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O Homem e a Cultura
Parte I – O Biológico e o Social
O homem como um ser à parte, qualitativamente diferente dos animais;
Teoria de Evolução – Darwin: O homem é o produto da evolução gradual do mundo
animal e tem uma origem animal;
Não há uma origem espiritual, divina do homem, que constituiria a sua essência
particular: admitir uma tal teoria é colocarmo-nos fora ciência;
Teorias que colocam o homem apenas como ser biológico (caracteres inatos) deram
fundamento à teses pseudobiológicas reacionárias e racistas.
O homem é um ser de natureza social. Tudo o que tem de
humano nele provém da sua vida em sociedade, no seio da
cultura criada pela humanidade.
A hominização resultou da passagem à vida numa
sociedade organizada na base do trabalho.
Esta passagem modificou a natureza do homem e
marcou o início de um desenvolvimento que,
diferentemente do desenvolvimento dos animais,
estava e está submetido não às leis biológicas, mas a
leis sócio-históricas.
https://www.youtube.com/watch?v=Comf5vc56zc
Estágio 1 – Preparação biológica do homem
Período terciário até início do quaternário: australopitecos
 Animais que levavam uma vida gregária;
 Conheciam a posição vertical e serviam-se de utensílios
rudimentares, não trabalhados;
 É verossímil que possuíssem meios extremamente primitivos
para se comunicar entre si;
 Reinavam as leis da biologia.
2º Estágio – Uma série de grandes etapas pode designar-
se como o da passagem ao homem.
 Vai desde o aparecimento do pitecantropo à época do
homem de Neanderthal.
 Início da fabricação de instrumentos e pelas primeiras
formas, ainda embrionárias, de trabalho e de sociedade.
 A formação do homem ainda estava submetida às leis
biológicas. Continuava a traduzir-se por alterações
anatômicas, transmitidas de geração em geração pela
hereditariedade.
2º Estágio – Uma série de grandes etapas pode designar-
se como o da passagem ao homem.
 Novos elementos aparecem no desenvolvimento:
Desenvolvimento do trabalho e da comunicação pela
linguagem que ele suscitava, modificações da
constituição anatômica do homem, do seu cérebro, dos
seus órgãos dos sentidos, da sua mão e dos órgãos da
linguagem.
 Em síntese: seu desenvolvimento biológico tornava-o
dependente do desenvolvimento da produção.
2º Estágio – Uma série de grandes etapas pode designar-
se como o da passagem ao homem.
 Mas a produção é desde o início um processo social que
se desenvolve segundo as suas leis objetivas próprias: leis
sócio-históricas.
 Assim se desenvolvia o homem, tornado sujeito do
processo social de trabalho, sob a ação de duas espécies
de leis:
1. As leis biológicas, em virtude das quais os seus órgãos
se adaptaram às condições e às necessidades da
produção;
2. As leis sócio-históricas: que regiam o desenvolvimento
da própria produção e os fenômenos que ela
engendra.
3º Estágio: O papel do biológico e do social na
natureza do homem sofreu nova mudança.
 É o momento com efeito em que a evolução do
homem se liberta totalmente da sua dependência
inicial para com as mudanças biológicas
inevitavelmente lentas, que se transmitem por
hereditariedade.
 Apenas as leis sócio-históricas regerão daqui em
diante a evolução do homem.
O homem definitivamente formado possui todas as
propriedades biológicas necessárias ao seu
desenvolvimento sócio-histórico ilimitado.
A passagem do homem a uma vida em que a sua cultura
é cada vez mais elevada não exige mudanças
biológicas hereditárias.
Porém, as particularidades biológicas da espécie mudaram muito pouco, sem
alcance essencial nas condições da vida social.
 O homem não está subtraído ao campo de ação das leis biológicas;
 Mas as modificações biológicas hereditárias não determinam o desenvolvimento
sócio-histórico do homem e da humanidade;
 Este desenvolvimento é movido por outras forças que não as leis da variação e
da hereditariedade biológicas.
“A teoria da luta pela existência detém-se no limiar da história cultural. Toda a
atividade racional do homem não é senão uma luta, a luta contra a luta pela
existência. É um combate para que todas as pessoas na Terra possam satisfazer as
suas necessidades, para que não conheçam nem a indigência, nem a fome, nem a
morte lenta...” – Timiriazev (1949)
O Homem e a Cultura
Parte II – A História Social da Humanidade
A hominização, enquanto mudanças essenciais na organização física do homem,
termina com o surgimento da história social da humanidade.
Mas então, como é que a evolução dos homens se produziu? Qual o mecanismo?
Os homens e suas condições de vida não pararam de se modificar e as aquisições da
evolução continuaram a ser transmitidas de geração em geração. Isso era condição
para que o progresso histórico continuasse.
 Sob uma forma absolutamente particular, que só existe na sociedade humana:
fenômenos externos da cultura material e intelectual.
 Uma forma particular de fixação e de transmissão às gerações seguintes das
aquisições da evolução, que permite ao homem ter uma atividade criadora e
produtiva.
 A atividade humana fundamental: o trabalho.
Como essas aquisições se fixaram?
Pela sua atividade, os homens não fazem senão adaptar-se à natureza. Eles
modificam-na em função do desenvolvimento das suas necessidades. Criam os objetos
que devem satisfazer as suas necessidades e igualmente os meios de produção destes
objetos, dos instrumentos às máquinas mais complexas. Constroem habitações,
produzem as suas roupas e outros bens materiais. Os progressos realizados na
produção de bens materiais são acompanhados pelo desenvolvimento da cultura dos
homens; o seu conhecimento do mundo circundante e deles mesmos enriquece-se,
desenvolvem-se a ciência e a arte.
Ao mesmo tempo, no decurso da atividade dos homens, as suas aptidões, os seus
conhecimentos e os seu saber-fazer cristalizam-se de certa maneira nos seus produtos
(materiais, intelectuais, ideais).
Um novo grau nas aptidões motoras do homem; complexificação da fonética das
línguas; progresso das obras de arte; desenvolvimento estético, etc.
Cada geração começa, portanto, a sua vida num mundo de objetos e de fenômenos
criado pelas gerações precedentes.
Ela se apropria das riquezas deste mundo participando no trabalho, na produção e
nas diversas formas de atividade social e desenvolvendo assim as aptidões
especificamente humanas que se cristalizaram, encarnaram nesse mundo.
Mesmo a aptidão para usar a linguagem articulada só se forma, em cada geração,
pela aprendizagem da língua que se desenvolveu num processo histórico, em função
das características objetivas desta língua.
O mesmo se passa com o desenvolvimento do pensamento ou da aquisição do saber.
As aptidões e caracteres especificamente humanos não se transmitem de modo algum
por hereditariedade biológica, mas adquirem-se no decurso da vida por um processo
de apropriação da cultura criada pelas gerações precedentes.
Cada indivíduo aprende a ser um homem.
O que a natureza lhe dá quando nasce não lhe basta para viver em sociedade. É-lhe
ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico
da sociedade humana.
“Todas as suas relações humanas com o mundo, a visão, a audição, o olfato, o gosto, o
tato, o pensamento, a contemplação, o sentimento, a vontade, a atividade, o amor, em
resumo, todos os órgãos da sua individualidade que, na sua forma, são
imediatamente órgãos sociais, são no seu comportamento objetivo ou na sua relação
com o objeto a apropriação deste, a apropriação da realidade humana” – Karl
Marx, 1844.
O Homem e a Cultura
Parte III – O processo de apropriação da cultura
Em que consiste e como se desenrola o processo de apropriação pelos indivíduos das
aquisições do desenvolvimento histórico da sociedade?
1. A experiência sócio-histórica da humanidade se acumula sob a forma de
fenômeno do mundo exterior objetivo.
2. Este mundo, o da indústria, das ciências e da arte é a expressão da história
verdadeira da natureza humana: é o saldo da sua transformação histórica.
Processo de apropriação como processo de formação das faculdades específicas do
homem.
É um processo ativo do ponto de vista do homem.
Para se apropriar dos objetos ou dos fenômenos que são o produto do
desenvolvimento histórico, é necessário desenvolver em relação a eles uma atividade
que reproduza, pela sua forma, os traços essenciais da atividade encarnada,
acumulada no objeto.
Instrumento:
 Produto da cultura material – traços da criação humana;
 É um objeto social no qual estão incorporadas e fixadas as
operações de trabalho historicamente elaboradas;
 Função de acumulação.
É um processo de formação ativa de aptidões novas, de funções superiores,
psicomotoras, que hominizam a sua esfera motriz.
Isto também se aplica aos fenômenos da cultura intelectual: aquisição da linguagem –
processo de apropriação das operações de palavras que são fixadas historicamente
nas suas significações.
A principal característica do processo de apropriação ou de “aquisição” que
descrevemos é, portanto, criar no homem aptidões novas, funções psíquicas
novas.
Mas como este processo é possível no plano fisiológico?
As aptidões e as funções que se desenvolvem no decurso da história social da
humanidade não se fixam no cérebro e não se transmitem segundo as leis da
hereditariedade.
Por outro lado, é absolutamente evidente que uma aptidão ou uma função não pode
ser senão a função de um órgão ou de um conjunto de órgãos determinados.
Órgãos funcionais – constituem neoformações que aparecem no decurso do
desenvolvimento individual (ontogenético).
Hominização do cérebro.
O Homem e a Cultura
Parte IV – A mediação de outros da espécie
Mas esta atividade adequada pode aparecer no homem, na criança, sob a influência
dos próprios objetos e fenômenos?
A criança não está, de modo algum, sozinha em face do mundo que a rodeia.
As suas relações com o mundo têm sempre por intermediário a relação do homem aos
outros seres humanos.
A sua atividade está sempre inserida na comunicação.
A comunicação é a condição necessária e específica do
desenvolvimento do homem na sociedade.
Para se apropriar dos resultados da cultura material e espiritual, para fazer deles as
suas aptidões, os órgãos da sua individualidade, a criança, o ser humano, deve entrar
em relação com os fenômenos do mundo circundante através de outros homens.
Num processo de comunicação com eles.
Assim a criança APRENDE a atividade adequada. Pela sua função, este processo é,
portanto, um processo de educação.
O ponto principal é que este processo deve ocorrer sem o qual a transmissão dos
resultados do desenvolvimento sócio-histórico da humanidade nas gerações seguintes
seria impossível, e impossível, consequentemente, a continuidade do progresso
histórico.
O movimento da história só é, portanto, possível, com a transmissão, às novas
gerações, das aquisições da cultura humana, isto é, com educação.
Esta relação entre o progresso histórico e o progresso da
educação é tão estreita que se pode sem risco de errar julgar
o nível geral do desenvolvimento histórico da sociedade pelo
nível de desenvolvimento do seu sistema educativo e
inversamente.
O Homem e a Cultura
Parte V – O acesso aos bens materiais e intelectuais
Mas todos tem acesso a estas aquisições?
As aquisições do seu desenvolvimento estão como que separadas dos homens.
Praticamente não há unidade da espécie humana. Mas isto não se dá em virtude das
características biológicas, mas sim das enormes diferenças nas condições e modos de
vida, da riqueza da atividade material e mental, do nível de desenvolvimento das
formas e aptidões intelectuais.
Visita de um alienígena.
Mas a desigualdade entre os homens não provém das
suas diferenças biológicas naturais.
Ela é o produto da desigualdade econômica, da
desigualdade de classes e da diversidade consecutiva
das suas relações com as aquisições que encarnam
todas as aptidões e faculdades da natureza humana,
formadas no decurso de um processo sócio-histórico.
As aquisições do desenvolvimento histórico separam-se
daqueles que criam este desenvolvimento.
De forma prática: alienação econômica dos meios e
produtos do trabalho em face dos produtos diretos.
Ela aparece com a divisão social do trabalho, com as formas da propriedade
privada e da luta de classes.
A divisão social do trabalho transforma o produto do trabalho num objeto destinado
à troca.
O produto do produtor continua a ser o resultado da atividade do homem, porém, o
caráter concreto desta atividade se apaga.
O produto toma um caráter totalmente impessoal e começa a
sua vida própria, independente do homem, a sua vida de
mercadoria.
A divisão social do trabalho tem igualmente como
consequência que a atividade material e intelectual, o
prazer e o trabalho, a produção e o consumo se separem e
pertençam a homens diferentes. Assim, enquanto
globalmente a atividade do homem se enriquece e se
diversifica, a de cada indivíduo tomado à parte estreita-se
e empobrece.
A concentração das riquezas materiais nas mãos de uma
classe dominante é acompanhada de uma concentração da
cultura intelectual nas mesmas mãos.
Se bem que as suas criações pareçam existir para todos, só uma ínfima minoria tem o
vagar e as possibilidades materiais de receber a formação requerida, de enriquecer
sistematicamente os seus conhecimentos e de se entregar à arte.
Durante este tempo, os homens que constituem a massa da população, em particular
da população rural, têm de contentar-se com mínimo de desenvolvimento cultural
necessário à produção de riquezas materiais nos limites das funções que lhes são
destinadas.
Como a minoria dominante possui não apenas os meios de produção material, mas
também a maior parte dos meios de produção e de difusão da cultura intelectual e se
esforça por os colocar ao serviço dos seus interesses, produz-se uma estratificação
desta mesma cultura.
Enquanto no domínio das ciências que asseguram o progresso técnico se verifica uma
acumulação rápida de conhecimentos positivos, no domínio que toca ao homem e à
sociedade, à sua natureza e essência, às forças que os fazem avançar e ao seu futuro,
nos domínios dos ideais morais e estéticos, o desenvolvimento segue duas vias:
1. Acumular riquezas intelectuais, as ideias, os conhecimentos e os ideais que
encarnam o que há de verdadeiramente humano no homem e iluminam os
caminhos do progresso histórico: ela reflete os interesses e as aspirações da
maioria.
2. Criação de concepções cognitivas, morais e estéticas que servem os interesses das
classes dominantes e são destinados a justificar e perpetuar a ordem social
existente, em desviar as massas da sua luta pela justiça, igualdade e liberdade,
anestesiando e paralisando as sua vontade.
É certo que este relativo isolamento e desigualdade das condições e das
circunstâncias do progresso econômico e social pode criar, em povos humanos
estabelecidos em regiões diferentes do mundo, uma certa desigualdade de
desenvolvimento.
Se a concentração da cultura mundial não cessou de se reforçar, a ponto de alguns
países se tornarem os portadores principais enquanto noutros está abafada, é porque
as relações entre os países não assentam nos princípios da igualdade de direitos, da
cooperação e entreajuda, mas no princípio da dominação do forte sobre o fraco.
O Homem e a Cultura
Parte VI – O futuro da Humanidade
O homem não nasce dotado das aquisições históricas da humanidade. Resultando
estas do desenvolvimento das gerações humanas, não são incorporadas nem nele, nem
nas suas disposições naturais, mas no mundo que o rodeia, nas grandes obras da
cultura humana.
Só apropriando-se delas no decurso da sua vida ele adquire propriedades e
faculdades verdadeiramente humanas.
Este processo coloca-o, por assim dizer, aos ombros das gerações anteriores e eleva-o
muito acima do mundo animal.
O verdadeiro problema não está, portanto, na aptidão ou inaptidão das pessoas
para se tornarem senhores das aquisições da cultura humana, fazer delas aquisições
da sua personalidade e dar-lhe a sua contribuição.
O fundo do problema é que cada homem, cada povo tenha a possibilidade prática
de tomar o caminho de um desenvolvimento que nada entrave.
Tal é o fim para o qual deve tender agora a humanidade virada para o progresso.
Este fim é acessível. Mas só o é em condições que permitam libertar realmente os
homens do fardo da necessidade material, de suprimir a divisão mutiladora entre
trabalho intelectual e trabalho físico, criar um sistema de educação que lhes assegure
um desenvolvimento multilateral e harmonioso que dê a cada um a possibilidade de
participar enquanto criador em todas as manifestações de vida humana.
Plano de ensino
Afinal, em que consiste o ato de educar?
Quem educa?
É um assunto que cabe à Psicologia?
Referências
LEONTIEV, Alexei. O Desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa: Horizonte, 1978. p.261-284.
Psicologia Escolar e Educacional - Prof. Ellen Vicente

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O Desenvolvimento do Homem e a Apropriação da Cultura

  • 1. O Homem e a Cultura Parte I – O Biológico e o Social
  • 2. O homem como um ser à parte, qualitativamente diferente dos animais; Teoria de Evolução – Darwin: O homem é o produto da evolução gradual do mundo animal e tem uma origem animal; Não há uma origem espiritual, divina do homem, que constituiria a sua essência particular: admitir uma tal teoria é colocarmo-nos fora ciência; Teorias que colocam o homem apenas como ser biológico (caracteres inatos) deram fundamento à teses pseudobiológicas reacionárias e racistas.
  • 3. O homem é um ser de natureza social. Tudo o que tem de humano nele provém da sua vida em sociedade, no seio da cultura criada pela humanidade.
  • 4. A hominização resultou da passagem à vida numa sociedade organizada na base do trabalho. Esta passagem modificou a natureza do homem e marcou o início de um desenvolvimento que, diferentemente do desenvolvimento dos animais, estava e está submetido não às leis biológicas, mas a leis sócio-históricas.
  • 6. Estágio 1 – Preparação biológica do homem Período terciário até início do quaternário: australopitecos  Animais que levavam uma vida gregária;  Conheciam a posição vertical e serviam-se de utensílios rudimentares, não trabalhados;  É verossímil que possuíssem meios extremamente primitivos para se comunicar entre si;  Reinavam as leis da biologia.
  • 7. 2º Estágio – Uma série de grandes etapas pode designar- se como o da passagem ao homem.  Vai desde o aparecimento do pitecantropo à época do homem de Neanderthal.  Início da fabricação de instrumentos e pelas primeiras formas, ainda embrionárias, de trabalho e de sociedade.  A formação do homem ainda estava submetida às leis biológicas. Continuava a traduzir-se por alterações anatômicas, transmitidas de geração em geração pela hereditariedade.
  • 8. 2º Estágio – Uma série de grandes etapas pode designar- se como o da passagem ao homem.  Novos elementos aparecem no desenvolvimento: Desenvolvimento do trabalho e da comunicação pela linguagem que ele suscitava, modificações da constituição anatômica do homem, do seu cérebro, dos seus órgãos dos sentidos, da sua mão e dos órgãos da linguagem.  Em síntese: seu desenvolvimento biológico tornava-o dependente do desenvolvimento da produção.
  • 9. 2º Estágio – Uma série de grandes etapas pode designar- se como o da passagem ao homem.  Mas a produção é desde o início um processo social que se desenvolve segundo as suas leis objetivas próprias: leis sócio-históricas.  Assim se desenvolvia o homem, tornado sujeito do processo social de trabalho, sob a ação de duas espécies de leis: 1. As leis biológicas, em virtude das quais os seus órgãos se adaptaram às condições e às necessidades da produção; 2. As leis sócio-históricas: que regiam o desenvolvimento da própria produção e os fenômenos que ela engendra.
  • 10. 3º Estágio: O papel do biológico e do social na natureza do homem sofreu nova mudança.  É o momento com efeito em que a evolução do homem se liberta totalmente da sua dependência inicial para com as mudanças biológicas inevitavelmente lentas, que se transmitem por hereditariedade.  Apenas as leis sócio-históricas regerão daqui em diante a evolução do homem.
  • 11. O homem definitivamente formado possui todas as propriedades biológicas necessárias ao seu desenvolvimento sócio-histórico ilimitado. A passagem do homem a uma vida em que a sua cultura é cada vez mais elevada não exige mudanças biológicas hereditárias.
  • 12. Porém, as particularidades biológicas da espécie mudaram muito pouco, sem alcance essencial nas condições da vida social.  O homem não está subtraído ao campo de ação das leis biológicas;  Mas as modificações biológicas hereditárias não determinam o desenvolvimento sócio-histórico do homem e da humanidade;  Este desenvolvimento é movido por outras forças que não as leis da variação e da hereditariedade biológicas.
  • 13. “A teoria da luta pela existência detém-se no limiar da história cultural. Toda a atividade racional do homem não é senão uma luta, a luta contra a luta pela existência. É um combate para que todas as pessoas na Terra possam satisfazer as suas necessidades, para que não conheçam nem a indigência, nem a fome, nem a morte lenta...” – Timiriazev (1949)
  • 14. O Homem e a Cultura Parte II – A História Social da Humanidade
  • 15. A hominização, enquanto mudanças essenciais na organização física do homem, termina com o surgimento da história social da humanidade. Mas então, como é que a evolução dos homens se produziu? Qual o mecanismo? Os homens e suas condições de vida não pararam de se modificar e as aquisições da evolução continuaram a ser transmitidas de geração em geração. Isso era condição para que o progresso histórico continuasse.
  • 16.  Sob uma forma absolutamente particular, que só existe na sociedade humana: fenômenos externos da cultura material e intelectual.  Uma forma particular de fixação e de transmissão às gerações seguintes das aquisições da evolução, que permite ao homem ter uma atividade criadora e produtiva.  A atividade humana fundamental: o trabalho. Como essas aquisições se fixaram?
  • 17. Pela sua atividade, os homens não fazem senão adaptar-se à natureza. Eles modificam-na em função do desenvolvimento das suas necessidades. Criam os objetos que devem satisfazer as suas necessidades e igualmente os meios de produção destes objetos, dos instrumentos às máquinas mais complexas. Constroem habitações, produzem as suas roupas e outros bens materiais. Os progressos realizados na produção de bens materiais são acompanhados pelo desenvolvimento da cultura dos homens; o seu conhecimento do mundo circundante e deles mesmos enriquece-se, desenvolvem-se a ciência e a arte.
  • 18. Ao mesmo tempo, no decurso da atividade dos homens, as suas aptidões, os seus conhecimentos e os seu saber-fazer cristalizam-se de certa maneira nos seus produtos (materiais, intelectuais, ideais). Um novo grau nas aptidões motoras do homem; complexificação da fonética das línguas; progresso das obras de arte; desenvolvimento estético, etc.
  • 19. Cada geração começa, portanto, a sua vida num mundo de objetos e de fenômenos criado pelas gerações precedentes. Ela se apropria das riquezas deste mundo participando no trabalho, na produção e nas diversas formas de atividade social e desenvolvendo assim as aptidões especificamente humanas que se cristalizaram, encarnaram nesse mundo. Mesmo a aptidão para usar a linguagem articulada só se forma, em cada geração, pela aprendizagem da língua que se desenvolveu num processo histórico, em função das características objetivas desta língua. O mesmo se passa com o desenvolvimento do pensamento ou da aquisição do saber.
  • 20. As aptidões e caracteres especificamente humanos não se transmitem de modo algum por hereditariedade biológica, mas adquirem-se no decurso da vida por um processo de apropriação da cultura criada pelas gerações precedentes. Cada indivíduo aprende a ser um homem. O que a natureza lhe dá quando nasce não lhe basta para viver em sociedade. É-lhe ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana.
  • 21. “Todas as suas relações humanas com o mundo, a visão, a audição, o olfato, o gosto, o tato, o pensamento, a contemplação, o sentimento, a vontade, a atividade, o amor, em resumo, todos os órgãos da sua individualidade que, na sua forma, são imediatamente órgãos sociais, são no seu comportamento objetivo ou na sua relação com o objeto a apropriação deste, a apropriação da realidade humana” – Karl Marx, 1844.
  • 22. O Homem e a Cultura Parte III – O processo de apropriação da cultura
  • 23. Em que consiste e como se desenrola o processo de apropriação pelos indivíduos das aquisições do desenvolvimento histórico da sociedade? 1. A experiência sócio-histórica da humanidade se acumula sob a forma de fenômeno do mundo exterior objetivo. 2. Este mundo, o da indústria, das ciências e da arte é a expressão da história verdadeira da natureza humana: é o saldo da sua transformação histórica. Processo de apropriação como processo de formação das faculdades específicas do homem. É um processo ativo do ponto de vista do homem.
  • 24. Para se apropriar dos objetos ou dos fenômenos que são o produto do desenvolvimento histórico, é necessário desenvolver em relação a eles uma atividade que reproduza, pela sua forma, os traços essenciais da atividade encarnada, acumulada no objeto. Instrumento:  Produto da cultura material – traços da criação humana;  É um objeto social no qual estão incorporadas e fixadas as operações de trabalho historicamente elaboradas;  Função de acumulação.
  • 25. É um processo de formação ativa de aptidões novas, de funções superiores, psicomotoras, que hominizam a sua esfera motriz. Isto também se aplica aos fenômenos da cultura intelectual: aquisição da linguagem – processo de apropriação das operações de palavras que são fixadas historicamente nas suas significações. A principal característica do processo de apropriação ou de “aquisição” que descrevemos é, portanto, criar no homem aptidões novas, funções psíquicas novas.
  • 26. Mas como este processo é possível no plano fisiológico? As aptidões e as funções que se desenvolvem no decurso da história social da humanidade não se fixam no cérebro e não se transmitem segundo as leis da hereditariedade. Por outro lado, é absolutamente evidente que uma aptidão ou uma função não pode ser senão a função de um órgão ou de um conjunto de órgãos determinados. Órgãos funcionais – constituem neoformações que aparecem no decurso do desenvolvimento individual (ontogenético). Hominização do cérebro.
  • 27. O Homem e a Cultura Parte IV – A mediação de outros da espécie
  • 28. Mas esta atividade adequada pode aparecer no homem, na criança, sob a influência dos próprios objetos e fenômenos? A criança não está, de modo algum, sozinha em face do mundo que a rodeia. As suas relações com o mundo têm sempre por intermediário a relação do homem aos outros seres humanos. A sua atividade está sempre inserida na comunicação. A comunicação é a condição necessária e específica do desenvolvimento do homem na sociedade.
  • 29. Para se apropriar dos resultados da cultura material e espiritual, para fazer deles as suas aptidões, os órgãos da sua individualidade, a criança, o ser humano, deve entrar em relação com os fenômenos do mundo circundante através de outros homens. Num processo de comunicação com eles. Assim a criança APRENDE a atividade adequada. Pela sua função, este processo é, portanto, um processo de educação.
  • 30. O ponto principal é que este processo deve ocorrer sem o qual a transmissão dos resultados do desenvolvimento sócio-histórico da humanidade nas gerações seguintes seria impossível, e impossível, consequentemente, a continuidade do progresso histórico. O movimento da história só é, portanto, possível, com a transmissão, às novas gerações, das aquisições da cultura humana, isto é, com educação. Esta relação entre o progresso histórico e o progresso da educação é tão estreita que se pode sem risco de errar julgar o nível geral do desenvolvimento histórico da sociedade pelo nível de desenvolvimento do seu sistema educativo e inversamente.
  • 31. O Homem e a Cultura Parte V – O acesso aos bens materiais e intelectuais
  • 32. Mas todos tem acesso a estas aquisições? As aquisições do seu desenvolvimento estão como que separadas dos homens. Praticamente não há unidade da espécie humana. Mas isto não se dá em virtude das características biológicas, mas sim das enormes diferenças nas condições e modos de vida, da riqueza da atividade material e mental, do nível de desenvolvimento das formas e aptidões intelectuais. Visita de um alienígena.
  • 33. Mas a desigualdade entre os homens não provém das suas diferenças biológicas naturais. Ela é o produto da desigualdade econômica, da desigualdade de classes e da diversidade consecutiva das suas relações com as aquisições que encarnam todas as aptidões e faculdades da natureza humana, formadas no decurso de um processo sócio-histórico. As aquisições do desenvolvimento histórico separam-se daqueles que criam este desenvolvimento. De forma prática: alienação econômica dos meios e produtos do trabalho em face dos produtos diretos.
  • 34. Ela aparece com a divisão social do trabalho, com as formas da propriedade privada e da luta de classes. A divisão social do trabalho transforma o produto do trabalho num objeto destinado à troca. O produto do produtor continua a ser o resultado da atividade do homem, porém, o caráter concreto desta atividade se apaga. O produto toma um caráter totalmente impessoal e começa a sua vida própria, independente do homem, a sua vida de mercadoria.
  • 35. A divisão social do trabalho tem igualmente como consequência que a atividade material e intelectual, o prazer e o trabalho, a produção e o consumo se separem e pertençam a homens diferentes. Assim, enquanto globalmente a atividade do homem se enriquece e se diversifica, a de cada indivíduo tomado à parte estreita-se e empobrece. A concentração das riquezas materiais nas mãos de uma classe dominante é acompanhada de uma concentração da cultura intelectual nas mesmas mãos.
  • 36. Se bem que as suas criações pareçam existir para todos, só uma ínfima minoria tem o vagar e as possibilidades materiais de receber a formação requerida, de enriquecer sistematicamente os seus conhecimentos e de se entregar à arte. Durante este tempo, os homens que constituem a massa da população, em particular da população rural, têm de contentar-se com mínimo de desenvolvimento cultural necessário à produção de riquezas materiais nos limites das funções que lhes são destinadas.
  • 37. Como a minoria dominante possui não apenas os meios de produção material, mas também a maior parte dos meios de produção e de difusão da cultura intelectual e se esforça por os colocar ao serviço dos seus interesses, produz-se uma estratificação desta mesma cultura.
  • 38. Enquanto no domínio das ciências que asseguram o progresso técnico se verifica uma acumulação rápida de conhecimentos positivos, no domínio que toca ao homem e à sociedade, à sua natureza e essência, às forças que os fazem avançar e ao seu futuro, nos domínios dos ideais morais e estéticos, o desenvolvimento segue duas vias: 1. Acumular riquezas intelectuais, as ideias, os conhecimentos e os ideais que encarnam o que há de verdadeiramente humano no homem e iluminam os caminhos do progresso histórico: ela reflete os interesses e as aspirações da maioria. 2. Criação de concepções cognitivas, morais e estéticas que servem os interesses das classes dominantes e são destinados a justificar e perpetuar a ordem social existente, em desviar as massas da sua luta pela justiça, igualdade e liberdade, anestesiando e paralisando as sua vontade.
  • 39. É certo que este relativo isolamento e desigualdade das condições e das circunstâncias do progresso econômico e social pode criar, em povos humanos estabelecidos em regiões diferentes do mundo, uma certa desigualdade de desenvolvimento. Se a concentração da cultura mundial não cessou de se reforçar, a ponto de alguns países se tornarem os portadores principais enquanto noutros está abafada, é porque as relações entre os países não assentam nos princípios da igualdade de direitos, da cooperação e entreajuda, mas no princípio da dominação do forte sobre o fraco.
  • 40. O Homem e a Cultura Parte VI – O futuro da Humanidade
  • 41. O homem não nasce dotado das aquisições históricas da humanidade. Resultando estas do desenvolvimento das gerações humanas, não são incorporadas nem nele, nem nas suas disposições naturais, mas no mundo que o rodeia, nas grandes obras da cultura humana. Só apropriando-se delas no decurso da sua vida ele adquire propriedades e faculdades verdadeiramente humanas. Este processo coloca-o, por assim dizer, aos ombros das gerações anteriores e eleva-o muito acima do mundo animal.
  • 42. O verdadeiro problema não está, portanto, na aptidão ou inaptidão das pessoas para se tornarem senhores das aquisições da cultura humana, fazer delas aquisições da sua personalidade e dar-lhe a sua contribuição. O fundo do problema é que cada homem, cada povo tenha a possibilidade prática de tomar o caminho de um desenvolvimento que nada entrave. Tal é o fim para o qual deve tender agora a humanidade virada para o progresso.
  • 43. Este fim é acessível. Mas só o é em condições que permitam libertar realmente os homens do fardo da necessidade material, de suprimir a divisão mutiladora entre trabalho intelectual e trabalho físico, criar um sistema de educação que lhes assegure um desenvolvimento multilateral e harmonioso que dê a cada um a possibilidade de participar enquanto criador em todas as manifestações de vida humana.
  • 44. Plano de ensino Afinal, em que consiste o ato de educar? Quem educa? É um assunto que cabe à Psicologia?
  • 45. Referências LEONTIEV, Alexei. O Desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa: Horizonte, 1978. p.261-284. Psicologia Escolar e Educacional - Prof. Ellen Vicente