1) A empresa Kropyo contratou especialistas para repensar o processo de apontamento de horas de seus funcionários, que atualmente é feito por um sistema externo com problemas.
2) Além disso, a empresa tem dificuldade em gerar relatórios de pesquisa e desenvolvimento de qualidade para o MCTI, que exige tais relatórios para justificar investimentos.
3) Os especialistas sugerem diversas atividades como brainstorming e prototipação para entender melhor os problemas e desenvolver possíveis soluções que gerem valor para a empresa
1. Apontamento de horas
Kropyo é um ins t i tuto de pesqu isa e desenvo lv imento de sof tware
surg ida a t ravés da le i de in formát ica (1) . A empresa possui 200
func ionár ios e es tá loca l izada na c idade de Campinas.
Os func ionár ios dessa empresa rea l izam apontamento de horas
ut i l i zando um s is tema externo chamado ADP(2) . Na empresa há te rmina is de
auto a tend imento onde os func ionár ios pos ic ionam o crachá no le i to r e o
s is tema reg is t ra o horár io de ent rada, o mesmo é fe i to na sa ída .
Poster io rmente os usuár ios conseguem vi sua l izar as in formações numa
p la ta forma web. Na verdade, o ADP fornece out ras func ional idades a lém de
apontamento de horas, sendo um sof tware externo adqu i r ido pe la empresa.
Caso ocor ra a lgum er ro de reg is t ro no s is tema ou o func ionár io
esqueceu de reg is t r ar as horas, o gerente de pessoas é responsáve l por
rea l izar os a jus tes e não há nenhuma manei ra de que essa ver i f i cação
se ja fe i ta pe lo própr io s is tema, sendo ass im o gestor e o func ionár io
são responsáve is pelo cont ro le das horas.
A empresa nos cont r atou para repensar no processo de apontamento
de horas . Cons iderando esse escopo, vamos a judar a Kropyo a desenvo lver
possíve is so luções para o prob lema.
Provocações do d i re tor da empresa
Além desses prob lemas, a empresa, assim como out ras empresas de
P&D(3) tem t ido d i f i cu ldade em fazer r e la tór ios de pesqu i sa &
desenvo lv imento com qua l idade. Esses r e la tór ios são ex ig i dos pe lo
MCTI(4) , para jus t i f i car o invest imento com pesqu isa em desenvo lv imento .
As empresas devem repor tar , seus pro j etos com jus t i f i ca t i vas e
mot ivações, seus r ecursos e suas a t ividades , a lém da a locação em horas
de cada recurso . Têm s ido bem d i f íc i l para a Kropyo produz i r re la tór ios
de boa qua l idade. Embora e les u t i l i zem ou t ras fe r ramentas para
reg is t rado de tare f as, esse uso acaba sendo d i fe rente uma vez que o
ob je t ivo dessas fe rramentas são mais vo l tadas a gerênc ia de pro je to
enquanto que para o re la tór io essas minunc ias acabam não sendo
pr io r i tá r ias .
Out ro prob lema decor rente é que os func ionár ios que dever iam
repor ta r suas a t iv i dades não entendem essa d i fe rença, muitos de les não
sabem mui to qua l o ob je t ivo desse re lat ó r io , ou se sabe não está mui to
c laro .
Alguns pontos a se cons iderar
Não se l im i te a ap l i ca t ivos e webs i tes, pense amplamente , pense em
ide ias sem pensar di re tamente em produto ou tecno log ia .
Considere so luções que podem ser não exatamente um produto: po r
exemplo , uma fo lder exp l ica t ivo , uma au la sobre determinado
2. assunto . Foque no va lor do prob lema. Isso não é uma exp loração
tecno lóg ica .
Pense em prob lemas que rea lmente importam.
Considere suas exper iênc ias passadas em out ras empresas.
Quais as suas necess idades em re lação a esse tema?
Pense que você é um func ionár io da Kropyo.
Prát ica
1. Vamos d iverg i r? No nosso pr imei ro game vamos pensar em ide ias,
prob lemas e tudo que você ident i f i cou no prob lema ac ima. Lembre -se
não prec isamos resol ver tudo o que fo i apresentado ac ima, não se
l im i te . Pegue post - i t s e escreva o que v ie r na sua cabeça, uma
sentença por post - i t . (5min)
2. Hora de um pouco de aná l ise , que ta l ? Se lec ionando ide ias, hora
do zen vot ing , vamos esco lher as ide ias que nos a t ra imos mais ,
masque os post - i ts das aborgagens/ ide i as que voce gostou com um <3
(coração) e as ide i as que voce não gostou não marque, use o bom
senso, não marque ma is que c inco ide ias. (5 min)
3. Vamos preencher a cebola semió t ica e cla r i f i car o prob lema. (20min)
4. Pense no quadro de ava l iações e vamos preencher prob lemas p ra cada
stakeho lder e poss i ve is so luções. (20min)
5. Prec isamos a fun i la r um pouco.Separamos as melhores ide ias, não nos
l im i ta remoss a e la , def ina com seu grupo em um paragrafo qual o
prob lema que vocês querem focar . (5 min) .
6. Sejamos rea l is tas prec isamos a tender as necess idades dos c l ien tes .
Vamos pensar nos requ is i tos do c l ien te. Pegue uma fo lha e escreve
pe lo menos t rês requ is i tos para o c l iente , não se ja técn i co. O que
rea lmente acrescenta va lor ao c l ien te?(5min)
7. (opc iona l )Mais empat ia por favor ! Considerando o seu problema,
quem são os seus usuár ios? o que e les prec isam? Vamos desenvo lver
proto-personas! Pegue os templa tes de proto -persona, l i s t e pe lo
menos do is usuár ios.Para cada usuár io p reencha o templa t e de
proto-persona. (5min)
8. Agora esco lha uma das pro to -personas ou par te in te ressada que você
fez , ou se ja , um dos usuár ios e cons idere pe lo menos um dos
ob je t ivos /prob lemas de le . Pense na jo r nada desse usuár io ut i l i zado
a sua so lução para at ing i r um dos ob jet i vos de le . (10min)
9. Legal , es tamos quase lá . Agora vamos pro to t ipar , faça desenhos,
rab iscof rames, s to ryboard cons iderando qua l jo rnado você está se
re fer indo. Não preci sa de mui tas te las, caso esco lha wi ref rame. Se
preocupe no que aparecerá na te la e nas ações requer idas, não se
procupe com v isua l . (20min)
3. 10. Agora prec isamos ava l ia r , Pense em mane i ras de ava l ia r o seu
proto t ipo . Apresente e le para a sa la e vamos co lher feedbacks.
Ajuda e def in ições:
1.Le i de in formát ica
A Lei de In formát ica (conforme as le is 8.248/91, 10.176/01, 11.077/04 e 13.023/14) é
uma le i que concede incent ivos f isca is para empresas do setor de tecno log ia (áreas de
hardware e automação), que tenham por prá t i ca invest i r em Pesqu isa e Desenvo lv imento .
Esses incent ivos f isca is re ferem-se à redução do IPI em produtos
habi l i tados/ incent ivados.
O governo federa l u t i l i za esse mecanismo para incent ivar invest imentos em inovação no
setor de hardware e automação por par te da i ndúst r ia nac iona l .
2.ADPWeb
O Sis tema RHWeb têm como ob je t ivo ins t rumenta l izar a área de Recursos Humanos
oferecendo func iona l idades que a tendam de forma ampla as necess idades de reg is t ros ,
processos, operações e ex t ração de in formações comple tas e seguras. Implementando
fac i l idades operac ionai s , assoc iadas ao uso de regras de cá lcu lo e c r i té r ios
parametr izáve is , permitem que os usuár ios possam const ru i r a es t rutu ra func iona l do
Sis tema, e def in i r como serão t ra tadas as s i tuações especí f icas da o rgan ização. O
Sis tema é apresentado em uma l inguagem s imples e in tera t iva , m in imi zando
cons ideráve lmente a curva de aprend izado de sua operação e admin ist ração.
3.MCTI
O Plano de Traba lho é um documento que descreve um pro je to a ser r ea l izado num
depar tamento ou empresa. Gera lmente compreende um per íodo de 6 a 12 meses, deve
apresentar uma boa argumentação para convencer a lguém (o pat roc inador) a invest i r
recursos na sua rea l ização.
4.P lano de t raba lho
4.1 O que é?
O Plano de Traba lho é um documento que descreve um pro je to a ser r ea l izado num
depar tamento ou empresa. Gera lmente compreende um per íodo de 6 a 12 meses, deve
apresentar uma boa argumentação para convencer a lguém (o pat roc inador) a invest i r
recursos na sua rea l ização.
4.2 Est ru tura
Sua est ru tura compor ta os segu in tes tóp icos:
In t rodução – Dá o contex to gera l sobre onde o p lano es tá inser ido. Por exemplo :
No ano de 1900, a empresa X in ic iou suas a t i v idades na área de produção de
papel usando uma técn i ca revo luc ionár ia que t rouxe um grande crescimento aos
negóc ios . O que out rora era uma d is t r ibu idora tornou-se um grupo f abr i l de grande
por te …. e tc .
4. Just i f i ca t iva – Expl i ca o porquê da construção do p lano de t raba lho. Por exemplo :
Com o grande cresc imento do número de ped idos, a empresa começou a
sent i r d i f icu ldades em p rocessá- los e rea l izar suas ent regas dent r o do tempo
esperado, por i sso , este p lano de t raba lho propõe a implantação de um s is tema
in format izado que automat izará o processamento…. e tc .
Metas – Descreve c lar amente onde o p lano de t raba lho dese ja chegar . Deve conter
metas SMART, ou se ja , eSpecí f icas , Mensurávei s , A lcançáve is , Re levantes e Tempora is
(ve ja mais aqu i ) . Por exemplo : Ampl ia r o número de a tend imentos para 10.000 ped idos
por d ia a té dezembro de 1901; In tegrar o s istema ao es toque de pe l o menos 50% dos
c l ien tes a té março de 1901… etc .
Recursos necessár ios – Para rea l izar o p l ano é são necessár ios recursos
humanos, mater ia is e f inance i ros .
Rest r ições – Fatores que l im i tam o p lano de t raba lho. Ex : Tempo
para execução, Orçamento d isponíve l , normas a serem observadas e tc.
Plano de Ação – Conjun to de a t iv idades que rea l iza as metas do p lano de t raba lho.
Ex: Para supor tar o grande número de ped idos serão rea l izadas a t ividades de
aquis ição de um s is tema, implantação, t re inamento e consc ient ização dos envo lv idos
etc .