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1
MANUAL DE AVALIAÇÃO
DAS APRENDIZAGENS
2
INTRODUÇÃO 9
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO 10
OBJETIVOS 10
ENSINO BÁSICO 10
ENSINO SECUNDÁRIO 10
COMPETÊNCIAS E CAPACIDADES 11
CONTEÚDOS 12
METAS CURRICULARES 14
METODOLOGIAS 14
PEDAGOGIA DIFERENCIADA 14
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 14
AVALIAÇÃO FORMATIVA E DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA 14
ADEQUAÇÃO CURRICULAR 14
O TRABALHO DE PROJETO E OUTRAS METODOLOGIAS ATIVAS. 15
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS CURRICULOS 16
CURRÍCULO 16
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 16
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO 17
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO SECUNDÁRIO 18
MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR E SITUAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO 18
MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR 18
APOIO AO ESTUDO 19
REORIENTAÇÃO DO PERCURSO ESCOLAR 19
REORIENTAÇÃO DO PERCURSO FORMATIVO NOS CURSOS VOCACIONAIS 19
CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE HOMOGENEIDADE RELATIVA 20
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA 21
CONSELHOS DE TURMA NO ENSINO BÁSICO 21
CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE DOCENTES DO 1.º CICLO 21
CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE TURMA DOS 2.º E 3.º CICLOS 22
REGISTO DAS CLASSIFICAÇÕES E RATIFICAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES 23
PREVISÃO DAS DELIBERAÇÕES 23
3
CONSELHOS DE TURMA ENSINO SECUNDÁRIO 24
CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE TURMA NO ENSINO SECUNDÁRIO 24
SITUAÇÕES ESPECIAIS 25
CONSELHO DE TURMA NOS CURSOS PROFISSIONAIS 27
CONSELHO DE TURMA NO ENSINO RECORRENTE 27
TRABALHADORES -ESTUDANTES 28
AVALIAÇÃO 29
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 29
MODALIDADES DE AVALIAÇÃO 30
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 31
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 31
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO 32
AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 32
AVALIAÇÃO NO ENSINO BÁSICO 34
INTERVENIENTES E RESPETIVAS COMPETÊNCIAS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 34
INFORMAÇÃO SOBRE A APRENDIZAGEM 35
REGISTO, TRATAMENTO E ANÁLISE DA INFORMAÇÃO 35
AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 35
ÂMBITO E OBJETIVOS 35
CLASSIFICAÇÃO 36
REGISTO E PUBLICITAÇÃO DA AVALIAÇÃO 37
APROVAÇÃO E PROGRESSÃO 37
CLASSIFICAÇÃO PARA EFEITOS DE PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS 38
ESPECIFIDADES DA AVALIAÇÃO NO BÁSICO 39
AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 39
FORMALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 39
PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 41
RECLAMAÇÃO E RECURSOS 44
AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA 44
AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 46
EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA 47
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE 48
4
CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO NO BÁSICO 48
ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO: 5º, 7º E 8º ANO 48
PONDERAÇÃO DE SITUAÇÕES DE PROGRESSÃO/RETENÇÃO 49
PERÍODO DE ACOMPANHAMENTO EXTRAORDINÁRIO NOS 1.º E 2.º CICLOS 50
CERTIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO NO BÁSICO 50
CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 50
CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 51
CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO NO ENSINO ARTICULADO 52
CASOS ESPECIAIS DE PROGRESSÃO NO BÁSICO 52
SITUAÇÕES ESPECIAIS DE CLASSIFICAÇÃO 53
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS A OBSERVAR NO DESENVOLVIMENTO DA PROVA EXTRAORDINÁRIA DE AVALIAÇÃO
(PEA) 54
AVALIAÇÃO NO ENSINO SECUNDÁRIO 55
CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS 55
INFORMAÇÃO SOBRE A APRENDIZAGEM 55
EFEITOS DA AVALIAÇÃO 56
EXAMES FINAIS NACIONAIS 57
PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 57
CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS DISCIPLINAS (CFD 58
CLASSIFICAÇÃO FINAL DE CURSO 59
SITUAÇÕES ESPECIAIS DE CLASSIFICAÇÃO 59
CANDIDATOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE 60
APROVAÇÃO, TRANSIÇÃO E PROGRESSÃO 61
CONCLUSÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO 61
CERTIFICAÇÃO 61
CONDIÇÕES ESPECIAIS E RESTRIÇÕES DE MATRÍCULA 62
REGISTO DAS CLASSIFICAÇÕES E RATIFICAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DE TURMA 63
AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO 65
ÂMBITO E OBJETIVOS 65
AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 66
REGISTO E PUBLICITAÇÃO DA AVALIAÇÃO 66
AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA 66
CLASSIFICAÇÕES 67
APROVAÇÃO E PROGRESSÃO 67
5
CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 68
CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO 68
CLASSIFICAÇÃO PARA EFEITOS DE PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS 69
AVALIAÇÃO SUMATIVA DO PLNM, NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO 69
SUPORTE LEGISLATIVO 70
AVALIAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONAIS 70
PROCESSO DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONAIS 70
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 71
ESPECIFICIDADES DA AVALIAÇÃO 71
REGISTO E PUBLICITAÇÃO DA AVALIAÇÃO 72
CONCEÇÃO E CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 72
ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 73
REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 73
JÚRI DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 74
CLASSIFICAÇÕES 74
APROVAÇÃO E PROGRESSÃO 74
CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 74
CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO 75
SUPORTE LEGISLATIVO 75
AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE EMRC 75
AVALIAÇÃO NO ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE 76
INTERVENIENTES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 76
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 76
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA GLOBALIZANTE 76
AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 78
AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA NO REGIME DE FREQUÊNCIA PRESENCIAL 78
AVALIAÇÃO SUMATIVA NO REGIME DE FREQUÊNCIA NÃO PRESENCIAL 79
REAPRECIAÇÃO DE PROVAS EM REGIME DE FREQUÊNCIA NÃO PRESENCIAL 81
AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA 82
CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS DISCIPLINAS 82
MELHORIA DE CLASSIFICAÇÃO 83
CLASSIFICAÇÃO, CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 83
SITUAÇÕES ESPECIAIS 84
REGISTO DAS CLASSIFICAÇÕES E RATIFICAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DE TURMA 84
REVISÃO DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DE TURMA 85
CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 86
SUPORTE LEGISLATIVO 86
6
AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NOS CURSOS EFA 86
SUPORTE LEGISLATIVO 87
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO POR DISCIPLINA 88
ENSINO BÁSICO – 1ºCICLO 89
1ºCICLO 89
4ºANO – PORTUGUÊS E MATEMÁTICA 93
ENSINO BÁSICO – 2ºCICLO 144
PORTUGUÊS 144
MATEMÁTICA 144
INGLÊS 145
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 146
CIÊNCIAS DA NATUREZA 146
EDUCAÇÃO FÍSICA 147
EDUCAÇÃO MUSICAL 153
EDUCAÇÃO VISUAL 153
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 154
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL 154
ENSINO BÁSICO – 3ºCICLO 156
PORTUGUÊS - 7º/8ºANOS 156
PORTUGUÊS - 9ºANO 157
MATEMÁTICA 158
CIÊNCIAS NATURAIS 158
INGLÊS 159
FRANCÊS 160
ESPANHOL 161
GEOGRAFIA 162
HISTÓRIA 162
FÍSICA E QUÍMICA 163
EDUCAÇÃO FÍSICA 163
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 7ºANO 169
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 8ºANO 170
MÚSICA 171
EDUCAÇÃO VISUAL 172
ARTES PLÁSTICAS E TECNOLOGIAS (7º/8º ANOS) 172
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL 173
7
ENSINO BÁSICO – CURSOS VOCACIONAIS 175
PORTUGUÊS (9ºANO) 175
MATEMÁTICA 176
HISTÓRIA 176
INGLÊS 177
GEOGRAFIA 178
FÍSICA E QUÍMICA 178
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL 179
ÁREA VOCACIONAL 181
EDUCAÇÃO FÍSICA 181
ENSINO SECUNDÁRIO 188
PORTUGUÊS 188
MATEMÁTICA A 188
INGLÊS 189
ESPANHOL 191
EDUCAÇÃO FÍSICA 192
MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS - 10º / 11º ANOS 198
FILOSOFIA 199
BIOLOGIA E GEOLOGIA – 10º / 11º ANOS 199
BIOLOGIA – 12º ANO 199
PSICOLOGIA B 200
GEOGRAFIA 200
FÍSICA E QUÍMICA A, FÍSICA 201
ECONOMIA A (10º E 11ºANOS) 201
ECONOMIA C (12ºANO) – CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS 201
SOCIOLOGIA (12ºANO) 201
HISTÓRIA A / HISTÓRIA B 202
HISTÓRIA E CULTURA DAS ARTES 202
GEOMETRIA DESCRITIVA A (10º / 11º ANOS) 202
DESENHO A 203
OFICINA DE ARTES (12ºANO) 204
MATERIAIS E TECNOLOGIAS (12ºANO) 205
ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS PROFISSIONAIS 206
PORTUGUÊS 206
INGLÊS 207
ESPANHOL 209
EDUCAÇÃO FÍSICA 210
MATEMÁTICA 212
10º, 11º E 12º ANOS - TÉCNICO DE GESTÃO E CONTABILIDADE 212
8
10º ANO – ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 212
ECONOMIA (11ºANO) / CONTABILIDADE E FISCALIDADE (12ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE
TÉCNICO DE GESTÃO 213
ÁREA DE INTEGRAÇÃO 213
ANIMAÇÃO SÓCIO-CULTURAL 213
ÁREA DE ESTUDOS DA COMUNIDADE 213
DIREITO DAS ORGANIZAÇÕES (11ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 214
GESTÃO (11ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 214
CÁLCULO FINANCEIRO E ESTATÍSTICA APLICADA (11ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE
GESTÃO 215
GESTÃO (12ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 215
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 10ºANO 216
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 11ºANO 216
PSICOLOGIA 217
HISTÓRIA E CULTURA DAS ARTES (10º E 11º ANOS) 218
ÁREA DE EXPRESSÕES (10º, 11º E 12º ANOS) – CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE ANIMAÇÃO SÓCIO
CULTURAL 218
VOZ, INTERPRETAÇÃO, MOVIMENTO E DRAMATURGIA (10º-11º E 12ºANOS) – CURSO
PROFISSIONAL DE ARTES DO ESPETÁCULO 219
ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS VOCACIONAIS 219
PORTUGUÊS 219
MATEMÁTICA 220
VOCACIONAL – CONTABILIDADE 220
INGLÊS 221
ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE POR MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS 223
PORTUGUÊS 223
MATEMÁTICA A (10º, 11º E 12º ANOS) 223
FILOSOFIA 224
HISTÓRIA A 224
PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA 225
2º E 3º CICLOS 225
I - NÍVEL INICIAL A1, A2 225
II - NÍVEL INTERMÉDIO B1 226
10º, 11º E 12º ANOS 227
I - NÍVEL INICIAL 227
IV - NÍVEL INTERMÉDIO (10º, 11º e 12º anos) 228
9
Introdução
A avaliação, constituindo-se como um processo regulador do ensino, é orientadora do
percurso escolar e tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino e deve ser
utilizada por professores e alunos para, em conjunto, suprir as dificuldades de
aprendizagem.
A avaliação tem ainda por objetivo retificar procedimentos e reajustar o ensino das
diversas disciplinas em função dos objetivos curriculares fixados. (cf. DN-24/2012 de
6 de dezembro - revogado)
Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada
nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas das disciplinas e
áreas curriculares disciplinares, bem como as metas curriculares a atingir por ano de
escolaridade e ciclo de ensino, homologadas por despacho do membro do governo
responsável pela área da educação, tendo em conta o calendário de implementação
das Metas Curriculares constante no anexo I do Despacho n.º 15971/2012, de 14 de
dezembro.
Os processos de avaliação interna serão acompanhados de provas e exames de forma
a permitir a obtenção de resultados fiáveis sobre a aprendizagem, fornecendo
indicadores da consecução das metas curriculares e dos conteúdos disciplinares
definidos para cada disciplina. (DL 139/2012 de 5 de julho)
Para certificação da conclusão de um curso profissional, de um curso na modalidade
de ensino recorrente ou de um curso vocacional não é considerada a realização de
exames finais nacionais. (DL 139/2012, artº 31º)
Compete ao conselho pedagógico definir, no início do ano letivo, os critérios de
avaliação para cada ano de escolaridade e disciplina, sob proposta dos
departamentos curriculares, contemplando critérios de avaliação da componente
prática e ou experimental, de acordo com a natureza das disciplinas. Estes são
operacionalizados pelo conselho de turma e divulgados pelos órgãos de gestão e
administração da escola aos vários intervenientes.
10ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO
O ensino básico compreende três ciclos sequenciais, (lei de bases do sistema
educativo, artº 8º) sendo o 1º de quatro anos, o 2º de dois anos e o 3º de três anos.
Os cursos do ensino secundário têm a duração de três anos e organizam-se (LBSE,
art.º 10º) segundo formas diferenciadas, contemplando a existência de cursos
predominantemente orientados para a vida ativa ou para o prosseguimento de
estudos,
O ensino secundário recorrente, para adultos, está organizado em módulos.
Os cursos EFA estão organizados em unidades de formação de curta duração (UFCD),
de acordo com referencial próprio e definidas no catálogo Nacional de Qualificações.
OBJETIVOS
ensino básico
Os objetivos específicos de cada ciclo integram-se nos objetivos gerais do ensino
básico, (LBSE, art.º 8º), de acordo com o desenvolvimento etário correspondente,
tendo em atenção as seguintes particularidades:
a) Para o 1.o ciclo, o desenvolvimento da linguagem oral e a iniciação e
progressivo domínio da leitura e da escrita, das noções essenciais da
aritmética e do cálculo, do meio físico e social e das expressões plástica,
dramática, musical e motora;
b) Para o 2.o ciclo, a formação humanística, artística, física e desportiva,
científica e tecnológica e a educação moral e cívica, visando habilitar os
alunos a assimilar e interpretar crítica e criativamente a informação, de modo
a possibilitar a aquisição de métodos e instrumentos de trabalho e de
conhecimento que permitam o prosseguimento da sua formação, numa
perspetiva do desenvolvimento de atitudes ativas e conscientes perante a
comunidade e os seus problemas mais importantes;
c) Para o 3.o ciclo, a aquisição sistemática e diferenciada da cultura moderna,
nas suas dimensões humanística, literária, artística, física e desportiva,
científica e tecnológica, indispensável ao ingresso na vida ativa e ao
prosseguimento de estudos, bem como a orientação escolar e profissional que
faculte a opção de formação subsequente ou de inserção na vida ativa, com
respeito pela realização autónoma da pessoa humana.
ensino secundário
O ensino secundário (LBSE, art.º 9º) tem por objetivos:
a) Assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da reflexão e da curiosidade
científica e o aprofundamento dos elementos fundamentais de uma cultura
11
humanística, artística, científica e técnica que constituam suporte cognitivo e
metodológico apropriado para o eventual prosseguimento de estudos e para a
inserção na vida ativa;
b) Facultar aos jovens conhecimentos necessários à compreensão das
manifestações estéticas e culturais e possibilitar o aperfeiçoamento da sua
expressão artística;
c) Fomentar a aquisição e aplicação de um saber cada vez mais aprofundado
assente no estudo, na reflexão crítica, na observação e na experimentação;
d) Formar, a partir da realidade concreta da vida regional e nacional, e no
apreço pelos valores permanentes da sociedade, em geral, e da cultura
portuguesa, em particular, jovens interessados na resolução dos problemas do
País e sensibilizados para os problemas da comunidade internacional;
e) Facultar contactos e experiências com o mundo do trabalho, fortalecendo
os mecanismos de aproximação entre a escola, a vida ativa e a comunidade e
dinamizando a função inovadora e interventora da escola;
f) Favorecer a orientação e formação profissional dos jovens, através da
preparação técnica e tecnológica, com vista à entrada no mundo do trabalho;
g) Criar hábitos de trabalho, individual e em grupo, e favorecer o
desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica, de abertura de espírito,
de sensibilidade e de disponibilidade e adaptação à mudança.
COMPETÊNCIAS E CAPACIDADES
A clarificação das competências a alcançar toma como referentes os pressupostos da
Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto de valores e de
princípios enunciados no Currículo Nacional do Ensino Básico e Secundário que
seguidamente se transcrevem:
- A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;
- A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;
- O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às
suas pertenças e opções;
- A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;
- O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;
- O desenvolvimento da comunicação intelectual, do gosto pelo saber, pelo
trabalho e pelo estudo;
- A construção de uma consciência ecológica, conducente à valorização e
preservação do património natural e cultural;
- A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios
éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os outros.
12
O desenvolvimento de competências pressupõe que todas as áreas curriculares atuem
em convergência e explicitem a forma como se pretende operacionalizar a sua
articulação transversal em cada campo específico do saber e no contexto de
aprendizagem do aluno.
O Currículo Nacional explicita ainda um conjunto de ações relativas à prática
docente que se reconhecem essenciais para o adequado desenvolvimento de cada
competência nas diferentes áreas e dimensões dos diferentes currículos da educação
básica e secundária.
Quanto aos cursos de Educação e Formação de Adultos, considerando que cada UFCD
apresenta Resultados de Aprendizagem nas áreas de Formação Base e Objetivos na
Formação Tecnológica, as competências adquiridas por cada formando são as
inerentes aos Resultados de Aprendizagem e Objetivos acima referenciados.
CONTEÚDOS
Os conteúdos programáticos estão definidos a nível nacional ou local, consoante os
casos.
A Escola encontra-se hoje perante uma situação complexa e premente de melhoria
do nível educativo real das populações. O seu grande problema é o de responder
satisfatoriamente a todos, garantindo-lhes um bom apetrechamento educativo –
sendo esses todos cada vez mais diferentes (Roldão, 1998). É, pois, importante a
adequação que cada escola faz do currículo nacional, pensado para o seu contexto e
para a aprendizagem dos seus alunos concretos.
No Currículo Nacional do Ensino Básico e Secundário são definidas as competências
de carácter geral a desenvolver ao longo de todo o Ensino assim como as
Competências Específicas que dizem respeito a cada uma das disciplinas e áreas
disciplinares.
A noção de competência integra conhecimentos, capacidades e atitudes e pode ser
entendida como saber em ação.
As aprendizagens socializadoras garantem a formação moral e crítica na apropriação
dos saberes e no desenvolvimento das conceções científicas.
As formas de organização do trabalho escolar contribuem para o exercício das trocas
culturais, da circulação partilhada da informação e da criação de hábitos de
interajuda em todas as atividades educativas.
Os métodos e as técnicas a utilizar no processo de aprendizagem hão-de, por
conseguinte, reproduzir as formas de autonomia e de solidariedade que a educação
democrática exige.
Nas disciplinas e áreas curriculares disciplinares e nas disciplinas de oferta curricular
complementar, devem ser elaboradas as respetivas planificações a médio e a longo
prazo, tendo em conta a articulação horizontal e vertical e entre ciclos, quer ao
nível disciplinar, quer ao nível interdisciplinar, de modo a clarificar convergências
entre os diferentes programas curriculares e a promover um ensino integrador de
conhecimentos bem como desenvolver as competências definidas.
13
Devem, assim, criar-se mecanismos adequados de cooperação e comunicação entre
os docentes, nomeadamente ao nível dos Departamentos Curriculares e Conselhos de
Turma.
Na seleção, sequencialidade e articulação de conteúdos, os grupos disciplinares, os
conselhos de turma e os docentes titulares de turma devem ter em conta o contexto
da escola e do grupo turma.
No que respeita ao 1.º Ciclo, as aprendizagens devem ser ativas, significativas,
diversificadas, integradoras e socializadoras de forma a garantir o direito ao sucesso
escolar de cada aluno.
As aprendizagens ativas pressupõem que os alunos tenham a oportunidade de viver
situações estimulantes de trabalho escolar que vão da atividade física e da
manipulação dos objetos e meios didáticos, à descoberta permanente de novos
percursos e de outros saberes.
Tal desafio aponta para conceções alternativas que mobilizem a inteligência para
projetos decorrentes do quotidiano dos alunos e das atividades exploratórias que lhes
deverão ser proporcionadas sistematicamente.
As aprendizagens significativas relacionam-se com as vivências efetivamente
realizadas pelos alunos fora ou dentro da escola e que decorrem da sua história
pessoal ou que a ela se ligam.
São igualmente significativos os saberes que correspondem a interesses das próprias
crianças.
As aprendizagens diversificadas apontam para a vantagem, largamente conhecida, da
utilização de recursos variados que permitam uma pluralidade de enfoques dos
conteúdos abordados.
Variar os materiais, as técnicas e processos de desenvolvimento de um conteúdo, são
condições que se associam a igual necessidade de diversificar as modalidades do
trabalho escolar e as formas de comunicação e de troca dos conhecimentos
adquiridos.
As aprendizagens integradas decorrem das realidades vivenciadas ou imaginadas que
possam ter sentido na cultura de cada aluno.
As experiências e os saberes anteriormente adquiridos recriam e integram, no
conhecimento, as novas descobertas.
As aprendizagens socializadoras garantem a formação moral e critica na apropriação
dos saberes e no desenvolvimento das conceções cientificas.
No que respeita aos cursos profissionais de nível secundário, existe um referencial
temporal de três anos letivos com uma estrutura modular; estes privilegiam a
inserção dos alunos na vida ativa e visam o desenvolvimento de capacidades para o
exercício de uma profissão, possibilitando tanto uma formação pós-secundária como
acesso ao ensino superior.
No que concerne aos cursos de Educação e Formação de Adultos, e de acordo com a
tipologia-escolar ou dupla certificação – a dinâmica desenvolve-se em torno de
atividades aglutinadoras.
14
METAS CURRICULARES
As Metas Curriculares (desp. 15971/2012 de 14 de dezembro) identificam a
aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em cada disciplina, por ano de
escolaridade ou, quando isso se justifique, por ciclo, realçando o que dos programas
deve ser objeto primordial de ensino.
Sendo específicas de cada disciplina ou área disciplinar, as Metas Curriculares
identificam os desempenhos que traduzem os conhecimentos a adquirir e as
capacidades que se querem ver desenvolvidas, respeitando a ordem de progressão da
sua aquisição. São meio privilegiado de apoio à planificação e à organização do
ensino, incluindo a produção de materiais didáticos, e constituem -se como
referencial para a avaliação interna e externa, com especial relevância para as
provas finais de ciclo e exames nacionais.
METODOLOGIAS
Pedagogia Diferenciada
Permite dar resposta individualizada às necessidades específicas de cada aluno.
Flexibilização Curricular
Pressupõe-se que se desenhe um projeto de forma aberta, possibilitando que, num
dado contexto, se proceda à organização flexível da estrutura e dos processos que
melhor conduzam às aprendizagens pretendidas.
Avaliação Formativa e Diferenciação Pedagógica
A avaliação do processo de construção dos conhecimentos, num determinado
contexto educativo, fornece um diagnóstico individualizado, reorientando o trabalho
de formação em função dos interesses expressos e das dificuldades diagnosticadas.
A avaliação formativa conduz à diferenciação da ação pedagógica no sentido do
ajustamento dos projetos às características pessoais e culturais do aluno. Diferenciar
é, também, fornecer ao aluno a possibilidade de escolha da sua forma de abordar o
saber.
Adequação curricular
A adequação curricular relaciona-se com a diferenciação, mas associa-se mais
diretamente às características psicológicas do aluno/turma. Por exemplo, adequar
um tema a uma criança ou a um jovem significa tratá-lo para que cada um possa
compreendê-lo de acordo com os instrumentos de conhecimento que possui. É
essencial compreender os mecanismos cognitivos, culturais, afetivos das crianças e
dos jovens, e investir em opções e estratégias que se enquadram nesse perfil. Desse
modo, conseguirão dominar, de forma mais significativa, as competências e saberes
de que precisam na vida pessoal e social.
15
O Trabalho de Projeto e outras metodologias ativas.
Utilizar estratégias que incentivem o aprender a aprender (ateliers, trabalho de
grupo, trabalho independente, utilização das Tecnologias da Informação e
Comunicação...) e o aprender fazendo.
Privilegiar atividades interdisciplinares através de temas integradores e de objetivos
comuns.
Utilizar o ensino experimental (método científico), o ensino artístico e tecnológico;
práticas a implementar com frequência.
Praticar uma avaliação formativa que oriente as atividades diferenciadas e que
incentive a autoavaliação/metacognição, estimulando a formação de jovens
autónomos e responsáveis.
16ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS CURRICULOS
O DL 139/2012 de 5 de julho estabelece os princípios orientadores da organização e
da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos
conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo
de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário; aplica-se às
diversas ofertas curriculares dos ensinos básico e secundário ministradas em
estabelecimentos de ensino público.
CURRÍCULO
(DL 139/2012, artº 2º)
Entende–se por currículo o conjunto de conteúdos e objetivos que, devidamente
articulados, constituem a base da organização do ensino e da avaliação do
desempenho dos alunos, assim como outros princípios orientadores aprovados com o
mesmo objetivo.
O currículo concretiza-se em planos de estudo elaborados em consonância com as
matrizes curriculares
Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada
nível e de cada
ciclo de ensino têm como referência os programas das disciplinas, bem como as
metas curriculares a atingir por ano de escolaridade e ciclo de ensino, homologados
por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. (DL
91/2013 de 10 de julho, artº 2º)
As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos
de atividades, integrados no respetivo projeto educativo, adaptados às
características das turmas, através de programas próprios, a desenvolver pelos
professores titulares de turma, em articulação com o conselho de docentes, ou pelo
conselho de turma, consoante os ciclos.
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica, desenvolvida em
complemento com a família. (Lei 5/97 de 10 de fevereiro)
Destina-se a crianças entre os 3 anos e a idade de ingresso na escolaridade
obrigatória.
É ministrada em estabelecimentos de educação pré-escolar da rede nacional que
asseguram atividades vocacionadas para o desenvolvimento das crianças,
proporcionando-lhes:
17
 Atividades educativas, da responsabilidade do educador de infância. Estas
atividades têm a duração de 5 horas diárias;
 Atividades da componente de apoio à família, da responsabilidade das
autarquias, das associações de pais e das Instituições Particulares de
Solidariedade Social. Estas consistem em atividades de animação
socioeducativa (prolongamento de horário) e em serviço de refeição.
São objetivos da educação pré-escolar (Lei 5/97, artº 10º):
a)Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a
cidadania;
b)Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela
pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu
papel como membro da sociedade;
c)Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o
sucesso da aprendizagem;
d)Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas
características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam
aprendizagens significativas e diversificadas;
e)Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de
linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização
estética e de compreensão do mundo;
f)Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
g)Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança,
designadamente no âmbito da saúde individual e colectiva;
h)Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades,
promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança;
i)Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer
relações de efetiva colaboração com a comunidade.
A atividade educativa neste nível de educação tem como referência o estabelecido
no documento Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar. Estas
orientações definem um conjunto de princípios gerais pedagógicos e organizativos de
apoio ao educador de infância na tomada de decisões sobre o processo educativo a
desenvolver com as crianças.
Sendo uma referência comum para todos os educadores de infância que trabalham na
rede nacional de educação pré-escolar, este documento não é um programa. Enuncia
orientações comuns, mas prevê a possibilidade de o docente assumir diversas opções
educativas, devidamente fundamentadas.
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO
(DL 139/2012, artº 8º)
As matrizes curriculares dos três ciclos do ensino básico integram:
a) disciplinas (DL 91/2013, artº 8º);
b) Carga horária semanal mínima de cada uma das disciplinas;
c) Carga horária total a cumprir.
18
O desenvolvimento das disciplinas (DL 91/2013, artº 8º) assume especificidades
próprias, de acordo com as características de cada ciclo, sendo da responsabilidade
do professor titular de turma, no caso do 1.º ciclo, em articulação com o conselho de
docentes, e do conselho de turma, no caso dos 2.º e 3.º ciclos.
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO SECUNDÁRIO
(DL 139/2012, artº 16º)
As matrizes curriculares integram:
a) As disciplinas;
b) Carga horária semanal mínima de cada uma das disciplinas;
c) Carga horária total a cumprir.
MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR E
SITUAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO
Medidas de promoção do sucesso escolar
(Cf DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 20.º)
No âmbito da sua autonomia, devem ser adotadas pela escola medidas de promoção
do sucesso escolar, definindo -se, sempre que necessário, planos de atividades de
acompanhamento pedagógico orientados para a turma ou individualizados, com
medidas adequadas à resolução das dificuldades dos alunos que se podem concretizar
designadamente através de:
a) Medidas de apoio ao estudo, que garantam um acompanhamento mais
eficaz do aluno face às dificuldades detetadas e orientadas para a satisfação
de necessidades específicas;
b) Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo, tendo por objetivo apoiar os alunos na
criação de métodos de estudo e de trabalho e visando prioritariamente o
reforço do apoio nas disciplinas de Português e de Matemática,
nomeadamente visando a resolução dos trabalhos de casa;
c) Constituição temporária de grupos de homogeneidade relativa em termos
de desempenho escolar, em disciplinas estruturantes, tendo em atenção os
recursos da escola e a pertinência das situações;
d) Coadjuvação em sala de aula, valorizando -se as experiências e as práticas
colaborativas que conduzam à melhoria do ensino;
e) Adoção, em condições excecionais devidamente justificadas pelos órgãos
de administração e gestão, de coordenação e supervisão da escola e
aprovadas pelos serviços competentes da administração educativa, de
percursos específicos, designadamente, percursos curriculares alternativos e
programas integrados de educação e formação, adaptados ao perfil e
especificidades dos alunos;
f) Encaminhamento para um percurso vocacional de ensino após redefinição
do seu percurso escolar, resultante do parecer de psicólogos escolares e com
o empenhamento e a concordância do encarregado de educação;
19
g) Acompanhamento extraordinário dos alunos nos 1.º e 2.º ciclos, conforme
estabelecido no calendário escolar;
h) Acompanhamento a alunos que progridam ao 2.º ou ao 3.º ciclo com
classificação final inferior a 3 a Português ou a Matemática no ano escolar
anterior.
O plano de acompanhamento pedagógico de turma ou individual é traçado, realizado
e avaliado, sempre que necessário, em articulação com outros técnicos de educação
e em contato regular com os encarregados de educação.
Aos alunos que revelem em qualquer momento do seu percurso dificuldades de
aprendizagem em qualquer disciplina é aplicado um plano de acompanhamento
pedagógico, elaborado pelo professor titular de turma em articulação com os
restantes professores da turma, quando existam, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de
turma, nos 2.º e 3.º ciclos, contendo estratégias de recuperação que contribuam para
colmatar as insuficiências detetadas.
Apoio ao Estudo
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 21.º)
Sempre que os resultados escolares nas disciplinas de Português e de Matemática do
1.º ciclo o justifiquem, são, obrigatoriamente, adotados planos de atividades de
acompanhamento pedagógico para os alunos, na componente do currículo de Apoio
ao Estudo.
O Apoio ao Estudo do 2.º ciclo desenvolve -se através de atividades regulares fixadas
pela escola e de participação decidida em conjunto pelos pais e professores, tendo
como objetivos:
a) A implementação de estratégias de estudo e de desenvolvimento e
aprofundamento dos conhecimentos dos alunos;
b) Atividades de reforço da aprendizagem, nomeadamente pelo
acompanhamento da realização dos trabalhos de casa.
Reorientação do percurso escolar
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 24.º)
Sempre que se verifiquem retenções, deverão os alunos ser acompanhados pelo
serviço de orientação escolar, de modo a que possam ser propostas as medidas mais
adequadas ao seu percurso escolar, nomeadamente apoios nas disciplinas em que
revelem maiores dificuldades, percursos curriculares alternativos, programas
integrados de educação e formação, cursos de educação e formação ou cursos
vocacionais.
Reorientação do percurso Formativo nos cursos vocacionais
(port 341/2015 de 9 de outubro, artº 38º)
Aos alunos do ensino Básico é facultada a reorientação do percurso formativo nos
termos dos artigo 7.º e da alínea f) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto -Lei n.º
20
139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, da alínea e) do n.º 1 do artigo 4.º do
Decreto -Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto, e, ainda, nos termos da alínea f) do n.º 1
do artigo 20.º e do artigo 24.º do Despacho Normativo n.º 17 -A/2015, de 22 de
setembro.
Aos alunos do ensino Secundário é facultada a reorientação do percurso formativo
nos termos do artigo 7.º e da alínea f) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto--Lei n.º
139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, e nos termos dos números 1 e 2 do
artigo 5.º do Decreto –Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto.
Constituição de grupos de homogeneidade relativa
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 22.º)
Podem ser constituídos grupos temporários de alunos com características
semelhantes, na mesma turma ou em turmas diferentes, a fim de colmatar
dificuldades detetadas e desenvolver capacidades evidenciadas, favorecendo a
igualdade de oportunidades no percurso escolar do aluno.
As atividades a desenvolver nestes grupos podem ser realizadas em períodos de
duração distintos, conforme as necessidades dos alunos.
Compete ao professor titular de turma no 1.º ciclo e ao conselho de turma nos 2.º e
3.º ciclos identificar alunos que revelem elevada capacidade de aprendizagem.
O professor titular de turma no 1.º ciclo e o conselho de turma nos 2.º e 3.º ciclos
definem as atividades e as estratégias para otimizar o desempenho dos alunos com
elevada capacidade de aprendizagem.
21ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA
(DL 137/2012, artº44.º)
Em cada escola, a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a
desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada:
a) Pelos educadores de infância, na educação pré-escolar;
b) Pelos professores titulares das turmas, no 1.º ciclo do ensino básico;
c) Pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino
secundário, com a seguinte constituição:
i) Os professores da turma;
ii) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;
iii) Um representante dos alunos, no caso do 3.º ciclo do ensino básico
e no ensino secundário.
Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa um diretor de
turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro
do respetivo agrupamento.
Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos
alunos apenas participam os membros docentes.
No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento pode ainda designar
professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de
um grupo de alunos.
CONSELHOS DE TURMA NO ENSINO BÁSICO
CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE
DOCENTES DO 1.º CICLO
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 14º)
O conselho de docentes é constituído, para efeitos de avaliação dos alunos, por todos
os professores titulares de turma do 1.º ciclo de cada estabelecimento constituinte
do agrupamento.
No conselho de docentes, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com
competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja
contribuição o conselho pedagógico considere conveniente.
As deliberações do conselho de docentes devem resultar do consenso dos professores
que o integram, admitindo -se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a
impossibilidade de obtenção desse consenso.
No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de docentes devem
votar nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o
resultado da votação.
22
A deliberação só pode ser tomada por maioria, tendo o presidente do conselho de
docentes, designado entre os membros, voto de qualidade em caso de empate.
Na ata da reunião de conselho de docentes, devem ficar registadas todas as
deliberações e a respetiva fundamentação.
CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE TURMA
DOS 2.º E 3.º CICLOS
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 15º)
Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído por todos os
professores da turma, sendo seu presidente o diretor de turma.
Nos conselhos de turma, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com
competência em matéria de apoio educativo ou entidades cuja contribuição o
conselho pedagógico considere conveniente.
Sempre que se verificar ausência de um membro do conselho de turma, a reunião é
adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de
todos.
No caso de a ausência a que se refere o número anterior ser presumivelmente longa,
o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o respetivo diretor
de turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno,
fornecidos pelo professor ausente.
A deliberação final quanto à classificação a atribuir em cada disciplina é da
competência do conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta
apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a situação global
do aluno.
As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores
que o integram, admitindo -se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a
impossibilidade de obtenção desse consenso.
No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma votam
nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado
da votação.
A deliberação é tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do conselho de
turma voto de qualidade, em caso de empate.
Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações
e a respetiva fundamentação.
23
Registo das classificações e ratificação das deliberações
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 16º)
As classificações no final de cada período letivo, no 4.º ano do 1.º ciclo e em todos os
anos de escolaridade dos 2.º e 3.º ciclos, são registadas em pauta.
As decisões do professor titular de turma, no 1.º ciclo, e as deliberações do conselho
de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, carecem de ratificação do diretor da escola.
O diretor da escola deve proceder à verificação das pautas e da restante
documentação relativa às reuniões dos conselhos de docentes e conselhos de turma,
assegurando -se do integral cumprimento das disposições em vigor e da observância
dos critérios definidos pelo conselho pedagógico, competindo -lhe desencadear os
mecanismos necessários à correção de eventuais irregularidades.
As pautas, após a ratificação pelo diretor, são afixadas em local apropriado no
interior da escola, nelas devendo constar a data da respetiva afixação.
pRevisão das deliberações
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 17º)
As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º período de um ano letivo
podem ser objeto de um pedido de revisão, dirigido pelo respetivo encarregado de
educação ao diretor da escola no prazo de três dias úteis a contar da data de entrega
das fichas de registo de avaliação nos 1.º, 2.º e 3.º anos ou da afixação das pautas no
4.º ano de escolaridade e nos 2.º e 3.º ciclos.
Os pedidos de revisão a que se refere o número anterior são apresentados em
requerimento devidamente fundamentado em razões de ordem técnica, pedagógica
ou legal, dirigido ao diretor da escola, podendo ser acompanhado dos documentos
considerados pertinentes.
Os requerimentos recebidos depois de expirado o prazo fixado, bem como os que não
estiverem fundamentados, são liminarmente indeferidos.
No caso do 1.º ciclo, o diretor da escola convoca, nos cinco dias úteis após a
aceitação do requerimento, uma reunião com o professor titular de turma, para
apreciação do pedido de revisão, podendo confirmar ou modificar a avaliação inicial,
elaborando um relatório pormenorizado.
No caso dos 2.º e 3.º ciclos, o diretor da escola convoca, nos cinco dias úteis após a
aceitação do requerimento, uma reunião extraordinária do conselho de turma, que
procede à análise do pedido de revisão e delibera com base em todos os documentos
relevantes para o efeito e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a
avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a ata da
reunião.
24
Nos casos em que o conselho de turma mantenha a sua deliberação, o processo
aberto pelo pedido de revisão pode ser enviado pelo diretor da escola ao conselho
pedagógico para emissão de parecer prévio à decisão final.
Da decisão do diretor e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao
encarregado de educação, através de carta registada com aviso de receção, no
prazo máximo de 20 dias úteis contados a partir da data da receção do pedido de
revisão.
O encarregado de educação pode ainda, se assim o entender, no prazo de cinco dias
úteis após a data de receção da resposta ao pedido de revisão, interpor recurso
hierárquico para o serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, quando o
mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.
Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação
administrativa.
CONSELHOS DE TURMA ENSINO SECUNDÁRIO
Constituição e funcionamento do conselho de turma no ensino
secundário
Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído (Port.
243/2012 de 10 de agosto artº19.º) por todos os professores da turma, sendo seu
presidente o diretor de turma, e o secretário nomeado pelo órgão de gestão e
administração.
Nos conselhos de turma podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com
competência em matéria de apoio socioeducativo e serviços ou entidades cuja
contribuição o conselho pedagógico considere conveniente.
Sempre que, por motivo imprevisto, se verificar ausência de um membro do conselho
de turma, a reunião deve ser adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma
a assegurar a presença de todos.
No caso de a ausência ser presumivelmente longa, o conselho de turma reúne com os
restantes membros, devendo o respetivo diretor de turma dispor de todos os
elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo professor ausente.
A deliberação final, quanto à classificação quantitativa em cada disciplina, é da
competência do conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta
apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a situação global
do aluno.
As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores
que o integram, admitindo-se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a
impossibilidade de obtenção desse consenso.
25
No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma devem votar
mediante voto nominal, não sendo permitida a abstenção, sendo o voto de cada
membro registado em ata.
A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do
conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate.
Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações
e a respetiva fundamentação.
Situações especiais
(port. 243/2012,artº 22.º)
O conselho de turma de avaliação do 3.º período deve ter em atenção a ocorrência
de alguma das situações especiais previstas:
Sempre que (port. 243/2012,artº 17.º), em qualquer disciplina anual, o número de
aulas ministradas durante todo o ano letivo não tenha atingido o número previsto
para oito semanas completas, considera-se o aluno aprovado, sem atribuição de
classificação nessa disciplina.
Para obtenção de classificação, no caso referido, o aluno pode repetir a frequência
da disciplina, de acordo com as possibilidades da escola, ou requerer prova de
equivalência à frequência.
Caso a situação ocorra em disciplinas plurianuais não sujeitas a exame final nacional
no plano de estudo do aluno, considera-se o aluno aprovado ou em condições de
progredir na disciplina, conforme se trate ou não de ano terminal da mesma, sem
atribuição de classificação nesse ano curricular e sem prejuízo do disposto no número
seguinte.
Para efeitos de atribuição de classificação final de disciplina, nos casos referidos no
número anterior, considera-se a classificação obtida ou a média aritmética simples,
arredondada às unidades, das classificações obtidas no(s) ano(s) em que foi atribuída
classificação, exceto se a classificação final for inferior a 10 valores, caso em que o
aluno deverá realizar prova de equivalência à frequência.
Para obtenção de classificação anual de frequência nos casos referidos no n.º 3, o
aluno pode repetir a frequência da disciplina, de acordo com as possibilidades da
escola, ou ainda, nos casos em que a situação ocorra no ano terminal da mesma,
requerer prova de equivalência à frequência.
Sempre que, em qualquer disciplina sujeita a exame final nacional no plano de
estudo do aluno, o número de aulas lecionadas durante todo o ano letivo não tenha
atingido o número previsto para oito semanas completas, o aluno é admitido a exame
ou progride sem classificação nesse ano curricular, consoante se trate ou não de ano
terminal da mesma, sendo a classificação interna final da disciplina igual à
classificação obtida em exame ou à média aritmética simples, arredondada às
26
unidades, das classificações anuais de frequência obtidas no(s) ano(s) em que foi
atribuída classificação.
Para obtenção de classificação anual de frequência nos casos referidos no número
anterior, o aluno pode repetir a frequência da disciplina, de acordo com as
possibilidades da escola, exceto quando se trate de ano terminal da mesma.
Se, por motivo da exclusiva responsabilidade da escola ou por falta de assiduidade
motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente
comprovado, não existirem, em qualquer disciplina, elementos de avaliação sumativa
interna respeitantes ao 3.º período letivo, a classificação anual de frequência é a
obtida no 2.º período letivo.
Sempre que, por falta de assiduidade motivada por doença prolongada, ou por
impedimento legal devidamente comprovado, o aluno frequentar as aulas durante um
único período letivo, fica sujeito à realização de uma prova extraordinária de
avaliação em cada disciplina, exceto naquelas em que realizar, no ano curricular em
causa, de acordo com o seu plano de estudo, exame final nacional.
Quando a disciplina é sujeita, no ano curricular em causa, a exame final nacional no
plano de estudo do aluno, considera -se a classificação do período frequentado como
classificação anual de frequência da disciplina.
Se a classificação interna final, calculada nos termos do número anterior, for inferior
a 10 valores, esta não é considerada para efeitos do cálculo da classificação final da
disciplina.
Sempre que a obtenção de aprovação na disciplina implique a realização de exame
nacional, o aluno não é dispensado da respetiva prestação.
Se, por motivo da exclusiva responsabilidade da escola, apenas existirem em
qualquer disciplina elementos de avaliação respeitantes a um dos três períodos
letivos, os alunos podem optar entre:
a) Ser-lhes considerada como classificação anual de frequência a obtida nesse
período;
b) Não lhes ser atribuída classificação anual de frequência nessa disciplina.
Na situação prevista na alínea b) observa-se o seguinte:
a) No caso de disciplinas anuais considera-se o aluno aprovado, sem atribuição
de classificação;
b) No caso de disciplinas plurianuais não sujeitas a exame nacional no plano
de estudo do aluno, considera–se o aluno aprovado ou em condições de
progredir na disciplina, conforme se trate ou não do ano terminal da mesma,
sem atribuição de classificação nesse ano curricular, sem prejuízo do disposto
na alínea seguinte;
c) Para efeitos de atribuição de classificação final de disciplina, nos casos
referidos na alínea anterior, considera-se a classificação obtida ou a média
aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas no(s)
27
ano(s) em que foi atribuída classificação, exceto se a classificação final for
inferior a 10 valores, caso em que o aluno deverá realizar prova de
equivalência à frequência;
d) No caso de disciplinas sujeitas a exame final nacional no plano de estudo
do aluno, este é admitido a exame ou progride sem classificação nesse ano
curricular, consoante se trate ou não de ano terminal da mesma, sendo a
classificação interna final da disciplina igual à classificação obtida em exame
ou à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações
anuais de frequência obtidas no(s) ano(s)em que foi atribuída classificação,
sem prejuízo da alínea seguinte;
e) Se a classificação interna final, calculada nos termos da alínea anterior, for
inferior a 10 valores, esta não é considerada para efeitos do cálculo da
classificação final da disciplina.
CONSELHO DE TURMA NOS CURSOS PROFISSIONAIS
(port.74-A/2013 , artº 21º)
As reuniões do conselho de turma de avaliação são presididas pelo diretor de turma.
O conselho de turma de avaliação reúne, pelo menos, três vezes em cada ano letivo.
Cabe ao órgão de direção da escola fixar as datas de realização dos conselhos de
turma, bem como designar o respetivo secretário responsável pela elaboração da ata.
A avaliação realizada pelo conselho de turma é submetida a ratificação do órgão de
direção da escola.
As matérias relativas ao funcionamento do conselho de turma, designadamente a
respetiva composição, bem como o processo e a forma das deliberações, são
resolvidas de acordo com a regulamentação aplicável aos cursos científico-
humanísticos, com as devidas adaptações.
CONSELHO DE TURMA NO ENSINO RECORRENTE
(Port. 242/2012, artº23º)
Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído por todos os
professores da turma, sendo seu presidente o diretor de turma e o secretário
nomeado pelo diretor
Nos conselhos de turma, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com
competência em matéria de apoio socioeducativo e serviços ou entidades cuja
contribuição o conselho pedagógico considere conveniente.
O conselho de turma reúne nos momentos de avaliação tendo em vista a tomada das
deliberações relativas à avaliação sumativa interna no regime de frequência
presencial.
28
Sempre que, por motivo imprevisto, se verificar a ausência de um membro do
conselho de turma, a reunião deve ser adiada, no máximo, por quarenta e oito horas,
de forma a assegurar a presença de todos.
No caso de a ausência de um membro do conselho de turma ser presumivelmente
longa, o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o diretor de
turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecidos
pelo professor ausente.
A avaliação sumativa interna é apresentada sob a forma de proposta ao conselho de
turma pelo professor de cada disciplina.
A deliberação final quanto à avaliação formativa e quanto à classificação
quantitativa é da competência do conselho de turma, que, para o efeito, aprecia a
proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a
situação do aluno.
As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores
que o integram, admitindo--se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a
impossibilidade de obtenção desse consenso.
Havendo recurso à votação, todos os membros do conselho de turma devem votar
mediante voto nominal, não sendo permitida a abstenção e sendo o voto de cada
membro registado em ata.
A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do
conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate.
Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações
e a respetiva fundamentação.
Trabalhadores -estudantes
(Port.242/2012, artº 21º)
Considera -se que os alunos abrangidos pelo Estatuto do Trabalhador -Estudante
obtêm aproveitamento sempre que capitalizem um número de módulos igual ou
superior ao dobro das disciplinas em que se matriculam, devendo, no entanto,
capitalizar obrigatoriamente um módulo de cada uma dessas disciplinas.
29AVALIAÇÃO
A avaliação é uma preocupação constante e consiste na verificação da eficácia das
atividades desenvolvidas e na identificação das debilidades, com vista à otimização
da ação pedagógica e à satisfação da comunidade educativa, na excelência
académica e cultural, com responsabilidade social.
Neste pressuposto, distinguimos:
 A Avaliação, interna e externa, dos Alunos, que se realiza de acordo com a
legislação em vigor;
 A Avaliação do Desempenho Docente, nos termos dos Diplomas aplicáveis;
 A Avaliação do Pessoal não docente, conforme está prevista na lei.
 A Avaliação da Escola:
o Interna, realizada anualmente, a partir de inquérito a toda a Comunidade
Educativa, caracteriza o desempenho da Escola nas vertentes da
liderança, clima, prestação de serviço educativo, eficácia e satisfação; a
avaliação interna é da responsabilidade de uma equipa designada para o
efeito;
o Externa, da responsabilidade da Inspeção Geral de Educação, é realizada,
em princípio, de quatro em quatro anos.
 A avaliação do Projeto, na ação do Diretor
avaliação da aprendizagem
(cf.DL 139/2012, artº 23º)
A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso
escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas
pelo aluno.
A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação dos
conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos alunos e da aferição
do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de
ensino básico e secundário.
A verificação prevista no número anterior deve ser utilizada por professores e alunos
para, em conjunto, melhorar o ensino e suprir as dificuldades de aprendizagem.
A avaliação tem ainda por objetivo conhecer o estado do ensino, retificar
procedimentos e reajustar o ensino das diversas disciplinas aos objetivos curriculares
fixados.
Na avaliação dos alunos intervêm todos os professores envolvidos, assumindo
particular responsabilidade neste processo o professor titular de turma, no 1.º ciclo,
e nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, os professores que
integram o conselho de turma, sem prejuízo da intervenção de alunos e encarregados
de educação.
30
O regime de avaliação é regulado por despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação, em função dos níveis e ciclos de ensino e da natureza dos
cursos de nível secundário de educação.
Modalidades de avaliação
(cf. DL 139/2012, artº 24º)
A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação diagnóstica,
de avaliação formativa e de avaliação sumativa.
A avaliação diagnóstica realiza -se no início de cada ano de escolaridade ou sempre
que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação
pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua
integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional.
A avaliação diagnóstica visa facilitar a integração escolar do aluno, apoiando a
orientação escolar e vocacional e o reajustamento de estratégias de ensino. A
avaliação formativa gera medidas pedagógicas adequadas às características dos
alunos e à aprendizagem a desenvolver. A avaliação sumativa dá origem a uma
tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do percurso
educativo do aluno.
A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma
variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da
aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao
aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente
autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista
ao ajustamento de processos e estratégias.
A avaliação sumativa traduz -se na formulação de um juízo global sobre a
aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e
certificação, e (DL 139/2012, artº 26º) traduz-se na formulação de um juízo global
sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e
a certificação e inclui:
• A avaliação sumativa interna que se realiza no final de cada período letivo é
da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica da
escola;
• A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades
do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito, que
compreende a realização de provas finais nos 4.º, 6.º e 9.º anos de
escolaridade, as quais incidem, respetivamente, sobre os conteúdos dos 1.º,
2.º e 3.º ciclos nas disciplinas de Português, Matemática e na disciplina de
PLNM.
• Serão realizados anualmente, no final do 9º ano de aplicação obrigatória,
provas de inglês, disponibilizados pelos serviços ou entidades do Ministério da
Educação e Ciência, que integram obrigatoriamente as componentes de
compreensão e produção escritas e compreensão e produção orais. (desp
11838-A/2013 de 11 de setembro)
A avaliação sumativa permite tomar decisões relativamente à:
a) Classificação em cada uma das disciplinas e áreas disciplinares;
b) Transição no final de cada ano;
c) Aprovação no final de cada ciclo;
31
d) Renovação de matrícula;
e) Conclusão do ensino básico.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos três ciclos do ensino básico, as áreas
não disciplinares, no 1.º ciclo, o Apoio ao Estudo, no 2.º ciclo, e as disciplinas de
oferta complementar, nos 2.º e 3.º ciclos, não são consideradas para efeitos de
progressão de ano e conclusão de ciclo.
Critérios de avaliação
(DN 17-A/2015 de 22 de Setembro, artº 4º)
Até ao início do ano letivo, o conselho pedagógico da escola, de acordo com as
orientações do currículo, nomeadamente as metas curriculares e outras orientações
gerais do Ministério da Educação e Ciência, define os critérios de avaliação para cada
ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos departamentos curriculares que devem
estar centrados nos conhecimentos e nas capacidades dos alunos, designadamente na
avaliação dos progressos dos alunos nas metas curriculares e incluir o peso da
avaliação nas suas várias componentes (escrita, oral e prática).
Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais
comuns na escola, sendo operacionalizados pelo ou pelos professores da turma, no
1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos.
No secundário, os critérios de avaliação para cada ano de escolaridade e disciplina
constituem referenciais comuns no interior de cada escola, sendo operacionalizados
pelo conselho de turma.
O diretor deve garantir a divulgação dos critérios referidos nos números anteriores
junto dos diversos intervenientes.
Critérios e procedimentos de avaliação nos cursos vocacionais do
ensino básico
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 21.º)
No início das atividades escolares, o conselho pedagógico, ouvidos os professores, as
estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e as empresas ou instituições
parceiras, aprova os critérios e os procedimentos de avaliação a aplicar, tendo em
conta a dimensão integradora da avaliação, incluindo, designadamente:
a) As condições de desenvolvimento do processo de ensino, que envolve as
várias componentes;
b) A dimensão transdisciplinar das atividades a desenvolver;
c) Os conhecimentos conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades
técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas de cada uma das
componentes
d) As estratégias de apoio educativo;
e) A participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a
comunidade e o mundo do trabalho.
32
Os órgãos de gestão e administração da escola asseguram a divulgação dos critérios
referidos no número anterior aos vários intervenientes, em especial aos alunos e aos
encarregados de educação.
Critérios e procedimentos de avaliação nos cursos vocacionais do
ensino secundário
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 29º)
No início de cada curso e anualmente no início das atividades escolares, o conselho
pedagógico ou equivalente, ouvida a equipa pedagógica e as empresas ou instituições
parceiras, define os critérios e os procedimentos de avaliação a aplicar, tendo em
conta a dimensão integradora da avaliação e incluindo, designadamente:
a) As condições de desenvolvimento do processo formativo;
b) A dimensão transdisciplinar das atividades a desenvolver;
c) Os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas
e desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das
componentes de
formação e do plano de trabalho do Estágio Formativo
d) As estratégias de apoio educativo;
e) A participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a
comunidade e o mundo do trabalho;
f) O desempenho, perante um júri, numa prova, designada por Prova Final,
dependente da natureza do curso, demonstrativo dos conhecimentos e das
capacidades profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturantes no
futuro profissional do aluno.
Os órgãos de gestão e administração da escola asseguram a divulgação dos critérios
referidos no número anterior aos vários intervenientes, e em especial aos alunos e
aos encarregados de educação.
AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
A avaliação neste nível educativo assume uma dimensão marcadamente formativa, e
é um processo contínuo que assenta nos seguintes princípios:
• Coerência entre os processos de avaliação e os princípios de gestão do
currículo definidos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar;
• Utilização de técnicas e de instrumentos de observação e de registo
diversificados que lhe permitam evidenciar o desenvolvimento e as
aprendizagens de cada criança, ao longo da frequência na educação pré-
escolar, tendo em conta as áreas de conteúdo preconizadas nas orientações
curriculares para a educação pré-escolar;
• Valorização dos progressos da criança.
Planear e avaliar com as crianças constituem atividades educativas integradas no
currículo da educação pré-escolar, que permitem ao educador de infância, por um
lado, observar o progresso das aprendizagens das crianças e, por outro lado, adequar
o processo educativo às necessidades da cada criança e do grupo.
33
O processo individual que acompanha a criança ao longo de todo o percurso escolar,
contem a informação global das aprendizagens significativas, realçando a sua
evolução e os progressos realizados. (DN 17-A/2015 de 22 de Setembro)
O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática no processo
individual a que se refere o artigo 11.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro —
Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
O processo individual é atualizado ao longo de todo o ensino básico de modo a
proporcionar uma visão global do percurso do aluno, facilitando o seu
acompanhamento e permitindo uma intervenção adequada.
A atualização do processo previsto no número anterior é da responsabilidade do
professor titular de turma, no 1.º ciclo, e do director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos.
O processo individual do aluno acompanha-o sempre que este mude de escola.
Do processo individual do aluno devem constar todos os elementos que assinalem o
seu percurso e a sua evolução ao longo deste, designadamente:
a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Fichas de registo de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Programas de acompanhamento pedagógico, quando existam;
e) Programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, no caso
de o aluno ser abrangido pelo Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro,
alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio, incluindo, quando aplicável, o
currículo específico individual definido no artigo 21.º daquele diploma legal;
f) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do
aluno.
SUPORTE LEGISLATIVO
Despacho n.º 5220/1997, de 4 de agosto
Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro
Circular n.º 4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril
34AVALIAÇÃO NO ENSINO BÁSICO
O acompanhamento e a avaliação dos alunos são fundamentais para o seu sucesso,
sendo importante implementar medidas que incrementem a igualdade de
oportunidades, nomeadamente a criação temporária de grupos de homogeneidade
relativa em disciplinas estruturantes, no ensino básico, atendendo aos recursos da
escola e à pertinência das situações.(DL 139/2012)
A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico (DL 139/2012, artº 25º)
assume uma lógica de ciclo, progredindo para o ciclo imediato o aluno que tenha
adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades definidas para cada ciclo
de ensino.
Em situações em que o aluno não adquira os conhecimentos nem desenvolva as
capacidades definidas para o ano de escolaridade que frequenta, o professor titular
de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos
2.º e 3.º ciclos, deve propor as medidas necessárias para colmatar as deficiências
detetadas no percurso escolar do aluno, designadamente, nos 1.º e 2.ºciclos, o
eventual prolongamento do calendário escolar para esse aluno.
Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal
de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o
desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor
titular de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de
turma, nos 2.º e 3.ºciclos, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno
no mesmo ano de escolaridade, exceto no 1.º ano de escolaridade.
Verificando-se retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao
conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, identificar os conhecimentos não adquiridos e
as capacidades não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em
consideração na elaboração do plano da turma em que o referido aluno venha a ser
integrado no ano escolar subsequente.
Intervenientes e respetivas competências no processo de avaliação
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 3.º)
Intervêm no processo de avaliação, designadamente:
a) O professor;
b) O aluno;
c) O conselho de docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º
ciclos;
d) O diretor e o conselho pedagógico da escola;
e) O encarregado de educação;
f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem o
desenvolvimento do processo educativo do aluno;
g) A administração educativa.
A avaliação é da responsabilidade dos professores, do conselho de turma nos 2.º e 3.º
ciclos, do diretor, do conselho pedagógico, assim como dos serviços ou entidades
designadas para o efeito.
A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao
aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre
35
a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades, de modo a
permitir rever e melhorar o processo de trabalho.
Compete ao diretor, sob proposta do professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou do
diretor de turma, nos restantes ciclos, com base nos dados da avaliação, mobilizar e
coordenar os recursos educativos existentes, com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos alunos.
O diretor deve assegurar as condições de participação dos alunos, dos encarregados
de educação, dos profissionais com competência em matéria de apoios especializados
e dos demais intervenientes, nos termos definidos no seu regulamento interno.
Informação sobre a aprendizagem
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 5º)
A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas e obedece
às metas curriculares em vigor para as diversas disciplinas nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos.
A aprendizagem relacionada com as componentes do currículo de caráter transversal
ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a
cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das
tecnologias de informação e comunicação, constitui objeto de avaliação em todas as
disciplinas, de acordo com os critérios definidos pelo conselho pedagógico.
Registo, tratamento e análise da informação
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 6º)
Em cada escola devem ser adotados procedimentos de análise dos resultados da
informação relativa à avaliação da aprendizagem dos alunos, proporcionando o
desenvolvimento de práticas de autoavaliação da escola que visem a melhoria do seu
desempenho.
A informação tratada e analisada é disponibilizada à comunidade escolar.
AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO
BÁSICO
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 20.º)
Âmbito e Objetivos
À avaliação nos cursos vocacionais de nível Básico aplicam -se as regras em vigor para
a avaliação no Ensino Básico, com as especificidades previstas no presente capítulo.
No início de cada ciclo de estudos deverá proceder--se um diagnóstico sumário dos
alunos, tendo em vista a caracterização da turma, a aferição dos conhecimentos
adquiridos pelos alunos e as suas necessidades e interesses, a fim de a escola poder
delinear de uma forma mais equilibrada os módulos a lecionar, as estratégias a
utilizar e o plano de trabalho ou acompanhamento de cada aluno.
36
Devem ser criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam
estimular a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades dos
alunos, nomeadamente:
a) Utilização de estratégias adequadas ao grupo de alunos;
b) Disponibilização de materiais didáticos adequados às tarefas práticas;
c) Adequação dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de
aprendizagem.
Na Prática Simulada, os alunos devem elaborar um relatório por cada atividade
vocacional, o qual dará origem a um relatório final a apresentar em termos a definir
internamente pela escola.
A avaliação das disciplinas de cada uma das componentes é modular.
A avaliação incide:
a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas
adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas de cada uma das
componentes e sobre o plano de trabalho da Prática Simulada;
b) Sobre os conhecimentos e as capacidades identificados como necessários no
desempenho delineado.
A avaliação visa, designadamente:
a) Informar o aluno, o encarregado de educação e outros intervenientes no
processo de avaliação ou entidades legalmente autorizadas, quando for o
caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos pelo aluno,
esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso;
b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o
desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, relacional, social e
psicomotora;
c) Certificar a aprendizagem realizada.
Classificação
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 23.º)
A classificação das disciplinas de cada uma das componentes do currículo incluindo
Prática Simulada expressa -se na escala de 0 a 20 valores, apenas sendo registadas
avaliações positivas.
A classificação de cada disciplina corresponde à média arredondada às unidades, de
acordo com a ponderação das classificações obtidas nos módulos previstos, e que foi
previamente decidida pela escola.
A classificação de cada uma das disciplinas da componente vocacional integra a
classificação do trabalho realizado na Prática Simulada de acordo com os critérios
definidos no regulamento interno.
37
A classificação da Prática Simulada é ratificada pelo professor coordenador, sendo a
atribuição da classificação de cada período da responsabilidade do(s) responsável(eis)
pelo curso nas entidades de acolhimento.
Registo e publicitação da avaliação
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 24.º)
No registo individual do percurso escolar de cada aluno devem constar,
designadamente:
a) A identificação e classificação dos módulos concluídos em cada disciplina,
bem como a classificação final das disciplinas concluídas;
b) A identificação e classificação da Prática Simulada desenvolvida com
sucesso, assim como a identificação das empresas ou instituições em que
decorreu.
O órgão competente de direção ou gestão da escola ratifica e afixa, em local público,
a pauta das classificações obtidas pelos alunos nos módulos de cada disciplina.
A publicação em pauta da classificação de cada módulo só tem lugar quando o aluno
atingir, nesse módulo, a classificação mínima de 10 valores.
No final de cada ano do ciclo do curso são tornadas públicas as classificações das
disciplinas concluídas.
Aprovação e progressão
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 25.º)
A aprovação em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação igual ou
superior a 10 valores.
A aprovação na Prática Simulada depende da obtenção de uma classificação final
igual ou superior a 10 valores.
No âmbito da sua autonomia, os órgãos competentes da escola definem, em sede de
regulamento interno, critérios e modalidades específicas de progressão nos módulos
e de recuperação dos que estão atraso, nomeadamente quando, por motivos não
imputáveis à escola, o aluno não cumpriu, nos prazos previamente definidos, os
objectivos de aprendizagem previstos para os módulos.
Não há lugar à retenção no final do primeiro ano do curso para alunos que
frequentem um curso vocacional de 3.º ciclo do Ensino Básico de dois anos, devendo
a escola estabelecer um plano de recuperação que permita aos alunos realizar os
módulos em falta durante o 2.º ano do curso.
A classificação é registada nos momentos e nos termos previstos no presente diploma
e, nas situações nele não previstas, de acordo com o estabelecido no regulamento
interno da escola.
38
Classificação para efeitos de prosseguimento de estudos
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 27.º)
Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 2.º ciclo podem progredir para as
seguintes vias de ensino:
a) No ensino vocacional de 3.º ciclo do Ensino Básico;
b) No ensino regular, desde que tenham realizado com aproveitamento as
provas finais nacionais de 6.º ano.
Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 3.º ciclo podem prosseguir estudos
nas seguintes vias de ensino:
a) No ensino vocacional de nível Secundário;
b) No ensino profissional de nível Secundário, desde que tenham concluído
com aproveitamento todos os módulos do curso, bem como a prática
simulada;
c) No ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais
nacionais de 9.º ano.
39ESPECIFIDADES DA AVALIAÇÃO NO BÁSICO
Avaliação sumativa interna
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 7º)
A avaliação sumativa interna destina -se a:
a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento
da aprendizagem definida para cada disciplina;
b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.
A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos seguintes processos:
a) Avaliação pelos professores, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos
restantes ciclos, no final de cada período letivo;
b) Provas de equivalência à frequência.
No exercício da autonomia pedagógica e administrativa da escola, o conselho geral
delibera, sob proposta do conselho pedagógico a forma como a avaliação sumativa
final inclui resultados de provas externas que o Instituto de Avaliação Educativa, I.P.
(IAVE, I.P.) organize ou promova com os seus recursos ou com outras entidades.
Formalização da avaliação sumativa interna
(DN 17-A/2015, de 22 de setembro, artº 8º)
A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do ou dos professores da turma,
ouvido o conselho de docentes, no 1.º ciclo, dos professores que integram o conselho
de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, dos órgãos de administração e gestão, de coordenação
e supervisão pedagógicas da escola.
Compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao diretor de turma, nos 2.º e
3.º ciclos, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa
interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios
de avaliação definidos pelo conselho pedagógico.
A decisão quanto à avaliação final do aluno é da competência:
a) Do professor titular, em articulação com os restantes professores da turma,
quando existam, no 1.º ciclo;
b) Do conselho de turma sob proposta dos professores de cada disciplina, nos
2.º e 3.º ciclos.
No 1º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa interna
materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das
disciplinas de português, de matemática e de inglês no 4º ano de escolaridade,
Nos 1.º, 2.º e 3.º anos de escolaridade, a informação resultante da avaliação
sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa -se de forma descritiva em
todas as componentes não facultativas do currículo.
40
No 4.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos,
expressa -se numa escala de 1 a 5 nas disciplinas de Português, de Matemática e de
Inglês, podendo ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma
apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do aluno, e de forma
descritiva nas restantes componentes não facultativas do currículo, sendo, neste
caso, atribuída uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e
Insuficiente.
A classificação interna final anual de cada disciplina é atribuída no final do 3.º
período pelo professor titular em articulação com os restantes professores da turma,
quando existam, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma nos 2.º e 3.º ciclos.
A classificação interna final de cada uma das disciplinas nos 4.º e 6.º anos de
escolaridade é atribuída no final do 3.º período e antes de serem divulgados os
resultados da avaliação externa das disciplinas de Português e de Matemática.
A avaliação sumativa interna do final do 3.º período tem as seguintes finalidades:
a) Formalização da classificação correspondente à aprendizagem realizada
pelo aluno ao longo do ano letivo;
b) Decisão sobre a transição de ano;
c) Verificação das condições de admissão à 2.ª fase das provas finais dos 1.º e
2.º ciclos e definição do plano de apoio pedagógico a cumprir no período de
acompanhamento extraordinário;
d) Verificação das condições de admissão à 1.ª fase das provas finais do 3.º
ciclo.
A informação resultante da avaliação sumativa interna nos 2.º e 3.º ciclos expressase
numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, podendo ser acompanhada, sempre
que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução da
aprendizagem do aluno
A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico
abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, nas disciplinas
e áreas disciplinares específicas, expressa –se numa menção qualitativa de Muito
Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva
sobre a evolução do aluno.
Nos 7.º e 8.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de
Tecnologias de Informação e Comunicação e da disciplina de Oferta de Escola, caso
sejam organizadas em regime semestral, processa -se do seguinte modo:
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do
1.º semestre e no final do 3.º período;
b) A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à
semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a aprovação
do conselho de turma de avaliação no final do 3.º período.
41
No 9.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna da disciplina de Inglês é
complementada com o teste Preliminary English Test (PET) de Cambridge English
Language Assessment da Universidade de Cambridge.
O PET tem duas componentes (escrita e oral) e é aplicado em todos os
estabelecimentos do ensino público, particular e cooperativo em Portugal continental
e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, com caráter obrigatório para todos
os alunos.
A classificação final do PET é a obtida na prova realizada, expressa numa escala de 0
a 100, convertida na escala de 1 a 5 nos termos do anexo V ao presente despacho e
do qual faz parte integrante — nesta conversão, têm -se em conta as características
especiais desta prova internacional, que foi concebida para o nível B1 do Quadro
Europeu Comum de Referência para Línguas, nível a que vai equivaler o nível máximo
da classificação convertida (5), e que tem uma distribuição de resultados diferente:
0 a 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
20 a 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
50 a 69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
70 a 89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
90 a 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
No exercício da autonomia pedagógica e administrativa da escola, o conselho geral
delibera, sob proposta do conselho pedagógico, a forma como a avaliação final da
disciplina de Inglês no 9.º ano inclui os resultados do PET, sendo a classificação final
o resultado da média ponderada, com arredondamento às unidades, entre a
classificação obtida na avaliação interna do 3.º período da disciplina e a classificação
obtida pelo aluno no PET, de acordo com o seguinte:
a) A ponderação a atribuir à classificação obtida na avaliação interna do 3.º
período da disciplina e à classificação obtida pelo aluno na prova PET para a
obtenção da classificação final deverá depender das características próprias
de cada escola e cada oferta, designadamente dos critérios definidos por esta
no que respeita à restante avaliação interna efectuada ao longo do ano letivo,
nomeadamente, o número, peso e características de cada uma das provas
(escrita ou oral);
b) O peso a atribuir ao resultado da prova externa para cálculo da
classificação final deve situar -se entre 20% e 30% do total, admitindo –se que
a escola escolha outro peso que considere mais adequado, registando a sua
fundamentação.
O regulamento do teste PET é definido por despacho do membro do Governo
responsável pela área da educação.
Provas de equivalência à frequência
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 9º)
As provas de equivalência à frequência realizam -se a nível de escola nos anos
terminais de cada ciclo do ensino básico, com vista a uma certificação de conclusão
de ciclo, para alunos autopropostos nos termos previstos a seguir.
42
As provas de equivalência à frequência incidem sobre os conteúdos dos programas,
obedecem às metas curriculares estabelecidas para os três ciclos e contemplam
ainda uma prova oral, no caso das disciplinas de Português, de Português Língua não
Materna (PLNM) e das línguas estrangeiras.
As provas de equivalência à frequência realizam -se em duas fases em todos os ciclos
e destinam -se aos alunos que, na qualidade de autopropostos, se encontrem numa
das seguintes situações:
a) Frequentem seminários não abrangidos pelo Decreto –Lei n.º 293 -C/86, de
12 de setembro, para alunos dos 2.º e 3.º ciclos;
b) Estejam abrangidos pelo ensino individual e doméstico;
c) Estejam fora da escolaridade obrigatória e não se encontrem a frequentar
qualquer estabelecimento de ensino;
d) Estejam fora da escolaridade obrigatória, frequentem o 2.º ou 3.º ciclo do
ensino básico e tenham anulado a matrícula até ao 5.º dia útil do 3.º período;
e) Tenham ficado retidos por faltas pela aplicação do previsto nas alíneas a) e
b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de Setembro -Estatuto do
Aluno e Ética Escolar;
f) Estejam nos 4.º, 6.º ou 9.º anos de escolaridade e não tenham obtido
aprovação na avaliação sumativa final do 3.º período, sem prejuízo no
disposto abaixo
Os alunos autopropostos dos 1.º e 2.º ciclos realizam obrigatoriamente:
a) Na 1.ª fase, as provas finais de ciclo, como provas de equivalência à
frequência, efetuando também uma prova oral na disciplina de Português,
no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 3 do presente
artigo, e na 2.ª fase, no caso dos alunos referidos na alínea e) e f) do
mesmo número;
b) Na 1.ª fase, as provas de equivalência à frequência de Inglês, Estudo do
Meio e de Expressões Artísticas, no 1.º ciclo, ou em todas as disciplinas, no
2.º ciclo, no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do
presente artigo;
c) Na 2.ª fase, as provas de equivalência à frequência nas disciplinas em que
não obtiveram aprovação e em que não estejam previstas provas finais, no
caso dos alunos do 2.º ciclo referidos na alínea f) do n.º 3 do presente artigo.
Os alunos autopropostos do 3.º ciclo realizam obrigatoriamente:
a) Na 1.ª fase, as provas finais de ciclo, que valem como provas de
equivalência à frequência, efetuando também uma prova oral na disciplina
de Português, no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 3 do
presente artigo, e na 2.ª fase, no caso dos alunos do 9.º ano referidos nas
alíneas e) e f);
b) A prova de Inglês (PET), que vale como prova de equivalência à frequência;
43
c) Na 1.ª fase, as provas de equivalência à frequência em todas as disciplinas
do 3.º ciclo do ensino básico, no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a e)
do n.º 3 do presente artigo, salvo na disciplina de inglês e naquelas em que se
realizam provas finais;
d) Na 1.ª fase, as provas de equivalência à frequência nas disciplinas em que
não obtiveram aprovação, exceto nas disciplinas de Português, de Matemática
e de Inglês, no caso dos alunos do 3.º ciclo referidos na alínea f) do n.º 3 do
presente artigo.
Os alunos dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico referidos no paragrafo anterior que não
obtiveram aprovação nas provas de equivalência à frequência na 1.ª fase, por terem
obtido classificação inferior a 3, podem repetir na 2.ª fase a realização destas
provas.
Os alunos do 3.º ciclo do ensino básico podem inscrever -se e realizar, na 2.ª fase, as
provas de equivalência à frequência em todas as disciplinas em que não obtiveram
aprovação na 1.ª fase.
Nas provas de equivalência à frequência que não tenham regra própria e sejam
constituídas por duas componentes (escrita, oral ou prática), a classificação não
convertida da disciplina corresponde à média aritmética simples, arredondada às
unidades, das classificações das duas componentes expressas em escala de 0 a 100.
A classificação final de cada disciplina é a obtida nas provas realizadas, expressa em
escala de 0 a 100, convertida na escala de 1 a 5 nos termos seguintes:
Classificação na prova de equivalência à frequência classificação final da disciplina
0 a 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
20 a 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
50 a 69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
70 a 89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
90 a 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Classificação da PET Nível classificação final (PET)
< A2 (menos de 20 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
< A2 (de 20 a 44 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
A2 (45 a 54 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
A2+ (55 a 69 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4
B1 e B2 (70 pontos ou mais) . . . . . . . . . . . . . . . .. 5
As provas de equivalência à frequência dos três ciclos e respetiva duração constam
dos anexos I e II ao DN 17-A/2015 de 22 de Setembro.
O aluno é considerado Aprovado quando se verificam as condições de transição
estabelecidas para o final de cada um dos três ciclos do ensino básico.
Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento das provas de
equivalência à frequência dos três ciclos são objeto de regulamentação própria, a
aprovar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.
44
Reclamação e recursos
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 18º)
As decisões referentes às provas de equivalência à frequência e às provas finais de
ciclo são passíveis de impugnação administrativa nos termos gerais.
Avaliação sumativa externa
(DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 10º)
O processo de avaliação interna é completado com a realização de provas nacionais
que visam a obtenção de resultados cuja validade tem por referência padrões de
âmbito nacional, fornecendo indicadores da consecução das metas curriculares e dos
conhecimentos dos conteúdos programáticos definidos para cada disciplina sujeita a
prova final de ciclo.
A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços do Ministério da
Educação e Ciência ou de entidades designadas para o efeito e compreende a
realização de provas finais de ciclo nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade, nas
disciplinas de:
a) Português e Matemática;
b) PLNM e Matemática, para os alunos que tenham concluído o nível de
proficiência linguística de iniciação (A2) ou o nível intermédio (B1), nos 2.º e
3.º ciclos.
A avaliação sumativa externa nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade destina -se a
aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, mediante o recurso a
critérios de avaliação definidos a nível nacional.
As provas finais de ciclo incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e
obedecem às metas curriculares em vigor definidas para os três ciclos do ensino
básico.
As provas finais dos três ciclos e respetiva duração constam do anexo III ao DN 17-
A/2015 de 22 de setembro e do qual faz parte integrante.
As provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos realizam -se em duas fases com uma única
chamada cada, sendo a 1.ª fase obrigatória para todos os alunos, exceto para os
alunos do 3.º ciclo na situação prevista nas alíneas d) e e), destinando -se a 2.ª fase
aos alunos que:
a) Faltem à 1.ª fase por motivos excecionais devidamente comprovados;
b) Obtenham uma classificação final inferior a 3 após as provas finais
realizadas na 1.ª fase;
c) Não obtenham, após as reuniões de avaliação de final de ano, aprovação de
acordo com o previsto no artigo 13.º do presente despacho;
d) Frequentem o 3.º ciclo e, no final do 3.º período, tenham classificações na
avaliação sumativa interna que já não lhes permitam superar as condições
definidas acima;
45
e) Tenham ficado retidos por faltas pela aplicação do previsto nas alíneas a) e
b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro — Estatuto do
Aluno e Ética Escolar.
A classificação obtida na 2.ª fase das provas finais realizadas pelos alunos referidos
nas alíneas b), c), d) e e) do número anterior é considerada como classificação final
da respetiva disciplina.
Os alunos dos 1.º e 2.º ciclos podem usufruir do prolongamento da duração do ano
letivo, a fim de frequentarem o período de acompanhamento extraordinário, de
acordo com o previsto e o estabelecido no calendário escolar.
São admitidos à 2.ª fase das provas finais dos três ciclos, na qualidade de
autopropostos, os alunos que ficarem retidos por faltas pela aplicação das alíneas a)
e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro — Estatuto do Aluno
e Ética Escolar.
Para os efeitos previstos no presente diploma, são internos os alunos que frequentem
as aulas até ao final do ano letivo, em estabelecimento de ensino público ou do
ensino particular e cooperativo, ou ainda em seminário abrangido pelo disposto no
Decreto -Lei n.º 293 -C/86, de 12 de setembro.
Estão dispensados da realização de provas finais do 1.º ciclo os alunos que se
encontrem nas condições seguintes:
a) Não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no
sistema educativo português no ano letivo correspondente ao da realização
das provas finais, ou no ano letivo anterior;
b) Estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de
janeiro.
Estão dispensados da realização de provas finais dos 2.º e 3.º ciclos os alunos que se
encontrem nas condições seguintes:
a) A frequentar percursos curriculares alternativos;
b) A frequentar o ensino vocacional;
c) A frequentar cursos de educação e formação (CEF), programas integrados
de educação e formação (PIEF) ou cursos de educação e formação de adultos
(EFA);
d) Não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no
sistema educativo português no ano letivo correspondente ao da realização
das provas finais;
e) Estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de
janeiro.
Os alunos referidos nas alíneas a), b), e c) do paragrafo anterior realizam,
obrigatoriamente, as provas finais do 2.º ou 3.º ciclo, no caso de pretenderem
prosseguir estudos no ensino básico geral ou no nível secundário, em cursos científico
-humanísticos.
46
As provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100,
arredondada às unidades, sendo a classificação final da prova convertida na escala de
1 a 5 .
Sem prejuízo do disposto acima, a classificação final a atribuir às disciplinas sujeitas
a provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos é o resultado da média ponderada, com
arredondamento às unidades, entre a classificação obtida na avaliação sumativa
interna do 3.º período da disciplina e a classificação obtida pelo aluno na prova final,
de acordo com a seguinte fórmula:
CF = (7Cf + 3Cp)/10
em que:
CF = classificação final da disciplina;
Cf = classificação de frequência no final do 3.º período;
Cp = classificação da prova final.
No 4.º ano de escolaridade do 1.º ciclo, nas disciplinas de Português e de Matemática
e em todos os anos de escolaridade dos 2.º e 3.º ciclos, a classificação final expressa
-se numa escala de 1 a 5 arredondada às unidades.
A menção ou a classificação final das disciplinas não sujeitas a provas finais é a
obtida no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas.
A não realização das provas finais implica a retenção do aluno nos 4.º, 6.º ou no 9.º
anos de escolaridade, exceto nas situações previstas acima.
Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento da avaliação sumativa
externa são objeto de regulamentação própria, a aprovar por despacho do membro
do Governo responsável pela área da educação.
Avaliação sumativa interna nos cursos vocacionais do ensino
básico
(Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 22.º)
A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo de uma disciplina ou
após a conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, e é validada em reunião
do conselho de turma.
A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor/formador, sendo os
momentos de realização da mesma acordados entre o professor/formador e o aluno
ou grupo de alunos.
A avaliação sumativa interna incide sobre a aprendizagem realizada em cada uma das
diferentes disciplinas de cada uma das componentes do currículo e sobre a Prática
Simulada, a qual deve integrar a avaliação do relatório final.
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  • 2. 2 INTRODUÇÃO 9 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO 10 OBJETIVOS 10 ENSINO BÁSICO 10 ENSINO SECUNDÁRIO 10 COMPETÊNCIAS E CAPACIDADES 11 CONTEÚDOS 12 METAS CURRICULARES 14 METODOLOGIAS 14 PEDAGOGIA DIFERENCIADA 14 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 14 AVALIAÇÃO FORMATIVA E DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA 14 ADEQUAÇÃO CURRICULAR 14 O TRABALHO DE PROJETO E OUTRAS METODOLOGIAS ATIVAS. 15 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS CURRICULOS 16 CURRÍCULO 16 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 16 ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO 17 ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO SECUNDÁRIO 18 MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR E SITUAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO 18 MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR 18 APOIO AO ESTUDO 19 REORIENTAÇÃO DO PERCURSO ESCOLAR 19 REORIENTAÇÃO DO PERCURSO FORMATIVO NOS CURSOS VOCACIONAIS 19 CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE HOMOGENEIDADE RELATIVA 20 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA 21 CONSELHOS DE TURMA NO ENSINO BÁSICO 21 CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE DOCENTES DO 1.º CICLO 21 CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE TURMA DOS 2.º E 3.º CICLOS 22 REGISTO DAS CLASSIFICAÇÕES E RATIFICAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES 23 PREVISÃO DAS DELIBERAÇÕES 23
  • 3. 3 CONSELHOS DE TURMA ENSINO SECUNDÁRIO 24 CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE TURMA NO ENSINO SECUNDÁRIO 24 SITUAÇÕES ESPECIAIS 25 CONSELHO DE TURMA NOS CURSOS PROFISSIONAIS 27 CONSELHO DE TURMA NO ENSINO RECORRENTE 27 TRABALHADORES -ESTUDANTES 28 AVALIAÇÃO 29 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 29 MODALIDADES DE AVALIAÇÃO 30 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 31 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 31 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO 32 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 32 AVALIAÇÃO NO ENSINO BÁSICO 34 INTERVENIENTES E RESPETIVAS COMPETÊNCIAS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 34 INFORMAÇÃO SOBRE A APRENDIZAGEM 35 REGISTO, TRATAMENTO E ANÁLISE DA INFORMAÇÃO 35 AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 35 ÂMBITO E OBJETIVOS 35 CLASSIFICAÇÃO 36 REGISTO E PUBLICITAÇÃO DA AVALIAÇÃO 37 APROVAÇÃO E PROGRESSÃO 37 CLASSIFICAÇÃO PARA EFEITOS DE PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS 38 ESPECIFIDADES DA AVALIAÇÃO NO BÁSICO 39 AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 39 FORMALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 39 PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 41 RECLAMAÇÃO E RECURSOS 44 AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA 44 AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 46 EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA 47 ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE 48
  • 4. 4 CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E APROVAÇÃO NO BÁSICO 48 ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO: 5º, 7º E 8º ANO 48 PONDERAÇÃO DE SITUAÇÕES DE PROGRESSÃO/RETENÇÃO 49 PERÍODO DE ACOMPANHAMENTO EXTRAORDINÁRIO NOS 1.º E 2.º CICLOS 50 CERTIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO NO BÁSICO 50 CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 50 CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO 51 CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO NO ENSINO ARTICULADO 52 CASOS ESPECIAIS DE PROGRESSÃO NO BÁSICO 52 SITUAÇÕES ESPECIAIS DE CLASSIFICAÇÃO 53 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS A OBSERVAR NO DESENVOLVIMENTO DA PROVA EXTRAORDINÁRIA DE AVALIAÇÃO (PEA) 54 AVALIAÇÃO NO ENSINO SECUNDÁRIO 55 CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS 55 INFORMAÇÃO SOBRE A APRENDIZAGEM 55 EFEITOS DA AVALIAÇÃO 56 EXAMES FINAIS NACIONAIS 57 PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 57 CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS DISCIPLINAS (CFD 58 CLASSIFICAÇÃO FINAL DE CURSO 59 SITUAÇÕES ESPECIAIS DE CLASSIFICAÇÃO 59 CANDIDATOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE 60 APROVAÇÃO, TRANSIÇÃO E PROGRESSÃO 61 CONCLUSÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO 61 CERTIFICAÇÃO 61 CONDIÇÕES ESPECIAIS E RESTRIÇÕES DE MATRÍCULA 62 REGISTO DAS CLASSIFICAÇÕES E RATIFICAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DE TURMA 63 AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO 65 ÂMBITO E OBJETIVOS 65 AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 66 REGISTO E PUBLICITAÇÃO DA AVALIAÇÃO 66 AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA 66 CLASSIFICAÇÕES 67 APROVAÇÃO E PROGRESSÃO 67
  • 5. 5 CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 68 CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO 68 CLASSIFICAÇÃO PARA EFEITOS DE PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS 69 AVALIAÇÃO SUMATIVA DO PLNM, NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO 69 SUPORTE LEGISLATIVO 70 AVALIAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONAIS 70 PROCESSO DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONAIS 70 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 71 ESPECIFICIDADES DA AVALIAÇÃO 71 REGISTO E PUBLICITAÇÃO DA AVALIAÇÃO 72 CONCEÇÃO E CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 72 ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 73 REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 73 JÚRI DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL 74 CLASSIFICAÇÕES 74 APROVAÇÃO E PROGRESSÃO 74 CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 74 CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO 75 SUPORTE LEGISLATIVO 75 AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE EMRC 75 AVALIAÇÃO NO ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE 76 INTERVENIENTES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 76 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 76 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA GLOBALIZANTE 76 AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA 78 AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA NO REGIME DE FREQUÊNCIA PRESENCIAL 78 AVALIAÇÃO SUMATIVA NO REGIME DE FREQUÊNCIA NÃO PRESENCIAL 79 REAPRECIAÇÃO DE PROVAS EM REGIME DE FREQUÊNCIA NÃO PRESENCIAL 81 AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA 82 CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS DISCIPLINAS 82 MELHORIA DE CLASSIFICAÇÃO 83 CLASSIFICAÇÃO, CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 83 SITUAÇÕES ESPECIAIS 84 REGISTO DAS CLASSIFICAÇÕES E RATIFICAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DE TURMA 84 REVISÃO DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DE TURMA 85 CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO 86 SUPORTE LEGISLATIVO 86
  • 6. 6 AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NOS CURSOS EFA 86 SUPORTE LEGISLATIVO 87 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO POR DISCIPLINA 88 ENSINO BÁSICO – 1ºCICLO 89 1ºCICLO 89 4ºANO – PORTUGUÊS E MATEMÁTICA 93 ENSINO BÁSICO – 2ºCICLO 144 PORTUGUÊS 144 MATEMÁTICA 144 INGLÊS 145 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 146 CIÊNCIAS DA NATUREZA 146 EDUCAÇÃO FÍSICA 147 EDUCAÇÃO MUSICAL 153 EDUCAÇÃO VISUAL 153 EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 154 DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL 154 ENSINO BÁSICO – 3ºCICLO 156 PORTUGUÊS - 7º/8ºANOS 156 PORTUGUÊS - 9ºANO 157 MATEMÁTICA 158 CIÊNCIAS NATURAIS 158 INGLÊS 159 FRANCÊS 160 ESPANHOL 161 GEOGRAFIA 162 HISTÓRIA 162 FÍSICA E QUÍMICA 163 EDUCAÇÃO FÍSICA 163 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 7ºANO 169 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 8ºANO 170 MÚSICA 171 EDUCAÇÃO VISUAL 172 ARTES PLÁSTICAS E TECNOLOGIAS (7º/8º ANOS) 172 DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL 173
  • 7. 7 ENSINO BÁSICO – CURSOS VOCACIONAIS 175 PORTUGUÊS (9ºANO) 175 MATEMÁTICA 176 HISTÓRIA 176 INGLÊS 177 GEOGRAFIA 178 FÍSICA E QUÍMICA 178 DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL 179 ÁREA VOCACIONAL 181 EDUCAÇÃO FÍSICA 181 ENSINO SECUNDÁRIO 188 PORTUGUÊS 188 MATEMÁTICA A 188 INGLÊS 189 ESPANHOL 191 EDUCAÇÃO FÍSICA 192 MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS - 10º / 11º ANOS 198 FILOSOFIA 199 BIOLOGIA E GEOLOGIA – 10º / 11º ANOS 199 BIOLOGIA – 12º ANO 199 PSICOLOGIA B 200 GEOGRAFIA 200 FÍSICA E QUÍMICA A, FÍSICA 201 ECONOMIA A (10º E 11ºANOS) 201 ECONOMIA C (12ºANO) – CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS 201 SOCIOLOGIA (12ºANO) 201 HISTÓRIA A / HISTÓRIA B 202 HISTÓRIA E CULTURA DAS ARTES 202 GEOMETRIA DESCRITIVA A (10º / 11º ANOS) 202 DESENHO A 203 OFICINA DE ARTES (12ºANO) 204 MATERIAIS E TECNOLOGIAS (12ºANO) 205 ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS PROFISSIONAIS 206 PORTUGUÊS 206 INGLÊS 207 ESPANHOL 209 EDUCAÇÃO FÍSICA 210 MATEMÁTICA 212 10º, 11º E 12º ANOS - TÉCNICO DE GESTÃO E CONTABILIDADE 212
  • 8. 8 10º ANO – ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 212 ECONOMIA (11ºANO) / CONTABILIDADE E FISCALIDADE (12ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 213 ÁREA DE INTEGRAÇÃO 213 ANIMAÇÃO SÓCIO-CULTURAL 213 ÁREA DE ESTUDOS DA COMUNIDADE 213 DIREITO DAS ORGANIZAÇÕES (11ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 214 GESTÃO (11ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 214 CÁLCULO FINANCEIRO E ESTATÍSTICA APLICADA (11ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 215 GESTÃO (12ºANO) - CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO 215 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 10ºANO 216 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 11ºANO 216 PSICOLOGIA 217 HISTÓRIA E CULTURA DAS ARTES (10º E 11º ANOS) 218 ÁREA DE EXPRESSÕES (10º, 11º E 12º ANOS) – CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE ANIMAÇÃO SÓCIO CULTURAL 218 VOZ, INTERPRETAÇÃO, MOVIMENTO E DRAMATURGIA (10º-11º E 12ºANOS) – CURSO PROFISSIONAL DE ARTES DO ESPETÁCULO 219 ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS VOCACIONAIS 219 PORTUGUÊS 219 MATEMÁTICA 220 VOCACIONAL – CONTABILIDADE 220 INGLÊS 221 ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE POR MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS 223 PORTUGUÊS 223 MATEMÁTICA A (10º, 11º E 12º ANOS) 223 FILOSOFIA 224 HISTÓRIA A 224 PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA 225 2º E 3º CICLOS 225 I - NÍVEL INICIAL A1, A2 225 II - NÍVEL INTERMÉDIO B1 226 10º, 11º E 12º ANOS 227 I - NÍVEL INICIAL 227 IV - NÍVEL INTERMÉDIO (10º, 11º e 12º anos) 228
  • 9. 9 Introdução A avaliação, constituindo-se como um processo regulador do ensino, é orientadora do percurso escolar e tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino e deve ser utilizada por professores e alunos para, em conjunto, suprir as dificuldades de aprendizagem. A avaliação tem ainda por objetivo retificar procedimentos e reajustar o ensino das diversas disciplinas em função dos objetivos curriculares fixados. (cf. DN-24/2012 de 6 de dezembro - revogado) Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas das disciplinas e áreas curriculares disciplinares, bem como as metas curriculares a atingir por ano de escolaridade e ciclo de ensino, homologadas por despacho do membro do governo responsável pela área da educação, tendo em conta o calendário de implementação das Metas Curriculares constante no anexo I do Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro. Os processos de avaliação interna serão acompanhados de provas e exames de forma a permitir a obtenção de resultados fiáveis sobre a aprendizagem, fornecendo indicadores da consecução das metas curriculares e dos conteúdos disciplinares definidos para cada disciplina. (DL 139/2012 de 5 de julho) Para certificação da conclusão de um curso profissional, de um curso na modalidade de ensino recorrente ou de um curso vocacional não é considerada a realização de exames finais nacionais. (DL 139/2012, artº 31º) Compete ao conselho pedagógico definir, no início do ano letivo, os critérios de avaliação para cada ano de escolaridade e disciplina, sob proposta dos departamentos curriculares, contemplando critérios de avaliação da componente prática e ou experimental, de acordo com a natureza das disciplinas. Estes são operacionalizados pelo conselho de turma e divulgados pelos órgãos de gestão e administração da escola aos vários intervenientes.
  • 10. 10ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO O ensino básico compreende três ciclos sequenciais, (lei de bases do sistema educativo, artº 8º) sendo o 1º de quatro anos, o 2º de dois anos e o 3º de três anos. Os cursos do ensino secundário têm a duração de três anos e organizam-se (LBSE, art.º 10º) segundo formas diferenciadas, contemplando a existência de cursos predominantemente orientados para a vida ativa ou para o prosseguimento de estudos, O ensino secundário recorrente, para adultos, está organizado em módulos. Os cursos EFA estão organizados em unidades de formação de curta duração (UFCD), de acordo com referencial próprio e definidas no catálogo Nacional de Qualificações. OBJETIVOS ensino básico Os objetivos específicos de cada ciclo integram-se nos objetivos gerais do ensino básico, (LBSE, art.º 8º), de acordo com o desenvolvimento etário correspondente, tendo em atenção as seguintes particularidades: a) Para o 1.o ciclo, o desenvolvimento da linguagem oral e a iniciação e progressivo domínio da leitura e da escrita, das noções essenciais da aritmética e do cálculo, do meio físico e social e das expressões plástica, dramática, musical e motora; b) Para o 2.o ciclo, a formação humanística, artística, física e desportiva, científica e tecnológica e a educação moral e cívica, visando habilitar os alunos a assimilar e interpretar crítica e criativamente a informação, de modo a possibilitar a aquisição de métodos e instrumentos de trabalho e de conhecimento que permitam o prosseguimento da sua formação, numa perspetiva do desenvolvimento de atitudes ativas e conscientes perante a comunidade e os seus problemas mais importantes; c) Para o 3.o ciclo, a aquisição sistemática e diferenciada da cultura moderna, nas suas dimensões humanística, literária, artística, física e desportiva, científica e tecnológica, indispensável ao ingresso na vida ativa e ao prosseguimento de estudos, bem como a orientação escolar e profissional que faculte a opção de formação subsequente ou de inserção na vida ativa, com respeito pela realização autónoma da pessoa humana. ensino secundário O ensino secundário (LBSE, art.º 9º) tem por objetivos: a) Assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da reflexão e da curiosidade científica e o aprofundamento dos elementos fundamentais de uma cultura
  • 11. 11 humanística, artística, científica e técnica que constituam suporte cognitivo e metodológico apropriado para o eventual prosseguimento de estudos e para a inserção na vida ativa; b) Facultar aos jovens conhecimentos necessários à compreensão das manifestações estéticas e culturais e possibilitar o aperfeiçoamento da sua expressão artística; c) Fomentar a aquisição e aplicação de um saber cada vez mais aprofundado assente no estudo, na reflexão crítica, na observação e na experimentação; d) Formar, a partir da realidade concreta da vida regional e nacional, e no apreço pelos valores permanentes da sociedade, em geral, e da cultura portuguesa, em particular, jovens interessados na resolução dos problemas do País e sensibilizados para os problemas da comunidade internacional; e) Facultar contactos e experiências com o mundo do trabalho, fortalecendo os mecanismos de aproximação entre a escola, a vida ativa e a comunidade e dinamizando a função inovadora e interventora da escola; f) Favorecer a orientação e formação profissional dos jovens, através da preparação técnica e tecnológica, com vista à entrada no mundo do trabalho; g) Criar hábitos de trabalho, individual e em grupo, e favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica, de abertura de espírito, de sensibilidade e de disponibilidade e adaptação à mudança. COMPETÊNCIAS E CAPACIDADES A clarificação das competências a alcançar toma como referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto de valores e de princípios enunciados no Currículo Nacional do Ensino Básico e Secundário que seguidamente se transcrevem: - A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social; - A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica; - O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e opções; - A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão; - O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo; - O desenvolvimento da comunicação intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo; - A construção de uma consciência ecológica, conducente à valorização e preservação do património natural e cultural; - A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os outros.
  • 12. 12 O desenvolvimento de competências pressupõe que todas as áreas curriculares atuem em convergência e explicitem a forma como se pretende operacionalizar a sua articulação transversal em cada campo específico do saber e no contexto de aprendizagem do aluno. O Currículo Nacional explicita ainda um conjunto de ações relativas à prática docente que se reconhecem essenciais para o adequado desenvolvimento de cada competência nas diferentes áreas e dimensões dos diferentes currículos da educação básica e secundária. Quanto aos cursos de Educação e Formação de Adultos, considerando que cada UFCD apresenta Resultados de Aprendizagem nas áreas de Formação Base e Objetivos na Formação Tecnológica, as competências adquiridas por cada formando são as inerentes aos Resultados de Aprendizagem e Objetivos acima referenciados. CONTEÚDOS Os conteúdos programáticos estão definidos a nível nacional ou local, consoante os casos. A Escola encontra-se hoje perante uma situação complexa e premente de melhoria do nível educativo real das populações. O seu grande problema é o de responder satisfatoriamente a todos, garantindo-lhes um bom apetrechamento educativo – sendo esses todos cada vez mais diferentes (Roldão, 1998). É, pois, importante a adequação que cada escola faz do currículo nacional, pensado para o seu contexto e para a aprendizagem dos seus alunos concretos. No Currículo Nacional do Ensino Básico e Secundário são definidas as competências de carácter geral a desenvolver ao longo de todo o Ensino assim como as Competências Específicas que dizem respeito a cada uma das disciplinas e áreas disciplinares. A noção de competência integra conhecimentos, capacidades e atitudes e pode ser entendida como saber em ação. As aprendizagens socializadoras garantem a formação moral e crítica na apropriação dos saberes e no desenvolvimento das conceções científicas. As formas de organização do trabalho escolar contribuem para o exercício das trocas culturais, da circulação partilhada da informação e da criação de hábitos de interajuda em todas as atividades educativas. Os métodos e as técnicas a utilizar no processo de aprendizagem hão-de, por conseguinte, reproduzir as formas de autonomia e de solidariedade que a educação democrática exige. Nas disciplinas e áreas curriculares disciplinares e nas disciplinas de oferta curricular complementar, devem ser elaboradas as respetivas planificações a médio e a longo prazo, tendo em conta a articulação horizontal e vertical e entre ciclos, quer ao nível disciplinar, quer ao nível interdisciplinar, de modo a clarificar convergências entre os diferentes programas curriculares e a promover um ensino integrador de conhecimentos bem como desenvolver as competências definidas.
  • 13. 13 Devem, assim, criar-se mecanismos adequados de cooperação e comunicação entre os docentes, nomeadamente ao nível dos Departamentos Curriculares e Conselhos de Turma. Na seleção, sequencialidade e articulação de conteúdos, os grupos disciplinares, os conselhos de turma e os docentes titulares de turma devem ter em conta o contexto da escola e do grupo turma. No que respeita ao 1.º Ciclo, as aprendizagens devem ser ativas, significativas, diversificadas, integradoras e socializadoras de forma a garantir o direito ao sucesso escolar de cada aluno. As aprendizagens ativas pressupõem que os alunos tenham a oportunidade de viver situações estimulantes de trabalho escolar que vão da atividade física e da manipulação dos objetos e meios didáticos, à descoberta permanente de novos percursos e de outros saberes. Tal desafio aponta para conceções alternativas que mobilizem a inteligência para projetos decorrentes do quotidiano dos alunos e das atividades exploratórias que lhes deverão ser proporcionadas sistematicamente. As aprendizagens significativas relacionam-se com as vivências efetivamente realizadas pelos alunos fora ou dentro da escola e que decorrem da sua história pessoal ou que a ela se ligam. São igualmente significativos os saberes que correspondem a interesses das próprias crianças. As aprendizagens diversificadas apontam para a vantagem, largamente conhecida, da utilização de recursos variados que permitam uma pluralidade de enfoques dos conteúdos abordados. Variar os materiais, as técnicas e processos de desenvolvimento de um conteúdo, são condições que se associam a igual necessidade de diversificar as modalidades do trabalho escolar e as formas de comunicação e de troca dos conhecimentos adquiridos. As aprendizagens integradas decorrem das realidades vivenciadas ou imaginadas que possam ter sentido na cultura de cada aluno. As experiências e os saberes anteriormente adquiridos recriam e integram, no conhecimento, as novas descobertas. As aprendizagens socializadoras garantem a formação moral e critica na apropriação dos saberes e no desenvolvimento das conceções cientificas. No que respeita aos cursos profissionais de nível secundário, existe um referencial temporal de três anos letivos com uma estrutura modular; estes privilegiam a inserção dos alunos na vida ativa e visam o desenvolvimento de capacidades para o exercício de uma profissão, possibilitando tanto uma formação pós-secundária como acesso ao ensino superior. No que concerne aos cursos de Educação e Formação de Adultos, e de acordo com a tipologia-escolar ou dupla certificação – a dinâmica desenvolve-se em torno de atividades aglutinadoras.
  • 14. 14 METAS CURRICULARES As Metas Curriculares (desp. 15971/2012 de 14 de dezembro) identificam a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em cada disciplina, por ano de escolaridade ou, quando isso se justifique, por ciclo, realçando o que dos programas deve ser objeto primordial de ensino. Sendo específicas de cada disciplina ou área disciplinar, as Metas Curriculares identificam os desempenhos que traduzem os conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas, respeitando a ordem de progressão da sua aquisição. São meio privilegiado de apoio à planificação e à organização do ensino, incluindo a produção de materiais didáticos, e constituem -se como referencial para a avaliação interna e externa, com especial relevância para as provas finais de ciclo e exames nacionais. METODOLOGIAS Pedagogia Diferenciada Permite dar resposta individualizada às necessidades específicas de cada aluno. Flexibilização Curricular Pressupõe-se que se desenhe um projeto de forma aberta, possibilitando que, num dado contexto, se proceda à organização flexível da estrutura e dos processos que melhor conduzam às aprendizagens pretendidas. Avaliação Formativa e Diferenciação Pedagógica A avaliação do processo de construção dos conhecimentos, num determinado contexto educativo, fornece um diagnóstico individualizado, reorientando o trabalho de formação em função dos interesses expressos e das dificuldades diagnosticadas. A avaliação formativa conduz à diferenciação da ação pedagógica no sentido do ajustamento dos projetos às características pessoais e culturais do aluno. Diferenciar é, também, fornecer ao aluno a possibilidade de escolha da sua forma de abordar o saber. Adequação curricular A adequação curricular relaciona-se com a diferenciação, mas associa-se mais diretamente às características psicológicas do aluno/turma. Por exemplo, adequar um tema a uma criança ou a um jovem significa tratá-lo para que cada um possa compreendê-lo de acordo com os instrumentos de conhecimento que possui. É essencial compreender os mecanismos cognitivos, culturais, afetivos das crianças e dos jovens, e investir em opções e estratégias que se enquadram nesse perfil. Desse modo, conseguirão dominar, de forma mais significativa, as competências e saberes de que precisam na vida pessoal e social.
  • 15. 15 O Trabalho de Projeto e outras metodologias ativas. Utilizar estratégias que incentivem o aprender a aprender (ateliers, trabalho de grupo, trabalho independente, utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação...) e o aprender fazendo. Privilegiar atividades interdisciplinares através de temas integradores e de objetivos comuns. Utilizar o ensino experimental (método científico), o ensino artístico e tecnológico; práticas a implementar com frequência. Praticar uma avaliação formativa que oriente as atividades diferenciadas e que incentive a autoavaliação/metacognição, estimulando a formação de jovens autónomos e responsáveis.
  • 16. 16ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS CURRICULOS O DL 139/2012 de 5 de julho estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário; aplica-se às diversas ofertas curriculares dos ensinos básico e secundário ministradas em estabelecimentos de ensino público. CURRÍCULO (DL 139/2012, artº 2º) Entende–se por currículo o conjunto de conteúdos e objetivos que, devidamente articulados, constituem a base da organização do ensino e da avaliação do desempenho dos alunos, assim como outros princípios orientadores aprovados com o mesmo objetivo. O currículo concretiza-se em planos de estudo elaborados em consonância com as matrizes curriculares Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas das disciplinas, bem como as metas curriculares a atingir por ano de escolaridade e ciclo de ensino, homologados por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. (DL 91/2013 de 10 de julho, artº 2º) As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de atividades, integrados no respetivo projeto educativo, adaptados às características das turmas, através de programas próprios, a desenvolver pelos professores titulares de turma, em articulação com o conselho de docentes, ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica, desenvolvida em complemento com a família. (Lei 5/97 de 10 de fevereiro) Destina-se a crianças entre os 3 anos e a idade de ingresso na escolaridade obrigatória. É ministrada em estabelecimentos de educação pré-escolar da rede nacional que asseguram atividades vocacionadas para o desenvolvimento das crianças, proporcionando-lhes:
  • 17. 17  Atividades educativas, da responsabilidade do educador de infância. Estas atividades têm a duração de 5 horas diárias;  Atividades da componente de apoio à família, da responsabilidade das autarquias, das associações de pais e das Instituições Particulares de Solidariedade Social. Estas consistem em atividades de animação socioeducativa (prolongamento de horário) e em serviço de refeição. São objetivos da educação pré-escolar (Lei 5/97, artº 10º): a)Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania; b)Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade; c)Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; d)Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas; e)Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; f)Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; g)Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente no âmbito da saúde individual e colectiva; h)Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança; i)Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade. A atividade educativa neste nível de educação tem como referência o estabelecido no documento Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar. Estas orientações definem um conjunto de princípios gerais pedagógicos e organizativos de apoio ao educador de infância na tomada de decisões sobre o processo educativo a desenvolver com as crianças. Sendo uma referência comum para todos os educadores de infância que trabalham na rede nacional de educação pré-escolar, este documento não é um programa. Enuncia orientações comuns, mas prevê a possibilidade de o docente assumir diversas opções educativas, devidamente fundamentadas. ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO (DL 139/2012, artº 8º) As matrizes curriculares dos três ciclos do ensino básico integram: a) disciplinas (DL 91/2013, artº 8º); b) Carga horária semanal mínima de cada uma das disciplinas; c) Carga horária total a cumprir.
  • 18. 18 O desenvolvimento das disciplinas (DL 91/2013, artº 8º) assume especificidades próprias, de acordo com as características de cada ciclo, sendo da responsabilidade do professor titular de turma, no caso do 1.º ciclo, em articulação com o conselho de docentes, e do conselho de turma, no caso dos 2.º e 3.º ciclos. ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO SECUNDÁRIO (DL 139/2012, artº 16º) As matrizes curriculares integram: a) As disciplinas; b) Carga horária semanal mínima de cada uma das disciplinas; c) Carga horária total a cumprir. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR E SITUAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Medidas de promoção do sucesso escolar (Cf DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 20.º) No âmbito da sua autonomia, devem ser adotadas pela escola medidas de promoção do sucesso escolar, definindo -se, sempre que necessário, planos de atividades de acompanhamento pedagógico orientados para a turma ou individualizados, com medidas adequadas à resolução das dificuldades dos alunos que se podem concretizar designadamente através de: a) Medidas de apoio ao estudo, que garantam um acompanhamento mais eficaz do aluno face às dificuldades detetadas e orientadas para a satisfação de necessidades específicas; b) Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo, tendo por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho e visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de Matemática, nomeadamente visando a resolução dos trabalhos de casa; c) Constituição temporária de grupos de homogeneidade relativa em termos de desempenho escolar, em disciplinas estruturantes, tendo em atenção os recursos da escola e a pertinência das situações; d) Coadjuvação em sala de aula, valorizando -se as experiências e as práticas colaborativas que conduzam à melhoria do ensino; e) Adoção, em condições excecionais devidamente justificadas pelos órgãos de administração e gestão, de coordenação e supervisão da escola e aprovadas pelos serviços competentes da administração educativa, de percursos específicos, designadamente, percursos curriculares alternativos e programas integrados de educação e formação, adaptados ao perfil e especificidades dos alunos; f) Encaminhamento para um percurso vocacional de ensino após redefinição do seu percurso escolar, resultante do parecer de psicólogos escolares e com o empenhamento e a concordância do encarregado de educação;
  • 19. 19 g) Acompanhamento extraordinário dos alunos nos 1.º e 2.º ciclos, conforme estabelecido no calendário escolar; h) Acompanhamento a alunos que progridam ao 2.º ou ao 3.º ciclo com classificação final inferior a 3 a Português ou a Matemática no ano escolar anterior. O plano de acompanhamento pedagógico de turma ou individual é traçado, realizado e avaliado, sempre que necessário, em articulação com outros técnicos de educação e em contato regular com os encarregados de educação. Aos alunos que revelem em qualquer momento do seu percurso dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina é aplicado um plano de acompanhamento pedagógico, elaborado pelo professor titular de turma em articulação com os restantes professores da turma, quando existam, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, contendo estratégias de recuperação que contribuam para colmatar as insuficiências detetadas. Apoio ao Estudo (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 21.º) Sempre que os resultados escolares nas disciplinas de Português e de Matemática do 1.º ciclo o justifiquem, são, obrigatoriamente, adotados planos de atividades de acompanhamento pedagógico para os alunos, na componente do currículo de Apoio ao Estudo. O Apoio ao Estudo do 2.º ciclo desenvolve -se através de atividades regulares fixadas pela escola e de participação decidida em conjunto pelos pais e professores, tendo como objetivos: a) A implementação de estratégias de estudo e de desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos dos alunos; b) Atividades de reforço da aprendizagem, nomeadamente pelo acompanhamento da realização dos trabalhos de casa. Reorientação do percurso escolar (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 24.º) Sempre que se verifiquem retenções, deverão os alunos ser acompanhados pelo serviço de orientação escolar, de modo a que possam ser propostas as medidas mais adequadas ao seu percurso escolar, nomeadamente apoios nas disciplinas em que revelem maiores dificuldades, percursos curriculares alternativos, programas integrados de educação e formação, cursos de educação e formação ou cursos vocacionais. Reorientação do percurso Formativo nos cursos vocacionais (port 341/2015 de 9 de outubro, artº 38º) Aos alunos do ensino Básico é facultada a reorientação do percurso formativo nos termos dos artigo 7.º e da alínea f) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto -Lei n.º
  • 20. 20 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, da alínea e) do n.º 1 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto, e, ainda, nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 20.º e do artigo 24.º do Despacho Normativo n.º 17 -A/2015, de 22 de setembro. Aos alunos do ensino Secundário é facultada a reorientação do percurso formativo nos termos do artigo 7.º e da alínea f) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto--Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, e nos termos dos números 1 e 2 do artigo 5.º do Decreto –Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto. Constituição de grupos de homogeneidade relativa (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 22.º) Podem ser constituídos grupos temporários de alunos com características semelhantes, na mesma turma ou em turmas diferentes, a fim de colmatar dificuldades detetadas e desenvolver capacidades evidenciadas, favorecendo a igualdade de oportunidades no percurso escolar do aluno. As atividades a desenvolver nestes grupos podem ser realizadas em períodos de duração distintos, conforme as necessidades dos alunos. Compete ao professor titular de turma no 1.º ciclo e ao conselho de turma nos 2.º e 3.º ciclos identificar alunos que revelem elevada capacidade de aprendizagem. O professor titular de turma no 1.º ciclo e o conselho de turma nos 2.º e 3.º ciclos definem as atividades e as estratégias para otimizar o desempenho dos alunos com elevada capacidade de aprendizagem.
  • 21. 21ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA (DL 137/2012, artº44.º) Em cada escola, a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada: a) Pelos educadores de infância, na educação pré-escolar; b) Pelos professores titulares das turmas, no 1.º ciclo do ensino básico; c) Pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, com a seguinte constituição: i) Os professores da turma; ii) Dois representantes dos pais e encarregados de educação; iii) Um representante dos alunos, no caso do 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa um diretor de turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respetivo agrupamento. Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes. No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos. CONSELHOS DE TURMA NO ENSINO BÁSICO CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE DOCENTES DO 1.º CICLO (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 14º) O conselho de docentes é constituído, para efeitos de avaliação dos alunos, por todos os professores titulares de turma do 1.º ciclo de cada estabelecimento constituinte do agrupamento. No conselho de docentes, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico considere conveniente. As deliberações do conselho de docentes devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo -se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso. No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de docentes devem votar nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado da votação.
  • 22. 22 A deliberação só pode ser tomada por maioria, tendo o presidente do conselho de docentes, designado entre os membros, voto de qualidade em caso de empate. Na ata da reunião de conselho de docentes, devem ficar registadas todas as deliberações e a respetiva fundamentação. CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE TURMA DOS 2.º E 3.º CICLOS (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 15º) Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído por todos os professores da turma, sendo seu presidente o diretor de turma. Nos conselhos de turma, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio educativo ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico considere conveniente. Sempre que se verificar ausência de um membro do conselho de turma, a reunião é adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de todos. No caso de a ausência a que se refere o número anterior ser presumivelmente longa, o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o respetivo diretor de turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo professor ausente. A deliberação final quanto à classificação a atribuir em cada disciplina é da competência do conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a situação global do aluno. As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo -se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso. No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado da votação. A deliberação é tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate. Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações e a respetiva fundamentação.
  • 23. 23 Registo das classificações e ratificação das deliberações (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 16º) As classificações no final de cada período letivo, no 4.º ano do 1.º ciclo e em todos os anos de escolaridade dos 2.º e 3.º ciclos, são registadas em pauta. As decisões do professor titular de turma, no 1.º ciclo, e as deliberações do conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, carecem de ratificação do diretor da escola. O diretor da escola deve proceder à verificação das pautas e da restante documentação relativa às reuniões dos conselhos de docentes e conselhos de turma, assegurando -se do integral cumprimento das disposições em vigor e da observância dos critérios definidos pelo conselho pedagógico, competindo -lhe desencadear os mecanismos necessários à correção de eventuais irregularidades. As pautas, após a ratificação pelo diretor, são afixadas em local apropriado no interior da escola, nelas devendo constar a data da respetiva afixação. pRevisão das deliberações (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 17º) As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º período de um ano letivo podem ser objeto de um pedido de revisão, dirigido pelo respetivo encarregado de educação ao diretor da escola no prazo de três dias úteis a contar da data de entrega das fichas de registo de avaliação nos 1.º, 2.º e 3.º anos ou da afixação das pautas no 4.º ano de escolaridade e nos 2.º e 3.º ciclos. Os pedidos de revisão a que se refere o número anterior são apresentados em requerimento devidamente fundamentado em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, dirigido ao diretor da escola, podendo ser acompanhado dos documentos considerados pertinentes. Os requerimentos recebidos depois de expirado o prazo fixado, bem como os que não estiverem fundamentados, são liminarmente indeferidos. No caso do 1.º ciclo, o diretor da escola convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, uma reunião com o professor titular de turma, para apreciação do pedido de revisão, podendo confirmar ou modificar a avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado. No caso dos 2.º e 3.º ciclos, o diretor da escola convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, uma reunião extraordinária do conselho de turma, que procede à análise do pedido de revisão e delibera com base em todos os documentos relevantes para o efeito e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a ata da reunião.
  • 24. 24 Nos casos em que o conselho de turma mantenha a sua deliberação, o processo aberto pelo pedido de revisão pode ser enviado pelo diretor da escola ao conselho pedagógico para emissão de parecer prévio à decisão final. Da decisão do diretor e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao encarregado de educação, através de carta registada com aviso de receção, no prazo máximo de 20 dias úteis contados a partir da data da receção do pedido de revisão. O encarregado de educação pode ainda, se assim o entender, no prazo de cinco dias úteis após a data de receção da resposta ao pedido de revisão, interpor recurso hierárquico para o serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa. CONSELHOS DE TURMA ENSINO SECUNDÁRIO Constituição e funcionamento do conselho de turma no ensino secundário Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído (Port. 243/2012 de 10 de agosto artº19.º) por todos os professores da turma, sendo seu presidente o diretor de turma, e o secretário nomeado pelo órgão de gestão e administração. Nos conselhos de turma podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo e serviços ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico considere conveniente. Sempre que, por motivo imprevisto, se verificar ausência de um membro do conselho de turma, a reunião deve ser adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de todos. No caso de a ausência ser presumivelmente longa, o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o respetivo diretor de turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo professor ausente. A deliberação final, quanto à classificação quantitativa em cada disciplina, é da competência do conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a situação global do aluno. As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo-se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso.
  • 25. 25 No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma devem votar mediante voto nominal, não sendo permitida a abstenção, sendo o voto de cada membro registado em ata. A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate. Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações e a respetiva fundamentação. Situações especiais (port. 243/2012,artº 22.º) O conselho de turma de avaliação do 3.º período deve ter em atenção a ocorrência de alguma das situações especiais previstas: Sempre que (port. 243/2012,artº 17.º), em qualquer disciplina anual, o número de aulas ministradas durante todo o ano letivo não tenha atingido o número previsto para oito semanas completas, considera-se o aluno aprovado, sem atribuição de classificação nessa disciplina. Para obtenção de classificação, no caso referido, o aluno pode repetir a frequência da disciplina, de acordo com as possibilidades da escola, ou requerer prova de equivalência à frequência. Caso a situação ocorra em disciplinas plurianuais não sujeitas a exame final nacional no plano de estudo do aluno, considera-se o aluno aprovado ou em condições de progredir na disciplina, conforme se trate ou não de ano terminal da mesma, sem atribuição de classificação nesse ano curricular e sem prejuízo do disposto no número seguinte. Para efeitos de atribuição de classificação final de disciplina, nos casos referidos no número anterior, considera-se a classificação obtida ou a média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas no(s) ano(s) em que foi atribuída classificação, exceto se a classificação final for inferior a 10 valores, caso em que o aluno deverá realizar prova de equivalência à frequência. Para obtenção de classificação anual de frequência nos casos referidos no n.º 3, o aluno pode repetir a frequência da disciplina, de acordo com as possibilidades da escola, ou ainda, nos casos em que a situação ocorra no ano terminal da mesma, requerer prova de equivalência à frequência. Sempre que, em qualquer disciplina sujeita a exame final nacional no plano de estudo do aluno, o número de aulas lecionadas durante todo o ano letivo não tenha atingido o número previsto para oito semanas completas, o aluno é admitido a exame ou progride sem classificação nesse ano curricular, consoante se trate ou não de ano terminal da mesma, sendo a classificação interna final da disciplina igual à classificação obtida em exame ou à média aritmética simples, arredondada às
  • 26. 26 unidades, das classificações anuais de frequência obtidas no(s) ano(s) em que foi atribuída classificação. Para obtenção de classificação anual de frequência nos casos referidos no número anterior, o aluno pode repetir a frequência da disciplina, de acordo com as possibilidades da escola, exceto quando se trate de ano terminal da mesma. Se, por motivo da exclusiva responsabilidade da escola ou por falta de assiduidade motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente comprovado, não existirem, em qualquer disciplina, elementos de avaliação sumativa interna respeitantes ao 3.º período letivo, a classificação anual de frequência é a obtida no 2.º período letivo. Sempre que, por falta de assiduidade motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente comprovado, o aluno frequentar as aulas durante um único período letivo, fica sujeito à realização de uma prova extraordinária de avaliação em cada disciplina, exceto naquelas em que realizar, no ano curricular em causa, de acordo com o seu plano de estudo, exame final nacional. Quando a disciplina é sujeita, no ano curricular em causa, a exame final nacional no plano de estudo do aluno, considera -se a classificação do período frequentado como classificação anual de frequência da disciplina. Se a classificação interna final, calculada nos termos do número anterior, for inferior a 10 valores, esta não é considerada para efeitos do cálculo da classificação final da disciplina. Sempre que a obtenção de aprovação na disciplina implique a realização de exame nacional, o aluno não é dispensado da respetiva prestação. Se, por motivo da exclusiva responsabilidade da escola, apenas existirem em qualquer disciplina elementos de avaliação respeitantes a um dos três períodos letivos, os alunos podem optar entre: a) Ser-lhes considerada como classificação anual de frequência a obtida nesse período; b) Não lhes ser atribuída classificação anual de frequência nessa disciplina. Na situação prevista na alínea b) observa-se o seguinte: a) No caso de disciplinas anuais considera-se o aluno aprovado, sem atribuição de classificação; b) No caso de disciplinas plurianuais não sujeitas a exame nacional no plano de estudo do aluno, considera–se o aluno aprovado ou em condições de progredir na disciplina, conforme se trate ou não do ano terminal da mesma, sem atribuição de classificação nesse ano curricular, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte; c) Para efeitos de atribuição de classificação final de disciplina, nos casos referidos na alínea anterior, considera-se a classificação obtida ou a média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas no(s)
  • 27. 27 ano(s) em que foi atribuída classificação, exceto se a classificação final for inferior a 10 valores, caso em que o aluno deverá realizar prova de equivalência à frequência; d) No caso de disciplinas sujeitas a exame final nacional no plano de estudo do aluno, este é admitido a exame ou progride sem classificação nesse ano curricular, consoante se trate ou não de ano terminal da mesma, sendo a classificação interna final da disciplina igual à classificação obtida em exame ou à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações anuais de frequência obtidas no(s) ano(s)em que foi atribuída classificação, sem prejuízo da alínea seguinte; e) Se a classificação interna final, calculada nos termos da alínea anterior, for inferior a 10 valores, esta não é considerada para efeitos do cálculo da classificação final da disciplina. CONSELHO DE TURMA NOS CURSOS PROFISSIONAIS (port.74-A/2013 , artº 21º) As reuniões do conselho de turma de avaliação são presididas pelo diretor de turma. O conselho de turma de avaliação reúne, pelo menos, três vezes em cada ano letivo. Cabe ao órgão de direção da escola fixar as datas de realização dos conselhos de turma, bem como designar o respetivo secretário responsável pela elaboração da ata. A avaliação realizada pelo conselho de turma é submetida a ratificação do órgão de direção da escola. As matérias relativas ao funcionamento do conselho de turma, designadamente a respetiva composição, bem como o processo e a forma das deliberações, são resolvidas de acordo com a regulamentação aplicável aos cursos científico- humanísticos, com as devidas adaptações. CONSELHO DE TURMA NO ENSINO RECORRENTE (Port. 242/2012, artº23º) Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído por todos os professores da turma, sendo seu presidente o diretor de turma e o secretário nomeado pelo diretor Nos conselhos de turma, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo e serviços ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico considere conveniente. O conselho de turma reúne nos momentos de avaliação tendo em vista a tomada das deliberações relativas à avaliação sumativa interna no regime de frequência presencial.
  • 28. 28 Sempre que, por motivo imprevisto, se verificar a ausência de um membro do conselho de turma, a reunião deve ser adiada, no máximo, por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de todos. No caso de a ausência de um membro do conselho de turma ser presumivelmente longa, o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o diretor de turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo professor ausente. A avaliação sumativa interna é apresentada sob a forma de proposta ao conselho de turma pelo professor de cada disciplina. A deliberação final quanto à avaliação formativa e quanto à classificação quantitativa é da competência do conselho de turma, que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a situação do aluno. As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo--se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso. Havendo recurso à votação, todos os membros do conselho de turma devem votar mediante voto nominal, não sendo permitida a abstenção e sendo o voto de cada membro registado em ata. A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate. Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações e a respetiva fundamentação. Trabalhadores -estudantes (Port.242/2012, artº 21º) Considera -se que os alunos abrangidos pelo Estatuto do Trabalhador -Estudante obtêm aproveitamento sempre que capitalizem um número de módulos igual ou superior ao dobro das disciplinas em que se matriculam, devendo, no entanto, capitalizar obrigatoriamente um módulo de cada uma dessas disciplinas.
  • 29. 29AVALIAÇÃO A avaliação é uma preocupação constante e consiste na verificação da eficácia das atividades desenvolvidas e na identificação das debilidades, com vista à otimização da ação pedagógica e à satisfação da comunidade educativa, na excelência académica e cultural, com responsabilidade social. Neste pressuposto, distinguimos:  A Avaliação, interna e externa, dos Alunos, que se realiza de acordo com a legislação em vigor;  A Avaliação do Desempenho Docente, nos termos dos Diplomas aplicáveis;  A Avaliação do Pessoal não docente, conforme está prevista na lei.  A Avaliação da Escola: o Interna, realizada anualmente, a partir de inquérito a toda a Comunidade Educativa, caracteriza o desempenho da Escola nas vertentes da liderança, clima, prestação de serviço educativo, eficácia e satisfação; a avaliação interna é da responsabilidade de uma equipa designada para o efeito; o Externa, da responsabilidade da Inspeção Geral de Educação, é realizada, em princípio, de quatro em quatro anos.  A avaliação do Projeto, na ação do Diretor avaliação da aprendizagem (cf.DL 139/2012, artº 23º) A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno. A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos alunos e da aferição do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de ensino básico e secundário. A verificação prevista no número anterior deve ser utilizada por professores e alunos para, em conjunto, melhorar o ensino e suprir as dificuldades de aprendizagem. A avaliação tem ainda por objetivo conhecer o estado do ensino, retificar procedimentos e reajustar o ensino das diversas disciplinas aos objetivos curriculares fixados. Na avaliação dos alunos intervêm todos os professores envolvidos, assumindo particular responsabilidade neste processo o professor titular de turma, no 1.º ciclo, e nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, os professores que integram o conselho de turma, sem prejuízo da intervenção de alunos e encarregados de educação.
  • 30. 30 O regime de avaliação é regulado por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função dos níveis e ciclos de ensino e da natureza dos cursos de nível secundário de educação. Modalidades de avaliação (cf. DL 139/2012, artº 24º) A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa. A avaliação diagnóstica realiza -se no início de cada ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional. A avaliação diagnóstica visa facilitar a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional e o reajustamento de estratégias de ensino. A avaliação formativa gera medidas pedagógicas adequadas às características dos alunos e à aprendizagem a desenvolver. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do percurso educativo do aluno. A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias. A avaliação sumativa traduz -se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação, e (DL 139/2012, artº 26º) traduz-se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e a certificação e inclui: • A avaliação sumativa interna que se realiza no final de cada período letivo é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola; • A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito, que compreende a realização de provas finais nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade, as quais incidem, respetivamente, sobre os conteúdos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos nas disciplinas de Português, Matemática e na disciplina de PLNM. • Serão realizados anualmente, no final do 9º ano de aplicação obrigatória, provas de inglês, disponibilizados pelos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência, que integram obrigatoriamente as componentes de compreensão e produção escritas e compreensão e produção orais. (desp 11838-A/2013 de 11 de setembro) A avaliação sumativa permite tomar decisões relativamente à: a) Classificação em cada uma das disciplinas e áreas disciplinares; b) Transição no final de cada ano; c) Aprovação no final de cada ciclo;
  • 31. 31 d) Renovação de matrícula; e) Conclusão do ensino básico. A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos três ciclos do ensino básico, as áreas não disciplinares, no 1.º ciclo, o Apoio ao Estudo, no 2.º ciclo, e as disciplinas de oferta complementar, nos 2.º e 3.º ciclos, não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo. Critérios de avaliação (DN 17-A/2015 de 22 de Setembro, artº 4º) Até ao início do ano letivo, o conselho pedagógico da escola, de acordo com as orientações do currículo, nomeadamente as metas curriculares e outras orientações gerais do Ministério da Educação e Ciência, define os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos departamentos curriculares que devem estar centrados nos conhecimentos e nas capacidades dos alunos, designadamente na avaliação dos progressos dos alunos nas metas curriculares e incluir o peso da avaliação nas suas várias componentes (escrita, oral e prática). Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns na escola, sendo operacionalizados pelo ou pelos professores da turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos. No secundário, os critérios de avaliação para cada ano de escolaridade e disciplina constituem referenciais comuns no interior de cada escola, sendo operacionalizados pelo conselho de turma. O diretor deve garantir a divulgação dos critérios referidos nos números anteriores junto dos diversos intervenientes. Critérios e procedimentos de avaliação nos cursos vocacionais do ensino básico (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 21.º) No início das atividades escolares, o conselho pedagógico, ouvidos os professores, as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e as empresas ou instituições parceiras, aprova os critérios e os procedimentos de avaliação a aplicar, tendo em conta a dimensão integradora da avaliação, incluindo, designadamente: a) As condições de desenvolvimento do processo de ensino, que envolve as várias componentes; b) A dimensão transdisciplinar das atividades a desenvolver; c) Os conhecimentos conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas de cada uma das componentes d) As estratégias de apoio educativo; e) A participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho.
  • 32. 32 Os órgãos de gestão e administração da escola asseguram a divulgação dos critérios referidos no número anterior aos vários intervenientes, em especial aos alunos e aos encarregados de educação. Critérios e procedimentos de avaliação nos cursos vocacionais do ensino secundário (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 29º) No início de cada curso e anualmente no início das atividades escolares, o conselho pedagógico ou equivalente, ouvida a equipa pedagógica e as empresas ou instituições parceiras, define os critérios e os procedimentos de avaliação a aplicar, tendo em conta a dimensão integradora da avaliação e incluindo, designadamente: a) As condições de desenvolvimento do processo formativo; b) A dimensão transdisciplinar das atividades a desenvolver; c) Os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e do plano de trabalho do Estágio Formativo d) As estratégias de apoio educativo; e) A participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho; f) O desempenho, perante um júri, numa prova, designada por Prova Final, dependente da natureza do curso, demonstrativo dos conhecimentos e das capacidades profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturantes no futuro profissional do aluno. Os órgãos de gestão e administração da escola asseguram a divulgação dos critérios referidos no número anterior aos vários intervenientes, e em especial aos alunos e aos encarregados de educação. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR A avaliação neste nível educativo assume uma dimensão marcadamente formativa, e é um processo contínuo que assenta nos seguintes princípios: • Coerência entre os processos de avaliação e os princípios de gestão do currículo definidos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar; • Utilização de técnicas e de instrumentos de observação e de registo diversificados que lhe permitam evidenciar o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança, ao longo da frequência na educação pré- escolar, tendo em conta as áreas de conteúdo preconizadas nas orientações curriculares para a educação pré-escolar; • Valorização dos progressos da criança. Planear e avaliar com as crianças constituem atividades educativas integradas no currículo da educação pré-escolar, que permitem ao educador de infância, por um lado, observar o progresso das aprendizagens das crianças e, por outro lado, adequar o processo educativo às necessidades da cada criança e do grupo.
  • 33. 33 O processo individual que acompanha a criança ao longo de todo o percurso escolar, contem a informação global das aprendizagens significativas, realçando a sua evolução e os progressos realizados. (DN 17-A/2015 de 22 de Setembro) O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática no processo individual a que se refere o artigo 11.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro — Estatuto do Aluno e Ética Escolar. O processo individual é atualizado ao longo de todo o ensino básico de modo a proporcionar uma visão global do percurso do aluno, facilitando o seu acompanhamento e permitindo uma intervenção adequada. A atualização do processo previsto no número anterior é da responsabilidade do professor titular de turma, no 1.º ciclo, e do director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos. O processo individual do aluno acompanha-o sempre que este mude de escola. Do processo individual do aluno devem constar todos os elementos que assinalem o seu percurso e a sua evolução ao longo deste, designadamente: a) Elementos fundamentais de identificação do aluno; b) Fichas de registo de avaliação; c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam; d) Programas de acompanhamento pedagógico, quando existam; e) Programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, no caso de o aluno ser abrangido pelo Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio, incluindo, quando aplicável, o currículo específico individual definido no artigo 21.º daquele diploma legal; f) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno. SUPORTE LEGISLATIVO Despacho n.º 5220/1997, de 4 de agosto Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro Circular n.º 4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril
  • 34. 34AVALIAÇÃO NO ENSINO BÁSICO O acompanhamento e a avaliação dos alunos são fundamentais para o seu sucesso, sendo importante implementar medidas que incrementem a igualdade de oportunidades, nomeadamente a criação temporária de grupos de homogeneidade relativa em disciplinas estruturantes, no ensino básico, atendendo aos recursos da escola e à pertinência das situações.(DL 139/2012) A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico (DL 139/2012, artº 25º) assume uma lógica de ciclo, progredindo para o ciclo imediato o aluno que tenha adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades definidas para cada ciclo de ensino. Em situações em que o aluno não adquira os conhecimentos nem desenvolva as capacidades definidas para o ano de escolaridade que frequenta, o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, deve propor as medidas necessárias para colmatar as deficiências detetadas no percurso escolar do aluno, designadamente, nos 1.º e 2.ºciclos, o eventual prolongamento do calendário escolar para esse aluno. Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.ºciclos, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade, exceto no 1.º ano de escolaridade. Verificando-se retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, identificar os conhecimentos não adquiridos e as capacidades não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do plano da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente. Intervenientes e respetivas competências no processo de avaliação (DN 17-A/2015 de 22 de setembro , artº 3.º) Intervêm no processo de avaliação, designadamente: a) O professor; b) O aluno; c) O conselho de docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos; d) O diretor e o conselho pedagógico da escola; e) O encarregado de educação; f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem o desenvolvimento do processo educativo do aluno; g) A administração educativa. A avaliação é da responsabilidade dos professores, do conselho de turma nos 2.º e 3.º ciclos, do diretor, do conselho pedagógico, assim como dos serviços ou entidades designadas para o efeito. A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre
  • 35. 35 a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades, de modo a permitir rever e melhorar o processo de trabalho. Compete ao diretor, sob proposta do professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou do diretor de turma, nos restantes ciclos, com base nos dados da avaliação, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes, com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos. O diretor deve assegurar as condições de participação dos alunos, dos encarregados de educação, dos profissionais com competência em matéria de apoios especializados e dos demais intervenientes, nos termos definidos no seu regulamento interno. Informação sobre a aprendizagem (DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 5º) A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas e obedece às metas curriculares em vigor para as diversas disciplinas nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos. A aprendizagem relacionada com as componentes do currículo de caráter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constitui objeto de avaliação em todas as disciplinas, de acordo com os critérios definidos pelo conselho pedagógico. Registo, tratamento e análise da informação (DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 6º) Em cada escola devem ser adotados procedimentos de análise dos resultados da informação relativa à avaliação da aprendizagem dos alunos, proporcionando o desenvolvimento de práticas de autoavaliação da escola que visem a melhoria do seu desempenho. A informação tratada e analisada é disponibilizada à comunidade escolar. AVALIAÇÃO NOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 20.º) Âmbito e Objetivos À avaliação nos cursos vocacionais de nível Básico aplicam -se as regras em vigor para a avaliação no Ensino Básico, com as especificidades previstas no presente capítulo. No início de cada ciclo de estudos deverá proceder--se um diagnóstico sumário dos alunos, tendo em vista a caracterização da turma, a aferição dos conhecimentos adquiridos pelos alunos e as suas necessidades e interesses, a fim de a escola poder delinear de uma forma mais equilibrada os módulos a lecionar, as estratégias a utilizar e o plano de trabalho ou acompanhamento de cada aluno.
  • 36. 36 Devem ser criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades dos alunos, nomeadamente: a) Utilização de estratégias adequadas ao grupo de alunos; b) Disponibilização de materiais didáticos adequados às tarefas práticas; c) Adequação dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem. Na Prática Simulada, os alunos devem elaborar um relatório por cada atividade vocacional, o qual dará origem a um relatório final a apresentar em termos a definir internamente pela escola. A avaliação das disciplinas de cada uma das componentes é modular. A avaliação incide: a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas de cada uma das componentes e sobre o plano de trabalho da Prática Simulada; b) Sobre os conhecimentos e as capacidades identificados como necessários no desempenho delineado. A avaliação visa, designadamente: a) Informar o aluno, o encarregado de educação e outros intervenientes no processo de avaliação ou entidades legalmente autorizadas, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos pelo aluno, esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso; b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, relacional, social e psicomotora; c) Certificar a aprendizagem realizada. Classificação (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 23.º) A classificação das disciplinas de cada uma das componentes do currículo incluindo Prática Simulada expressa -se na escala de 0 a 20 valores, apenas sendo registadas avaliações positivas. A classificação de cada disciplina corresponde à média arredondada às unidades, de acordo com a ponderação das classificações obtidas nos módulos previstos, e que foi previamente decidida pela escola. A classificação de cada uma das disciplinas da componente vocacional integra a classificação do trabalho realizado na Prática Simulada de acordo com os critérios definidos no regulamento interno.
  • 37. 37 A classificação da Prática Simulada é ratificada pelo professor coordenador, sendo a atribuição da classificação de cada período da responsabilidade do(s) responsável(eis) pelo curso nas entidades de acolhimento. Registo e publicitação da avaliação (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 24.º) No registo individual do percurso escolar de cada aluno devem constar, designadamente: a) A identificação e classificação dos módulos concluídos em cada disciplina, bem como a classificação final das disciplinas concluídas; b) A identificação e classificação da Prática Simulada desenvolvida com sucesso, assim como a identificação das empresas ou instituições em que decorreu. O órgão competente de direção ou gestão da escola ratifica e afixa, em local público, a pauta das classificações obtidas pelos alunos nos módulos de cada disciplina. A publicação em pauta da classificação de cada módulo só tem lugar quando o aluno atingir, nesse módulo, a classificação mínima de 10 valores. No final de cada ano do ciclo do curso são tornadas públicas as classificações das disciplinas concluídas. Aprovação e progressão (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 25.º) A aprovação em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a 10 valores. A aprovação na Prática Simulada depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores. No âmbito da sua autonomia, os órgãos competentes da escola definem, em sede de regulamento interno, critérios e modalidades específicas de progressão nos módulos e de recuperação dos que estão atraso, nomeadamente quando, por motivos não imputáveis à escola, o aluno não cumpriu, nos prazos previamente definidos, os objectivos de aprendizagem previstos para os módulos. Não há lugar à retenção no final do primeiro ano do curso para alunos que frequentem um curso vocacional de 3.º ciclo do Ensino Básico de dois anos, devendo a escola estabelecer um plano de recuperação que permita aos alunos realizar os módulos em falta durante o 2.º ano do curso. A classificação é registada nos momentos e nos termos previstos no presente diploma e, nas situações nele não previstas, de acordo com o estabelecido no regulamento interno da escola.
  • 38. 38 Classificação para efeitos de prosseguimento de estudos (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 27.º) Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 2.º ciclo podem progredir para as seguintes vias de ensino: a) No ensino vocacional de 3.º ciclo do Ensino Básico; b) No ensino regular, desde que tenham realizado com aproveitamento as provas finais nacionais de 6.º ano. Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 3.º ciclo podem prosseguir estudos nas seguintes vias de ensino: a) No ensino vocacional de nível Secundário; b) No ensino profissional de nível Secundário, desde que tenham concluído com aproveitamento todos os módulos do curso, bem como a prática simulada; c) No ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais nacionais de 9.º ano.
  • 39. 39ESPECIFIDADES DA AVALIAÇÃO NO BÁSICO Avaliação sumativa interna (DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 7º) A avaliação sumativa interna destina -se a: a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento da aprendizagem definida para cada disciplina; b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno. A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos seguintes processos: a) Avaliação pelos professores, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos restantes ciclos, no final de cada período letivo; b) Provas de equivalência à frequência. No exercício da autonomia pedagógica e administrativa da escola, o conselho geral delibera, sob proposta do conselho pedagógico a forma como a avaliação sumativa final inclui resultados de provas externas que o Instituto de Avaliação Educativa, I.P. (IAVE, I.P.) organize ou promova com os seus recursos ou com outras entidades. Formalização da avaliação sumativa interna (DN 17-A/2015, de 22 de setembro, artº 8º) A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do ou dos professores da turma, ouvido o conselho de docentes, no 1.º ciclo, dos professores que integram o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, dos órgãos de administração e gestão, de coordenação e supervisão pedagógicas da escola. Compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao diretor de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação definidos pelo conselho pedagógico. A decisão quanto à avaliação final do aluno é da competência: a) Do professor titular, em articulação com os restantes professores da turma, quando existam, no 1.º ciclo; b) Do conselho de turma sob proposta dos professores de cada disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos. No 1º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa interna materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de português, de matemática e de inglês no 4º ano de escolaridade, Nos 1.º, 2.º e 3.º anos de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa -se de forma descritiva em todas as componentes não facultativas do currículo.
  • 40. 40 No 4.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa -se numa escala de 1 a 5 nas disciplinas de Português, de Matemática e de Inglês, podendo ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do aluno, e de forma descritiva nas restantes componentes não facultativas do currículo, sendo, neste caso, atribuída uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente. A classificação interna final anual de cada disciplina é atribuída no final do 3.º período pelo professor titular em articulação com os restantes professores da turma, quando existam, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma nos 2.º e 3.º ciclos. A classificação interna final de cada uma das disciplinas nos 4.º e 6.º anos de escolaridade é atribuída no final do 3.º período e antes de serem divulgados os resultados da avaliação externa das disciplinas de Português e de Matemática. A avaliação sumativa interna do final do 3.º período tem as seguintes finalidades: a) Formalização da classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo aluno ao longo do ano letivo; b) Decisão sobre a transição de ano; c) Verificação das condições de admissão à 2.ª fase das provas finais dos 1.º e 2.º ciclos e definição do plano de apoio pedagógico a cumprir no período de acompanhamento extraordinário; d) Verificação das condições de admissão à 1.ª fase das provas finais do 3.º ciclo. A informação resultante da avaliação sumativa interna nos 2.º e 3.º ciclos expressase numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, podendo ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do aluno A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, nas disciplinas e áreas disciplinares específicas, expressa –se numa menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno. Nos 7.º e 8.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de Tecnologias de Informação e Comunicação e da disciplina de Oferta de Escola, caso sejam organizadas em regime semestral, processa -se do seguinte modo: a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do 1.º semestre e no final do 3.º período; b) A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a aprovação do conselho de turma de avaliação no final do 3.º período.
  • 41. 41 No 9.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna da disciplina de Inglês é complementada com o teste Preliminary English Test (PET) de Cambridge English Language Assessment da Universidade de Cambridge. O PET tem duas componentes (escrita e oral) e é aplicado em todos os estabelecimentos do ensino público, particular e cooperativo em Portugal continental e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, com caráter obrigatório para todos os alunos. A classificação final do PET é a obtida na prova realizada, expressa numa escala de 0 a 100, convertida na escala de 1 a 5 nos termos do anexo V ao presente despacho e do qual faz parte integrante — nesta conversão, têm -se em conta as características especiais desta prova internacional, que foi concebida para o nível B1 do Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas, nível a que vai equivaler o nível máximo da classificação convertida (5), e que tem uma distribuição de resultados diferente: 0 a 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 20 a 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 50 a 69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 70 a 89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 90 a 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 No exercício da autonomia pedagógica e administrativa da escola, o conselho geral delibera, sob proposta do conselho pedagógico, a forma como a avaliação final da disciplina de Inglês no 9.º ano inclui os resultados do PET, sendo a classificação final o resultado da média ponderada, com arredondamento às unidades, entre a classificação obtida na avaliação interna do 3.º período da disciplina e a classificação obtida pelo aluno no PET, de acordo com o seguinte: a) A ponderação a atribuir à classificação obtida na avaliação interna do 3.º período da disciplina e à classificação obtida pelo aluno na prova PET para a obtenção da classificação final deverá depender das características próprias de cada escola e cada oferta, designadamente dos critérios definidos por esta no que respeita à restante avaliação interna efectuada ao longo do ano letivo, nomeadamente, o número, peso e características de cada uma das provas (escrita ou oral); b) O peso a atribuir ao resultado da prova externa para cálculo da classificação final deve situar -se entre 20% e 30% do total, admitindo –se que a escola escolha outro peso que considere mais adequado, registando a sua fundamentação. O regulamento do teste PET é definido por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. Provas de equivalência à frequência (DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 9º) As provas de equivalência à frequência realizam -se a nível de escola nos anos terminais de cada ciclo do ensino básico, com vista a uma certificação de conclusão de ciclo, para alunos autopropostos nos termos previstos a seguir.
  • 42. 42 As provas de equivalência à frequência incidem sobre os conteúdos dos programas, obedecem às metas curriculares estabelecidas para os três ciclos e contemplam ainda uma prova oral, no caso das disciplinas de Português, de Português Língua não Materna (PLNM) e das línguas estrangeiras. As provas de equivalência à frequência realizam -se em duas fases em todos os ciclos e destinam -se aos alunos que, na qualidade de autopropostos, se encontrem numa das seguintes situações: a) Frequentem seminários não abrangidos pelo Decreto –Lei n.º 293 -C/86, de 12 de setembro, para alunos dos 2.º e 3.º ciclos; b) Estejam abrangidos pelo ensino individual e doméstico; c) Estejam fora da escolaridade obrigatória e não se encontrem a frequentar qualquer estabelecimento de ensino; d) Estejam fora da escolaridade obrigatória, frequentem o 2.º ou 3.º ciclo do ensino básico e tenham anulado a matrícula até ao 5.º dia útil do 3.º período; e) Tenham ficado retidos por faltas pela aplicação do previsto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de Setembro -Estatuto do Aluno e Ética Escolar; f) Estejam nos 4.º, 6.º ou 9.º anos de escolaridade e não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final do 3.º período, sem prejuízo no disposto abaixo Os alunos autopropostos dos 1.º e 2.º ciclos realizam obrigatoriamente: a) Na 1.ª fase, as provas finais de ciclo, como provas de equivalência à frequência, efetuando também uma prova oral na disciplina de Português, no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 3 do presente artigo, e na 2.ª fase, no caso dos alunos referidos na alínea e) e f) do mesmo número; b) Na 1.ª fase, as provas de equivalência à frequência de Inglês, Estudo do Meio e de Expressões Artísticas, no 1.º ciclo, ou em todas as disciplinas, no 2.º ciclo, no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do presente artigo; c) Na 2.ª fase, as provas de equivalência à frequência nas disciplinas em que não obtiveram aprovação e em que não estejam previstas provas finais, no caso dos alunos do 2.º ciclo referidos na alínea f) do n.º 3 do presente artigo. Os alunos autopropostos do 3.º ciclo realizam obrigatoriamente: a) Na 1.ª fase, as provas finais de ciclo, que valem como provas de equivalência à frequência, efetuando também uma prova oral na disciplina de Português, no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 3 do presente artigo, e na 2.ª fase, no caso dos alunos do 9.º ano referidos nas alíneas e) e f); b) A prova de Inglês (PET), que vale como prova de equivalência à frequência;
  • 43. 43 c) Na 1.ª fase, as provas de equivalência à frequência em todas as disciplinas do 3.º ciclo do ensino básico, no caso dos alunos referidos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do presente artigo, salvo na disciplina de inglês e naquelas em que se realizam provas finais; d) Na 1.ª fase, as provas de equivalência à frequência nas disciplinas em que não obtiveram aprovação, exceto nas disciplinas de Português, de Matemática e de Inglês, no caso dos alunos do 3.º ciclo referidos na alínea f) do n.º 3 do presente artigo. Os alunos dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico referidos no paragrafo anterior que não obtiveram aprovação nas provas de equivalência à frequência na 1.ª fase, por terem obtido classificação inferior a 3, podem repetir na 2.ª fase a realização destas provas. Os alunos do 3.º ciclo do ensino básico podem inscrever -se e realizar, na 2.ª fase, as provas de equivalência à frequência em todas as disciplinas em que não obtiveram aprovação na 1.ª fase. Nas provas de equivalência à frequência que não tenham regra própria e sejam constituídas por duas componentes (escrita, oral ou prática), a classificação não convertida da disciplina corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações das duas componentes expressas em escala de 0 a 100. A classificação final de cada disciplina é a obtida nas provas realizadas, expressa em escala de 0 a 100, convertida na escala de 1 a 5 nos termos seguintes: Classificação na prova de equivalência à frequência classificação final da disciplina 0 a 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 20 a 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 50 a 69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 70 a 89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 90 a 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Classificação da PET Nível classificação final (PET) < A2 (menos de 20 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 < A2 (de 20 a 44 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 A2 (45 a 54 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 A2+ (55 a 69 pontos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4 B1 e B2 (70 pontos ou mais) . . . . . . . . . . . . . . . .. 5 As provas de equivalência à frequência dos três ciclos e respetiva duração constam dos anexos I e II ao DN 17-A/2015 de 22 de Setembro. O aluno é considerado Aprovado quando se verificam as condições de transição estabelecidas para o final de cada um dos três ciclos do ensino básico. Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento das provas de equivalência à frequência dos três ciclos são objeto de regulamentação própria, a aprovar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.
  • 44. 44 Reclamação e recursos (DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 18º) As decisões referentes às provas de equivalência à frequência e às provas finais de ciclo são passíveis de impugnação administrativa nos termos gerais. Avaliação sumativa externa (DN 17-A/2015 de 22 de setembro, artº 10º) O processo de avaliação interna é completado com a realização de provas nacionais que visam a obtenção de resultados cuja validade tem por referência padrões de âmbito nacional, fornecendo indicadores da consecução das metas curriculares e dos conhecimentos dos conteúdos programáticos definidos para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços do Ministério da Educação e Ciência ou de entidades designadas para o efeito e compreende a realização de provas finais de ciclo nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade, nas disciplinas de: a) Português e Matemática; b) PLNM e Matemática, para os alunos que tenham concluído o nível de proficiência linguística de iniciação (A2) ou o nível intermédio (B1), nos 2.º e 3.º ciclos. A avaliação sumativa externa nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade destina -se a aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, mediante o recurso a critérios de avaliação definidos a nível nacional. As provas finais de ciclo incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e obedecem às metas curriculares em vigor definidas para os três ciclos do ensino básico. As provas finais dos três ciclos e respetiva duração constam do anexo III ao DN 17- A/2015 de 22 de setembro e do qual faz parte integrante. As provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos realizam -se em duas fases com uma única chamada cada, sendo a 1.ª fase obrigatória para todos os alunos, exceto para os alunos do 3.º ciclo na situação prevista nas alíneas d) e e), destinando -se a 2.ª fase aos alunos que: a) Faltem à 1.ª fase por motivos excecionais devidamente comprovados; b) Obtenham uma classificação final inferior a 3 após as provas finais realizadas na 1.ª fase; c) Não obtenham, após as reuniões de avaliação de final de ano, aprovação de acordo com o previsto no artigo 13.º do presente despacho; d) Frequentem o 3.º ciclo e, no final do 3.º período, tenham classificações na avaliação sumativa interna que já não lhes permitam superar as condições definidas acima;
  • 45. 45 e) Tenham ficado retidos por faltas pela aplicação do previsto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro — Estatuto do Aluno e Ética Escolar. A classificação obtida na 2.ª fase das provas finais realizadas pelos alunos referidos nas alíneas b), c), d) e e) do número anterior é considerada como classificação final da respetiva disciplina. Os alunos dos 1.º e 2.º ciclos podem usufruir do prolongamento da duração do ano letivo, a fim de frequentarem o período de acompanhamento extraordinário, de acordo com o previsto e o estabelecido no calendário escolar. São admitidos à 2.ª fase das provas finais dos três ciclos, na qualidade de autopropostos, os alunos que ficarem retidos por faltas pela aplicação das alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro — Estatuto do Aluno e Ética Escolar. Para os efeitos previstos no presente diploma, são internos os alunos que frequentem as aulas até ao final do ano letivo, em estabelecimento de ensino público ou do ensino particular e cooperativo, ou ainda em seminário abrangido pelo disposto no Decreto -Lei n.º 293 -C/86, de 12 de setembro. Estão dispensados da realização de provas finais do 1.º ciclo os alunos que se encontrem nas condições seguintes: a) Não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no sistema educativo português no ano letivo correspondente ao da realização das provas finais, ou no ano letivo anterior; b) Estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Estão dispensados da realização de provas finais dos 2.º e 3.º ciclos os alunos que se encontrem nas condições seguintes: a) A frequentar percursos curriculares alternativos; b) A frequentar o ensino vocacional; c) A frequentar cursos de educação e formação (CEF), programas integrados de educação e formação (PIEF) ou cursos de educação e formação de adultos (EFA); d) Não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no sistema educativo português no ano letivo correspondente ao da realização das provas finais; e) Estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Os alunos referidos nas alíneas a), b), e c) do paragrafo anterior realizam, obrigatoriamente, as provas finais do 2.º ou 3.º ciclo, no caso de pretenderem prosseguir estudos no ensino básico geral ou no nível secundário, em cursos científico -humanísticos.
  • 46. 46 As provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100, arredondada às unidades, sendo a classificação final da prova convertida na escala de 1 a 5 . Sem prejuízo do disposto acima, a classificação final a atribuir às disciplinas sujeitas a provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos é o resultado da média ponderada, com arredondamento às unidades, entre a classificação obtida na avaliação sumativa interna do 3.º período da disciplina e a classificação obtida pelo aluno na prova final, de acordo com a seguinte fórmula: CF = (7Cf + 3Cp)/10 em que: CF = classificação final da disciplina; Cf = classificação de frequência no final do 3.º período; Cp = classificação da prova final. No 4.º ano de escolaridade do 1.º ciclo, nas disciplinas de Português e de Matemática e em todos os anos de escolaridade dos 2.º e 3.º ciclos, a classificação final expressa -se numa escala de 1 a 5 arredondada às unidades. A menção ou a classificação final das disciplinas não sujeitas a provas finais é a obtida no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas. A não realização das provas finais implica a retenção do aluno nos 4.º, 6.º ou no 9.º anos de escolaridade, exceto nas situações previstas acima. Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento da avaliação sumativa externa são objeto de regulamentação própria, a aprovar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. Avaliação sumativa interna nos cursos vocacionais do ensino básico (Port 341/2015 de 9 de outubro, artº 22.º) A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo de uma disciplina ou após a conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, e é validada em reunião do conselho de turma. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor/formador, sendo os momentos de realização da mesma acordados entre o professor/formador e o aluno ou grupo de alunos. A avaliação sumativa interna incide sobre a aprendizagem realizada em cada uma das diferentes disciplinas de cada uma das componentes do currículo e sobre a Prática Simulada, a qual deve integrar a avaliação do relatório final.