conceituais, informações prestadas, entendimento dos projetos) ► Aumento de riscos para toda a cadeia da construção (projetista,Aumento de riscos para toda a cadeia da construção (projetista, construtora, usuários)construtora, usuários) ► E o risco da atividade ? Onde está sendo considerado ?E o risco da atividade ? Onde está sendo considerado ?  Participamos talvez da única atividade no mundo onde, apesar de seParticipamos talvez da única atividade no mundo onde, apesar de se aumentar o risco, se reduz o retorno financeiro.aumentar o risco, se reduz o retorno financeiro.
  • 41. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ► O que é BDI ?O que é BDI ?  O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é umO BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é um coeficiente empregado, principalmente na construçãocoeficiente empregado, principalmente na construção civil, para dimensionar o montante de custos indiretoscivil, para dimensionar o montante de custos indiretos sobre os custos diretos dos contratos.sobre os custos diretos dos contratos.  A taxa de BDI é dada pelo quociente entre o montanteA taxa de BDI é dada pelo quociente entre o montante do custo indireto e o total do custo direto.do custo indireto e o total do custo direto.  O coeficiente de BDI é o fator multiplicador que aplicadoO coeficiente de BDI é o fator multiplicador que aplicado ao custo direto do contrato resulta no seu valor deao custo direto do contrato resulta no seu valor de venda.venda. BDI
  • 42. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos ► O que compõe o BDI ?O que compõe o BDI ?  Na construção civil, o BDI incorpora tudo o que não é custo diretoNa construção civil, o BDI incorpora tudo o que não é custo direto da obra (estrutura administrativa do escritório, investimentos,da obra (estrutura administrativa do escritório, investimentos, retorno financeiro, etc)retorno financeiro, etc)  Na planilha da ABECE considerou-se que todos os custos fixosNa planilha da ABECE considerou-se que todos os custos fixos mensais (administração, manutenção, etc) compõe o custo diretomensais (administração, manutenção, etc) compõe o custo direto dos projetos, estando diluídos nos mesmosdos projetos, estando diluídos nos mesmos  Para o cálculo do BDI deve-se considerar então:Para o cálculo do BDI deve-se considerar então: BDI  Risco da atividadeRisco da atividade  SazonalidadeSazonalidade  InvestimentosInvestimentos  MarketingMarketing  CapacitaçõesCapacitações  Custos FinanceirosCustos Financeiros  Alterações de projeto / retrabalhosAlterações de projeto / retrabalhos  Reuniões / Assistência ao projetoReuniões / Assistência ao projeto  Retorno FinanceiroRetorno Financeiro • Lucro não é pecadoLucro não é pecado
  • 43. 27/10/20ENECE 2005 Retorno FinanceiroRetorno Financeiro ► Têm por objetivo:Têm por objetivo:  Permitir reinvestimentos no negócio, paraPermitir reinvestimentos no negócio, para melhoria contínua dos processos e dasmelhoria contínua dos processos e das condições dos colaboradores.condições dos colaboradores.
  • 44. 27/10/20ENECE 2005 Retorno FinanceiroRetorno Financeiro ► Têm por objetivo:Têm por objetivo:  Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:  Horário de trabalho compatívelHorário de trabalho compatível
  • 45. 27/10/20ENECE 2005 Retorno FinanceiroRetorno Financeiro ► Têm por objetivo:Têm por objetivo:  Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:  Finais de semanaFinais de semana
  • 46. 27/10/20ENECE 2005 Retorno FinanceiroRetorno Financeiro ► Têm por objetivo:Têm por objetivo:  Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:  FériasFérias
  • 47. 27/10/20ENECE 2005 Retorno FinanceiroRetorno Financeiro ► Têm por objetivo:Têm por objetivo:  Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:  Manutenção durante afastamentos forçadosManutenção durante afastamentos forçados
  • 48. 27/10/20ENECE 2005 Retorno FinanceiroRetorno Financeiro ► Têm por objetivo:Têm por objetivo:  Permitir qualidade de vida compatível com aPermitir qualidade de vida compatível com a formação e a atividade profissional:formação e a atividade profissional:  AposentadoriaAposentadoria
  • 49. 27/10/20ENECE 2005 Formação do Preço deFormação do Preço de Venda de ProjetosVenda de Projetos A não consideração do BDI na formação doA não consideração do BDI na formação do custo dos projetos, mais do quecusto dos projetos, mais do que característica de informalidade, é umacaracterística de informalidade, é uma irresponsabilidade com o negócio e com airresponsabilidade com o negócio e com a nossa qualidade de vida, de nossosnossa qualidade de vida, de nossos colaboradores e de nossas famílias.colaboradores e de nossas famílias. BDI
  • 50. 27/10/20ENECE 2005 Negociação de projetos:Negociação de projetos: a hora da verdadea hora da verdade ► Principais dificuldades na negociação de projetosPrincipais dificuldades na negociação de projetos  Orçamentos sobre informações incompletasOrçamentos sobre informações incompletas  Clientes com poder econômico muito superior ao dosClientes com poder econômico muito superior ao dos projetistasprojetistas  Poucos contratos de valor elevadoPoucos contratos de valor elevado  Projetistas relegam a segundo plano a organizaçãoProjetistas relegam a segundo plano a organização administrativa de suas empresasadministrativa de suas empresas  Despreparo dos projetistas para enfrentar asDespreparo dos projetistas para enfrentar as negociaçõesnegociações  Descontos por telefone (facilitação do leilão)Descontos por telefone (facilitação do leilão)  ““Primeiro atira para depois mirar”Primeiro atira para depois mirar”
  • 51. 27/10/20ENECE 2005 10 Passos a serem dados10 Passos a serem dados 1.1. DetectarDetectar individualmenteindividualmente os erros que estamos cometendo e aos erros que estamos cometendo e a necessidade de começar a mudar esse quadronecessidade de começar a mudar esse quadro 2.2. Estabelecer oEstabelecer o escopoescopo de nossos projetosde nossos projetos 3.3. DefinirDefinir critérios mínimoscritérios mínimos (não negociáveis) de desenvolvimento de(não negociáveis) de desenvolvimento de projetos, baseados nas normas técnicasprojetos, baseados nas normas técnicas 4.4. Conhecer nossos custos (formalizar atividades) :Conhecer nossos custos (formalizar atividades) : fazer contasfazer contas 5.5. AgregarAgregar aos custos dos projetos as verbas correspondentes aaos custos dos projetos as verbas correspondentes a investimentos, capacitações e demais itens necessários à manutençãoinvestimentos, capacitações e demais itens necessários à manutenção do negócio, objetivos pessoais e dos colaboradores (do negócio, objetivos pessoais e dos colaboradores (BDIBDI)) 6.6. Ao elaborar um orçamento com base nos custos apurados,Ao elaborar um orçamento com base nos custos apurados, comparar ocomparar o valor obtido com a Tabela de Honorários de Referênciavalor obtido com a Tabela de Honorários de Referência 7.7. Ao finalizar a proposta,Ao finalizar a proposta, determinar o preço mínimo de venda de seudeterminar o preço mínimo de venda de seu projetoprojeto 8.8. O valor da proposta deve considerar a realidade da empresa.O valor da proposta deve considerar a realidade da empresa. Nunca seNunca se submeter a descontos absurdossubmeter a descontos absurdos 9.9. Entregar as propostas pessoalmenteEntregar as propostas pessoalmente 10.10. Nunca dar descontos por telefone.Nunca dar descontos por telefone. Não facilitar os leilõesNão facilitar os leilões
  • 52. 27/10/20ENECE 2005 Valorização ProfissionalValorização Profissional “Acredito numa sociedade que aprende pelo exemplo, numa sociedade que valoriza seus melhores profissionais que trilharam o caminho da excelência. Ter a coragem de cobrar caro implica na necessidade de você sempre se aprimorar, a de assumir a responsabilidade pelo preço diferenciado, em vez de se esconder por trás da mesmice e da média do mercado. É preciso ter coragem para cobrar mais caro e prestar melhores serviços para a sociedade. É muito mais fácil ficar escondido na mediocridade. Mas como faremos um país melhor se ninguém tem a coragem de fazer melhor? E, se você fizer melhor e cobrar o mesmo preço, você estará tirando a clientela dos outros, em vez de tirar mais dos clientes que você já tem. Cobrar o mesmo é tão egoísta quanto cobrar mais caro, só que ninguém percebe a sutileza deste argumento. Se nossos melhores profissionais não lutarem por aumento de salários e preços, quem aumentará o nosso padrão de serviços melhorando a nossa qualidade de vida?” Stephen KanitzStephen Kanitz