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Exercíciosde
Biologia e
Geologia
11.º ano
Oo
2
Introdução
I S B N 9 7 8 - 9 7 2 - 0 - 4 2 1 9 1 - 3
No século XIX, a ciência reclamava um raciocínio científico baseado em generalizações indutivas
que privilegiavam a observação e a experimentação. Embora posta em causa, no início do
século XX, por Karl Popper, a ciência indutiva deixou marcas na História, com contributos de
eloquentes cientistas, como, por exemplo, Charles Darwin (1809-1882). Darwin recebeu
influência de vários naturalistas para conceber as ideias centrais da teoria da evolução, que
apresentou no tratado On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation
of Favoured Races in the Struggle for Life (1859). Destaca-se nesta obra a ideia de seleção
natural como o motor da evolução, refletindo uma das maiores dificuldades deste cientista – a
de explicar o mecanismo da mudança. A polémica causada pelas conceções Darwinistas,
consideradas por alguns como meras hipóteses metafísicas que se afastavam da ciência
positivista, não deixou de impulsionar a evolução posterior do conhecimento biológico e deixa
marcas indeléveis, já no século XX, na teoria sintética da evolução ou neodarwinismo.
Mas uma outra mudança conceptual marca profundamente a ciência do século XX – a aceitação
de uma escala cronológica extensa, em que a noção de vida na Terra anterior à presença
humana ganha contornos mais compreensíveis. E se a interpretação do registo fóssil era
influenciada por diferentes marcos teóricos (ora apoiando conotações bíblicas ora revelando
reinos desconhecidos extintos), a Geologia não deixa dúvidas no seu contributo para a génese
do evolucionismo biológico, com a obra de Charles Lyell (1797-1875) – as leis da Natureza são
uniformes, não há descontinuidades súbitas nem catástrofes, mas uma evolução lenta e
gradual.
O livro de exercícios que apresentamos inicia-se com a referência ao crescimento e renovação
celular e à reprodução em animais e plantas. Passando pela evolução biológica e pela
sistemática, termina abordando a Geologia e a sua relação com o quotidiano. Sempre numa
perspetiva holística, referindo a Terra (geo) como o cenário onde se desenrola uma história
centrada na vida (bio) do ser humano, dá a conhecer e permite explorar as temáticas
preconizadas no programa oficial de Biologia e Geologia para o 11.º ano de escolaridade.
Pensámos num livro de exercícios que auxiliasse o aluno a autorregular as suas aprendizagens,
a desenvolver o espírito crítico e o raciocínio científico. Assim, partimos quase sempre de casos
reais ou próximos do quotidiano familiar e, numa panaceia de competências promovidas,
exploramos o potencial do aluno ao questionar sobre ciência, sobre resolução de problemas e
atividades experimentais.
Elaborado com uma estrutura semelhante à dos exames nacionais, procura familiarizar o aluno
com o tipo de questões que surgem no exame no final do 11.º ano de escolaridade e auxilia-o a
construir respostas sintéticas, após análise refletida, que o ajudarão a ter êxito num exame
final, traduzindo tudo o que foi aprendendo e construindo ao longo de dois anos.
Desejamos-vos um bom trabalho e esperamos que o nosso esforço seja uma mais-valia para a
vossa formação em Biologia e Geologia.
Com votos de um bom ano.
Os autores
EXBG11©PortoEditora
3
Índice
Biologia
Unidade 5
Crescimento e renovação celular	   6
Unidade 6
Reprodução 22
Unidade 7
Evolução biológica	  32
Unidade 8
Sistemática dos seres vivos	  43
Geologia
Tema IV
Geologia, problemas e materiais do quotidiano	  56
Provas-modelo	
Teste de avaliação global 1	  92
Teste de avaliação global 2	 102
Exame final 1	112
Exame final 2	 123
Soluções explicadas	 136
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12 Unidade 5
Grupo III
Documento 1
Em 1958, Matthew Meselson e Franklin Stahl demonstraram o mecanismo de replicação a
partir do estudo de células de Escherichia coli que cultivaram num meio enriquecido com o
isótopo pesado de nitrogénio 15
N, em vez do habitual 14
N. As bactérias cresceram durante
várias gerações no meio com o isótopo pesado, tendo procedido, posteriormente, à extra-
ção e centrifugação do DNA, para estudo da sua densidade.
Baseado em doi: 10.1073/pnas.44.7.671
Documento 2
Reiji Okazaki foi um biólogo molecular japonês conhecido pela investigação sobre os me-
canismos envolvidos na replicação do DNA. Juntamente com a sua esposa, Tsuneko Oka-
zaki, descobriram, em 1968, a forma como ocorre a replicação da cadeia atrasada
(do inglês lagging strand), mediante fragmentos de DNA, atualmente designados por frag-
mentos de Okazaki.
1 A helicase
desenrola a
dupla hélice do
DNA parental.
2 Proteínas de ligação
à cadeia simples de DNA
tornam a cadeia-molde
estável e disponível para
as enzimas.
3 A cadeia líder é
sintetizada continuamente
na direção 5’–3’ pela DNA
polimerase III.
Cadeia líder
Cadeia-molde
Cadeia-molde
Cadeia líder – contínua
(do inglês leading strand)
Cadeia atrasada – descontínua
(do inglês lagging strand)
DNA pol III
DNA pol III
DNA pol I DNA ligase
DNA parental
Primase
Primer
Cadeia
atrasada
Cadeia
atrasada
Cadeia
líder
Origem da
replicação
4 A primase do DNA inicia
a síntese do iniciador de RNA
(primer) para o 5.° fragmento
de Okazaki.
5 A DNA polimerase III completa
a síntese do 4.° fragmento.
Assim que esta enzima atinge
o iniciador de RNA do 3.°
fragmento de Okazaki, liberta-se
e começa a adicionar nucleótidos
ao primer do 5.° fragmento.
6 A DNA polimerase I remove
o primer de RNA da extremidade
5’ do 2.° fragmento, substituindo-o
com desoxirribonucleótidos
adicionados um a um à extremidade
3’ do 3.° fragmento. No final deste
processo fica a extremidade 3’ do
3.° fragmento livre, a qual será ligada
à extremidade 5’ do 2.° fragmento
por um DNA ligase.
7 A DNA ligase liga
a extremidade 3’ do 2.°
fragmento à extremidade
5’ do 1.° fragmento.
5’
5’
5’
5’
5’
3’
3’
3’
5’
Origem da
replicação
Direções da
replicação
Visão geral
3’
3’
3’
Figura 4 Principais etapas da replicação do DNA numa bactéria.
Baseado em doi: 10.1073/pnas.59.2.598
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13Crescimento e renovação celular
Meselson e Stahl cultivaram bactérias durante várias gerações num meio contendo 15
N,
transferindo-as, posteriormente, para um meio de cultura normal (14
N), tendo sido monitorizada
a densidade das moléculas de DNA ao longo das gerações seguintes.
Os resultados obtidos, após a transferência das bactérias para um meio contendo nitrogénio
normal, estão expressos nas afirmações que se seguem.
Selecione a opção que as avalia corretamente.
I.	 Na primeira geração, cada molécula de DNA tem duas cadeias, cada uma com 14,5
N.
II.	 Na segunda geração, obtêm-se 50% de bactérias com moléculas de DNA de densidade intermédia
e 50% de bactérias com moléculas de DNA 14
N.
III.	 Na terceira geração, 75% das bactérias serão 15
N14
N e 25% apresentarão apenas DNA 14
N.
(A)	I é verdadeira; II e III são falsas.
(B)	II é verdadeira; I e III são falsas.
(C)	II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D)	I e II são verdadeiras; III é falsa.
Na formação de cada nucleótido, estabelecem-se ligações entre o grupo fosfato e o carbono
da pentose e entre o carbono da pentose e a base nitrogenada.
(A)	2’ … 5’
(B)	3’ … 5’
(C)	5’ … 1’
(D)	5’ … 3’
Na formação das cadeias polinucleotídicas intervêm reações de em que cada novo
nucleótido se liga pelo grupo fosfato ao carbono da pentose do último nucleótido da cadeia,
repetindo-se o processo na direção 5’ – 3’.
(A)	condensação … 3’
(B)	condensação … 5’
(C)	hidrólise … 3’
(D)	hidrólise … 5’
Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, relativas à replicação do DNA, o
respetivo termo ou expressão da coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada número apenas
uma vez.
COLUNA A
(a)	 Padrão de replicação confirmado pelas experiências
de Meselson e Stahl.
(b)	 Enzima que remove os nucleótidos do primer de RNA,
adicionando desoxirribonucleótidos equivalentes à extremidade
3’ dos fragmentos de Okazaki.
(c)	 Enzima que separa as cadeias de DNA durante a replicação.
(d)	 Cadeia sintetizada na mesma direção em que a replicação
se desenvolve.
(e)	 Cadeia sintetizada na direção oposta ao sentido em que
a replicação se desenvolve.
COLUNA B
(1)	 DNA polimerase I
(2)	 DNA polimerase III
(3)	 Helicase
(4)	 Primase
(5)	 Dispersivo
(6)	 Conservativo
(7)	 Semiconservativo
(8)	 Cadeia descontínua
(9)	 Cadeia contínua
(10)	Ligase
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14 Unidade 5
Qual dos seguintes arranjos descreve melhor a estrutura dos fragmentos de Okazaki?
(A)	primase, polimerase, ligase.
(B)	3’ – RNA, 5’ – DNA.
(C)	5’ – RNA, 3’ – DNA.
(D)	DNA polimerase I, DNA polmerase II.
A enzima catalisa o alongamento da cadeia de DNA na direção .
(A)	primase … 5’ – 3’
(B)	DNA ligase … 3’ – 5’
(C)	DNA polimerase I … 5’ – 3’
(D)	DNA polimerase III … 5’ – 3’
Colocaram-se bactérias em crescimento num meio contendo nucleótidos marcados
radioativamente. Após isolamento e centrifugação do DNA das bactérias, foram identificados
dois grupos. Um deles inclui fragmentos de DNA com milhares ou mesmo milhões de nucleótidos,
enquanto o outro inclui fragmentos mais pequenos com centenas a milhares de nucleótidos.
Estes dois grupos de fragmentos representam, respetivamente,
(A)	cadeias contínuas e fragmentos de Okazaki.
(B)	cadeias descontínuas e fragmentos de Okazaki.
(C)	fragmentos de Okazaki e primers de RNA.
(D)	cadeias contínuas e iniciadores de RNA.
Ao contrário dos procariontes, que apresentam um cromossoma circular sem extremidades,
os cromossomas dos eucariontes apresentam um DNA com uma estrutura linear, pelo que
a maquinaria envolvida na replicação do DNA não consegue completar a extremidade 5’
das cadeias-filhas de DNA.
Dá-se o nome de telómeros às extremidades do DNA dos cromossomas das células eucarióticas.
A enzima telomerase previne o encurtamento dos telómeros nas sucessivas divisões celulares,
fenómeno que pode estar relacionado com o envelhecimento de certos tecidos e mesmo com
o envelhecimento de um organismo. Esta enzima, inativa na maioria das células somáticas,
é particularmente importante em células reprodutivas ou em células tumorais, já que além
de prevenir o encurtamento dos telómeros também ativa genes que fazem com que as células
se dividam indefinidamente.
Apresente uma explicação para o facto de não ser possível completar as extremidades das
moléculas-filhas de DNA, mesmo tendo como referência os fragmentos de Okazaki, e em que
medida o estudo dos mecanismos de inativação da enzima telomerase podem contribuir para
o tratamento de casos de cancro.
Grupo IV
Editar genes
Sistema derivado das bactérias atua nas células humanas
para corrigir defeitos genéticos
Um grupo de investigadores chineses foi o primeiro a injetar numa pessoa células que
contêm genes editados usando a revolucionária técnica CRISPR-Cas9.
O sistema CRISPR (do inglês clustered regularly interspaced short palindromic repeats), ou seja,
repetições palindrómicas curtas agrupadas e regularmente interespaçadas, é uma ferra-
menta de edição do genoma que consiste em dois componentes: curtos fragmentos de
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15Crescimento e renovação celular
RNA que resultaram da transcrição do locus CRISPR, com capacidade de desempenhar o
reconhecimento de um DNA exógeno específico e atuar como um guia de modo a orientar
a nuclease Cas9, que corta o DNA nesse local (figura 5).
1 Uma “molécula-guia” de
RNA pode ser programada
para se combinar com
qualquer sequência específica
de DNA encontrada no
genoma humano.
2 Uma enzima especial,
chamada CAS9, pode ser
anexada ao RNA-guia
para encontrar a sequência
de DNA procurada.
3 O RNA alinha-se com a
sequência-alvo de DNA e
a enzima CAS9 liga-se e
corta ambas as cadeias
da dupla hélice de DNA.
4 Os cortes de DNA
podem ser alterados
com uma inserção
extra de DNA (acima)
ou com a eliminação
do DNA defeituoso.
Guia de RNA
programado
RNA
DNA
DNA
alvo
ENZIMA
CAS9
O RNA
alinha-se
com o DNA.
A enzima
corta o
DNA.
Inserção de
DNA extra.
Figura 5 Técnica CRISPR.
Assinalar, cortar e inserir o gene saudável… Os investigadores recolheram células imuno-
lógicas de sangue e, através desta técnica, desativaram um gene responsável pela produ-
ção da proteína PD-1, que normalmente bloqueia a resposta imune de uma célula, permi-
tindo a proliferação de células cancerígenas. As células assim editadas podem então
combater e eliminar o cancro. A equipa pretende tratar um total de dez pessoas.
Paralelamente, outros trabalhos têm sido conduzidos com embriões. Graças a esta técnica
e à sequenciação genética, os cientistas conseguem eliminar do embrião cerca de 4000
doenças hereditárias, por exemplo, a fibrose quística (uma doença causada por uma muta-
ção no braço longo do cromossoma 7 que codifica uma proteína transmembranar regula-
dora do transporte iónico, conduzindo à formação de quistos no interior do pâncreas e à
acumulação de muco espesso – mucoviscidose – em vários órgãos, como os pulmões e os
intestinos) ou a talassemia (que afeta a produção de hemoglobina, resultando em sinto-
mas de anemia). Torna-se possível também introduzir nos embriões a resistência ao HIV.
Foram efetuados estudos em 86 zigotos 48 horas após a fecundação, até o embrião apre-
sentar oito células. Destes, 71 embriões sobreviveram e em 54 destes o estudo incidiu
sobre o gene HBB, responsável pela síntese de uma subunidade da hemoglobina. Em me-
tade dos embriões, a aplicação da técnica permitiu a correção do gene.
Os estudos conduzidos foram muito controversos pelo facto de envolverem embriões hu-
manos e, por exemplo, nos casos em que se acrescenta imunidade ao HIV, constitui um
aperfeiçoamento e não uma terapia génica.
Baseado em doi: 10.1038/nature.2016.20988
http://www.anfq.pt
Nos estudos realizados, a variável independente e a variável dependente são, respetivamente,
(A)	a alteração da informação do DNA e a manipulação do RNA.
(B)	a enzima Cas9 e a manipulação do RNA.
(C)	a sequência de bases do RNA e a correção de uma anomalia genética.
(D)	a manipulação do RNA e os cortes do DNA bacteriano.
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Teste de avaliação global 192
11.º ANO DE ESCOLARIDADE
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Grupo I
Fetos gigantes em Valongo
Culcita macrocarpa é uma espécie muito rara,
confinada a uma população, com uma área
de ocupação mínima. Atualmente, existem
populações residuais nos fojos (zona de ex-
plorações mineiras da época de ocupação
romana), onde não são afetados pelo fogo
(figura 1). Em Portugal, além de Valongo,
ocorre também nas ilhas. Trata-se de um
feto com frondes grandes, de 30 a 200 cm,
raramente atingindo os 300 cm. Ocorre em
locais rochosos e sombrios.
A família deste feto é constituída apenas
por um único género e duas espécies. Tra-
tam-se de plantas vasculares com uma al-
ternância de gerações bem vincada.
Baseado em ICNB
O feto presente na figura 1 é a entidade mais desenvolvida da geração , sendo a fecundação
da água.
(A)	esporófita … dependente
(B)	gametófita … dependente
(C)	esporófita … independente
(D)	gametófita … independente
O ciclo de vida de Culcita macrocarpa é , com .
(A)	diplonte … meiose pré-gamética
(B)	diplonte … meiose pré-espórica
(C)	haplodiplonte … meiose pré-gamética
(D)	haplodiplonte … meiose pré-espórica
Os esporos são células geneticamente , e o esporófito pares de cromossomas
homólogos.
(A)	idênticas … não apresenta
(B)	distintas … apresenta
(C)	idênticas … apresenta
(D)	distintas … não apresenta
Figura 1 Culcita macrocarpa nos fojos, em Valongo.
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93Teste 1
Na fase haploide do ciclo de vida do feto,
(A)	o esporófito contém os esporângios que irão sofrer meiose e originar gâmetas.
(B)	os gametófitos de reduzidas dimensões sofrem meiose.
(C)	os gametófitos produzem gâmetas por divisões mitóticas.
(D)	o esporófito contém gametófitos que irão sofrer meiose e originar gâmetas.
Neste ciclo de vida, a(s) entidade(s) mais representativa(s),
(A)	o esporófito de grandes dimensões, é nutricionalmente dependente do gametófito.
(B)	o gametófito de pequenas dimensões, é nutricionalmente dependente do esporófito.
(C)	o esporófito de pequenas dimensões, é nutricionalmente dependente do gametófito.
(D)	o esporófito e o gametófito, são nutricionalmente independentes.
Culcita macrocarpa e Culcita coniifolia
(A)	possuem o mesmo restritivo específico, mas dizem respeito a espécies diferentes.
(B)	pertencem ao mesmo género, mas dizem respeito a espécies diferentes.
(C)	pertence à mesma família, mas a géneros e espécies distintas.
(D)	pertencem à mesma família e à mesma comunidade, mas a géneros e espécies distintas.
Pela classificação de Whittaker, o reino Plantae é caracterizado pela presença exclusiva de
(A)	organismos químio e fotoautotróficos com elevado nível de diferenciação celular.
(B)	organismos fotoautotróficos com elevado nível de diferenciação celular.
(C)	organismos autotróficos, eucariontes e microconsumidores.
(D)	entidades unicelulares e multicelulares fotoautotróficas.
Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, relativas à reprodução nas plantas,
o respetivo termo da coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A
(a)	  Célula reprodutora feminina produzida no gametângios.
(b)	 Estrutura onde estão presentes os órgãos essenciais que produzem
células reprodutoras sexuadas.
(c)	 Estrutura pluricelular onde se forma o gâmeta feminino.
COLUNA B
(1)	 Gametófito
(2)	 Esporófito
(3)	 Arquegónio
(4)	 Anterídio
(5)	 Oosfera
(6)	 Anterozoide
No ciclo de vida dos fetos de Valongo, após a formação do zigoto, desenvolve-se uma plântula que
se alimenta a partir do gametófito, dando origem, depois, ao esporófito maduro.
Mencione uma característica evidenciada no ciclo de vida dos fetos de Valongo que traduza
maiores potencialidades evolutivas.
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Soluções explicadas136
Biologia
Unidade 5: Crescimento e renovação celular
Grupo I
(A). É a sequência de bases nitrogenadas (A, T, C e G),
que integram os nucleótidos, que determina a informação
genética da molécula de DNA. As diferentes combinações
destas bases – que chegam a mais de 3 biliões em cada
célula – asseguram a variabilidade dos seres vivos.
(C). No caso do DNA, a citosina é complementar da
guanina e a timina emparelha com a adenina (base púrica
com base pirimídica). Desta situação decorre uma quanti-
dade de citosina idêntica à de guanina e, da mesma forma,
de adenina e timina.
(D). Os monómeros dos ácidos nucleicos designam-se
por nucleótidos e destes fazem parte um grupo fosfato,
uma base nitrogenada e um açúcar do grupo das pentoses.
(A). A molécula de DNA forma uma dupla hélice, sendo
constituída por duas cadeias polinucleotídicas, cujos
nucleótidos de uma cadeia se ligam entre si por ligações
fosfodiéster e através das bases nitrogenadas complemen-
tares de cada cadeia por pontes de hidrogénio.
(B). Na dupla hélice do DNA, a base A forma duas pon-
tes de hidrogénio com uma base T da cadeia complementar
e a base G forma três pontes de hidrogénio com uma C da
cadeia oposta. Ocorrem sempre o emparelhamento de
uma base de anel duplo (púrica) com uma base de anel sim-
ples (pirimídica). Os pares de bases A – T e C – G têm o
mesmo comprimento e ocupam o mesmo espaço no inte-
rior da dupla hélice. Por este motivo, a molécula do DNA
apresenta um diâmetro uniforme.
(A). De acordo com a regra de Erwin Chargaff, numa
amostra de DNA podemos encontrar quantidades idênticas
de nucleótidos, cujas bases constituintes sejam comple-
mentares (timina e adenina, por um lado, e citosina e gua-
nina, por outro). Nesse sentido, sendo a percentagem de
citosina de 38%, a quantidade de adenina será igualmente
38%. O par de bases nitrogenadas citosina-guanina repre-
senta, portanto, 24% da constituição desta amostra de
DNA, 12% de citosina e 12% de guanina.
(D). A difração de raios X é uma técnica que permite
obter conclusões sobre a estrutura do DNA, tendo sido
importante pelo facto de ter indicado que o DNA é uma
molécula que apresenta uma estrutura helicoidal, mas não
permite fazer o reconhecimento dos tipos de nucleótidos
que constituem cada cadeia.
(C). O termo cadeia “antiparalela” está relacionado
com a síntese das cadeias de DNA em sentidos opostos. Na
extremidade de cada cadeia existe uma ligação livre de car-
bono que pode estar no quinto ou no terceiro carbono do
açúcar (pentose). Deste modo, à extremidade 3’ de uma
cadeia corresponde a extremidade 5’ da outra. Quando
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
uma cadeia está em formação, cada novo nucleótido liga-
-se pelo grupo fosfato ao carbono 3’ da pentose do último
nucleótido da cadeia, repetindo-se o processo no sentido 5’
à 3’. A outra cadeia de DNA será construída no sentido
inverso, mas sempre de 5’ para 3’.
O ácido desoxirribonucleico (DNA) é um composto
orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas
que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de
todos os seres vivos e alguns vírus, transmitindo as caracte-
rísticas hereditárias de cada ser vivo. Os segmentos de DNA
que contêm a informação genética designam-se por genes.
O DNA apresenta-se tipicamente como um par de cadeias
polinucleotídicas antiparalelas, formando uma dupla hélice.
Os nucleótidos estão presentes em ambas as cadeias da
dupla hélice, unidos com nucleótidos da mesma cadeia por
ligações fosfodiéster e à cadeia complementar por meio de
pontes de hidrogénio formadas pelas suas bases.
Os nucleótidos são formados por um grupo fosfato, por
uma pentose (desoxirribose) e por uma de quatro bases
nitrogenadas – adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina
(T). O grupo fosfato liga-se ao carbono 5’ da pentose e ao
carbono 3’ do nucleótido seguinte. A base azotada liga-se
ao carbono 1’ da pentose.
No RNA, o açúcar é uma ribose, é uma molécula de cadeia
simples e, em vez da base nitrogenada de timina, possui
uracilo (U).
Grupo II
A experiência teve como objetivo confirmar qual das
moléculas, DNA ou proteínas, desempenha um papel
importante como material genético, procurando perceber
qual das duas entrava no interior das bactérias, levando-as
a produzir novos bacteriófagos.
(D). Nas experiências realizadas, quer o DNA radioa-
tivo quer o não radioativo entraram para o interior das
bactérias, num mecanismo de transferência génica conhe-
cido por transdução.
(A). As cápsulas dos bacteriófagos são proteínas,
sendo, por isso, compostos quaternários (C, H, O e N). A
estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e
um grupo carboxilo, ambos ligados ao carbono α (o pri-
meiro depois do grupo carboxilo). O carbono α também
está ligado a um hidrogénio e a uma cadeia lateral, que é
representada pela letra R.
(B). De acordo com a experiência, as proteínas virais
permanecem no exterior das bactérias. É o DNA que entra
para o interior das bactérias e que contém a informação
genética para a produção dos compostos que constituem
os vírus.
(D). As novas cápsulas virais produzidas pelas bacté-
rias não apresentam radioatividade, uma vez que os ami-
noácidos presentes nas bactérias não apresentam
radioatividade. As proteínas virais radioativas permanece-
ram no exterior das bactérias e não participam na forma-
ção de novos vírus.
9 
1 
2 
3 
4 
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137Soluções explicadas
(A). A marcação radioativa das biomoléculas permite
rastrear o seu trajeto.
(D). O DNA viral trata-se da molécula que contém a
informação genética para a produção de novos vírus. Esta
molécula assume, assim, o comando da bactéria, obri-
gando-a a produzir as proteínas que fazem parte da cáp-
sula dos vírus.
(C). Tratando-se de uma célula procariótica, uma vez
que não apresenta núcleo, as etapas da síntese proteica –
transcrição e tradução – ocorrem no citoplasma.
(a) – (5); (b) – (1); (c) – (4); (d) – (6); (e) – (8).
Caso as proteínas fossem as moléculas responsáveis
pela transmissão da informação genética, seria de esperar
que a radioatividade fosse encontrada no sedimento do
lote 1, porque as proteínas teriam de entrar no interior das
bactérias, programando-as com instruções genéticas.
O DNA poderia desempenhar um papel estrutural que per-
mitisse a injeção das proteínas nas bactérias, permane-
cendo no exterior destas, e, por isso, não seria encontrada
radioatividade no sedimento do lote 2.
Grupo III
(B). I é falsa, pois na primeira geração cada molécula
possui uma cadeia com 14
N e outra com 15
N. À medida que
se replicam, as novas cadeias incorporam os nucleótidos
não radioativos na formação de uma nova cadeia de DNA.
II é verdadeira, visto que 50% das bactérias apresentam
DNA com densidade intermédia devido à incorporação de
14
N durante a replicação do DNA, pelo que uma das cadeias
(parental) manterá o isótopo pesado e a outra (filha) o isó-
topo normal. As restantes bactérias apresentarão apenas o
isótopo normal no seu DNA, uma vez que a replicação
ocorre a partir de nucleótidos livres com isótopo normal, a
partir de cadeia parental, também com DNA normal. III é
falsa, porque 25% das bactérias apresentarão DNA 15
N14
N
e 75% apresentarão o DNA 14
N14
N.
(C). De acordo com a estrutura molecular do nucleótido.
(A). Na formação de uma molécula de ácidos nuclei-
cos, os novos nucleótidos são adicionados à extremidade
3’. Trata-se de uma reação anabólica ou de condensação.
(a) – (7); (b) – (1); (c) – (3); (d) – (9); (e) – (8).
(C). Os fragmentos de Okazaki começam pela síntese
de um iniciador de RNA, de 5’ para 3’, seguindo-se a adição
de desoxirribonucleótidos à extremidade 3’ do iniciador.
(D). É a enzima DNA polimerase III que está envolvida
na adição de desoxirribonucleótidos à extremidade 3’ do
iniciador de RNA, crescendo a cadeia de DNA na direção
5’ – 3’.
(A). As cadeias contínuas de DNA podem apresentar
um elevado número de nucleótidos no momento de repli-
cação. Os fragmentos de Okazaki são mais pequenos.
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Esta situação ocorre pelo facto de a enzima DNA poli-
merase conseguir adicionar nucleótidos apenas à extremi-
dade 3’ de uma cadeia polinucleotídica já existente. Mesmo
com recurso aos fragmentos de Okazaki, assim que o ini-
ciador de RNA adicionado à extremidade 3’ da cadeia-
-molde for removido, não é possível substituí-lo com DNA,
pelo facto de não existir uma extremidade 3’ livre na
cadeia-filha. Por este motivo, ciclos repetitivos de replica-
ção conduzem ao encurtamento das moléculas de DNA
resultantes. No entanto, a enzima telomerase previne o
encurtamento dos telómeros nas sucessivas divisões celu-
lares, impedindo o envelhecimento de certos tecidos.
No caso de uma neoplasia maligna relacionada com uma
proliferação celular anormal, a inativação da enzima telo-
merase terá impacto nas extremidades teloméricas, isto é,
a replicação do DNA deixa de ser perfeita, conduzindo ao
envelhecimento celular e à terapia do cancro.
Grupo IV
(C). É a sequência de bases da guia de RNA, progra-
mada pelos investigadores (variável independente), que irá
determinar a possibilidade de corrigir uma dada anomalia
genética (variável dependente).
(A). Os zigotos dividem-se por mitose, seguida de
diferenciação celular, de acordo com a expressão genética.
Os descendentes apresentam um cariótipo (que representa
o número total de cromossomas de uma célula somática)
igual ao dos progenitores. Contudo, o genótipo (constitui-
ção genética de uma célula) será diferente.
(C). A proteína PD-1 bloqueia a resposta imune de
uma célula, permitindo a proliferação das células tumorais.
A síntese desta proteína envolve mecanismos de transcri-
ção e de tradução. Durante a tradução, os ribossomas esta-
belecem ligações peptídicas entre os aminoácidos que a
constituem. Cada codão (mRNA) é emparelhado com o res-
petivo anticodão (tRNA), de modo que sejam colocados os
diferentes aminoácidos que irão constituir a proteína.
(A). A transcrição origina moléculas de RNA.
(B). A enzima Cas9, sendo uma proteína, é o resultado
da tradução, etapa da síntese proteica que ocorre no cito-
plasma com a participação de RNA, de Ribossomas e de
aminoácidos.
(B). A combinação dos 4 nucleótidos, dois a dois, per-
mite obter 16 combinações distintas de codões.
(D). A desoxirribose no C2 não apresenta oxigénio.
(a) – (2); (b) – (3); (c) – (5); (d) – (6); (e) – (4).
(C). Os codões correspondem a filamentos de mRNA.
No DNA são os exões que constituem segmentos codifican-
tes de aminoácidos na síntese proteica. Estes aminoácidos
encontram-se livres no citoplasma das células, sendo pro-
venientes do meio externo ou sintetizados através de
outros compostos. Da síntese proteica resultam proteínas.
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Exercícios de Biologia e Geologia do 11o ano

  • 2. 2 Introdução I S B N 9 7 8 - 9 7 2 - 0 - 4 2 1 9 1 - 3 No século XIX, a ciência reclamava um raciocínio científico baseado em generalizações indutivas que privilegiavam a observação e a experimentação. Embora posta em causa, no início do século XX, por Karl Popper, a ciência indutiva deixou marcas na História, com contributos de eloquentes cientistas, como, por exemplo, Charles Darwin (1809-1882). Darwin recebeu influência de vários naturalistas para conceber as ideias centrais da teoria da evolução, que apresentou no tratado On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (1859). Destaca-se nesta obra a ideia de seleção natural como o motor da evolução, refletindo uma das maiores dificuldades deste cientista – a de explicar o mecanismo da mudança. A polémica causada pelas conceções Darwinistas, consideradas por alguns como meras hipóteses metafísicas que se afastavam da ciência positivista, não deixou de impulsionar a evolução posterior do conhecimento biológico e deixa marcas indeléveis, já no século XX, na teoria sintética da evolução ou neodarwinismo. Mas uma outra mudança conceptual marca profundamente a ciência do século XX – a aceitação de uma escala cronológica extensa, em que a noção de vida na Terra anterior à presença humana ganha contornos mais compreensíveis. E se a interpretação do registo fóssil era influenciada por diferentes marcos teóricos (ora apoiando conotações bíblicas ora revelando reinos desconhecidos extintos), a Geologia não deixa dúvidas no seu contributo para a génese do evolucionismo biológico, com a obra de Charles Lyell (1797-1875) – as leis da Natureza são uniformes, não há descontinuidades súbitas nem catástrofes, mas uma evolução lenta e gradual. O livro de exercícios que apresentamos inicia-se com a referência ao crescimento e renovação celular e à reprodução em animais e plantas. Passando pela evolução biológica e pela sistemática, termina abordando a Geologia e a sua relação com o quotidiano. Sempre numa perspetiva holística, referindo a Terra (geo) como o cenário onde se desenrola uma história centrada na vida (bio) do ser humano, dá a conhecer e permite explorar as temáticas preconizadas no programa oficial de Biologia e Geologia para o 11.º ano de escolaridade. Pensámos num livro de exercícios que auxiliasse o aluno a autorregular as suas aprendizagens, a desenvolver o espírito crítico e o raciocínio científico. Assim, partimos quase sempre de casos reais ou próximos do quotidiano familiar e, numa panaceia de competências promovidas, exploramos o potencial do aluno ao questionar sobre ciência, sobre resolução de problemas e atividades experimentais. Elaborado com uma estrutura semelhante à dos exames nacionais, procura familiarizar o aluno com o tipo de questões que surgem no exame no final do 11.º ano de escolaridade e auxilia-o a construir respostas sintéticas, após análise refletida, que o ajudarão a ter êxito num exame final, traduzindo tudo o que foi aprendendo e construindo ao longo de dois anos. Desejamos-vos um bom trabalho e esperamos que o nosso esforço seja uma mais-valia para a vossa formação em Biologia e Geologia. Com votos de um bom ano. Os autores EXBG11©PortoEditora
  • 3. 3 Índice Biologia Unidade 5 Crescimento e renovação celular    6 Unidade 6 Reprodução 22 Unidade 7 Evolução biológica   32 Unidade 8 Sistemática dos seres vivos   43 Geologia Tema IV Geologia, problemas e materiais do quotidiano   56 Provas-modelo Teste de avaliação global 1   92 Teste de avaliação global 2 102 Exame final 1 112 Exame final 2 123 Soluções explicadas 136 EXBG11©PortoEditora
  • 4. 12 Unidade 5 Grupo III Documento 1 Em 1958, Matthew Meselson e Franklin Stahl demonstraram o mecanismo de replicação a partir do estudo de células de Escherichia coli que cultivaram num meio enriquecido com o isótopo pesado de nitrogénio 15 N, em vez do habitual 14 N. As bactérias cresceram durante várias gerações no meio com o isótopo pesado, tendo procedido, posteriormente, à extra- ção e centrifugação do DNA, para estudo da sua densidade. Baseado em doi: 10.1073/pnas.44.7.671 Documento 2 Reiji Okazaki foi um biólogo molecular japonês conhecido pela investigação sobre os me- canismos envolvidos na replicação do DNA. Juntamente com a sua esposa, Tsuneko Oka- zaki, descobriram, em 1968, a forma como ocorre a replicação da cadeia atrasada (do inglês lagging strand), mediante fragmentos de DNA, atualmente designados por frag- mentos de Okazaki. 1 A helicase desenrola a dupla hélice do DNA parental. 2 Proteínas de ligação à cadeia simples de DNA tornam a cadeia-molde estável e disponível para as enzimas. 3 A cadeia líder é sintetizada continuamente na direção 5’–3’ pela DNA polimerase III. Cadeia líder Cadeia-molde Cadeia-molde Cadeia líder – contínua (do inglês leading strand) Cadeia atrasada – descontínua (do inglês lagging strand) DNA pol III DNA pol III DNA pol I DNA ligase DNA parental Primase Primer Cadeia atrasada Cadeia atrasada Cadeia líder Origem da replicação 4 A primase do DNA inicia a síntese do iniciador de RNA (primer) para o 5.° fragmento de Okazaki. 5 A DNA polimerase III completa a síntese do 4.° fragmento. Assim que esta enzima atinge o iniciador de RNA do 3.° fragmento de Okazaki, liberta-se e começa a adicionar nucleótidos ao primer do 5.° fragmento. 6 A DNA polimerase I remove o primer de RNA da extremidade 5’ do 2.° fragmento, substituindo-o com desoxirribonucleótidos adicionados um a um à extremidade 3’ do 3.° fragmento. No final deste processo fica a extremidade 3’ do 3.° fragmento livre, a qual será ligada à extremidade 5’ do 2.° fragmento por um DNA ligase. 7 A DNA ligase liga a extremidade 3’ do 2.° fragmento à extremidade 5’ do 1.° fragmento. 5’ 5’ 5’ 5’ 5’ 3’ 3’ 3’ 5’ Origem da replicação Direções da replicação Visão geral 3’ 3’ 3’ Figura 4 Principais etapas da replicação do DNA numa bactéria. Baseado em doi: 10.1073/pnas.59.2.598 EXBG11©PortoEditora
  • 5. 13Crescimento e renovação celular Meselson e Stahl cultivaram bactérias durante várias gerações num meio contendo 15 N, transferindo-as, posteriormente, para um meio de cultura normal (14 N), tendo sido monitorizada a densidade das moléculas de DNA ao longo das gerações seguintes. Os resultados obtidos, após a transferência das bactérias para um meio contendo nitrogénio normal, estão expressos nas afirmações que se seguem. Selecione a opção que as avalia corretamente. I. Na primeira geração, cada molécula de DNA tem duas cadeias, cada uma com 14,5 N. II. Na segunda geração, obtêm-se 50% de bactérias com moléculas de DNA de densidade intermédia e 50% de bactérias com moléculas de DNA 14 N. III. Na terceira geração, 75% das bactérias serão 15 N14 N e 25% apresentarão apenas DNA 14 N. (A) I é verdadeira; II e III são falsas. (B) II é verdadeira; I e III são falsas. (C) II e III são verdadeiras; I é falsa. (D) I e II são verdadeiras; III é falsa. Na formação de cada nucleótido, estabelecem-se ligações entre o grupo fosfato e o carbono da pentose e entre o carbono da pentose e a base nitrogenada. (A) 2’ … 5’ (B) 3’ … 5’ (C) 5’ … 1’ (D) 5’ … 3’ Na formação das cadeias polinucleotídicas intervêm reações de em que cada novo nucleótido se liga pelo grupo fosfato ao carbono da pentose do último nucleótido da cadeia, repetindo-se o processo na direção 5’ – 3’. (A) condensação … 3’ (B) condensação … 5’ (C) hidrólise … 3’ (D) hidrólise … 5’ Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, relativas à replicação do DNA, o respetivo termo ou expressão da coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez. COLUNA A (a) Padrão de replicação confirmado pelas experiências de Meselson e Stahl. (b) Enzima que remove os nucleótidos do primer de RNA, adicionando desoxirribonucleótidos equivalentes à extremidade 3’ dos fragmentos de Okazaki. (c) Enzima que separa as cadeias de DNA durante a replicação. (d) Cadeia sintetizada na mesma direção em que a replicação se desenvolve. (e) Cadeia sintetizada na direção oposta ao sentido em que a replicação se desenvolve. COLUNA B (1) DNA polimerase I (2) DNA polimerase III (3) Helicase (4) Primase (5) Dispersivo (6) Conservativo (7) Semiconservativo (8) Cadeia descontínua (9) Cadeia contínua (10) Ligase 1 2 3 4 EXBG11©PortoEditora
  • 6. 14 Unidade 5 Qual dos seguintes arranjos descreve melhor a estrutura dos fragmentos de Okazaki? (A) primase, polimerase, ligase. (B) 3’ – RNA, 5’ – DNA. (C) 5’ – RNA, 3’ – DNA. (D) DNA polimerase I, DNA polmerase II. A enzima catalisa o alongamento da cadeia de DNA na direção . (A) primase … 5’ – 3’ (B) DNA ligase … 3’ – 5’ (C) DNA polimerase I … 5’ – 3’ (D) DNA polimerase III … 5’ – 3’ Colocaram-se bactérias em crescimento num meio contendo nucleótidos marcados radioativamente. Após isolamento e centrifugação do DNA das bactérias, foram identificados dois grupos. Um deles inclui fragmentos de DNA com milhares ou mesmo milhões de nucleótidos, enquanto o outro inclui fragmentos mais pequenos com centenas a milhares de nucleótidos. Estes dois grupos de fragmentos representam, respetivamente, (A) cadeias contínuas e fragmentos de Okazaki. (B) cadeias descontínuas e fragmentos de Okazaki. (C) fragmentos de Okazaki e primers de RNA. (D) cadeias contínuas e iniciadores de RNA. Ao contrário dos procariontes, que apresentam um cromossoma circular sem extremidades, os cromossomas dos eucariontes apresentam um DNA com uma estrutura linear, pelo que a maquinaria envolvida na replicação do DNA não consegue completar a extremidade 5’ das cadeias-filhas de DNA. Dá-se o nome de telómeros às extremidades do DNA dos cromossomas das células eucarióticas. A enzima telomerase previne o encurtamento dos telómeros nas sucessivas divisões celulares, fenómeno que pode estar relacionado com o envelhecimento de certos tecidos e mesmo com o envelhecimento de um organismo. Esta enzima, inativa na maioria das células somáticas, é particularmente importante em células reprodutivas ou em células tumorais, já que além de prevenir o encurtamento dos telómeros também ativa genes que fazem com que as células se dividam indefinidamente. Apresente uma explicação para o facto de não ser possível completar as extremidades das moléculas-filhas de DNA, mesmo tendo como referência os fragmentos de Okazaki, e em que medida o estudo dos mecanismos de inativação da enzima telomerase podem contribuir para o tratamento de casos de cancro. Grupo IV Editar genes Sistema derivado das bactérias atua nas células humanas para corrigir defeitos genéticos Um grupo de investigadores chineses foi o primeiro a injetar numa pessoa células que contêm genes editados usando a revolucionária técnica CRISPR-Cas9. O sistema CRISPR (do inglês clustered regularly interspaced short palindromic repeats), ou seja, repetições palindrómicas curtas agrupadas e regularmente interespaçadas, é uma ferra- menta de edição do genoma que consiste em dois componentes: curtos fragmentos de 5 6 7 8 EXBG11©PortoEditora
  • 7. 15Crescimento e renovação celular RNA que resultaram da transcrição do locus CRISPR, com capacidade de desempenhar o reconhecimento de um DNA exógeno específico e atuar como um guia de modo a orientar a nuclease Cas9, que corta o DNA nesse local (figura 5). 1 Uma “molécula-guia” de RNA pode ser programada para se combinar com qualquer sequência específica de DNA encontrada no genoma humano. 2 Uma enzima especial, chamada CAS9, pode ser anexada ao RNA-guia para encontrar a sequência de DNA procurada. 3 O RNA alinha-se com a sequência-alvo de DNA e a enzima CAS9 liga-se e corta ambas as cadeias da dupla hélice de DNA. 4 Os cortes de DNA podem ser alterados com uma inserção extra de DNA (acima) ou com a eliminação do DNA defeituoso. Guia de RNA programado RNA DNA DNA alvo ENZIMA CAS9 O RNA alinha-se com o DNA. A enzima corta o DNA. Inserção de DNA extra. Figura 5 Técnica CRISPR. Assinalar, cortar e inserir o gene saudável… Os investigadores recolheram células imuno- lógicas de sangue e, através desta técnica, desativaram um gene responsável pela produ- ção da proteína PD-1, que normalmente bloqueia a resposta imune de uma célula, permi- tindo a proliferação de células cancerígenas. As células assim editadas podem então combater e eliminar o cancro. A equipa pretende tratar um total de dez pessoas. Paralelamente, outros trabalhos têm sido conduzidos com embriões. Graças a esta técnica e à sequenciação genética, os cientistas conseguem eliminar do embrião cerca de 4000 doenças hereditárias, por exemplo, a fibrose quística (uma doença causada por uma muta- ção no braço longo do cromossoma 7 que codifica uma proteína transmembranar regula- dora do transporte iónico, conduzindo à formação de quistos no interior do pâncreas e à acumulação de muco espesso – mucoviscidose – em vários órgãos, como os pulmões e os intestinos) ou a talassemia (que afeta a produção de hemoglobina, resultando em sinto- mas de anemia). Torna-se possível também introduzir nos embriões a resistência ao HIV. Foram efetuados estudos em 86 zigotos 48 horas após a fecundação, até o embrião apre- sentar oito células. Destes, 71 embriões sobreviveram e em 54 destes o estudo incidiu sobre o gene HBB, responsável pela síntese de uma subunidade da hemoglobina. Em me- tade dos embriões, a aplicação da técnica permitiu a correção do gene. Os estudos conduzidos foram muito controversos pelo facto de envolverem embriões hu- manos e, por exemplo, nos casos em que se acrescenta imunidade ao HIV, constitui um aperfeiçoamento e não uma terapia génica. Baseado em doi: 10.1038/nature.2016.20988 http://www.anfq.pt Nos estudos realizados, a variável independente e a variável dependente são, respetivamente, (A) a alteração da informação do DNA e a manipulação do RNA. (B) a enzima Cas9 e a manipulação do RNA. (C) a sequência de bases do RNA e a correção de uma anomalia genética. (D) a manipulação do RNA e os cortes do DNA bacteriano. 1 EXBG11©PortoEditora
  • 8. Teste de avaliação global 192 11.º ANO DE ESCOLARIDADE Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Grupo I Fetos gigantes em Valongo Culcita macrocarpa é uma espécie muito rara, confinada a uma população, com uma área de ocupação mínima. Atualmente, existem populações residuais nos fojos (zona de ex- plorações mineiras da época de ocupação romana), onde não são afetados pelo fogo (figura 1). Em Portugal, além de Valongo, ocorre também nas ilhas. Trata-se de um feto com frondes grandes, de 30 a 200 cm, raramente atingindo os 300 cm. Ocorre em locais rochosos e sombrios. A família deste feto é constituída apenas por um único género e duas espécies. Tra- tam-se de plantas vasculares com uma al- ternância de gerações bem vincada. Baseado em ICNB O feto presente na figura 1 é a entidade mais desenvolvida da geração , sendo a fecundação da água. (A) esporófita … dependente (B) gametófita … dependente (C) esporófita … independente (D) gametófita … independente O ciclo de vida de Culcita macrocarpa é , com . (A) diplonte … meiose pré-gamética (B) diplonte … meiose pré-espórica (C) haplodiplonte … meiose pré-gamética (D) haplodiplonte … meiose pré-espórica Os esporos são células geneticamente , e o esporófito pares de cromossomas homólogos. (A) idênticas … não apresenta (B) distintas … apresenta (C) idênticas … apresenta (D) distintas … não apresenta Figura 1 Culcita macrocarpa nos fojos, em Valongo. 1 2 3 EXBG11©PortoEditora
  • 9. 93Teste 1 Na fase haploide do ciclo de vida do feto, (A) o esporófito contém os esporângios que irão sofrer meiose e originar gâmetas. (B) os gametófitos de reduzidas dimensões sofrem meiose. (C) os gametófitos produzem gâmetas por divisões mitóticas. (D) o esporófito contém gametófitos que irão sofrer meiose e originar gâmetas. Neste ciclo de vida, a(s) entidade(s) mais representativa(s), (A) o esporófito de grandes dimensões, é nutricionalmente dependente do gametófito. (B) o gametófito de pequenas dimensões, é nutricionalmente dependente do esporófito. (C) o esporófito de pequenas dimensões, é nutricionalmente dependente do gametófito. (D) o esporófito e o gametófito, são nutricionalmente independentes. Culcita macrocarpa e Culcita coniifolia (A) possuem o mesmo restritivo específico, mas dizem respeito a espécies diferentes. (B) pertencem ao mesmo género, mas dizem respeito a espécies diferentes. (C) pertence à mesma família, mas a géneros e espécies distintas. (D) pertencem à mesma família e à mesma comunidade, mas a géneros e espécies distintas. Pela classificação de Whittaker, o reino Plantae é caracterizado pela presença exclusiva de (A) organismos químio e fotoautotróficos com elevado nível de diferenciação celular. (B) organismos fotoautotróficos com elevado nível de diferenciação celular. (C) organismos autotróficos, eucariontes e microconsumidores. (D) entidades unicelulares e multicelulares fotoautotróficas. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, relativas à reprodução nas plantas, o respetivo termo da coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez. COLUNA A (a)  Célula reprodutora feminina produzida no gametângios. (b) Estrutura onde estão presentes os órgãos essenciais que produzem células reprodutoras sexuadas. (c) Estrutura pluricelular onde se forma o gâmeta feminino. COLUNA B (1) Gametófito (2) Esporófito (3) Arquegónio (4) Anterídio (5) Oosfera (6) Anterozoide No ciclo de vida dos fetos de Valongo, após a formação do zigoto, desenvolve-se uma plântula que se alimenta a partir do gametófito, dando origem, depois, ao esporófito maduro. Mencione uma característica evidenciada no ciclo de vida dos fetos de Valongo que traduza maiores potencialidades evolutivas. 4 5 6 7 8 9 EXBG11©PortoEditora
  • 10. Soluções explicadas136 Biologia Unidade 5: Crescimento e renovação celular Grupo I (A). É a sequência de bases nitrogenadas (A, T, C e G), que integram os nucleótidos, que determina a informação genética da molécula de DNA. As diferentes combinações destas bases – que chegam a mais de 3 biliões em cada célula – asseguram a variabilidade dos seres vivos. (C). No caso do DNA, a citosina é complementar da guanina e a timina emparelha com a adenina (base púrica com base pirimídica). Desta situação decorre uma quanti- dade de citosina idêntica à de guanina e, da mesma forma, de adenina e timina. (D). Os monómeros dos ácidos nucleicos designam-se por nucleótidos e destes fazem parte um grupo fosfato, uma base nitrogenada e um açúcar do grupo das pentoses. (A). A molécula de DNA forma uma dupla hélice, sendo constituída por duas cadeias polinucleotídicas, cujos nucleótidos de uma cadeia se ligam entre si por ligações fosfodiéster e através das bases nitrogenadas complemen- tares de cada cadeia por pontes de hidrogénio. (B). Na dupla hélice do DNA, a base A forma duas pon- tes de hidrogénio com uma base T da cadeia complementar e a base G forma três pontes de hidrogénio com uma C da cadeia oposta. Ocorrem sempre o emparelhamento de uma base de anel duplo (púrica) com uma base de anel sim- ples (pirimídica). Os pares de bases A – T e C – G têm o mesmo comprimento e ocupam o mesmo espaço no inte- rior da dupla hélice. Por este motivo, a molécula do DNA apresenta um diâmetro uniforme. (A). De acordo com a regra de Erwin Chargaff, numa amostra de DNA podemos encontrar quantidades idênticas de nucleótidos, cujas bases constituintes sejam comple- mentares (timina e adenina, por um lado, e citosina e gua- nina, por outro). Nesse sentido, sendo a percentagem de citosina de 38%, a quantidade de adenina será igualmente 38%. O par de bases nitrogenadas citosina-guanina repre- senta, portanto, 24% da constituição desta amostra de DNA, 12% de citosina e 12% de guanina. (D). A difração de raios X é uma técnica que permite obter conclusões sobre a estrutura do DNA, tendo sido importante pelo facto de ter indicado que o DNA é uma molécula que apresenta uma estrutura helicoidal, mas não permite fazer o reconhecimento dos tipos de nucleótidos que constituem cada cadeia. (C). O termo cadeia “antiparalela” está relacionado com a síntese das cadeias de DNA em sentidos opostos. Na extremidade de cada cadeia existe uma ligação livre de car- bono que pode estar no quinto ou no terceiro carbono do açúcar (pentose). Deste modo, à extremidade 3’ de uma cadeia corresponde a extremidade 5’ da outra. Quando 1  2  3  4  5  6  7  8  uma cadeia está em formação, cada novo nucleótido liga- -se pelo grupo fosfato ao carbono 3’ da pentose do último nucleótido da cadeia, repetindo-se o processo no sentido 5’ à 3’. A outra cadeia de DNA será construída no sentido inverso, mas sempre de 5’ para 3’. O ácido desoxirribonucleico (DNA) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, transmitindo as caracte- rísticas hereditárias de cada ser vivo. Os segmentos de DNA que contêm a informação genética designam-se por genes. O DNA apresenta-se tipicamente como um par de cadeias polinucleotídicas antiparalelas, formando uma dupla hélice. Os nucleótidos estão presentes em ambas as cadeias da dupla hélice, unidos com nucleótidos da mesma cadeia por ligações fosfodiéster e à cadeia complementar por meio de pontes de hidrogénio formadas pelas suas bases. Os nucleótidos são formados por um grupo fosfato, por uma pentose (desoxirribose) e por uma de quatro bases nitrogenadas – adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T). O grupo fosfato liga-se ao carbono 5’ da pentose e ao carbono 3’ do nucleótido seguinte. A base azotada liga-se ao carbono 1’ da pentose. No RNA, o açúcar é uma ribose, é uma molécula de cadeia simples e, em vez da base nitrogenada de timina, possui uracilo (U). Grupo II A experiência teve como objetivo confirmar qual das moléculas, DNA ou proteínas, desempenha um papel importante como material genético, procurando perceber qual das duas entrava no interior das bactérias, levando-as a produzir novos bacteriófagos. (D). Nas experiências realizadas, quer o DNA radioa- tivo quer o não radioativo entraram para o interior das bactérias, num mecanismo de transferência génica conhe- cido por transdução. (A). As cápsulas dos bacteriófagos são proteínas, sendo, por isso, compostos quaternários (C, H, O e N). A estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo carboxilo, ambos ligados ao carbono α (o pri- meiro depois do grupo carboxilo). O carbono α também está ligado a um hidrogénio e a uma cadeia lateral, que é representada pela letra R. (B). De acordo com a experiência, as proteínas virais permanecem no exterior das bactérias. É o DNA que entra para o interior das bactérias e que contém a informação genética para a produção dos compostos que constituem os vírus. (D). As novas cápsulas virais produzidas pelas bacté- rias não apresentam radioatividade, uma vez que os ami- noácidos presentes nas bactérias não apresentam radioatividade. As proteínas virais radioativas permanece- ram no exterior das bactérias e não participam na forma- ção de novos vírus. 9  1  2  3  4  5  EXBG11©PortoEditora
  • 11. 137Soluções explicadas (A). A marcação radioativa das biomoléculas permite rastrear o seu trajeto. (D). O DNA viral trata-se da molécula que contém a informação genética para a produção de novos vírus. Esta molécula assume, assim, o comando da bactéria, obri- gando-a a produzir as proteínas que fazem parte da cáp- sula dos vírus. (C). Tratando-se de uma célula procariótica, uma vez que não apresenta núcleo, as etapas da síntese proteica – transcrição e tradução – ocorrem no citoplasma. (a) – (5); (b) – (1); (c) – (4); (d) – (6); (e) – (8). Caso as proteínas fossem as moléculas responsáveis pela transmissão da informação genética, seria de esperar que a radioatividade fosse encontrada no sedimento do lote 1, porque as proteínas teriam de entrar no interior das bactérias, programando-as com instruções genéticas. O DNA poderia desempenhar um papel estrutural que per- mitisse a injeção das proteínas nas bactérias, permane- cendo no exterior destas, e, por isso, não seria encontrada radioatividade no sedimento do lote 2. Grupo III (B). I é falsa, pois na primeira geração cada molécula possui uma cadeia com 14 N e outra com 15 N. À medida que se replicam, as novas cadeias incorporam os nucleótidos não radioativos na formação de uma nova cadeia de DNA. II é verdadeira, visto que 50% das bactérias apresentam DNA com densidade intermédia devido à incorporação de 14 N durante a replicação do DNA, pelo que uma das cadeias (parental) manterá o isótopo pesado e a outra (filha) o isó- topo normal. As restantes bactérias apresentarão apenas o isótopo normal no seu DNA, uma vez que a replicação ocorre a partir de nucleótidos livres com isótopo normal, a partir de cadeia parental, também com DNA normal. III é falsa, porque 25% das bactérias apresentarão DNA 15 N14 N e 75% apresentarão o DNA 14 N14 N. (C). De acordo com a estrutura molecular do nucleótido. (A). Na formação de uma molécula de ácidos nuclei- cos, os novos nucleótidos são adicionados à extremidade 3’. Trata-se de uma reação anabólica ou de condensação. (a) – (7); (b) – (1); (c) – (3); (d) – (9); (e) – (8). (C). Os fragmentos de Okazaki começam pela síntese de um iniciador de RNA, de 5’ para 3’, seguindo-se a adição de desoxirribonucleótidos à extremidade 3’ do iniciador. (D). É a enzima DNA polimerase III que está envolvida na adição de desoxirribonucleótidos à extremidade 3’ do iniciador de RNA, crescendo a cadeia de DNA na direção 5’ – 3’. (A). As cadeias contínuas de DNA podem apresentar um elevado número de nucleótidos no momento de repli- cação. Os fragmentos de Okazaki são mais pequenos. 6  7  8  9  10  1  2  3  4  5  6  7  Esta situação ocorre pelo facto de a enzima DNA poli- merase conseguir adicionar nucleótidos apenas à extremi- dade 3’ de uma cadeia polinucleotídica já existente. Mesmo com recurso aos fragmentos de Okazaki, assim que o ini- ciador de RNA adicionado à extremidade 3’ da cadeia- -molde for removido, não é possível substituí-lo com DNA, pelo facto de não existir uma extremidade 3’ livre na cadeia-filha. Por este motivo, ciclos repetitivos de replica- ção conduzem ao encurtamento das moléculas de DNA resultantes. No entanto, a enzima telomerase previne o encurtamento dos telómeros nas sucessivas divisões celu- lares, impedindo o envelhecimento de certos tecidos. No caso de uma neoplasia maligna relacionada com uma proliferação celular anormal, a inativação da enzima telo- merase terá impacto nas extremidades teloméricas, isto é, a replicação do DNA deixa de ser perfeita, conduzindo ao envelhecimento celular e à terapia do cancro. Grupo IV (C). É a sequência de bases da guia de RNA, progra- mada pelos investigadores (variável independente), que irá determinar a possibilidade de corrigir uma dada anomalia genética (variável dependente). (A). Os zigotos dividem-se por mitose, seguida de diferenciação celular, de acordo com a expressão genética. Os descendentes apresentam um cariótipo (que representa o número total de cromossomas de uma célula somática) igual ao dos progenitores. Contudo, o genótipo (constitui- ção genética de uma célula) será diferente. (C). A proteína PD-1 bloqueia a resposta imune de uma célula, permitindo a proliferação das células tumorais. A síntese desta proteína envolve mecanismos de transcri- ção e de tradução. Durante a tradução, os ribossomas esta- belecem ligações peptídicas entre os aminoácidos que a constituem. Cada codão (mRNA) é emparelhado com o res- petivo anticodão (tRNA), de modo que sejam colocados os diferentes aminoácidos que irão constituir a proteína. (A). A transcrição origina moléculas de RNA. (B). A enzima Cas9, sendo uma proteína, é o resultado da tradução, etapa da síntese proteica que ocorre no cito- plasma com a participação de RNA, de Ribossomas e de aminoácidos. (B). A combinação dos 4 nucleótidos, dois a dois, per- mite obter 16 combinações distintas de codões. (D). A desoxirribose no C2 não apresenta oxigénio. (a) – (2); (b) – (3); (c) – (5); (d) – (6); (e) – (4). (C). Os codões correspondem a filamentos de mRNA. No DNA são os exões que constituem segmentos codifican- tes de aminoácidos na síntese proteica. Estes aminoácidos encontram-se livres no citoplasma das células, sendo pro- venientes do meio externo ou sintetizados através de outros compostos. Da síntese proteica resultam proteínas. 8  1  2  3  4  5  6  7  8  9  EXBG11©PortoEditora