O documento discute a segurança no trabalho com máquinas e equipamentos, destacando:
1) A importância da segurança no local de trabalho para aumentar a produtividade e qualidade;
2) As legislações que regem a segurança no trabalho como a CLT e as Normas Regulamentadoras;
3) Os principais componentes e requisitos de segurança em máquinas e equipamentos como proteções, dispositivos de comando, manutenção preventiva e treinamento dos trabalhadores.
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Segurança em máquinas e equipamentos
1. NR-12 SEGURANÇA NO
TRABALHO EM MAQUINAS E
EQUIPAMENTOS
FERNANDO FREIRE
ENGENHEIRO INDUSTRIAL E SEGURANÇA DO TRABALHO
2. INTRODUÇÃO
• A segurança no local de trabalho faz com que a empresa
se organize, aumentando a produtividade e a qualidade
dos produtos, melhorando as relações humanas no
ambiente de trabalho.
Bernadino
Ramazzini
(1633-1714)
Hipócrates (460-375
a.C)
(Deuteronômio 22:8) . . . “Caso construas uma casa
nova, tens de fazer também um parapeito para o teu
terraço, a fim de que não ponhas culpa de sangue
sobre a tua casa porque alguém caindo se precipite
dela.” (1473 a.C.)
3. CARTA MAGNA
Cap. II - Dos direitos sociais
Art. 6º
São Direitos Sociais a Educação, a Saúde, a Alimentação, o
Trabalho, a Moradia, o Lazer, a Segurança, a Previdência
Proteção à Maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
• Art. 7º (Direitos dos trabalhadores)
XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de
normas de saúde, higiene e segurança.
5. Considera-se EMPREGADOR a empresa individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige
a prestação pessoal de serviços. (CLT - Art. 2º)
Considera-se EMPREGADO toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e
mediante salário. (CLT - Art. 3º)
6. CLT – ART. 157
• Cabe às empresas:
• Cumprir e fazer cumprir as Normas de Segurança e Saúde no Trabalho;
• Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
• Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pela Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego-SRTE.
• Facilitar o exercício da fiscalização pelos auditores fiscais do trabalho.
7. ORDEM DE SERVIÇO DE SEGURANÇA
• Obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
• Normas determinadas pelo MTE;
• Medidas que minimizem ou neutralizem agentes de risco;
• Possível punição pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas;
• Procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do
trabalho
8. CLT – ART. 158
Cabe aos empregados
• Observar as normas de segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens
internas de serviço editadas pelo empregador.
• Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos de SST.
• Parágrafo Único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das ordens internas de serviço sobre SST editadas pelo
empregador.
b) ao uso dos EPI - Equipamentos de Proteção Individual fornecidos
pela empresa.
9. NORMAS REGULAMENTADORAS
• Lei n. 6.514, de 22/12/1977
• Portaria n. 3.214, de 8/06/1978
Atualmente temos quantas
Normas Regulamentadoras em
vigor?
12. CUSTOS E CAUSAS DE ACIDENTES
• Princípios
• a) medidas de proteção coletiva;
• b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
• c) medidas de proteção individual.
TRABALHO SEGURO
PERMISSÃO DE TRABALHO
SISTEMA DE BLOQUEIO
RISCOS NO AMBIENTE DE
TRABALHO
RISCOS / PROTEÇÕES
INFORME IRREGULARIDADES
RISCOS / PROTEÇÕES;
RISCOS ELÉTRICOS / PREVENÇÃO
(Somente autorizados e habilitados)
14. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e
corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as
normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas
internacionais.
• As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio,
ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados:
• a) cronograma de manutenção;
• b) intervenções realizadas;
• c) data da realização de cada intervenção;
• d) serviço realizado;
• e) peças reparadas ou substituídas;
• f) condições de segurança do equipamento;
• g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina;
• h) nome do responsável pela execução das intervenções.
15. MANUAIS
As máquinas e equipamentos devem possuir manual de
instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com
informações relativas à segurança em todas as fases de
utilização.
16. MEIOS DE ACESSO
Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem
possuir sistema de proteção contra quedas com as seguintes características:
a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de
resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes;
b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;
c) possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20
a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de altura em relação ao piso ao
ao longo de toda a extensão, em ambos os lados;
d) o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a
evitar a colocação de objetos; e
e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vinte centímetros) de altura e
e travessão intermediário a 0,70 m (setenta centímetros) de altura em relação
relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.
17. REQUISITOS LEGAIS
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS – Anexo II
NR-10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
18. REQUISITOS NORMATIVOS
NBR NM 272 – Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções fixas e móveis;
NBR NM 273 – Segurança de máquinas – Dispositivos de intertravamento associados a proteções – Princípios para projeto e
seleção;
NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
NBR NM-ISO 13852 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros
superiores;
NBR NM-ISO 13853 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros
inferiores;
NBR NM-ISO 13854 – Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano;
NBR ISO 12100:2013 - Segurança de máquinas - Princípios gerais de projeto - Apreciação e redução de riscos;
19. REQUISITOS NORMATIVOS
NBR 14152 – Segurança de máquinas – Dispositivos de comando bimanuais – Aspectos funcionais e princípios
para projeto;
NBR 14153 – Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança – Princípios
gerais para projeto;
NBR 14154 – Segurança de máquinas – Prevenção de partida inesperada
OSHA 3170-02R – 2007 Safeguarding Equipment and Protecting Employees from Amputations;(Salvaguarda de
Equipamentos e Proteção de Funcionários contra Amputações;)
OSHA 29 CFR 1910.215 Abrasive wheel machinery; (Máquinas para rodas abrasivas;)
NBR NM 272 – Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções
fixas e móveis; (Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções
fixas e móveis;)
20. DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
DOS RISCOS
Devemos trabalhar na identificação e redução dos
riscos levando em consideração.
Proteções de
Máquinas
Adequadas
Procedimentos de
Segurança
Adequados
Capacitação
adequada do
Fator Humano
(trabalhadores e
Gestores)
21. CICLO DE VIDA DA SEGURANÇA
1. Análise de riscos e perigos
2. Especificação funcional
3. Projeto e verificação
4. Instalação física e validação
5. Manutenção e melhorias continuas
22. PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA NA
UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
A NR 12 e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho
nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos,
e ainda a sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a
qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria no
3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão
destas, nas normas internacionais aplicáveis.
E conforme preconizado na NR 12, são consideradas medidas de proteção, a ser
adotadas nessa ordem de prioridade:
• Medidas de proteção coletiva;
• Medidas administrativas ou de organização do trabalho;
• Medidas de proteção individual.
23. FUNCIONAMENTO DAS PROTEÇÕES
•Dificultar ao máximo a ocorrência dos acidentes,
proporcionando um trabalho seguro nas máquinas;
•Caso ocorram acidentes, reduzir sua gravidade;
•Proteger o operador, dos riscos existentes principalmente
no ponto de operação;
•Proteger as pessoas, que circulam próximas às máquinas e
de suas partes energizadas
24. COMPONENTES DE SEGURANÇA
EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
• Elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio
de barreira física, podendo ser: Fixa ou Móvel.
• As proteções físicas devem ser complementadas com dispositivos
eletroeletrônicos de maneira a potencializar sua eficiência.
• As proteções móveis geralmente vinculada à estrutura da máquina
ou elemento de fixação adjacente, por meios mecânicos, (por
exemplo, basculantes ou deslizantes) que pode ser aberta sem o
auxilio de ferramentas.
• Estas Proteções podem articular-se com Dispositivos de Segurança
como: intertravamentos, sensores, válvulas e outros.
27. REMOÇÕES DE PROTEÇÕES
A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que há a
necessidade de remoção das proteções devem ser executadas somente por profissionais
capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo
empregador, com as máquinas paradas, adotando-se os seguintes procedimentos
descritos abaixo:
• a) Isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e
equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos
dispositivos de comando;
• b) Bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os
dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização e
sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do
bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
• c) Medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia já não
exista qualquer possibilidade de gerar risco de acidentes.
• d) Medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e
reparos de qualquer equipamento ou máquinas sustentados somente por sistemas
hidráulicos e pneumáticos;
• e) Sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno
acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas.
28. PROTEÇÕES DANIFICADAS
E/OU SEM FUNÇÃO
• Jamais elimine os dispositivos de segurança
• Jamais retire anteparos de proteção
• Nunca opere as máquinas sem as proteções ou danificada
e/ou sem função. Ao notar qualquer irregularidade no
equipamento, informe ao encarregado e/ou responsável
imediatamente.
• Não coloque suas mãos dentro da máquina em
funcionamento.
• As mãos nunca devem ser colocadas onde você não possa
vê-las. Utilize sempre o sistema de bloqueio.
• Jamais, faça limpeza e/ou manutenção com a máquina
ligada.
29. SEGURANÇA PARA RISCOS
MECÂNICOS, ELÉTRICOS E OUTROS
As máquinas devem possuir aterramento, sendo proibidas nas
máquinas e equipamentos a utilização de chave geral como
dispositivo de partida e parada, a utilização de chaves tipo faca nos
circuitos elétricos e a existência de partes energizadas expostas de
circuitos que utilizam energia elétrica. Os condutores devem ser
construídos de material que não propaguem fogo e não tóxico em
caso de aquecimento.
30. MÉTODO DE TRABALHO
Mesmo os profissionais mais experientes devem ser treinados e até mesmo
reciclados nos Métodos de Trabalho. Todo Método de Trabalho deve, descrever o
passo-a-passo de toda atividade a ser desenvolvida e seus perigos , riscos e as
medidas de proteção
32. PERMISSÃO DE TRABALHO
Deve-se observar a necessidade de emissão de PT em
máquina/equipamento/sistema onde haja mais de uma energia
perigosa, detalhando as etapas de controle das fontes de energia na
AEP (Análise de Energia Perigosa). Garantindo que os perigos e as
precauções levantados no local de trabalho tenham recomendações
adicionais quando necessário e verificar se todos os executantes
compreendem os perigos e precauções.
33. LOCK-OUT/TAG-OUT
A manutenção expõe, o profissional a riscos que não são de
rotina. Eventualmente pode estar com todo o corpo dentro
da máquina, assim ele deve possuir total controle sobre as
fontes de energia como elétrica, fluidos hidráulicos, ar
comprimido, que podem gerar movimento mecânico
inesperado.
35. LOCK-OUT/TAG-OUT
A NR 12 e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho
nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos,
e ainda a sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a
qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria no
3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão
destas, nas normas internacionais aplicáveis.
E conforme preconizado na NR 12, são consideradas medidas de proteção, a ser
adotadas nessa ordem de prioridade:
• Medidas de proteção coletiva;
• Medidas administrativas ou de organização do trabalho;
• Medidas de proteção individual.
36. LOCK-OUT/TAG-OUT
Durante as ações de
manutenção, setup e similares,
efetuar o bloqueio das
energias de risco potencial
(Lockout / Tagout).
Quando forem realizados testes que
necessitam da energização da
máquina, medidas adicionais como
calços ou barreiras mecânicas
provisórias podem ser necessárias
para o ingresso do profissional à
zona de risco.
37. LOCK-OUT/TAG-OUT
AÇÕES PARA TRAVAMENTO
• 1 - Levantamento dos meios de
travamento necessários e
quantidades.(cadeado, cartão, trava
múltipla, dispositivos, etc.);
• 2 - Levantamento do número de
empregados envolvidos e
necessidade de treinamento;
• 3 - Levantamento dos equipamentos
que necessitam de adequação para a
utilização do sistema de travamento
de fontes de energia.
39. Esteiras de Elevação e Movimentação
de Resíduos
Esteira de Elevação de Resíduos - Operação Segura
Todo o operador do equipamento deve:
1. Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
2. Divulgar as obrigações e proibições que os operadores devam
conhecer e cumprir;
3. Dar conhecimento aos operadores de que são passíveis de
punição,
pelo descumprimento das medidas de operação segura;
4. Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as
condições inseguras de trabalho.
5. Não burlar, adulterar ou desconsiderar os procedimentos de
operação
recomendados no treinamento.
6. Antes de cada jornada de trabalho realizar uma inspeção visual
do equipamento,
limpar, lubrificar e certificar-se que o equipamento esteja em
condições de
trabalho.
40. Cabe aos operadores:
I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas
pelo empregador.
II. Colaborar com a empresa na aplicação normas de segurança
vigentes.
III. Aplicar as medidas operacionais repassadas nos treinamentos
realizados pelos técnicos da KUBITZ
EQUIPAMENTOS.
Constitui ato faltoso do empregado a recusa de uso de EPIs
injustificada.
É dever do empregador fornecer equipamentos de proteção
individuais certificados:
42. Modo de operação:
• O equipamento destina-se ao transporte e elevação de resíduos sólidos não pefurocortantes, é
utilizado em conjunto com esteiras de triagem de materiais podendo ser aplicas tanto na entrada
de materiais como na saída do rejeito como auxilio na logística de elevação de materiais. Depois
que todas as providências de instalação forem tomadas e o equipamento estar em condições de
operação segue abaixo a sequência de operação:
•
1. Certificar-se de que não exista material sobre a correia de talisca transportadora, em
configurações que a esteira de elevação trabalhe em conjunto com esteiras de triagem e esteira
de rejeitos, deve-se observar a sequencia de lógica de operação da linha, que deve ser ligada da
ultima esteira da linha em sequencia até a primeira ou seja, primeiro as esteiras de rejeito,
depois as de triagem e em seguida as esteiras de elevação do material, o sentido do fluxo do
material a ser triado deve ser entrando em cima do módulo movido em direção ao módulo motor,
para acionar os motoredutores e colocar o esteira em funcionamento deve-se soltar
todos os botões de emergência contidos nas linha de triagem, se a esteira possuir interruptor de
parada emergência além do botão de emergência deve-se pressionar o botão de
rearme RESET para que o equipamento possa ser ligado.
43. • No painel de controle ( conversor de frequência ) certifique-se que o potenciômetro esteja fechado
totalmente, girando o mesmo em sentido anti-horário até o final, o sentido de rotação é controlado por uma
seletora de três posições, REV – 0 – FWD, posicionar a chave em FWD, que é o sentido de rotação de
trabalho, onde a correia de talisca transportadora movimenta o material em direção ao módulo
motor, por segurança, a posição REV é desabilitada por padrão, para evitar possível dano ao equipamento,
em seguida, posicionar a seletora PWR em posição ON e girar o potenciômetro em sentido horário até
ajustar a velocidade desejada. ( A velocidade da correia transportadora deve ser ajustada de acordo com as
características do resíduo a ser processado e capacidade dos operadores da linha triagem, deve se observar
um equilíbrio entre o volume de material que passa sobre a esteira e a capacidade dos operadores em
realizar a separação).
• 3. No Display do controlador estão disponíveis alguns dados referente ao motoredutor, como rotações por
minuto, amperagem consumida etc., as softkeys são usadas para acessar estas informações, as demais teclas
são de uso exclusivo de parametrização, que só pode ser realizada por pessoal técnico da fábrica, onde sua
alteração implica em violação do termo de garantia, podendo estas alterações causarem acidentes graves
aos operadores e ao equipamento.
44. • 4. Para desligar o equipamento que esteja em configuração de linha com outras esteiras,
deve-se observar a mesma lógica aplicada ao ligar as esteiras, só que agora ao
contrário, começando do inicio da linha para o final, sempre observando que as esteiras
não podem ser desligadas com material sobre as correias transportadoras, deve-se
interromper o fornecimento de material e realizar a parada em sequencia conforme as
esteiras ficarem vazias, para desligar a esteira gire o potenciômetro em sentido
antihorário até o final, coloque a seletora de rotação em posição 0 e a chave PWR em
OFF, em seguida pressione todos os botões de emergência.
• Observações:
Em equipamentos com interruptor de parada de emergência quando o cordão de
acionamento for puxado, deve-se realizar o rearme do equipamento pelo botão RESET.
45. Triturador de Garrafas
• O moinho triturador de garrafas possui
operação básica e simples. O
equipamento deve ser ligado acionando
o botão “LIGA/RESET
moinho” (Botão azul no painel – Foto 1 –
pág.10), após 6 segundos ligar o
transportador pressionando o botão
verde no painel elétrica (Foto 1).
O equipamento deve ser alimentado
manualmente por 1 pessoa, através da
“moega de alimentação”, o material será
transportado ao moinho e o material
triturado será descartado pela calha
móvel
46. Operação Segura
Para o colocar o equipamento em operação, é necessário que o
mesmo esteja conectado a uma rede elétrica alimentadora, com
tensão nominal de 220V e 60 Hz.
O equipamento deve ser operado por pessoas maiores de 18 anos,
previamente instruídas e devidamente equipadas com os EPI’s
necessários.
Precauções de segurança:
• Verifique se os aparelhos de segurança, foram corretamente
instalados em conformidade com as normativas locais e que os
mesmos funcionam com normalidade;
• Comprove se as ligações da máquina estão intactas;
• Não execute NUNCA nenhum tipo de trabalho na máquina, sem
primeiro isolar eletricamente o circuito de alimentação de todas as
máquinas instaladas nessa área de trabalho. Bloqueie os cadeados, o
interruptor de alimentação local, em posição de desconexão;
• Deixe que a máquina pare por completa antes de iniciar qualquer
trabalho de desmontagem. Coloque o sinal de advertência adequado;
• Siga sempre o plano de manutenção estabelecido para manutenções
periódicas.
47. Durante o funcionamento:
• PARE DE IMEDIATO A MÁQUINA se detectar vibrações e/ou ruídos estranhos. Não utilize a máquina sem antes localizar e eliminar a
causa da vibração e/ou ruído;
• Comprove que não existe acumulação de resíduos nas zonas de entrada e saída da máquina.
Antes de iniciar qualquer trabalho de manutenção:
• Desligue a máquina e desconecte-a da fonte de alimentação;
• Bloqueie o interruptor de alimentação com um cadeado;
Uso incorreto do equipamento:
• Não coloque nunca as mãos entre as bancadas e a correia;
• Não ultrapassar nunca o nível de carga estabelecido;
• É completamente proibido o transporte de pessoas sobre o transportador, assim como pisar ou passar por cima dos
transportadores;
• Não utilizar os transportadores para transportar resíduos/matérias não indicados para o mesmo.
Sobre modificações e/ou acessórios:
• Por motivos de segurança, é proibido efetuar qualquer transformação e/ou modificações no MTG-400, por parte do proprietário;
• Se forem utilizados acessórios para alimentação e/ou evacuação, os dispositivos de proteção da máquina não dever ser desativados;
• O fabricante não se responsabiliza dos danos derivados da NÃO aderência às advertências supracitadas.
48. Procedimentos Em Situações
De Emergência
O Moinho Triturador de Garrafas (MTG) da
Iguaçumec, são providos de um sistema de segurança
constituído por um botão de emergência.
Para desligamento geral do comando em caso de
emergência deverá ser acionado o botão de
emergência instalado no equipamento.
Liga/Reset do sistema
O Moinho Triturador de Garrafas (MTG) é composto
por uma correia de elevação e o sistema de trituração.
O sistema possui um sistema dependente, sendo
assim, é necessário ligar (botão azul Liga/Reset) o
moinho e após 6 segundos, ligar o transportador de
alimentação.
49. Manutenção
A limpeza e manutenção do equipamento, é essencial para o
funcionamento correto do equipamento.
ATENÇÃO: Antes de qualquer manuseio do equipamento para
manutenção ou limpeza, retire o plugue da tomada.
A manutenção devido a defeitos que venham a ocorrer deverá ser
realizada por pessoal técnico autorizado pela Iguaçumec.
51. Detalhes do Painel Elétrico
e seu Funcionamento
• SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
A Prensa Hidráulica Vertical deve ser
operada somente por pessoas
maiores de 18 anos, devidamente
instruídas e equipadas com os EPI’s
necessários para operação.
• Para a operação segura considera-
se apenas (01) um operador para a
máquina.
52. RISCOS A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS
USUÁRIOS/PREVENÇÃO
✓ NAS PORTAS:
LESÃO: Esmagamento dos dedos.
PREVENÇÃO: Ao fechar as portas da prensa, sempre faze-lo pelo puxador.
LESÃO: Quebra de membros.
PREVENÇÃO: Verificar se as alavancas das portas estão devidamente travadas para não ocorrer à abertura no momento da operação.
✓ DURANTE A OPERAÇÃO:
RUIDO: Equipamento emite aproximadamente uma dose diária de 87 dB.
PREVENÇÃO: Usar protetor auricular com atenuação mínima de 15 dB.
✓ NA MESA COMPACTADORA;
LESÃO: Cortar/Decepar as mãos e dedos.
PREVENÇÃO: Implementar inspeções periódicas de segurança, especialmente para verificar a “burla”, ou seja, a fraude nos sensores
das portas (retirar, amarrar, desativar, etc), dessa forma evitando que o operador possa trabalhar com a porta de alimentação
aberta.
53. RISCOS A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS
USUÁRIOS/PREVENÇÃO
✓ COM O CABO DE AÇO;
LESÃO: Lesão no corpo.
PREVENÇÃO: Nunca montar o cabo de aço diferente do especificado no manual
LESÃO: Lesão no corpo.
PREVENÇÃO: Nunca ficar em frente das portas frontal e traseira no momento da
retirada do fardo.
✓ MANUTENÇÃO:
CONTAMINAÇÃO: Contato com óleos e graxas durante as tarefas de manutenção e troca de óleo.
PREVENÇÃO: Utilizar luvas nitrílicas ou de látex, e sempre evitar ao máximo o contato direto.
IMPORTANTE:
✓ Não permitir que pessoas não capacitadas operem o equipamento.
✓ Antes de iniciar a operação do equipamento o mesmo deve ser aterrado. O conector de aterramento está
localizado abaixo do comando bi-manual, próximo ao piso.
✓ Implementar inspeções periódicas no sistema de segurança “sensores”, a fim de evitar burlas (fraudes), e de
maneira nenhuma permitir o trabalho com o sistema de segurança danificado (por exemplo trabalhar com
portas abertas).
54. UTILIZANDO O EQUIPAMENTO
Alimentação de material para prensagem;
✓ Antes de iniciar a alimentação, certifique-se que o cabo de aço para extração do fardo
esteja esticado nas canaletas. Caso contrário não será possível retirar o fardo depois de
pronto.
✓ Na sequência verificar se a mesa de prensagem está totalmente na posição superior e
as portas frontal e traseira estejam fechadas e travadas.
✓ Recomendamos colocar um papelão rígido no fundo (ao iniciar a operação) e no final do
fardo para que o mesmo fique mais firme.
✓ Pela porta de alimentação comece a abastecer a caixa de prensagem do equipamento
com o material. Certifique-se de que o material esteja uniformemente distribuído, a fim de
evitar danos prematuros na prensa.
✓ Quando terminar de abastecer, feche a porta de alimentação e certifique que a mesma
está travada corretamente.
NOTA DE SEGURANÇA: enfiar a sobra do cabo de aço para baixo da prensa, evitando assim
que o operador enrosque os pés durante a movimentação e sofra um acidente .
55. Prensagem
✓ Com a porta de segurança fechada, ajuste o movimento desejado nos botões seletores do painel.
✓ Ligue a Prensa acionando o botão azul (liga /reset).
✓ Acione o comando bi-manual com as duas mãos ao mesmo tempo. É necessário ficar segurando o bi-
manual durante todo ciclo.
✓ O tempo de prensagem varia para cada modelo, porém o operador irá perceber que a prensagem chegou ao
fim, pelo som característico da abertura da válvula de alivio, isso ocorre toda vez que a pressão atingir o limite.
✓ Ajuste o movimento para subir, e acione o bi-manual fazendo com que a mesa de prensagem atinja a parte
superior.
✓ Abra a porta de alimentação e torne a abastecer a caixa de prensagem, repetindo o ciclo e assim
sucessivamente, até completar o fardo.
56. Abertura das Portas.
✓ Após terminado a etapa de prensagem, é necessário abrir as portas
para fazer a amarração. Mas para fazer a abertura das portas de forma
segura será necessário aliviar a pressão que o material está exercendo
nas portas.
✓ Para isso, suba a mesa de prensagem de 2 a 3 segundos, para
possibilitar o movimento da alavanca de abertura das portas
57. Amarração do fardo
✓ Para realizar a amarração do fardo, abra totalmente as portas
e em seguida passe a fita de amarração pelas canaletas de cima,
vá pelo lado oposto pegue essa fita e passe nas canaletas de
baixo, depois faça a união das fitas com a ferramenta
apropriada, utilizar no mínimo 3 fitas em cada fardo.
✓ Para amarração pode ser utilizado, fitas, arames ou fitilhos de
plástico (a escolha da melhor opção é decisão do cliente).
NOTA DE SEGURANÇA: quando se usa utilizar fitilho plástico ou
arames para
amarração é comum o uso “agulhas” ferramenta para ajudar a
passagem dos fitilhos pelas canaletas, deve-se tomar extremo
cuidado para não atingir um segundo operador (região dos
olhos) durante a passagem da agulha pela canaleta, para isso
recomendamos que toda a operação seja realizada por somente
1 operador.
58. Sacar o Fardo (expulsar)
✓ Para sacar o fardo é necessário seguir os seguintes passos:
✓ 1° Abrir todas as portas;
✓ 2° Mudar a chave de seleção para posição (para cima);
✓ 3° Engatar o cabo de aço nos ganchos na parte superior da
mesa de prensagem;
✓ 4° Ligar a prensa e acionar o bi-manual;
✓ 5° Subir de pouco a pouco mesa de prensagem e observar se
o cabo de aço está esticando uniformemente (conforme foto
abaixo);
✓ 6° Depois subir a mesa de prensagem até a expulsão total do
fardo;
✓ 7° Após expulsão do fardo, ainda com as portas abertas,
mudar a chave (para baixo) a mesa de prensagem irá descer
aproximadamente 10 cm, para que seja possível retirar o cabo
de aço;
✓ Fechar todas as portas e começar um novo ciclo
59. ESPECIFICAÇÃO E LIMITAÇÕES TECNICAS PARA O USO CORRETO E
SEGURO DA PRENSA HIDRAULICA VERTICAL
Para o uso correto e seguro da prensa é necessário que se utilize o equipamento
somente para o fim o qual foi adquirido, prensando somente os materiais
específicos para o modelo, conforme tabela abaixo.
É extremamente proibida a prensagem de materiais como, TUBOS RÍGIDOS DE
PAPELÃO, MADEIRAS, SUCATAS METÁLICAS EM GERAL E OUTROS SIMILARES.
A prensagem de material inadequado poderá causar danos ao equipamento. E a
utilização incorreta do equipamento pode levar a graves acidentes.
60. PROCEDIMENTOS ADOTADOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Em situação de emergência no momento da operação deve proceder conforme abaixo:
As Prensas Hidráulicas fabricadas pela Iguaçumec são providas de sistema de segurança que monitora a subida
e descida da mesa de prensagem, visando à segurança do operador atendendo a norma NR-12.
O sistema de prensagem somente será possível se as portas estiverem fechadas, sendo que estas são
monitoradas por sensores eletrônicos (RFID) conectados a interface de segurança, em caso de abertura
acidental da porta o movimento de prensagem será interrompido e o relé segurança atuará.
Para rearme do relé será necessário fechar as portas novamente e pressionar o botão azul “liga
/reset” no painel elétrico.
Para desligamento geral do comando em caso de emergência deverá ser acionado o botão de
emergência instalado no painel elétrico da prensa.
Para interromper o movimento do sistema tanto para prensagem quanto para subida dependendo da
posição da chave seletora deverá ser acionado botão de emergência instalado na parte frontal do painel
elétrico da prensa, o movimento de prensagem ou subida será interrompido e o relé segurança atuará.
Para rearme do relé será necessário puxar o botão de emergência apertar o botão azul de reset
instalado no painel elétrico.