2. Carteiras e corredores vazios, portões das escolas fechados, alunos
e professores em casa.
3. O Brasil ensaia voltar para as salas de aula nos próximos
meses. Mas o retorno deve ser gradual e híbrido. É
provável que as escolas tenham que lidar por um
período de tempo com parte dos alunos em casa e parte
presencialmente nas escolas.
4. “A pandemia nos deu, como educadores, a oportunidade
de olhar de forma cuidadosa e perceber que temos
muito potencial, que somos capazes de nos
reinventar”...
5. “Muitas pessoas acreditam que para trabalhar com
ensino híbrido é preciso ter os melhores recursos,
mas com acesso à internet, conhecendo e criando
boas propostas, é possível. A pandemia mostrou
que todo professor é criador de conteúdo”.
6. Para Fernando Mello Trevisani, que é pesquisador, consultor educacional e professor da
pós-graduação em Metodologias Ativas do Instituto Singularidades, o ensino híbrido...
➢ Proporciona um modo de trabalho interessante para o
professor e para os alunos.
➢ Um dos benefícios é a possibilidade do docente dedicar
mais tempo às dúvidas e ao acompanhamento mais
próximo e individual dos alunos na aprendizagem.
➢ Com o apoio da tecnologia, o professor também consegue
visualizar, coletar e analisar dados sobre as aprendizagens
dos alunos de forma mais simples e precisa.
➢ Tem como um dos seus objetivos, facilitar e fazer as
implementações e as modificações rumo à personalização
do ensino.
7. Afinal… o que é “ENSINO HÍBRIDO?”
É um modelo de educação formal que se caracteriza por mesclar dois modos de
ensino:
➢ Online: o aluno possui controle sobre algum elemento do seu estudo na escola ou
fora dela, como o tempo, modo o ritmo ou o local;
➢ Offline: deve ser realizado na escola, e pode ter vários momentos diferentes.
Nesse sentido, a ideia é que a parte on-line e off-line se conectem e se
complementam, proporcionando diferentes formas de ensinar e aprender.
É uma abordagem pedagógica que envolve momentos/atividades
presenciais e à distância. As atividades devem ser
complementares, de modo a favorecer o desenvolvimento do
estudante, a personalização da aprendizagem e a promoção de
sua autonomia.
8.
9. “BENEFÍCIOS” DO ENSINO HÍBRIDO:
● autonomia dos alunos;
● Otimiza o tempo do professor;
● Reduz os custos em relação ao ensino presencIncentiva a ial;
● Facilita o processo de ensino aprendizagem, proporcionando uma
experiência incŕivel para os alunos;
● Aumenta o engajamento dos alunos, reduz a evasão e ajuda na captação
de novos alunos;
● Permite a implementação de diversas metodologias de aprendizagem.
● Gera um ciclo de conhecimento entre os alunos, no qual um ajuda o outro.
● Ajuda no desenvolvimento das habilidades e competências citadas na
BNCC;
● Auxilia no desenvolvimento da criatividade,
● Permite um contato mais próximo com culturas diversas.
10. Segundo Lilian Bacich, co-autora do Livro:
É preciso tomar cuidado para não confundir o Ensino Híbrido com outros
Modelos Educacionais, como por exemplo, definí-lo como sendo a
transmissão de aulas ao vivo; conceito este, dado às Aulas Síncronas.
No “Híbrido, temos o que é para ser aprendido no presencial e o que é para
ser aprendido no virtual. Basta conectar-se nas duas aprendizagens!”
11. Apesar dos obstáculos, dá para aplicar ensino híbrido em
diversas realidades e escolas do Brasil, inclusive em escolas
públicas com poucas tecnologias.
“É importante ressaltar que o modelo não
pressupõe o uso de um dispositivo digital por
aluno. O que é necessário é que o professor
tenha um planejamento adequado, que faça
sentido para o que ele quer ensinar, que tenha
uma intencionalidade pedagógica”.
12. Entre os modelos híbridos possíveis, há aqueles que se
apoiam no formato tradicional da sala de aula!
Modelos Sustentados: aqueles que se apoiam no formato
tradicional da sala de aula: a sala de aula invertida e o
laboratório rotacional.
Modelos Disruptivos: aqueles que rompem completamente
com o tradicional.
13.
14. Da sala de aula invertida ao flex - diante do cenário
atual - o que diz os especialistas?
Especialistas recomendam iniciar o Ensino Híbrido pelos modelos Sustentados: que
fazem menos modificações e já conseguem estar incorporados mais facilmente na
prática do professor e na realidade escolar vigente”, mas dizem que o cenário de
retorno presencial parcial pode exigir modelos mais disruptivos pela distância.
“Antes da pandemia, defendiam muito que, no Brasil, os modelos rotacionais eram os
mais adequados para a nossa realidade: rotação por estação, sala de aula invertida e
laboratório rotacional”.
No entanto, diante do atual contexto, considera-se outros modelos, como: o flex, o a la
carte e o virtual aprimorado (ou virtual enriquecido), em que o fio condutor da
aprendizagem é o online, ressaltam que, nesses casos, não é necessário que os
alunos estudem as mesmas coisas ao mesmo tempo, já que ele flexibiliza a
16. Sala de Aula Invertida - esse modelo os alunos estudam primeiro em
casa, com o apoio de recursos tecnológicos, antes da aula
presencial, com apoio das tecnologias digitais. A sala de aula torna-
se o lugar de discussão, de aprofundamento dos temas
pesquisados inicialmente online, de desenvolvimento de atividades,
desafios ou projetos.
17. Laboratório Rotacional - Os alunos se revezam entre atividades na sala de aula e
no laboratório de informática. Nesse modelo os alunos devem dirigir-se aos
laboratórios, onde trabalharão individualmente nos computadores, sendo
acompanhados por um professor tutor.
18. Rotação por Estação - Os alunos se revezam entre atividades na sala de aula e no
laboratório de informática. Nesse modelo os alunos devem dirigir-se aos
laboratórios, onde trabalharão individualmente nos computadores, sendo
acompanhados por um professor tutor.
20. Rotação Individual - É um modelo do ensino híbrido onde a personalização
realmente acontece. O professor planeja roteiros individualizados, para que as
possíveis dificuldades dos alunos sejam sanadas. Cabe ao professor propor as
melhores situações de aprendizagem. O modelo pode se encaixar na realidade
de alunos com variados níveis de aprendizagem.
21. Flex - a aprendizagem on-line é a principal forma de estudo. Os alunos têm
uma trilha de aprendizado e realizam as atividades no próprio ritmo com o
professor à disposição para tirar dúvidas.
22. A la carte: partindo dos objetivos gerais a serem atingidos e definidos com o
professor, o aluno, nesse modelo, fica responsável pela organização de seus
estudos.Mais comum no Enino Médio.
23. Virtual enriquecido: esse modelo é uma alternativa para a escola integral,
pois permite que os alunos completem a maioria dos programas fora da
escola, comparecendo às aulas presenciais algumas vezes por semana.
LINK :https://novaescola.org.br/conteudo/19715/ensino-hibrido-quais-sao-os-modelos-
possiveis
24. Concluindo…”É preciso olhar para frente”
O mundo parou por conta de uma pandemia! Diversas reflexões surgiram na
Educação e, como todo período desafiador, deixará algumas lições.
“ Que a gente saia da pandemia olhando para a frente e não para trás!”
A importância do olhar para um modelo de ensino que ajude o estudante a
desenvolver o protagonismo e a autonomia, e a realmente ser um sujeito do
seu conhecimento, será fundamental!
O ensino remoto também fortaleceu a importância da autonomia dos alunos com
relação ao próprio aprendizado. “Mostrou que o papel e as ações de cada um deles
é essencial para que construam conceitos e trilhem caminhos de aprendizagem
mais independentes rumo a construção do conhecimento”.