SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Baixar para ler offline
TRABALHO EM ALTURA
ÍNDICE
Objetivo
O que diz a Lei
O que diz a Norma
Técnica de Prevenção a Quedas
Fatores que Influenciam a escolha das
técnicas a serem utilizadas
Os EPC’S mais utilizados na Prevenção
de quedas de Trabalhos em Altura
Principais causas
Algumas Operações e as Prevenções
Necessárias
Chek List de Prevenção de Acidentes em
Altura
Introdução as Técnicas de Vertical
Equipamentos necessários e alguns
dados técnicos
Corda Estática
Cintos de Segurança
Mosquetões
Freios
Ascensores
Polias ou Roldanas
Fitas
Nós básicos
Ancoragem
Multiplicação de Força
Trava Quedas
Resgate com Retirada de Vitimas da
Corda
Resgate com Retirada de Vitimas no
Sistema Teleférico
Recomendações para o dia a dia
Glossário
PREVENÇÃO DE ACIDENTE NOS
TRABALHOS EM
ALTURA
OBJETIVO:
PASSAR CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA
NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM TRABALHO EM
ALTURA
O QUE DIZ A LEI
SEGUNDO A LEI, A CULPA ESTÁ FUNDAMENTADA NA
TEORIA DA PREVISIBILIDADE.
PREVISIBILIDADE É A POSSIBILIDADE DE SE PREVER UM
FATO.
DIZ-SE HAVER PREVISIBILIDADE QUANDO O INDIVÍDUO,
NAS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE SE ENCONTRAVA, PODIA
CONSIDERADO COMO POSSÍVEL A CONSEQÜÊNCIA DE
SUA AÇÃO.
ASSIM SENDO, AO TRABALHADOR, SÓ É DEVIDA A CULPA
QUANDO O ACIDENTE FOR CAUSADO POR ERRO
PROFISSIONAL, O QUE DETERMINA A SUA IMPERÍCIA.
OS ERROS DE OMISSÃO E NEGLIGENCIA DEVEM SER
ATRIBUÍDOS AOS QUE TÊM O PODER DA DECISÃO.
O DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE ENGENHARIA
TRAZEM CONSIGO DANOS CONSIDERÁVEIS À PRODUÇÃO
DA EMPRESA.
A LEI 8213 - CUSTEIO E BENEFÍCIOS - À PARTIR DE SUA
APROVAÇÃO CONSIDERA O DESCUMPRIMENTO DAS
NORMAS DE SEGURANÇA COMO CONTRAVENCAO PENAL.
O QUE DIZ A NORMA (LEI 6514, PORTARIA 3214)
OS PROFISSIONAIS DO SESMT DEVERÃO APLICAR TODO
CONHECIMENTO DE ENGENHARIA, DE MODO A REDUZIR
ATÉ ELIMINAR OS RISCOS EXISTENTES NO LOCAL DE
TRABALHO, E DETERMINAR, QUANDO ESGOTADOS
TODOS OS MEIOS CONHECIDOS PARA A ELIMINAÇÃO DO
RISCO E ESTE PERSISTIR, MESMO QUE REDUZIDO, A
UTILIZAÇÃO DE EPI’S.
Em virtude do que diz a Lei, devemos em primeiro lugar utilizar todo
conhecimento para eliminar os risco de acidentes, fazendo uso dos
equipamentos de proteção coletiva (EPC). Não sendo possível,
lançamos mão do EPI.
Por isso não basta darmos somente o cinto de segurança para o
funcionário, devemos assegurar que independente do uso do cinto de
segurança ele estará seguro, uma vez que é previsível que o
funcionário não use o cinto de segurança na execução do serviço.
A TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
A FILOSOFIA DA PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA
DEVE ATENDER A UMA SEQÜÊNCIA, PARA OS
DIFERENTES GRAUS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS,
1- REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO:
TRANSFERIR O QUE FOR POSSÍVEL A FIM DE QUE O
SERVIÇO POSSA SER EXECUTADO NO SOLO,ELIMINADO O
RISCO.
- EX.: PEÇAS PRÉ-MONTADAS.
2- IMPEDIR A QUEDA: ELIMINAR O RISCO ATRAVÉS DA
CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA OBRA. -
EX.: COLOCAÇÃO DE GUARDA-CORPO.
3- LIMITAR A QUEDA: SE A QUEDA FOR IMPOSSÍVEL,
DEVE-SE RECORRER A PROTEÇÕES QUE A LIMITEM. - EX.:
REDES DE PROTEÇÃO.
4- PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SE NÃO FOR POSSÍVEL A
ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE REDUZAM O TEMPO DE
EXPOSIÇÃO, IMPEÇAM OU LIMITEM A QUEDA DE
PESSOAS, DEVE-SE RECORRER A EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL. - EX.: CINTO DE SEGURANÇA.
OBS.: PARA TRABALHOS NORMAIS, ESTA TÉCNICA DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEVE FICAR LIMITADA A
TAREFAS DE CURTA DURAÇÃO. NO ENTANTO, DEVE-SE
UTILIZAR A PROTEÇÃO INDIVIDUAL QUANDO O RISCO
TOTAL DAS OPERAÇÕES DE COLOCAÇÃO E/OU
DESMONTAGEM DA PROTEÇÃO COLETIVA FOR SUPERIOR
AO USO DA CITADA PROTEÇÃO COLETIVA.
IMPORTANTE:
SEMPRE QUE POSSÍVEL COMBINAR DUAS TÉCNICAS DE
PREVENÇÃO, ALCANÇADO 100% DE PROTEÇÃO.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DAS
TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS
1- TEMPO DE EXPOSIÇÃO: TEMPO NECESSÁRIO PARA A
EXECUÇÃO DO SERVIÇO;
2- NUMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS: QUANTIDADE DE
OPERÁRIOS QUE TRABALHARÃO NO SERVIÇO;
3- REPETITIVIDADE DO SERVIÇO: OS SERVIÇOS SÃO FEITO
COM FRENQUENCIA OU OS EQUIPAMENTOS PODEM SER
USADOS EM OUTROS SERVIÇOS;
4CUSTO X BENEFÍCIO: VERIFICAR QUANTO CUSTA A
PROTEÇÃO E QUANTO DE PROTEÇÃO EFICAZ ELA
OFERECE;
5PRODUTIVIDADE: A PROTEÇÃO AUMENTA A
PRODUTIVIDADE DOS TRABALHADORES;
6- ESPAÇO FÍSICO E INTERFERÊNCIA: HÁ ESPAÇO PARA
COLOCAÇÃO DA PROTEÇÃO E NÃO HÁ INTERFERÊNCIA.
OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃODE QUEDA
DE TRABALHOS EM ALTURA
□ REDE DE PROTEÇÃO E GUARDA-CORPO DE REDE;
□ PLATAFORMA PROVISÓRIA E BANDEJA DE PROTEÇÃO;
□ TRAVA-QUEDA E CABO DE AÇO GUIA;
□ GUARDA-CORPO;
□ PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES;
□ CADEIRA SUSPENSA;
□ ANDAIME SUSPENSO;
□ ELEVADORES DE PESSOAL.
NO RAMO DE MONTAGENS INDUSTRIAIS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL, A MAIORIA DOS ACIDENTES GRAVES
DO TRABALHO SE DEVE A QUEDAS DE ALTURAS
ELEVADAS.
PRINCIPAIS CAUSAS :
•Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço, sem
proteção. (Escorregão, passo em falso etc.)
• Falta de proteção
• Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção.
(Quebra de suporte ou ruptura de cabo de aço)
• Método impróprio de trabalho
• Contato acidental com condutor ou massa sob tensão elétrica
•Trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de
Saúde)
S.A.C 0800 773 6160
www.smartbecker.com.br
9 10 S.A.C 0800 773 6160
www.smartbecker.com.br
ALGUMAS OPERAÇÕES E AS
PREVENÇÕES NECESSÁRIAS
□ MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS E DA
COBERTURA: TRABALHOS NO PLANO HORIZONTAL.
EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO DE
AÇO GUIA, TRAVAQUEDAS RETRÁTIL, PRANCHAS ANTI-
DERRAPANTES.
DE ESTRUTURAS METÁLICAS E DE
LATERAL: TRABALHO NO PLANO
□ MONTAGEM
FECHAMENTO
VERTICAL.
EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO DE
AÇO GUIA, TRAVAQUEDAS RETRÁTIL.
□ MONTAGEM DE ANDAIME E ACESSO EM ALTURA POR
ANDAIME. EPC’S RECOMENDADOS: TRAVA-QUEDAS
RETRÁTIL.
□ OPERAÇÕES DE FORMA, ARMAÇÃO, CONCRETAGEM E
DESFORMA DE LAJES.
EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO GUIA,
GUARDA CORPO E PLATAFORMA PROVISÓRIA.
□ MONTAGEM DE TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS,
ELÉTRICAS E PNEUMÁTICAS.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-
QUEDAS RETRÁTIL E PLATAFORMA PROVISÓRIA.
□ MONTAGEM DE CHAMINÉS.
EPC’S RECOMENDADOS: PRANCHAS ANTIDERRAPANTES,
PLATAFORMA PROVISÓRIA, CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-
QUEDAS RETRÁTIL.
□ MONTAGEM DE DUTOS DE VENTILAÇÃO.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-
QUEDAS RETRÁTIL, PLATAFORMA PROVISÓRIA.
□ MONTAGEM DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA
QUEDAS E GUARDACORPO.
□ MONTAGEM DE MONOVIA E PONTE ROLANTE.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-
QUEDAS RETRÁTIL.
□ PINTURA DE ESTRUTURAS ETELHADOS.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-
QUEDAS RETRÁTIL, PLATAFORMA PROVISÓRIA.
CHEK LIST DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES EM ALTURA
I- REALIZAR INSPEÇÃO NO LOCAL DO SERVIÇO ANTES DO
INÍCIO DA OBRA, A FIM DE SE REALIZAR LEVANTAMENTO
DOS RISCOS EXISTENTES.
II- REALIZAR UM MICRO-PLANEJAMENTO DO SERVIÇO A
SER EXECUTADO.
III- INSPECIONAR OS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO,
VERIFICANDO SE ESTÃO EM BOM ESTADO, SE OFERECEM
RESISTÊNCIA AOS ESFORÇOS A QUE SERÃO SUBMETIDOS.
NUNCA IMPROVISAR DISPOSITIVO DE
PROTEÇÃO
IV- PREPARAR E MONTAR TODO EQUIPAMENTO
NECESSÁRIO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
V- VERIFICAR SE TODO PESSOAL ENVOLVIDO ESTÁ APTO
AO SERVIÇO.
VI- ISOLAR E SINALIZAR TODA A ÁREA SOB O SERVIÇO. A
ÁREA A SER ISOLADA DEVERÁ SER SEMPRE MAIOR QUE A
PROJEÇÃO DA SOMBRA DA ÁREA DO SERVIÇO.
VII- QUANDO A EXECUÇÃO DE UM SERVIÇO ESPECIFÍCO E
DE POUCA DURAÇÃO EXIGE A RETIRADA DE UM
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA, MEDIDAS SUPLEMENTARES
DE SEGURANÇA DEVEM SER TOMADAS. TODO
DISPOSITIVO RETIRADO DEVERÁ SER RECOLOCADO NO
FIM DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO
VIII- OS OPERÁRIOS DEVERÃO POSSUIR PORTA-
FERRAMENTAS E/OU AMARRAR AO CINTO OU PUNHO AS
FERRAMENTAS DE PEQUENO PORTE.
IX- É PROIBIDA A REALIZAÇÃO DE OUTRO TRABALHO
SIMULTÂNEO AO TRABALHO EM ALTURA. SE
NECESSÁRIA A EXECUÇÃO DESTE SERVIÇO, O TRABALHO
EM ALTURA DEVE SER PARALISADO.
X- SEMPRE QUE HOUVEREM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
AÉREAS NAS PROXIMIDADES DO SERVIÇO, É NECESSÁRIA
A INSTALAÇÃO DE PROTEÇÃO (BARREIRAS) QUE EVITE O
CONTATO ACIDENTAL.
XI- A EXECUÇÃO DE TRABALHOS ACIMA E NA MESMA
DIREÇÃO DE PONTA TUBOS E DE FERROS VERTICAIS
DESPROTEGIDOS DEVE SER EVITADA.
QUANDO ISSO NÃO FOR POSSÍVEL, TAIS PONTAS DEVEM
SER PROTEGIDAS.
XII- ANTES DO INICIO DO SERVIÇO, O DEPTO DE
SEGURANÇA DEVERÁ SER COMUNICADO, A FIM DE
TOMAR TODAS AS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS QUANTO
À PREVENÇÃO DE ACIDENTES, BEM COMO,
QUANDO ACHAR NECESSÁRIO, PROMOVER PALESTRA À
EQUIPE QUE REALIZARÁ O SERVIÇO, NO SENTIDO DE
ORIENTÁ-LA QUANTO ÀS MEDIDAS DE SEGURANÇA.
XIII- O IÇAMENTO DE MATERIAIS PESADOS DEVERÁ SER
FEITO SOMENTE COM O USO DE TALHAS AMARRADAS NA
ESTRUTURA DO PRÉDIO.
NUNCA NO ANDAIME OU TUBULAÇÕES.
XIV- INSPECIONAR E VERIFICAR OS EQUIPAMENTOS DE
IÇAMENTO, COMO: PESO MÁXIMO PERMITIDO, ESTADO
DE CONSERVAÇÃO, BEM COMO OS CABO DE AÇO E
CORDAS.
XV- O TRABALHO SOBRE MÁQUINAS EM MOVIMENTO
DEVE SER EVITADO. QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL,
TOMAR MEDIDAS COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA,
PREVENINDO O RISCO DE PRENSAMENTO DOS
OPERÁRIOS.
XVI- TODO CUIDADO DEVE SER TOMADO PARA EVITAR A
QUEDA, SOBRE TRABALHADORES E MAQUINAS OU
EQUIPAMENTOS EM NÍVEIS INFERIORES, DE
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
TAIS COMO:
MARTELO, FURADEIRA, LIXADEIRA , ETC.
Introdução as Técnicas de Vertical
O objetivo de nosso treinamento é apresentar
noções básicas das técnicas de vertical e
conscientizar o colaborador de que as atividades
em altura devem ser operadas por especialistas do
ramo, sendo de suma importância uma empresa de
médio e grande porte manter uma equipe de
Resgate e Auto-Resgate para locais elevados
visando auxiliar em eventuais incidente e acidentes.
Abordaremos algumas técnicas de utilização e
cuidados com equipamentos que são de suma
importância no momento de um resgate, porém
lembrando que todo operador deve estar em
constante treinamento e aperfeiçoamento, sempre
colocando em prática as técnicas aqui
apresentadas, para que tais procedimentos sejam
desempenhados sem que haja duvidas nos
momentos de crise, pois deles dependerão a nossa
vida e a vida de uma vítima.
Devemos salientar que um treinamento em trabalho
ou salvamento em altura não é necessário que o
instrutor e os alunos esteja a dezenas de metros do
solo, apenas que os exercícios sejam praticados
com alto nível técnico e em locais baixos, para no
caso de falhas, essas não se transformem em
graves acidentes.
As Técnicas de Vertical são um conjunto de
manobras que utilizadas em sincronismo e
experiência do operador promovem um excelente
desempenho em atividades em locais elevados e de
difícil acesso, para as situações de trabalho,
resgate e até mesmo lazer.
Toda e qualquer pessoa interessada em se
aperfeiçoar em atividades em altura, devem buscar
em empresas especializadas do ramo
conhecimento e instrução sobre essas técnicas,
para que acidentes sejam evitados por falta de
experiência e prática.
Equipamentos necessários e alguns
dados técnicos
Corda Estática
A Corda utilizada para Técnicas Vertical (trabalho e
resgate) É composta por fibra de poliamida (nylon).
Deve-se usar corda que possua certificação (UIAA,
CE, NFPA ou CA) Â_A certificação é comprovada
por uma fita no interior da corda com o seguinte
dados: Â_NR 18.16.5 – ISSO 1140 1990 – Telefone
–Nome do fabricante – CNPJ.
Particularidades e cuidados com as cordas de
Técnicas de Vertical
Lavar a corda periodicamente
Eliminação de resina em corda nova;
Deverá secar a sombra em local arejado;
A resistência de uma corda está em sua
alma;
As capas com maior nº de pontos são
resistentes.
Mantenha a corda longe de produtos
químicos;
Nunca pise na corda pois pode danifica-las
irreversivelmente.
Cintos de Segurança
Equipamentos utilizados na segurança,
suspensão e posicionamento do operador
Na aquisição observar a necessidade,
segurança, durabilidade e ergonomia
Confeccionada em poliamida (nylon),
poliéster dentre outros materiais
Reguláveis ou não.
Racs laterais para transporte de
equipamento e ferramentas, proibido o uso
para afixação de Segurança
Mosquetões
metálicos resistentes
para suportar carga
Conectores
desenhados
unidirecional
Um mosquete aberto ou com carga lateral
tem uma resistência bastante inferior
Mosquetes para trabalho ou resgate devem
ser necessariamente de aço com carga de
50 kn
Materiais que são confeccionados: aço
carbono, alumínio e aço inox
Valores de resistência mínima
Eixo-longo 20 kn ou 2000 kg
Transversal 4 kn ou 400 kg
Open gate 6 kn ou 600 kg
Partes que compõem
Espinha
Dobradiça
Trava
Bloqueio
Formatos e modelos
Pêra (Blocante com rosca)
“D” assimétrico (Blocante com rosca)
Oval (Pau para toda Obra)
Materiais mais comuns
Aço carbono
Alumínio
Aço inox
Sistema de trava
Não blocante
Blocante com rosca
Blocante com engate automático
Freios
Equipamento utilizado para descensão
Freios que não torcem a corda diminuem o
desgaste prematuro das mesmas.
Os freios ou descensores mais conhecidos:
Oito, Stop e Rack
Oito (Aço) 2. Stop 3. Rack (Aço)
•Descensor tipo 8, de •Freio com trava
•Existemtambém
freios
grande dimensão com automática;
que são utilizados
para
orelhas, fabricado em aço. •Descidas até 100 metros;
descidas longas e
com
Pode ser utilizado com •Para cordas estáticas de
maiores recursos
como
cordas de 9 a 16mm de 9mm a 12mm; esse exemplo.
diâmetro. •Resistência no eixo longo
•Este é utilizado
para
•Ideal para uso em resgate de 22 Kn.
descidas acima de
150
•Utilizado para descensões •Não torce a corda;
metros esua
velocidade é
rápidas esse tipo de •Dois em um; pode ser
controlada por
cilindros,
equipamento pode ser utilizado como simples
tornaqualquer
outro
trabalho em corda dupla de ao ser travado seu
descensor
obsoleto, onde o
12 mm; gatilho;
peso da corda é um
fator
•Provoca desgaste •Não é aconselhável para importante.
prematuro da corda devido resgate apesar do
•Pode ser utilizado
em
À torção da mesma. excelente desempenho
corda estática de
qualquer
•Resistência para resgate de que proporciona ao
medida e com
corda dupla.
50 kn; operador
•Vantagem de não
torcer a
Corda
Ascensores
•Utilizados para a subida rápida •_Não desgasta o
operador •_Auxilia em varias atividades de resgate.
•Ascensores mais conhecidos: Ascencion e Croll
Ascencion(Poignné ou Gilmar) Croll
•Tem o mesmo funcionamento do Croll; Ascensor abdominal;
•Possui uma empunhadura e combinado a •Utilizado em corda estática de 9mm a
um estribo para apoio dos pés 12mm;
proporciona o movimento de ascensão; •Capacidade 18 Kn;
•Capacidade de 20 Kn; •Possui travas que se prendem aos
•Pode ser utilizado em conjunto com uma filamentos da corda somente selibera
polia para elevar uma vitima no com o movimento de ascensão;
momento da remoção da corda. •O desgaste físico é bem menor e
•Pode ser substituído por nós blocantes
combinado ao Poignné, o escalador
pode
(Prussik ou Marchand)
subir alturas incríveis sem muito
esforço.
•Não aconselhável para o atp de
resgate,
mas como equipamento auxiliar.
Polias ou Roldanas
Utilizados em sistema de inçamento de uma vitima
redução de força, dentre outras atividades.
Fitas
Confeccionadas de vários materiais (Kevlar,
Espectra, Nylon) sua resistência está no seu lado
externo.
Sua função é proporcionar uma ancoragem mais
segura e resistente
Nós básicos
É um laço apertado em uma corda ou fita, um ponto
essencial que não pode deixar de ser bem
trabalhado, pois a falta de atenção e técnica pode
representar acidentes graves.
Os nós por serem laços apertados devem ser
confeccionados com todo cuidado, sem torções e
sem erros em suas voltas, pois isso pode ocasionar
uma maior perda da resistência da corda ou fita,
isso porque as voltas provocam a quebra, ou seja,
dobra nos filamentos internos da corda e quanto
mais voltas fechadas mais pontos para perda de
resistência.
Esses pontos de dobra podem diminuir a resistência
da corda ou fita em 13% a 55%.
São vários os nós de Técnicas Verticais, porém os
mais utilizados em resgate com o mínimo de
recurso são:
Ancoragem e Segurança União Blocantes
Oito Fita Prussik
Nove Pescador Marchand
Laís de guia
Ancoragem e Segurança
Oito
Também chamado de Duble Eight, é o mais
utilizado no Brasil para ancoragens, pois é mais
fácil de ser construído. Tem o valor de resistência
de 75% porém quando mal confeccionado pode
perder muito mais. Ex: Uma corda com capacidade
de 30 Kn ou 3000 Kg perderá 750 Kg
permanecendo com apenas 2250 Kg de resistência.
Nove
Pouco utilizado no Brasil, porém esse nó o operador
obtém um melhor desempenho na questão
resistência devido suas voltas serem menos
acentuadas. Nas atividades de vertical como
Caving, Canyoning e Cascading, é o mais indicado,
pois mantém resistência de até 87% da corda.
Lais de guia
Lais de guia simples
Serve para confeccionar uma alça que não aperta
ao ser submetida a esforço e é fácil de desatar
quando tencionado pelas laterais, quando Simples.
É um nó muito seguro e de muitas finalidades
quando duplo ou triplo, como por exemplo,
segurança, fixação de cordas, dar segurança,
formação de estribo, inssamento de vítimas,
etc.Com alça dupla pode ser utilizado como estribo
em conjunto com o ascensor. Deve ser efetuado um
backup (pescador duplo) e tem resistência de 75%.
União
Fita
O nó de fita pode ser chamado de duplo o qual
deve ser usado para unir fitas expressas, desde que
essas mesmas sejam de nylon, pois a spectra não
aceita nó. É muito utilizada em união de fitas para
ancoragem ou como solteiras para segurança. Tem
valor de resistência de 70%.
Pescador duplo e triplo (Double e Triple
Fisherman’s)
É utilizado para unir cordas com o mesmo diâmetro,
e também para arremate (Backup) em outros nós
como: nó de nove, oito, lais de guia duplo, etc., e é
mais recomendado para cargas. Já em uma
necessidade de unir cordas para descensão será
necessário o pescador triplo o qual se completa
acrescentando mais uma volta, a única
desvantagem é que não há uma alça para ser
SM ART
conectado o longe de segurança como há no oito
com segurança.
Blocantes
Prussik
Este nó é utilizado para fixar cordas suplementares
a uma outra de maior bitola, para dar tensão em
outros cabos, para segurança. Este nó tem a
peculiaridade de prender quanto maior for a tração
exercida sobre ele. No caso de ascensão em um
cabo de vertical como uso de estribos.
Marchand
Nó muito utilizado para segurança e ascensão tem
a mesma peculiaridade que o prussik, porém tem
um poder de blocagem maior e é recomendado
para o uso em situações com água. Em rapel é uma
excelente auto segurança.
Ancoragem
É um conjunto de no mínimo 3 pontos com
conectores e fitas onde se é fixado a corda para
descensão, escalada top rope ou até mesmo uma
proteção contra quedas.
As ancoragens podem ser fixas ou equalizadas:
Ancoragens Fixas utilizando dois ou mais pontos
produzem vias de descidas sem deslocamento
lateral no momento da saída.
Ancoragens equalizadas possibilitam
deslocamento lateral para um melhor
posicionamento na descensão proporcionando
desvio de pontos de atrito para a corda e
distribuindo de carga entre os pontos de fixação.
Uma ancoragem bem feita deve ter no mínimo de 2
a 3 pontos bem equalizados, e para que não haja
multiplicação de força os pontos não podem estar
muito distantes e nem muito pertos entre si.
As fitas devem ser checadas a cada descida e os
conectores são aconselháveis a utilização do tipo
oval de aço para os pontos de fixação por ser de
grande resistência e os específicos para resgate.
Tudo que na ancoragem for conectado deve passar
por uma checagem previa antes de iniciar a
descida. Além equalização também deve haver
proteções como tapetes, foros, mangueiras, capas
de trevira, etc, para evitar atritos e um provável
rompimento da corda ou fita.
Os sistemas de segurança podem variar de acordo
com a situação do material, local de ancoragem e
da experiência de quem as construir.
Abaixo temos algumas formas básicas de
ancoragem de 2 e 3 pontos e o que é considerado
errado:
Na imagem seguinte temos uma forma de diminuir o
angulo de equalização e o impacto caso haja falha
de um dos pontos de ancoragem, pois impactos
podem provocar falha nos demais pontos:
Para ancoragem em edificações ou em arvores há
diversas formas de serem construídas, porém ficar
atento a forma com que será utilizadas a fita e sua
carga, e importante, jamais utilize a sua corda para
efetuar a ancoragem diretamente em colunas e
pilares, pois isso pode provocar rompimento da
alma da corda e manter a capa intacta, portanto
proceda conforme mostramos abaixo:
Multiplicação de Força
Toda e qualquer ancoragem que for utilizar dois ou
mais pontos de fixação em rocha ou árvores,
devesse estudar a distância entre os mesmos,
nunca ultrapassando os 60 centímetros, pois a
multiplicação de força pode provocar o rompimento
dos pontos. Abaixo ilustramos ancoragens e
percentuais para multiplicação de forço de acordo
com o ângulo de abertura que os pontos
proporcionam.
Para que um resgate seja bem sucedido tenha a
consciência de qual sistema e equipamento será
melhor para cada situação o que poderemos
observar nos dois exercícios que serão colocados
em pratica.
TRAVA QUEDAS
Utilizados para bloquear a queda repentina do
trabalhador, travando automaticamente ao sofrer
pressão e liberado ao aliviar o peso.
É utilizado ligando o trabalhador por solteira em
segunda corda em cor diferente a principal.
RESGATE COM RETIRADA DE
VÍTIMA DA CORDA
Equipamentos necessários para o sistema sem
corte do longe de segurança ou corda:
o 01 Ascensor;
o 01 Fita ou corda em forma de estribo;
o 01 Polia (caso estribo seja de corda);
o 01 Mosquete HMS Pêra;
o 01 Mosquete oval de aço;
o 01 Corda dupla para o operador do resgate;
o01 Longe (curto) de segurança para ligação da
vitima com o operador do resgate;
Processos passo a passo:
1. Depois de confeccionada a ancoragem com
corda de 16 mm ou dupla em 12 mm,
acoplar um mosquete oval de aço ao ascensor e a
polia Fixe ou Rescue ao mosquete passando um
lance curto de corda por dentro da polia, formando
uma alça larga em uma extremidade e um nó na
outra onde será conectado um mosquete que
funcionará como guindaste;
2.Ao se aproximar da vitima, certifique-se de que
ela está inconsciente, pois ela poderá ficar
apavorada e tentar agarra-lo como em um resgate
aquático, o que dificultará no desenvolvimento da
operação;
3.Já próximo da vitima, conecte um longe de
segurança, que está ligado logo abaixo do seu freio,
ao anel de aço nas costa do cinto ou na alça
abdominal do cinto páraquedista da vitima;
4.Posicione o ascensor na corda da vitima, logo
acima da cabeça e conecte o mosquete do sistema
de inçamento no mesmo ponto em que foi
conectado o longe de segurança que vem de seu
freio.
5. Pressione os pés como se subisse uma escada
para inçar a vitima e desconecte o freio da vitima da
corda em que está o ascensor, fazendo com que
ela se posicione em meio as suas pernas.
6. Retire o ascensor da corda vazia e prossiga na
descensão já com a vitima liberada.
RESGATE COM RETIRADA DE VÍTIMA
NO SISTEMA TELEFÉRICO
SM ART
Treinamento Meio Ambiente & Consultoria
SMART
Equipamentos necessários para o sistema sem
corte do longe de segurança ou corda:
o Corda de =/> 12 mm (O comprimento da corda
deverá ser o dobro 5 metros
mais da distância do ponto de ancoragem em solo
ao ponto em local elevado);
o 03 Polias;
o 04 fitas tubulares (1,20m);
o 06 Mosquetes ovais de aço;
o 01 maca
o 01 Descensor para corda de 12 mm a 16mm
Processos passo a passo:
1. Preparar ancoragens simples em dois pontos
acima do local onde se encontra a vitima, um
superior e outro inferior, ambos com mosquete oval
de aço (50 Kn) e polias para reduzir o atrito na
corda no momento da descensão;
2. Passar a corda pelas polias e na extremidade
superior conectar um mosquete oval de aço (50 Kn)
para fixação da maca e do longe de segurança que
deverá se conectado a uma terceira polia na maior
porção da corda para deslizamento da maca;
3. A ancoragem inferior também deve ser
confeccionada com mosquete de oval de aço (50
Kn) e o operador deverá utilizar um descensor para
SM ART
Treinamento Meio Ambiente & Consultoria
SMART
a ação de liberação da vitima, sendo orientado pelo
operador na torre ou prédio preferencialmente via
rádio.
4. A ancoragem no solo deverá ser feita em
veículos pesados (Chassi), arvores de médio a
grande (>40 cm de diâmetro), postes e pontos de
fixação no próprio solo.
5. Para que a equipe aumente a resistência dos
pontos de ancoragens, poderá ser acrescentando
mais dois pontos com fita tubular em cada
ancoragem, tanto superior quanto inferior.
ATENÇÃO
VERIFICAR CONDIÇÕES E CONFERIR TODO O
EQUIPAMENTO E SISTEMAS UTILIZADOS NO MOMENTO
DA MONTAGEM E DURANTE A OPERAÇÃO, PARA MAIOR
SEGURANÇA DA EQUIPE E DA VITIMA, PROMOVA
PERIODICAMENTE VISTORIAS E MANUTENÇÃO
PREVENTIVA DE TODOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.
Recomendações para o dia a dia
Todo o equipamento, ao inicio e ao término das
atividades, deve ser vistoriado; .Cordas: Verificar a
capa e diâmetro constante, sem cortes ou fios
partidos, contaminação por produtos químicos
(diferença na coloração) o que compromete a
estrutura interna; .Cadeirinhas: Verificar se há
costuras desmanchando e feixes metálicos com
suspeita de torção; .Mosquetes: lubrificação dos
bloqueios e dobradiça dos gatilhos e cuidados com
torções e quedas, o que pode causar micro-
fissuras. Ancoragens e nós devemos vistoriar e
testar a cada descensão ou ascensão; Atentar a
qualquer ponto em que sua corda possa ter um
atrito e se seus equipamentos rígidos
(mosquetões, freios e chapeletas) estão sofrendo
torções; Mantenha seu equipamento sempre limpo,
lubrificado no caso dos metálicos, e guardado em
locais frescos, sem umidade e longe do calor ou luz
do sol; Para os que além do resgate praticarão
atividade de aventura, “A adrenalina da aventura
não está em seu risco e sim na emoção de superar
seus próprios limites”, estando em locais autos
ou baixos.
Kn – Unidade de medida de carga para
equipamentos de segurança e EPI´s. Cada Kn
corresponde a 100 kg.
Ex: um mosquete D Assimétrico com carga para
25 kn corresponde a 2500 kg ou 2,5 Toneladas;
UIAA – Órgão sediado na Europa, mais
precisamente Suíça, que regulamente a normatiza
os equipamentos e os procedimentos, atualmente
para os equipamentos somente está sendo
analisado a linha estática dos mesmos, mas todo
equipo que leva o selo pode ser considerado
confiável;
CE – Todo equipamento a partir de 1º de julho de
1996, deve constar a sigla CE acompanhado de um
número que significa a certificação para uso dentro
dos padrões estabelecidos, ou seja, Conforme
Especificações e não Comunidade Européia com
muitos falam.
NFPA – Órgão normatizador sediado nos Estados
Unidos, similar a ABNT no Brasil e a UIAA na
Europa, porém com a diferença de ser um órgão
federal.
CA – Sigla que significa Certificado de Aprovação,
utilizado nos EPI´s nacionais para identificar se o
produto está certificado para o uso em trabalho,
sendo estampado, etiquetado ou gravados em
cintos de segurança e conectores metálicos
acompanhado do número da
certificação. Ex: C.A. 10557 para Cinto Tático da
FESP - Citac
Spit – É um tipo de bucha expansiva, que é
chumbada na rocha ou paredes de concreto com
o auxilio de um batedor utilizando o próprio spit ou
por furadeira, suportando carga de acordo com as
especificações e medidas.
Para-bouts – Também é uma bucha expansiva,
porem somente é colocado em rocha ou parede de
concreto com auxilio de furadeira ou batedor com
broca especial.
Nylon – Material sintético utilizado para confecção
de cintos de segurança ou cadeirinhas e a parte
interna de uma corda estática ou dinâmica.
Poliamida – Material sintático semelhante ao nylon,
porém com maior resistência à abrasão, sendo
utilizada para a confecção da parte externa das
cordas para atividades em altura ou até mesmo as
partes internas. A poliamida envelhece em contato
com o ar, mesmo sem ser usada, portanto muito
cuidado com cordas antigas nas prateleiras das
lojas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trabalhos em altura epi´s
Trabalhos em altura   epi´sTrabalhos em altura   epi´s
Trabalhos em altura epi´sRaquel Pedro
 
193230964 apostila-nr-35
193230964 apostila-nr-35193230964 apostila-nr-35
193230964 apostila-nr-35Fabio Prado
 
Nr35 material
Nr35 materialNr35 material
Nr35 materialrhamon16
 
Nr 35oficial-140820080757-phpapp02
Nr 35oficial-140820080757-phpapp02Nr 35oficial-140820080757-phpapp02
Nr 35oficial-140820080757-phpapp02Douglas Ribeiro
 
86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrs
86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrs86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrs
86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrsLorena Incutto Bastos
 
Nr 35 ifam palestra (1)
Nr 35 ifam   palestra (1)Nr 35 ifam   palestra (1)
Nr 35 ifam palestra (1)Nestor Neto
 
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)Bruno Monteiro
 
Prevencao de-risco-no-trabalho-em-altura
Prevencao de-risco-no-trabalho-em-alturaPrevencao de-risco-no-trabalho-em-altura
Prevencao de-risco-no-trabalho-em-alturaco100za
 
Trabalhos em altura gianfranco
Trabalhos em altura   gianfrancoTrabalhos em altura   gianfranco
Trabalhos em altura gianfrancoRose Moraes
 
Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura   nr 35Trabalho em altura   nr 35
Trabalho em altura nr 35Josiel Leite
 
Trabalho em Altura NR 35
Trabalho em Altura NR 35Trabalho em Altura NR 35
Trabalho em Altura NR 35Jaime Alves
 

Mais procurados (18)

Treinamento nr35
Treinamento nr35Treinamento nr35
Treinamento nr35
 
Trabalhos em altura epi´s
Trabalhos em altura   epi´sTrabalhos em altura   epi´s
Trabalhos em altura epi´s
 
193230964 apostila-nr-35
193230964 apostila-nr-35193230964 apostila-nr-35
193230964 apostila-nr-35
 
Nr35 material
Nr35 materialNr35 material
Nr35 material
 
Trabalho em altura somatick
Trabalho em altura somatickTrabalho em altura somatick
Trabalho em altura somatick
 
Nr 35oficial-140820080757-phpapp02
Nr 35oficial-140820080757-phpapp02Nr 35oficial-140820080757-phpapp02
Nr 35oficial-140820080757-phpapp02
 
Nr 35 protemar
Nr 35 protemarNr 35 protemar
Nr 35 protemar
 
86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrs
86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrs86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrs
86932278 apostila-de-trabalho-em-altura-16-hrs
 
Nr 35 ifam palestra (1)
Nr 35 ifam   palestra (1)Nr 35 ifam   palestra (1)
Nr 35 ifam palestra (1)
 
Cp nr 35 trabalho em altura 1
Cp nr 35 trabalho em altura 1Cp nr 35 trabalho em altura 1
Cp nr 35 trabalho em altura 1
 
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)
 
Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura nr 35Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura nr 35
 
Trabalho em altura treinamento
Trabalho em altura treinamentoTrabalho em altura treinamento
Trabalho em altura treinamento
 
Prevencao de-risco-no-trabalho-em-altura
Prevencao de-risco-no-trabalho-em-alturaPrevencao de-risco-no-trabalho-em-altura
Prevencao de-risco-no-trabalho-em-altura
 
Cart altiseg
Cart altisegCart altiseg
Cart altiseg
 
Trabalhos em altura gianfranco
Trabalhos em altura   gianfrancoTrabalhos em altura   gianfranco
Trabalhos em altura gianfranco
 
Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura   nr 35Trabalho em altura   nr 35
Trabalho em altura nr 35
 
Trabalho em Altura NR 35
Trabalho em Altura NR 35Trabalho em Altura NR 35
Trabalho em Altura NR 35
 

Semelhante a Trabalho em-altura-com-resgate

NR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdf
NR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdfNR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdf
NR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdfandrikazi
 
Treinamento NR 35_002-2022.pptx
Treinamento NR 35_002-2022.pptxTreinamento NR 35_002-2022.pptx
Treinamento NR 35_002-2022.pptxJOSALANCARDOSO
 
Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura nr 35Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura nr 35Naldo San
 
Treinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptxTreinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptxsmscentauro
 
398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.ppt
398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.ppt398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.ppt
398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.pptRoberto Junior
 
JHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdf
JHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdfJHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdf
JHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdfJESUSBASILIOANTONIO
 
COMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptx
COMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptxCOMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptx
COMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptxKatashiKhayn
 
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptx
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptxNR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptx
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptxFernandoFreire66
 
Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...
Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...
Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...CarolineNeves49
 
Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura r18 - 112016
Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura   r18 - 112016Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura   r18 - 112016
Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura r18 - 112016Renato Vasconcelos
 

Semelhante a Trabalho em-altura-com-resgate (20)

Trab altura
Trab alturaTrab altura
Trab altura
 
Trabalho em altura
Trabalho em alturaTrabalho em altura
Trabalho em altura
 
NR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdf
NR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdfNR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdf
NR 35 TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA- ALUSA.pdf
 
Treinamento NR 35_002-2022.pptx
Treinamento NR 35_002-2022.pptxTreinamento NR 35_002-2022.pptx
Treinamento NR 35_002-2022.pptx
 
Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura nr 35Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura nr 35
 
Apresentação2
Apresentação2Apresentação2
Apresentação2
 
trabalho em altura.pptx
trabalho em altura.pptxtrabalho em altura.pptx
trabalho em altura.pptx
 
Treinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptxTreinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptx
 
NR12.pptx
NR12.pptxNR12.pptx
NR12.pptx
 
Nr 12
Nr 12Nr 12
Nr 12
 
398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.ppt
398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.ppt398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.ppt
398915376-Apresentacao-NR-35-Trabalho-em-altura-ppt.ppt
 
NR 11 - Sinaleiro.pptx
NR 11 - Sinaleiro.pptxNR 11 - Sinaleiro.pptx
NR 11 - Sinaleiro.pptx
 
palestra NR 12.ppt
palestra NR 12.pptpalestra NR 12.ppt
palestra NR 12.ppt
 
NR 18
NR 18NR 18
NR 18
 
JHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdf
JHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdfJHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdf
JHA04_Temporary Construction Facilities Assembly_Rev00 PT.pdf
 
COMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptx
COMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptxCOMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptx
COMPLETO_NR-12-MAQ E EQUIPAMENTOS.pptx
 
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptx
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptxNR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptx
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - INTEPS.pptx
 
Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...
Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...
Condições de segurança e saúde no trbalaho na industria da construção - NR 18...
 
Nr12 2
Nr12 2Nr12 2
Nr12 2
 
Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura r18 - 112016
Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura   r18 - 112016Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura   r18 - 112016
Espec. copel 1.019 conj.de seg. para trabalho em altura r18 - 112016
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

Trabalho em-altura-com-resgate

  • 1. TRABALHO EM ALTURA ÍNDICE Objetivo O que diz a Lei O que diz a Norma Técnica de Prevenção a Quedas Fatores que Influenciam a escolha das técnicas a serem utilizadas Os EPC’S mais utilizados na Prevenção de quedas de Trabalhos em Altura Principais causas Algumas Operações e as Prevenções Necessárias Chek List de Prevenção de Acidentes em Altura Introdução as Técnicas de Vertical Equipamentos necessários e alguns dados técnicos Corda Estática Cintos de Segurança Mosquetões Freios Ascensores Polias ou Roldanas Fitas Nós básicos Ancoragem Multiplicação de Força Trava Quedas Resgate com Retirada de Vitimas da Corda Resgate com Retirada de Vitimas no Sistema Teleférico Recomendações para o dia a dia Glossário
  • 2. PREVENÇÃO DE ACIDENTE NOS TRABALHOS EM ALTURA OBJETIVO: PASSAR CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM TRABALHO EM ALTURA O QUE DIZ A LEI SEGUNDO A LEI, A CULPA ESTÁ FUNDAMENTADA NA TEORIA DA PREVISIBILIDADE. PREVISIBILIDADE É A POSSIBILIDADE DE SE PREVER UM FATO. DIZ-SE HAVER PREVISIBILIDADE QUANDO O INDIVÍDUO, NAS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE SE ENCONTRAVA, PODIA CONSIDERADO COMO POSSÍVEL A CONSEQÜÊNCIA DE SUA AÇÃO. ASSIM SENDO, AO TRABALHADOR, SÓ É DEVIDA A CULPA QUANDO O ACIDENTE FOR CAUSADO POR ERRO PROFISSIONAL, O QUE DETERMINA A SUA IMPERÍCIA. OS ERROS DE OMISSÃO E NEGLIGENCIA DEVEM SER ATRIBUÍDOS AOS QUE TÊM O PODER DA DECISÃO. O DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE ENGENHARIA TRAZEM CONSIGO DANOS CONSIDERÁVEIS À PRODUÇÃO DA EMPRESA. A LEI 8213 - CUSTEIO E BENEFÍCIOS - À PARTIR DE SUA APROVAÇÃO CONSIDERA O DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS DE SEGURANÇA COMO CONTRAVENCAO PENAL. O QUE DIZ A NORMA (LEI 6514, PORTARIA 3214) OS PROFISSIONAIS DO SESMT DEVERÃO APLICAR TODO CONHECIMENTO DE ENGENHARIA, DE MODO A REDUZIR ATÉ ELIMINAR OS RISCOS EXISTENTES NO LOCAL DE TRABALHO, E DETERMINAR, QUANDO ESGOTADOS TODOS OS MEIOS CONHECIDOS PARA A ELIMINAÇÃO DO RISCO E ESTE PERSISTIR, MESMO QUE REDUZIDO, A UTILIZAÇÃO DE EPI’S. Em virtude do que diz a Lei, devemos em primeiro lugar utilizar todo conhecimento para eliminar os risco de acidentes, fazendo uso dos equipamentos de proteção coletiva (EPC). Não sendo possível, lançamos mão do EPI. Por isso não basta darmos somente o cinto de segurança para o funcionário, devemos assegurar que independente do uso do cinto de segurança ele estará seguro, uma vez que é previsível que o funcionário não use o cinto de segurança na execução do serviço. A TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS A FILOSOFIA DA PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA DEVE ATENDER A UMA SEQÜÊNCIA, PARA OS DIFERENTES GRAUS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS, 1- REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO: TRANSFERIR O QUE FOR POSSÍVEL A FIM DE QUE O SERVIÇO POSSA SER EXECUTADO NO SOLO,ELIMINADO O RISCO. - EX.: PEÇAS PRÉ-MONTADAS. 2- IMPEDIR A QUEDA: ELIMINAR O RISCO ATRAVÉS DA CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA OBRA. - EX.: COLOCAÇÃO DE GUARDA-CORPO.
  • 3. 3- LIMITAR A QUEDA: SE A QUEDA FOR IMPOSSÍVEL, DEVE-SE RECORRER A PROTEÇÕES QUE A LIMITEM. - EX.: REDES DE PROTEÇÃO. 4- PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SE NÃO FOR POSSÍVEL A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE REDUZAM O TEMPO DE EXPOSIÇÃO, IMPEÇAM OU LIMITEM A QUEDA DE PESSOAS, DEVE-SE RECORRER A EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. - EX.: CINTO DE SEGURANÇA. OBS.: PARA TRABALHOS NORMAIS, ESTA TÉCNICA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEVE FICAR LIMITADA A TAREFAS DE CURTA DURAÇÃO. NO ENTANTO, DEVE-SE UTILIZAR A PROTEÇÃO INDIVIDUAL QUANDO O RISCO TOTAL DAS OPERAÇÕES DE COLOCAÇÃO E/OU DESMONTAGEM DA PROTEÇÃO COLETIVA FOR SUPERIOR AO USO DA CITADA PROTEÇÃO COLETIVA. IMPORTANTE: SEMPRE QUE POSSÍVEL COMBINAR DUAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO, ALCANÇADO 100% DE PROTEÇÃO. FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DAS TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS 1- TEMPO DE EXPOSIÇÃO: TEMPO NECESSÁRIO PARA A EXECUÇÃO DO SERVIÇO; 2- NUMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS: QUANTIDADE DE OPERÁRIOS QUE TRABALHARÃO NO SERVIÇO; 3- REPETITIVIDADE DO SERVIÇO: OS SERVIÇOS SÃO FEITO COM FRENQUENCIA OU OS EQUIPAMENTOS PODEM SER USADOS EM OUTROS SERVIÇOS; 4CUSTO X BENEFÍCIO: VERIFICAR QUANTO CUSTA A PROTEÇÃO E QUANTO DE PROTEÇÃO EFICAZ ELA OFERECE; 5PRODUTIVIDADE: A PROTEÇÃO AUMENTA A PRODUTIVIDADE DOS TRABALHADORES; 6- ESPAÇO FÍSICO E INTERFERÊNCIA: HÁ ESPAÇO PARA COLOCAÇÃO DA PROTEÇÃO E NÃO HÁ INTERFERÊNCIA. OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃODE QUEDA DE TRABALHOS EM ALTURA □ REDE DE PROTEÇÃO E GUARDA-CORPO DE REDE; □ PLATAFORMA PROVISÓRIA E BANDEJA DE PROTEÇÃO; □ TRAVA-QUEDA E CABO DE AÇO GUIA; □ GUARDA-CORPO; □ PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES; □ CADEIRA SUSPENSA; □ ANDAIME SUSPENSO; □ ELEVADORES DE PESSOAL. NO RAMO DE MONTAGENS INDUSTRIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, A MAIORIA DOS ACIDENTES GRAVES DO TRABALHO SE DEVE A QUEDAS DE ALTURAS ELEVADAS.
  • 4. PRINCIPAIS CAUSAS : •Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço, sem proteção. (Escorregão, passo em falso etc.) • Falta de proteção • Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção. (Quebra de suporte ou ruptura de cabo de aço) • Método impróprio de trabalho • Contato acidental com condutor ou massa sob tensão elétrica •Trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde) S.A.C 0800 773 6160 www.smartbecker.com.br 9 10 S.A.C 0800 773 6160 www.smartbecker.com.br
  • 5. ALGUMAS OPERAÇÕES E AS PREVENÇÕES NECESSÁRIAS □ MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS E DA COBERTURA: TRABALHOS NO PLANO HORIZONTAL. EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO DE AÇO GUIA, TRAVAQUEDAS RETRÁTIL, PRANCHAS ANTI- DERRAPANTES. DE ESTRUTURAS METÁLICAS E DE LATERAL: TRABALHO NO PLANO □ MONTAGEM FECHAMENTO VERTICAL. EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO DE AÇO GUIA, TRAVAQUEDAS RETRÁTIL. □ MONTAGEM DE ANDAIME E ACESSO EM ALTURA POR ANDAIME. EPC’S RECOMENDADOS: TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL. □ OPERAÇÕES DE FORMA, ARMAÇÃO, CONCRETAGEM E DESFORMA DE LAJES. EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO GUIA, GUARDA CORPO E PLATAFORMA PROVISÓRIA. □ MONTAGEM DE TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS, ELÉTRICAS E PNEUMÁTICAS. EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA- QUEDAS RETRÁTIL E PLATAFORMA PROVISÓRIA. □ MONTAGEM DE CHAMINÉS. EPC’S RECOMENDADOS: PRANCHAS ANTIDERRAPANTES, PLATAFORMA PROVISÓRIA, CABO DE AÇO GUIA, TRAVA- QUEDAS RETRÁTIL. □ MONTAGEM DE DUTOS DE VENTILAÇÃO. EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA- QUEDAS RETRÁTIL, PLATAFORMA PROVISÓRIA. □ MONTAGEM DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA QUEDAS E GUARDACORPO. □ MONTAGEM DE MONOVIA E PONTE ROLANTE. EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA- QUEDAS RETRÁTIL. □ PINTURA DE ESTRUTURAS ETELHADOS. EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA- QUEDAS RETRÁTIL, PLATAFORMA PROVISÓRIA. CHEK LIST DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ALTURA I- REALIZAR INSPEÇÃO NO LOCAL DO SERVIÇO ANTES DO INÍCIO DA OBRA, A FIM DE SE REALIZAR LEVANTAMENTO DOS RISCOS EXISTENTES. II- REALIZAR UM MICRO-PLANEJAMENTO DO SERVIÇO A SER EXECUTADO. III- INSPECIONAR OS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, VERIFICANDO SE ESTÃO EM BOM ESTADO, SE OFERECEM RESISTÊNCIA AOS ESFORÇOS A QUE SERÃO SUBMETIDOS. NUNCA IMPROVISAR DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO IV- PREPARAR E MONTAR TODO EQUIPAMENTO NECESSÁRIO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
  • 6. V- VERIFICAR SE TODO PESSOAL ENVOLVIDO ESTÁ APTO AO SERVIÇO. VI- ISOLAR E SINALIZAR TODA A ÁREA SOB O SERVIÇO. A ÁREA A SER ISOLADA DEVERÁ SER SEMPRE MAIOR QUE A PROJEÇÃO DA SOMBRA DA ÁREA DO SERVIÇO. VII- QUANDO A EXECUÇÃO DE UM SERVIÇO ESPECIFÍCO E DE POUCA DURAÇÃO EXIGE A RETIRADA DE UM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA, MEDIDAS SUPLEMENTARES DE SEGURANÇA DEVEM SER TOMADAS. TODO DISPOSITIVO RETIRADO DEVERÁ SER RECOLOCADO NO FIM DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO VIII- OS OPERÁRIOS DEVERÃO POSSUIR PORTA- FERRAMENTAS E/OU AMARRAR AO CINTO OU PUNHO AS FERRAMENTAS DE PEQUENO PORTE. IX- É PROIBIDA A REALIZAÇÃO DE OUTRO TRABALHO SIMULTÂNEO AO TRABALHO EM ALTURA. SE NECESSÁRIA A EXECUÇÃO DESTE SERVIÇO, O TRABALHO EM ALTURA DEVE SER PARALISADO. X- SEMPRE QUE HOUVEREM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AÉREAS NAS PROXIMIDADES DO SERVIÇO, É NECESSÁRIA A INSTALAÇÃO DE PROTEÇÃO (BARREIRAS) QUE EVITE O CONTATO ACIDENTAL. XI- A EXECUÇÃO DE TRABALHOS ACIMA E NA MESMA DIREÇÃO DE PONTA TUBOS E DE FERROS VERTICAIS DESPROTEGIDOS DEVE SER EVITADA. QUANDO ISSO NÃO FOR POSSÍVEL, TAIS PONTAS DEVEM SER PROTEGIDAS. XII- ANTES DO INICIO DO SERVIÇO, O DEPTO DE SEGURANÇA DEVERÁ SER COMUNICADO, A FIM DE TOMAR TODAS AS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS QUANTO À PREVENÇÃO DE ACIDENTES, BEM COMO, QUANDO ACHAR NECESSÁRIO, PROMOVER PALESTRA À EQUIPE QUE REALIZARÁ O SERVIÇO, NO SENTIDO DE ORIENTÁ-LA QUANTO ÀS MEDIDAS DE SEGURANÇA. XIII- O IÇAMENTO DE MATERIAIS PESADOS DEVERÁ SER FEITO SOMENTE COM O USO DE TALHAS AMARRADAS NA ESTRUTURA DO PRÉDIO. NUNCA NO ANDAIME OU TUBULAÇÕES. XIV- INSPECIONAR E VERIFICAR OS EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO, COMO: PESO MÁXIMO PERMITIDO, ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BEM COMO OS CABO DE AÇO E CORDAS. XV- O TRABALHO SOBRE MÁQUINAS EM MOVIMENTO DEVE SER EVITADO. QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL, TOMAR MEDIDAS COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA, PREVENINDO O RISCO DE PRENSAMENTO DOS OPERÁRIOS. XVI- TODO CUIDADO DEVE SER TOMADO PARA EVITAR A QUEDA, SOBRE TRABALHADORES E MAQUINAS OU EQUIPAMENTOS EM NÍVEIS INFERIORES, DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS TAIS COMO: MARTELO, FURADEIRA, LIXADEIRA , ETC. Introdução as Técnicas de Vertical O objetivo de nosso treinamento é apresentar noções básicas das técnicas de vertical e
  • 7. conscientizar o colaborador de que as atividades em altura devem ser operadas por especialistas do ramo, sendo de suma importância uma empresa de médio e grande porte manter uma equipe de Resgate e Auto-Resgate para locais elevados visando auxiliar em eventuais incidente e acidentes. Abordaremos algumas técnicas de utilização e cuidados com equipamentos que são de suma importância no momento de um resgate, porém lembrando que todo operador deve estar em constante treinamento e aperfeiçoamento, sempre colocando em prática as técnicas aqui apresentadas, para que tais procedimentos sejam desempenhados sem que haja duvidas nos momentos de crise, pois deles dependerão a nossa vida e a vida de uma vítima. Devemos salientar que um treinamento em trabalho ou salvamento em altura não é necessário que o instrutor e os alunos esteja a dezenas de metros do solo, apenas que os exercícios sejam praticados com alto nível técnico e em locais baixos, para no caso de falhas, essas não se transformem em graves acidentes. As Técnicas de Vertical são um conjunto de manobras que utilizadas em sincronismo e experiência do operador promovem um excelente desempenho em atividades em locais elevados e de difícil acesso, para as situações de trabalho, resgate e até mesmo lazer. Toda e qualquer pessoa interessada em se aperfeiçoar em atividades em altura, devem buscar em empresas especializadas do ramo conhecimento e instrução sobre essas técnicas, para que acidentes sejam evitados por falta de experiência e prática. Equipamentos necessários e alguns dados técnicos Corda Estática A Corda utilizada para Técnicas Vertical (trabalho e resgate) É composta por fibra de poliamida (nylon). Deve-se usar corda que possua certificação (UIAA, CE, NFPA ou CA) Â_A certificação é comprovada por uma fita no interior da corda com o seguinte dados: Â_NR 18.16.5 – ISSO 1140 1990 – Telefone –Nome do fabricante – CNPJ.
  • 8. Particularidades e cuidados com as cordas de Técnicas de Vertical Lavar a corda periodicamente Eliminação de resina em corda nova; Deverá secar a sombra em local arejado; A resistência de uma corda está em sua alma; As capas com maior nº de pontos são resistentes. Mantenha a corda longe de produtos químicos; Nunca pise na corda pois pode danifica-las irreversivelmente. Cintos de Segurança Equipamentos utilizados na segurança, suspensão e posicionamento do operador Na aquisição observar a necessidade, segurança, durabilidade e ergonomia Confeccionada em poliamida (nylon), poliéster dentre outros materiais Reguláveis ou não. Racs laterais para transporte de equipamento e ferramentas, proibido o uso para afixação de Segurança Mosquetões metálicos resistentes para suportar carga Conectores desenhados unidirecional Um mosquete aberto ou com carga lateral tem uma resistência bastante inferior
  • 9. Mosquetes para trabalho ou resgate devem ser necessariamente de aço com carga de 50 kn Materiais que são confeccionados: aço carbono, alumínio e aço inox Valores de resistência mínima Eixo-longo 20 kn ou 2000 kg Transversal 4 kn ou 400 kg Open gate 6 kn ou 600 kg Partes que compõem Espinha Dobradiça Trava Bloqueio Formatos e modelos Pêra (Blocante com rosca) “D” assimétrico (Blocante com rosca) Oval (Pau para toda Obra) Materiais mais comuns Aço carbono Alumínio Aço inox Sistema de trava Não blocante Blocante com rosca Blocante com engate automático Freios Equipamento utilizado para descensão Freios que não torcem a corda diminuem o desgaste prematuro das mesmas. Os freios ou descensores mais conhecidos: Oito, Stop e Rack Oito (Aço) 2. Stop 3. Rack (Aço) •Descensor tipo 8, de •Freio com trava •Existemtambém freios grande dimensão com automática; que são utilizados para
  • 10. orelhas, fabricado em aço. •Descidas até 100 metros; descidas longas e com Pode ser utilizado com •Para cordas estáticas de maiores recursos como cordas de 9 a 16mm de 9mm a 12mm; esse exemplo. diâmetro. •Resistência no eixo longo •Este é utilizado para •Ideal para uso em resgate de 22 Kn. descidas acima de 150 •Utilizado para descensões •Não torce a corda; metros esua velocidade é rápidas esse tipo de •Dois em um; pode ser controlada por cilindros, equipamento pode ser utilizado como simples tornaqualquer outro trabalho em corda dupla de ao ser travado seu descensor obsoleto, onde o 12 mm; gatilho; peso da corda é um fator •Provoca desgaste •Não é aconselhável para importante. prematuro da corda devido resgate apesar do •Pode ser utilizado em À torção da mesma. excelente desempenho corda estática de qualquer •Resistência para resgate de que proporciona ao medida e com corda dupla. 50 kn; operador •Vantagem de não torcer a Corda Ascensores •Utilizados para a subida rápida •_Não desgasta o operador •_Auxilia em varias atividades de resgate. •Ascensores mais conhecidos: Ascencion e Croll Ascencion(Poignné ou Gilmar) Croll •Tem o mesmo funcionamento do Croll; Ascensor abdominal; •Possui uma empunhadura e combinado a •Utilizado em corda estática de 9mm a um estribo para apoio dos pés 12mm; proporciona o movimento de ascensão; •Capacidade 18 Kn; •Capacidade de 20 Kn; •Possui travas que se prendem aos •Pode ser utilizado em conjunto com uma filamentos da corda somente selibera polia para elevar uma vitima no com o movimento de ascensão; momento da remoção da corda. •O desgaste físico é bem menor e •Pode ser substituído por nós blocantes combinado ao Poignné, o escalador pode (Prussik ou Marchand) subir alturas incríveis sem muito esforço. •Não aconselhável para o atp de resgate, mas como equipamento auxiliar.
  • 11. Polias ou Roldanas Utilizados em sistema de inçamento de uma vitima redução de força, dentre outras atividades. Fitas Confeccionadas de vários materiais (Kevlar, Espectra, Nylon) sua resistência está no seu lado externo. Sua função é proporcionar uma ancoragem mais segura e resistente Nós básicos É um laço apertado em uma corda ou fita, um ponto essencial que não pode deixar de ser bem trabalhado, pois a falta de atenção e técnica pode representar acidentes graves. Os nós por serem laços apertados devem ser confeccionados com todo cuidado, sem torções e sem erros em suas voltas, pois isso pode ocasionar uma maior perda da resistência da corda ou fita, isso porque as voltas provocam a quebra, ou seja, dobra nos filamentos internos da corda e quanto mais voltas fechadas mais pontos para perda de resistência. Esses pontos de dobra podem diminuir a resistência da corda ou fita em 13% a 55%.
  • 12. São vários os nós de Técnicas Verticais, porém os mais utilizados em resgate com o mínimo de recurso são: Ancoragem e Segurança União Blocantes Oito Fita Prussik Nove Pescador Marchand Laís de guia Ancoragem e Segurança Oito Também chamado de Duble Eight, é o mais utilizado no Brasil para ancoragens, pois é mais fácil de ser construído. Tem o valor de resistência de 75% porém quando mal confeccionado pode perder muito mais. Ex: Uma corda com capacidade de 30 Kn ou 3000 Kg perderá 750 Kg permanecendo com apenas 2250 Kg de resistência. Nove Pouco utilizado no Brasil, porém esse nó o operador obtém um melhor desempenho na questão resistência devido suas voltas serem menos acentuadas. Nas atividades de vertical como Caving, Canyoning e Cascading, é o mais indicado, pois mantém resistência de até 87% da corda.
  • 13. Lais de guia Lais de guia simples Serve para confeccionar uma alça que não aperta ao ser submetida a esforço e é fácil de desatar quando tencionado pelas laterais, quando Simples. É um nó muito seguro e de muitas finalidades quando duplo ou triplo, como por exemplo, segurança, fixação de cordas, dar segurança, formação de estribo, inssamento de vítimas, etc.Com alça dupla pode ser utilizado como estribo em conjunto com o ascensor. Deve ser efetuado um backup (pescador duplo) e tem resistência de 75%. União Fita O nó de fita pode ser chamado de duplo o qual deve ser usado para unir fitas expressas, desde que essas mesmas sejam de nylon, pois a spectra não aceita nó. É muito utilizada em união de fitas para ancoragem ou como solteiras para segurança. Tem valor de resistência de 70%. Pescador duplo e triplo (Double e Triple Fisherman’s) É utilizado para unir cordas com o mesmo diâmetro, e também para arremate (Backup) em outros nós como: nó de nove, oito, lais de guia duplo, etc., e é mais recomendado para cargas. Já em uma necessidade de unir cordas para descensão será necessário o pescador triplo o qual se completa acrescentando mais uma volta, a única desvantagem é que não há uma alça para ser
  • 14. SM ART conectado o longe de segurança como há no oito com segurança. Blocantes Prussik Este nó é utilizado para fixar cordas suplementares a uma outra de maior bitola, para dar tensão em outros cabos, para segurança. Este nó tem a peculiaridade de prender quanto maior for a tração exercida sobre ele. No caso de ascensão em um cabo de vertical como uso de estribos. Marchand Nó muito utilizado para segurança e ascensão tem a mesma peculiaridade que o prussik, porém tem um poder de blocagem maior e é recomendado para o uso em situações com água. Em rapel é uma excelente auto segurança. Ancoragem É um conjunto de no mínimo 3 pontos com conectores e fitas onde se é fixado a corda para descensão, escalada top rope ou até mesmo uma proteção contra quedas. As ancoragens podem ser fixas ou equalizadas:
  • 15. Ancoragens Fixas utilizando dois ou mais pontos produzem vias de descidas sem deslocamento lateral no momento da saída. Ancoragens equalizadas possibilitam deslocamento lateral para um melhor posicionamento na descensão proporcionando desvio de pontos de atrito para a corda e distribuindo de carga entre os pontos de fixação. Uma ancoragem bem feita deve ter no mínimo de 2 a 3 pontos bem equalizados, e para que não haja multiplicação de força os pontos não podem estar muito distantes e nem muito pertos entre si. As fitas devem ser checadas a cada descida e os conectores são aconselháveis a utilização do tipo oval de aço para os pontos de fixação por ser de grande resistência e os específicos para resgate. Tudo que na ancoragem for conectado deve passar por uma checagem previa antes de iniciar a descida. Além equalização também deve haver proteções como tapetes, foros, mangueiras, capas de trevira, etc, para evitar atritos e um provável rompimento da corda ou fita. Os sistemas de segurança podem variar de acordo com a situação do material, local de ancoragem e
  • 16. da experiência de quem as construir. Abaixo temos algumas formas básicas de ancoragem de 2 e 3 pontos e o que é considerado errado: Na imagem seguinte temos uma forma de diminuir o angulo de equalização e o impacto caso haja falha de um dos pontos de ancoragem, pois impactos podem provocar falha nos demais pontos: Para ancoragem em edificações ou em arvores há diversas formas de serem construídas, porém ficar atento a forma com que será utilizadas a fita e sua carga, e importante, jamais utilize a sua corda para efetuar a ancoragem diretamente em colunas e pilares, pois isso pode provocar rompimento da alma da corda e manter a capa intacta, portanto proceda conforme mostramos abaixo: Multiplicação de Força Toda e qualquer ancoragem que for utilizar dois ou mais pontos de fixação em rocha ou árvores, devesse estudar a distância entre os mesmos, nunca ultrapassando os 60 centímetros, pois a multiplicação de força pode provocar o rompimento dos pontos. Abaixo ilustramos ancoragens e percentuais para multiplicação de forço de acordo
  • 17. com o ângulo de abertura que os pontos proporcionam. Para que um resgate seja bem sucedido tenha a consciência de qual sistema e equipamento será melhor para cada situação o que poderemos observar nos dois exercícios que serão colocados em pratica. TRAVA QUEDAS Utilizados para bloquear a queda repentina do trabalhador, travando automaticamente ao sofrer pressão e liberado ao aliviar o peso. É utilizado ligando o trabalhador por solteira em segunda corda em cor diferente a principal. RESGATE COM RETIRADA DE VÍTIMA DA CORDA Equipamentos necessários para o sistema sem corte do longe de segurança ou corda: o 01 Ascensor; o 01 Fita ou corda em forma de estribo; o 01 Polia (caso estribo seja de corda); o 01 Mosquete HMS Pêra; o 01 Mosquete oval de aço; o 01 Corda dupla para o operador do resgate; o01 Longe (curto) de segurança para ligação da vitima com o operador do resgate;
  • 18. Processos passo a passo: 1. Depois de confeccionada a ancoragem com corda de 16 mm ou dupla em 12 mm, acoplar um mosquete oval de aço ao ascensor e a polia Fixe ou Rescue ao mosquete passando um lance curto de corda por dentro da polia, formando uma alça larga em uma extremidade e um nó na outra onde será conectado um mosquete que funcionará como guindaste; 2.Ao se aproximar da vitima, certifique-se de que ela está inconsciente, pois ela poderá ficar apavorada e tentar agarra-lo como em um resgate aquático, o que dificultará no desenvolvimento da operação; 3.Já próximo da vitima, conecte um longe de segurança, que está ligado logo abaixo do seu freio, ao anel de aço nas costa do cinto ou na alça abdominal do cinto páraquedista da vitima; 4.Posicione o ascensor na corda da vitima, logo acima da cabeça e conecte o mosquete do sistema de inçamento no mesmo ponto em que foi conectado o longe de segurança que vem de seu freio. 5. Pressione os pés como se subisse uma escada para inçar a vitima e desconecte o freio da vitima da corda em que está o ascensor, fazendo com que ela se posicione em meio as suas pernas. 6. Retire o ascensor da corda vazia e prossiga na descensão já com a vitima liberada. RESGATE COM RETIRADA DE VÍTIMA NO SISTEMA TELEFÉRICO
  • 19. SM ART Treinamento Meio Ambiente & Consultoria SMART Equipamentos necessários para o sistema sem corte do longe de segurança ou corda: o Corda de =/> 12 mm (O comprimento da corda deverá ser o dobro 5 metros mais da distância do ponto de ancoragem em solo ao ponto em local elevado); o 03 Polias; o 04 fitas tubulares (1,20m); o 06 Mosquetes ovais de aço; o 01 maca o 01 Descensor para corda de 12 mm a 16mm Processos passo a passo: 1. Preparar ancoragens simples em dois pontos acima do local onde se encontra a vitima, um superior e outro inferior, ambos com mosquete oval de aço (50 Kn) e polias para reduzir o atrito na corda no momento da descensão; 2. Passar a corda pelas polias e na extremidade superior conectar um mosquete oval de aço (50 Kn) para fixação da maca e do longe de segurança que deverá se conectado a uma terceira polia na maior porção da corda para deslizamento da maca; 3. A ancoragem inferior também deve ser confeccionada com mosquete de oval de aço (50 Kn) e o operador deverá utilizar um descensor para SM ART Treinamento Meio Ambiente & Consultoria SMART a ação de liberação da vitima, sendo orientado pelo operador na torre ou prédio preferencialmente via rádio. 4. A ancoragem no solo deverá ser feita em veículos pesados (Chassi), arvores de médio a grande (>40 cm de diâmetro), postes e pontos de fixação no próprio solo. 5. Para que a equipe aumente a resistência dos pontos de ancoragens, poderá ser acrescentando mais dois pontos com fita tubular em cada ancoragem, tanto superior quanto inferior. ATENÇÃO VERIFICAR CONDIÇÕES E CONFERIR TODO O EQUIPAMENTO E SISTEMAS UTILIZADOS NO MOMENTO DA MONTAGEM E DURANTE A OPERAÇÃO, PARA MAIOR SEGURANÇA DA EQUIPE E DA VITIMA, PROMOVA PERIODICAMENTE VISTORIAS E MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE TODOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.
  • 20. Recomendações para o dia a dia Todo o equipamento, ao inicio e ao término das atividades, deve ser vistoriado; .Cordas: Verificar a capa e diâmetro constante, sem cortes ou fios partidos, contaminação por produtos químicos (diferença na coloração) o que compromete a estrutura interna; .Cadeirinhas: Verificar se há costuras desmanchando e feixes metálicos com suspeita de torção; .Mosquetes: lubrificação dos bloqueios e dobradiça dos gatilhos e cuidados com torções e quedas, o que pode causar micro- fissuras. Ancoragens e nós devemos vistoriar e testar a cada descensão ou ascensão; Atentar a qualquer ponto em que sua corda possa ter um atrito e se seus equipamentos rígidos (mosquetões, freios e chapeletas) estão sofrendo torções; Mantenha seu equipamento sempre limpo, lubrificado no caso dos metálicos, e guardado em locais frescos, sem umidade e longe do calor ou luz do sol; Para os que além do resgate praticarão atividade de aventura, “A adrenalina da aventura não está em seu risco e sim na emoção de superar seus próprios limites”, estando em locais autos ou baixos. Kn – Unidade de medida de carga para equipamentos de segurança e EPI´s. Cada Kn corresponde a 100 kg. Ex: um mosquete D Assimétrico com carga para 25 kn corresponde a 2500 kg ou 2,5 Toneladas; UIAA – Órgão sediado na Europa, mais precisamente Suíça, que regulamente a normatiza os equipamentos e os procedimentos, atualmente para os equipamentos somente está sendo analisado a linha estática dos mesmos, mas todo equipo que leva o selo pode ser considerado confiável; CE – Todo equipamento a partir de 1º de julho de 1996, deve constar a sigla CE acompanhado de um número que significa a certificação para uso dentro dos padrões estabelecidos, ou seja, Conforme Especificações e não Comunidade Européia com muitos falam. NFPA – Órgão normatizador sediado nos Estados Unidos, similar a ABNT no Brasil e a UIAA na Europa, porém com a diferença de ser um órgão federal. CA – Sigla que significa Certificado de Aprovação, utilizado nos EPI´s nacionais para identificar se o produto está certificado para o uso em trabalho,
  • 21. sendo estampado, etiquetado ou gravados em cintos de segurança e conectores metálicos acompanhado do número da certificação. Ex: C.A. 10557 para Cinto Tático da FESP - Citac Spit – É um tipo de bucha expansiva, que é chumbada na rocha ou paredes de concreto com o auxilio de um batedor utilizando o próprio spit ou por furadeira, suportando carga de acordo com as especificações e medidas. Para-bouts – Também é uma bucha expansiva, porem somente é colocado em rocha ou parede de concreto com auxilio de furadeira ou batedor com broca especial. Nylon – Material sintético utilizado para confecção de cintos de segurança ou cadeirinhas e a parte interna de uma corda estática ou dinâmica. Poliamida – Material sintático semelhante ao nylon, porém com maior resistência à abrasão, sendo utilizada para a confecção da parte externa das cordas para atividades em altura ou até mesmo as partes internas. A poliamida envelhece em contato com o ar, mesmo sem ser usada, portanto muito cuidado com cordas antigas nas prateleiras das lojas.