SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
História
Ensino Fundamental: Anos Finais
Nivelamento – Resistências à escravidão
1o bimestre – Aula 03
● Formas de resistência à
escravidão.
● Analisar as formas de
resistência dos africanos e
afrodescendentes;
● Compreender o sentido da
liberdade para os
escravizados no mundo
colonial.
A partir de seus conhecimentos prévios, levante a mão
se quiser responder ao questionamento abaixo:
O que você sabe sobre as formas de resistência à escravidão nas colônias
europeias na América por parte dos escravizados de origem africana?
Todas as mãos
Desde a chegada dos africanos à América
portuguesa, houve resistência contra sua
escravização. Fugas e rebeliões eram comuns e
os responsáveis por esses atos eram castigados
com torturas físicas. Quando havia fugas, os
capitães-do-mato eram encarregados de
buscar, aprisionar e trazer de volta os fugitivos.
Havia também os feitores, uma espécie de
administrador da escravaria, que controlavam
os trabalhos, a obediência e os castigos dos
escravizados.
A resistência à escravidão
Representação de um capitão-do-mato
trazendo um escravizado africano que
havia fugido da fazenda em que
trabalhava, de Johann Moritz
Rugendas, 1823.
● Fuga para quilombos: os escravizados que
conseguiam fugir das fazendas iam, na
maioria das vezes, para quilombos (povoados
nos quais se estabeleciam aqueles que
fugiam da escravidão).
● Revoltas de escravizados: os escravizados se
organizavam e promoviam revoltas contra as
condições nas quais se encontravam, ou com
a intenção de alcançar sua liberdade.
Algumas formas de resistência
à escravidão durante a colônia
As fugas e rebeliões foram menores em comparação à resistência dos que
não se rebelaram. A historiografia sobre a escravidão africana discute o
conceito de "negociação" como uma forma de resistência, pois sobreviver à
escravidão era o maior desafio dos escravizados. É importante ressaltar
que os escravizados, durante o período colonial, não podiam combater a
instituição da escravidão desejando simplesmente que ela deixasse de
existir. A luta pela abolição da escravidão é algo que só passou a ser uma
possibilidade no final do século XVIII e, no Brasil, ao longo do século XIX.
Existiram diferenças entre a escravidão do período colonial e da escravidão
durante o Império no Brasil.
Negociações
Existiam vários motivos para que os senhores libertassem seus
escravizados durante o período colonial e o Império no Brasil. A
possibilidade de ganhar a alforria do seu senhor por lealdade e bons
serviços prestados levava muitos escravizados à obediência. Alguns deles,
ao obterem sua liberdade, eram promovidos à função de trabalhadores
assalariados, como feitores, capitães do mato, mestres de ofícios e algumas
funções especializadas na fabricação de açúcar, pecuária, mineração etc. Os
capitães-do-mato, por exemplo, para permanecerem livres, necessitavam
atuar na captura daqueles que resistiam à escravidão fugindo das fazendas.
Os libertos
Os quilombos foram parte da sociedade colonial e imperial e chegavam até
mesmo a fornecer alimentos para as vilas e cidades do entorno. É como se
fossem uma espécie de efeito colateral necessário da escravidão, segundo a
visão dos senhores na época.
A história do Quilombo dos Palmares é lembrada como um exemplo de
resistência à escravidão. O quilombo foi invadido diversas vezes e, em sua
última invasão, foi aniquilado a ponto de não haver mais resistência militar.
O Quilombo dos Palmares
Seu último líder ficou conhecido como Zumbi.
Durante esse conflito, ele inicialmente conseguiu
fugir, mas foi capturado e morto em um ataque
liderado pelo bandeirante e militar português
Domingos Jorge Velho, no dia 20 de novembro de
1695. Desde 2003, esse dia é celebrado
oficialmente como o Dia da Consciência Negra, que
se tornou feriado estadual em São Paulo a partir de
setembro de 2023.
I. Fugas aconteciam e os responsáveis por esses atos costumavam ser
castigados com torturas físicas.
II. Por vezes, os escravizados resistiam à situação de escravidão se
organizando e promovendo revoltas contra a condição na qual se
encontravam, ou com a intenção de alcançar sua liberdade.
III. O Quilombo dos Palmares foi invadido diversas vezes e, em sua última
invasão, foi aniquilado a ponto de não haver mais resistência militar.
IV. Durante a época da colônia no Brasil, todos os escravizados aceitavam
passivamente sua condição, não promovendo nenhum tipo de resistência.
Mostre-me
X
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, II, III e IV.
Mostre-me
X
Considerando as afirmações anteriores, mostre-me qual dessas
alternativas está correta:
Resposta esperada: alternativa C.
Fugas e rebeliões eram estratégias adotadas pelos escravizados para
manifestarem sua resistência à escravidão e, quando capturados, muitas
vezes esses escravizados enfrentavam punições severas, incluindo
torturas físicas. O Quilombo dos Palmares, resistiu a várias invasões,
mas, durante a última invasão, foi aniquilado, levando ao fim da
resistência militar na região.
Correção Mostre-me
X
“Conseguir autorização para morar fora da casa do seu senhor, portanto,
era algo que os escravos valorizavam – era um passo, pelo menos
simbólico, no sentido da liberdade. E [...] as alternativas viáveis de moradia
na corte no período eram cada vez mais os cortiços e as casas de cômodos.
Sair da casa do senhor, ou do ex-senhor, era um desejo que talvez não
tivesse muito a ver com a expectativa de melhores condições materiais de
vida. Os cativos continuavam a ter de pagar os jornais*, e havia agora a
despesa do aluguel e da alimentação(...)”
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo, SP:
Editora Nova Companhia das Letras, 1990, p. 239.
Puxe mais
Após ter analisado o texto junto com seu professor, e lembrando do que
aprendemos na aula de hoje, responda:
a) Qual a relação entre o trecho "autorização para morar fora da casa do
seu senhor" e o processo de resistência à escravidão? Explique.
Puxe mais
a) Qual a relação entre o trecho "autorização para morar fora da casa do
seu senhor" e o processo de resistência à escravidão? Explique.
Puxe mais
Correção
Resposta esperada: o trecho destaca a importância da autorização para
os escravizados morarem fora da casa do senhor como um passo
simbólico em direção à liberdade. Essa permissão representava uma
forma de autonomia limitada, e desafiava o controle do senhor sobre a
vida cotidiana do escravizado. Os “escravos de ganho” poderiam até
conseguir comprar sua liberdade ao longo de sua vida, no entanto, os
"jornais" que tinham que pagar aos seus senhores eram altos e não lhes
sobravam muitos recursos.
• Analisamos como se deram as formas de resistência
à escravização durante o Brasil colonial e as
contradições inerentes a esse processo.
Referências
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo,
SP: Editora Nova Companhia das Letras, 1990.
LEMOV, D. Aula nota 10 2.0: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso,
2018.
REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia
das letras, 2009.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapas Educação Infantil e Ensino
Fundamental. São Paulo, 2019.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Coordenadoria Pedagógica – COPED.
São Paulo, 2023.
Referências
Slide 4: Wikimedia Commons. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/23/Capitao-mato.jpg. Acesso em: 22 nov. 2023.
Slide 5: Wikimedia Commons. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/71/Mapa_da_Capitania_de_Pernambuco%2
C_com_representa%C3%A7%C3%A3o_do_Quilombo_dos_Palmares_%281647%29.jpg/1280px-
Mapa_da_Capitania_de_Pernambuco%2C_com_representa%C3%A7%C3%A3o_do_Quilombo_dos_Palm
ares_%281647%29.jpg. Acesso em: 22 nov. 2023.
Slide 8: Wikimedia Commons. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/Ant%C3%B4nio_Parreiras_-_Zumbi_2.jpg.
Acesso em: 22 nov. 2023.
Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx

Escravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaEscravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaJoão Nachtigall
 
Escravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colôniaEscravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colôniaLuana Silveeira
 
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3Lúcia Dantas
 
A igualdade que não veio
A igualdade que não veioA igualdade que não veio
A igualdade que não veioprimeiraopcao
 
O Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãOO Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãOecsette
 
Compreendendo os conceitos de escravidão.pdf
Compreendendo os conceitos de escravidão.pdfCompreendendo os conceitos de escravidão.pdf
Compreendendo os conceitos de escravidão.pdfRaquelGarciadaSilva1
 
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.Azul Assessoria Acadêmica
 
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...Azul Assessoria Acadêmica
 
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...Azul Assessoria Acadêmica
 
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.Azul Assessoria Acadêmica
 
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...Azul Assessoria Acadêmica
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Azul Assessoria Acadêmica
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Azul Assessoria Acadêmica
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Azul Assessoria Acadêmica
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Azul Assessoria Acadêmica
 
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.Azul Assessoria Acadêmica
 

Semelhante a Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx (20)

Escravidão em Roma.pdf
Escravidão em Roma.pdfEscravidão em Roma.pdf
Escravidão em Roma.pdf
 
Escravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaEscravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma Antiga
 
Escravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colôniaEscravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colônia
 
Livreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidiano
Livreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidianoLivreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidiano
Livreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidiano
 
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
Trabalho de História Jessica Esquiver e Colegas do 1V3
 
A igualdade que não veio
A igualdade que não veioA igualdade que não veio
A igualdade que não veio
 
Slide Escravidão.pptx
Slide Escravidão.pptxSlide Escravidão.pptx
Slide Escravidão.pptx
 
O Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãOO Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãO
 
Compreendendo os conceitos de escravidão.pdf
Compreendendo os conceitos de escravidão.pdfCompreendendo os conceitos de escravidão.pdf
Compreendendo os conceitos de escravidão.pdf
 
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
 
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
 
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
 
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
 
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
 
Capoeira
CapoeiraCapoeira
Capoeira
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
 
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
 

Último

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Resistencia escravidao 8 ano - Copia.pptx

  • 1. História Ensino Fundamental: Anos Finais Nivelamento – Resistências à escravidão 1o bimestre – Aula 03
  • 2. ● Formas de resistência à escravidão. ● Analisar as formas de resistência dos africanos e afrodescendentes; ● Compreender o sentido da liberdade para os escravizados no mundo colonial.
  • 3. A partir de seus conhecimentos prévios, levante a mão se quiser responder ao questionamento abaixo: O que você sabe sobre as formas de resistência à escravidão nas colônias europeias na América por parte dos escravizados de origem africana? Todas as mãos
  • 4. Desde a chegada dos africanos à América portuguesa, houve resistência contra sua escravização. Fugas e rebeliões eram comuns e os responsáveis por esses atos eram castigados com torturas físicas. Quando havia fugas, os capitães-do-mato eram encarregados de buscar, aprisionar e trazer de volta os fugitivos. Havia também os feitores, uma espécie de administrador da escravaria, que controlavam os trabalhos, a obediência e os castigos dos escravizados. A resistência à escravidão Representação de um capitão-do-mato trazendo um escravizado africano que havia fugido da fazenda em que trabalhava, de Johann Moritz Rugendas, 1823.
  • 5. ● Fuga para quilombos: os escravizados que conseguiam fugir das fazendas iam, na maioria das vezes, para quilombos (povoados nos quais se estabeleciam aqueles que fugiam da escravidão). ● Revoltas de escravizados: os escravizados se organizavam e promoviam revoltas contra as condições nas quais se encontravam, ou com a intenção de alcançar sua liberdade. Algumas formas de resistência à escravidão durante a colônia
  • 6. As fugas e rebeliões foram menores em comparação à resistência dos que não se rebelaram. A historiografia sobre a escravidão africana discute o conceito de "negociação" como uma forma de resistência, pois sobreviver à escravidão era o maior desafio dos escravizados. É importante ressaltar que os escravizados, durante o período colonial, não podiam combater a instituição da escravidão desejando simplesmente que ela deixasse de existir. A luta pela abolição da escravidão é algo que só passou a ser uma possibilidade no final do século XVIII e, no Brasil, ao longo do século XIX. Existiram diferenças entre a escravidão do período colonial e da escravidão durante o Império no Brasil. Negociações
  • 7. Existiam vários motivos para que os senhores libertassem seus escravizados durante o período colonial e o Império no Brasil. A possibilidade de ganhar a alforria do seu senhor por lealdade e bons serviços prestados levava muitos escravizados à obediência. Alguns deles, ao obterem sua liberdade, eram promovidos à função de trabalhadores assalariados, como feitores, capitães do mato, mestres de ofícios e algumas funções especializadas na fabricação de açúcar, pecuária, mineração etc. Os capitães-do-mato, por exemplo, para permanecerem livres, necessitavam atuar na captura daqueles que resistiam à escravidão fugindo das fazendas. Os libertos
  • 8. Os quilombos foram parte da sociedade colonial e imperial e chegavam até mesmo a fornecer alimentos para as vilas e cidades do entorno. É como se fossem uma espécie de efeito colateral necessário da escravidão, segundo a visão dos senhores na época. A história do Quilombo dos Palmares é lembrada como um exemplo de resistência à escravidão. O quilombo foi invadido diversas vezes e, em sua última invasão, foi aniquilado a ponto de não haver mais resistência militar. O Quilombo dos Palmares
  • 9. Seu último líder ficou conhecido como Zumbi. Durante esse conflito, ele inicialmente conseguiu fugir, mas foi capturado e morto em um ataque liderado pelo bandeirante e militar português Domingos Jorge Velho, no dia 20 de novembro de 1695. Desde 2003, esse dia é celebrado oficialmente como o Dia da Consciência Negra, que se tornou feriado estadual em São Paulo a partir de setembro de 2023.
  • 10. I. Fugas aconteciam e os responsáveis por esses atos costumavam ser castigados com torturas físicas. II. Por vezes, os escravizados resistiam à situação de escravidão se organizando e promovendo revoltas contra a condição na qual se encontravam, ou com a intenção de alcançar sua liberdade. III. O Quilombo dos Palmares foi invadido diversas vezes e, em sua última invasão, foi aniquilado a ponto de não haver mais resistência militar. IV. Durante a época da colônia no Brasil, todos os escravizados aceitavam passivamente sua condição, não promovendo nenhum tipo de resistência. Mostre-me X
  • 11. a) I e II. b) II e III. c) I, II e III. d) I, II, III e IV. Mostre-me X Considerando as afirmações anteriores, mostre-me qual dessas alternativas está correta:
  • 12. Resposta esperada: alternativa C. Fugas e rebeliões eram estratégias adotadas pelos escravizados para manifestarem sua resistência à escravidão e, quando capturados, muitas vezes esses escravizados enfrentavam punições severas, incluindo torturas físicas. O Quilombo dos Palmares, resistiu a várias invasões, mas, durante a última invasão, foi aniquilado, levando ao fim da resistência militar na região. Correção Mostre-me X
  • 13. “Conseguir autorização para morar fora da casa do seu senhor, portanto, era algo que os escravos valorizavam – era um passo, pelo menos simbólico, no sentido da liberdade. E [...] as alternativas viáveis de moradia na corte no período eram cada vez mais os cortiços e as casas de cômodos. Sair da casa do senhor, ou do ex-senhor, era um desejo que talvez não tivesse muito a ver com a expectativa de melhores condições materiais de vida. Os cativos continuavam a ter de pagar os jornais*, e havia agora a despesa do aluguel e da alimentação(...)” CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo, SP: Editora Nova Companhia das Letras, 1990, p. 239. Puxe mais
  • 14. Após ter analisado o texto junto com seu professor, e lembrando do que aprendemos na aula de hoje, responda: a) Qual a relação entre o trecho "autorização para morar fora da casa do seu senhor" e o processo de resistência à escravidão? Explique. Puxe mais
  • 15. a) Qual a relação entre o trecho "autorização para morar fora da casa do seu senhor" e o processo de resistência à escravidão? Explique. Puxe mais Correção Resposta esperada: o trecho destaca a importância da autorização para os escravizados morarem fora da casa do senhor como um passo simbólico em direção à liberdade. Essa permissão representava uma forma de autonomia limitada, e desafiava o controle do senhor sobre a vida cotidiana do escravizado. Os “escravos de ganho” poderiam até conseguir comprar sua liberdade ao longo de sua vida, no entanto, os "jornais" que tinham que pagar aos seus senhores eram altos e não lhes sobravam muitos recursos.
  • 16. • Analisamos como se deram as formas de resistência à escravização durante o Brasil colonial e as contradições inerentes a esse processo.
  • 17. Referências CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo, SP: Editora Nova Companhia das Letras, 1990. LEMOV, D. Aula nota 10 2.0: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2018. REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das letras, 2009. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapas Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo, 2019. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Coordenadoria Pedagógica – COPED. São Paulo, 2023.
  • 18. Referências Slide 4: Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/23/Capitao-mato.jpg. Acesso em: 22 nov. 2023. Slide 5: Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/71/Mapa_da_Capitania_de_Pernambuco%2 C_com_representa%C3%A7%C3%A3o_do_Quilombo_dos_Palmares_%281647%29.jpg/1280px- Mapa_da_Capitania_de_Pernambuco%2C_com_representa%C3%A7%C3%A3o_do_Quilombo_dos_Palm ares_%281647%29.jpg. Acesso em: 22 nov. 2023. Slide 8: Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/Ant%C3%B4nio_Parreiras_-_Zumbi_2.jpg. Acesso em: 22 nov. 2023.

Notas do Editor

  1. (EF07HI19*) Analisar as condições das pessoas escravizadas e identificar as formas de resistência à escravidão na América Portuguesa.