SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
ESCRAVIDÃO ANTIGA, DOMÉSTICA E MODERNA
Compreendendo os
conceitos de
escravidão
CONCEITOS
ESCRAVIDÃO ANTIGA
ESCRAVIDÃO DOMÉSTICA
ESCRAVIDÃO ISLÂMICA
ESCRAVIDÃO CRISTÃ-MODERNA
COMO ERA A ESCRAVIDÃO NA ANTIGUIDADE?
ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA
ESCRAVIDÃO POR GUERRA
GRÉCIA ROMA
EGITO
entre os próprios africanos
o escravizado era utilizado em trabalhos
simples, como o cultivo da terra;
escravidão se dava, principalmente, por
meio da guerra
os dois principais grupos escravizados
eram as mulheres e as crianças
certo grau de autonomia para o
escravizado e permitia que ele se casasse
com outras pessoas livres e até que fosse
proprietário de um lote de terra
ESCRAVIDÃO DOMÉSTICA NA ÁFRICA
"Nela, o escravo era obtido por meio da
guerra, por exemplo, e poderia até ter certo
grau de autonomia, podendo se casar e ter
terras. Com o tempo, ele era integrado à
comunidade de que passou a fazer parte."
A partir do século VIII, o norte da África foi
conquistado pelos árabes
O comércio de escravos passou a se tornar
uma atividade econômica comum e
intensamente lucrativa por meio dos
contatos dos árabes com os povos
subsaarianos
berberes (habitantes do norte da África
convertidos ao islamismo) realizavam
caravanas que cruzavam o deserto do Saara
e iam para diversas regiões da África
subsaariana e lá trocavam diversas
mercadorias, como perfumes, tecidos e
cavalos, por ouro, marfim e escravizados
ESCRAVIDÃO ISLÂMICA
Comércio de escravos em Bagdá (Iraque), no século XII
7 milhões de pessoas escravizadas em
11 séculos
Os escravizados cumpriam trabalhos
como carregadores nas caravanas,
agricultores, artesãos, domésticos,
entre outros
A cultura árabe não permitia a
escravização de muçulmanos,
portanto, essa ação era entendida por
eles como uma oportunidade para a
conversão, uma vez o acesso à palavra
de Alá a impediria
ESCRAVIDÃO ISLÂMICA
ESCRAVIDÃO COMERCIAL CRISTÃ OU MODERNA
Só para a América vieram 10
milhões de africanos
Escravidão ligada ao
capitalismo -> busca por lucro
A escravidão é a base da
economia mercantilista
Formas de obtenção:
1 - Ataque direto às comunidades;
2 - Compravam escravizados de
comerciantes, chefes e reis locais
ESCRAVIDÃO COMERCIAL CRISTÃ OU MODERNA
Imensas regiões foram despovoadas por
causa da captura ou mesmo das fugas das
populações locais (além das mortes)
Desorganização da economia (ausência de
pessoas produtivas no continente) ->
carência de alimentos e fome
Conflitos políticos, já que alguns reinos
deixaram as atividades agrícolas de lado
para se dedicar à escravidão, além de
entrar em conflito com outros reinos
Suicídio, resistência, exploração, fugas,
quilombos, etc.
Consequências:
No Brasil do último
quarto do século XIX
a expectativa de
vida dos escravos,
ao nascer, variava
em torno de 19 anos
Escravidão
Escravidão
doméstica na
doméstica na
África
África
Escravidão
Escravidão
comercial cristã
comercial cristã
ou moderna
ou moderna
opressora
confrontos internos
poucos escrvos
mínimo de diretos
importância econômica
opressora
grandes quantidades
foco no lucro
pessoa vista como mercadoria
base da economia
Jair Bolsonaro responsabilizou os
negros pelo tráfico de escravos de
África para o Brasil entre os
séculos XVI e XIX e amenizou o
papel do colonizador, no caso,
Portugal. "O português nem pisava
África, eram os negros que
entregavam os escravos", afirmou
o candidato.
31 Julho 2018
O legado da escravidão
O contraste social e racial em duas imagens
De um lado, formandos do curso de medicina da UFRJ,
do outro, garis, funcionários da prefeitura do Rio de
Janeiro, participam de uma greve desencadeada em
decorrência de atrasos salariais.
As imagens emblemáticas, realizadas em 2015,
mostram como postos de trabalho e seus ocupantes
estão intimamente ligados à questão da cor da pele e à
classe social.
O trabalho de gari, de menor prestigio social e com
salários mais baixos, é ocupado por uma maioria negra,
enquanto a profissão de medicina é ocupada por uma
maioria branca.
Negros (pretos e pardos)
70%
Outras cores/raças
30%
Médicos de outras cores
97%
Médicos negros
3%
Negros (pretos e pardos)
56%
Outras cores/raças
44%
Guerreiras Ahosi de Daomé, 1891. (Foto: Le Petit Journal – February 28, 1891)

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Compreendendo os conceitos de escravidão.pdf

Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese históricaAEDFL
 
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdfAPOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdfDyegovila1
 
G2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo ImperialG2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo ImperialYara Ribeiro
 
Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaJoemille Leal
 
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...RafaelyLeite1
 
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...jupiterzeus2
 
África, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeusÁfrica, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeusValeria Kosicki
 
Escravos
EscravosEscravos
EscravosLane94
 
A condição das populações indígenas e negra no.pptx
A condição das populações indígenas e negra no.pptxA condição das populações indígenas e negra no.pptx
A condição das populações indígenas e negra no.pptxDANILOARAUJOSANTANA
 
Soc 3ºano 1ºt_6_md_p
Soc 3ºano 1ºt_6_md_pSoc 3ºano 1ºt_6_md_p
Soc 3ºano 1ºt_6_md_pRafael Barros
 
Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx
Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptxResistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx
Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptxFabioRibeiro561695
 
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3Lúcia Dantas
 

Semelhante a Compreendendo os conceitos de escravidão.pdf (20)

áFrica e américa
áFrica e américaáFrica e américa
áFrica e américa
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
 
RA Os povos africanos.
RA Os povos africanos.RA Os povos africanos.
RA Os povos africanos.
 
História.pptx
História.pptxHistória.pptx
História.pptx
 
2014 a questão da mdo
2014 a questão da mdo2014 a questão da mdo
2014 a questão da mdo
 
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdfAPOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
 
G2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo ImperialG2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
 
Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / Resistência
 
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
 
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
O conceito de resistência a partir da luta travada pelos próprios escravos e ...
 
África, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeusÁfrica, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeus
 
Escravos
EscravosEscravos
Escravos
 
Questões áfrica e civilizações pré colombianas
Questões áfrica e civilizações pré colombianasQuestões áfrica e civilizações pré colombianas
Questões áfrica e civilizações pré colombianas
 
2014 africa-america-questões
2014 africa-america-questões2014 africa-america-questões
2014 africa-america-questões
 
A condição das populações indígenas e negra no.pptx
A condição das populações indígenas e negra no.pptxA condição das populações indígenas e negra no.pptx
A condição das populações indígenas e negra no.pptx
 
Soc 3ºano 1ºt_6_md_p
Soc 3ºano 1ºt_6_md_pSoc 3ºano 1ºt_6_md_p
Soc 3ºano 1ºt_6_md_p
 
Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx
Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptxResistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx
Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx
 
A Sociedade Guaporeana
A Sociedade GuaporeanaA Sociedade Guaporeana
A Sociedade Guaporeana
 
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
 
Hist.3 aula02 (2014)
Hist.3 aula02 (2014)Hist.3 aula02 (2014)
Hist.3 aula02 (2014)
 

Último

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 

Último (20)

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

Compreendendo os conceitos de escravidão.pdf

  • 1. ESCRAVIDÃO ANTIGA, DOMÉSTICA E MODERNA Compreendendo os conceitos de escravidão
  • 3. COMO ERA A ESCRAVIDÃO NA ANTIGUIDADE? ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA ESCRAVIDÃO POR GUERRA GRÉCIA ROMA EGITO
  • 4. entre os próprios africanos o escravizado era utilizado em trabalhos simples, como o cultivo da terra; escravidão se dava, principalmente, por meio da guerra os dois principais grupos escravizados eram as mulheres e as crianças certo grau de autonomia para o escravizado e permitia que ele se casasse com outras pessoas livres e até que fosse proprietário de um lote de terra ESCRAVIDÃO DOMÉSTICA NA ÁFRICA "Nela, o escravo era obtido por meio da guerra, por exemplo, e poderia até ter certo grau de autonomia, podendo se casar e ter terras. Com o tempo, ele era integrado à comunidade de que passou a fazer parte."
  • 5. A partir do século VIII, o norte da África foi conquistado pelos árabes O comércio de escravos passou a se tornar uma atividade econômica comum e intensamente lucrativa por meio dos contatos dos árabes com os povos subsaarianos berberes (habitantes do norte da África convertidos ao islamismo) realizavam caravanas que cruzavam o deserto do Saara e iam para diversas regiões da África subsaariana e lá trocavam diversas mercadorias, como perfumes, tecidos e cavalos, por ouro, marfim e escravizados ESCRAVIDÃO ISLÂMICA Comércio de escravos em Bagdá (Iraque), no século XII
  • 6. 7 milhões de pessoas escravizadas em 11 séculos Os escravizados cumpriam trabalhos como carregadores nas caravanas, agricultores, artesãos, domésticos, entre outros A cultura árabe não permitia a escravização de muçulmanos, portanto, essa ação era entendida por eles como uma oportunidade para a conversão, uma vez o acesso à palavra de Alá a impediria ESCRAVIDÃO ISLÂMICA
  • 7.
  • 8. ESCRAVIDÃO COMERCIAL CRISTÃ OU MODERNA Só para a América vieram 10 milhões de africanos Escravidão ligada ao capitalismo -> busca por lucro A escravidão é a base da economia mercantilista Formas de obtenção: 1 - Ataque direto às comunidades; 2 - Compravam escravizados de comerciantes, chefes e reis locais
  • 9. ESCRAVIDÃO COMERCIAL CRISTÃ OU MODERNA Imensas regiões foram despovoadas por causa da captura ou mesmo das fugas das populações locais (além das mortes) Desorganização da economia (ausência de pessoas produtivas no continente) -> carência de alimentos e fome Conflitos políticos, já que alguns reinos deixaram as atividades agrícolas de lado para se dedicar à escravidão, além de entrar em conflito com outros reinos Suicídio, resistência, exploração, fugas, quilombos, etc. Consequências:
  • 10. No Brasil do último quarto do século XIX a expectativa de vida dos escravos, ao nascer, variava em torno de 19 anos
  • 11.
  • 12. Escravidão Escravidão doméstica na doméstica na África África Escravidão Escravidão comercial cristã comercial cristã ou moderna ou moderna opressora confrontos internos poucos escrvos mínimo de diretos importância econômica opressora grandes quantidades foco no lucro pessoa vista como mercadoria base da economia
  • 13. Jair Bolsonaro responsabilizou os negros pelo tráfico de escravos de África para o Brasil entre os séculos XVI e XIX e amenizou o papel do colonizador, no caso, Portugal. "O português nem pisava África, eram os negros que entregavam os escravos", afirmou o candidato. 31 Julho 2018
  • 14.
  • 15. O legado da escravidão
  • 16. O contraste social e racial em duas imagens De um lado, formandos do curso de medicina da UFRJ, do outro, garis, funcionários da prefeitura do Rio de Janeiro, participam de uma greve desencadeada em decorrência de atrasos salariais. As imagens emblemáticas, realizadas em 2015, mostram como postos de trabalho e seus ocupantes estão intimamente ligados à questão da cor da pele e à classe social. O trabalho de gari, de menor prestigio social e com salários mais baixos, é ocupado por uma maioria negra, enquanto a profissão de medicina é ocupada por uma maioria branca.
  • 17. Negros (pretos e pardos) 70% Outras cores/raças 30% Médicos de outras cores 97% Médicos negros 3% Negros (pretos e pardos) 56% Outras cores/raças 44%
  • 18.
  • 19.
  • 20. Guerreiras Ahosi de Daomé, 1891. (Foto: Le Petit Journal – February 28, 1891)