Este estudo avaliará o debriefing em um cenário simulado de pronação de paciente com SRAG envolvendo residentes uni e multiprofissionais. Serão aplicadas duas escalas para avaliar a experiência e valores psicossociais, cognitivos e afetivos dos participantes no debriefing. Objetiva analisar a contribuição do debriefing na aprendizagem sobre pronação em pacientes com SRAG.
1. AVALIAÇÃO DO DEBRIEFING
EM CENÁRIO CLÍNICO
SIMULADO DE PRONAÇÃO
COM RESIDENTES UNI E
MULTIPROFISSIONAIS
Orientadoras:Comissão pedagógica: Drª(s) Elaine Drehmer de
Almeida Cruz; Marineli Joaquim Meier e Fernanda Moura D’
Almeida Miranda.
Discente: ROSEANE MÁRCIA DE SOUZA LIMA
Linha de pesquisa: Políticas e práticas de educação, saúde em
enfermagem
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MESTRADO EM ENFERMAGEM
2. INTRODUÇÃO
PRONAÇÃO
➢Posicionamento em decúbito ventral
➢Utilizada desde 1974
➢Reduz tensão dos alvéolos pulmonares
➢Melhora os parâmetros de oxigenação
➢Permite perfusão pulmonar satisfatória
➢Indicação precoce é recomendada
➢Prazos de permanência do posicionamento - redução da
mortalidade.
(OLIVEIRA et al., 2016; BALDAIA et al., 2021)
3. INTRODUÇÃO
Pronação
➢ American Thoracic Society (2017)
➢ Estratégia terapêutica - redução dos riscos de morte na
agudização respiratória
➢ Posicionamento terapêutico - conhecimento de protocolos de
indicação, contraindicação, capacitação equipe.
(FAN et al., 2017)
4. INTRODUÇÃO
SIMULAÇÃO CLÍNICA
➢ Metodologia para formação dos profissionais em saúde
➢ Aprendizado realizado por meio das experiências clínicas
práticas e interdisciplinares
➢ Ambiente seguro
➢ Aprimoramento das competências ao cuidado.
(LEE et al.,2020)
5. INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA SIMULAÇÃO
1- Instruções teóricas - temática
2- Apresentação do cenário
3- Briefing - explanação dos objetivos da dinâmica
4- Simulação - dinâmica com os participantes
5- Debriefing - auto reflexão, análise do cenário simulado.
(OLIVEIRA et al., 2018)
6. INTRODUÇÃO
Debriefing
➢ Terceira fase da simulação clínica
➢ Momento imprescindível na aprendizagem simulada
➢ Momento de reflexões construtivas referente ao
desenvolvimento da simulação.
(MAZZO et al., 2019)
7. INTRODUÇÃO
➢ Importância em verificar o impacto do debriefing
➢ Criação de construtos para avaliação do debriefing
➢ Favoráveis na evolução construtiva nas discussões após
experiências com cenários simulados.
(COUTINHO; MARTINS; PEREIRA, 2014)
ESCALA DE EXPERIÊNCIA COM
O DEBRIEFING-EED
ESCALA DE AVALIAÇÃO DO DEBRIEFING
ASSOCIADO A SIMULAÇÃO -EADaS
8. JUSTIFICATIVA
International Nursing Association for Clinical Simulation and
Learning (INACSL, 2016)
• Importância do debriefing - raciocínio clínico e tomada de decisões
• Escalas traduzidas e validadas - avaliação do debriefing
(Almeida et al., (2016); Coutinho, Martins; Pereira (2014)
• Impacto nas discussões reflexivas (debriefing) - aprendizagem
• Contribuição - qualidade dos facilitadores e do ambiente do
debriefing.
9. HIPÓTESE
A AVALIAÇÃO DO DEBRIEFING
(EXPERIÊNCIA E DOS VALORES
PSICOSSOCIAIS, COGNITIVOS E AFETIVOS)
ESTÁ ASSOCIADA À APRENDIZAGEM REFERIDA
PELOS RESIDENTES NO CENÁRIO SIMULADO DE
PRONAÇÃO DO PACIENTE COM SRAG?
.
10. QUESTÃO NORTEADORA
A experiência do debriefing dos residentes uni e multiprofissionais
contribui na aprendizagem sobre a pronação em pacientes com
Síndrome respiratória aguda grave?
Qual a avaliação do debriefing quanto aos valores (psicossociais,
cognitivos e afetivos) dos residentes uni e multiprofissionais no
cenário simulado de pronação em paciente com SRAG e sua
contribuição na aprendizagem referida?
11. OBJETIVO GERAL
Analisar a contribuição do debriefing
no aprendizado do cenário simulado de pronação em
paciente com Síndrome Respiratória Aguda Grave
com residentes uni e multiprofissionais.
12. OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
➢ Descrever o debriefing no cenário
simulado de pronação em paciente com
SRAG com os residentes uni e
multiprofissionais.
➢ Avaliar a experiência do debriefing no
cenário simulado de pronação em paciente
com SRAG com os residentes uni e
multiprofissionais.
➢ Identificar na avaliação do debriefing os
valores psicossociais, cognitivos e
afetivos no cenário simulado de pronação
em paciente com SRAG com os residentes
uni e multiprofissionais.
15. ASPECTOS ÉTICOS
A pesquisa atenderá aos preceitos éticos da Resolução 466/2012 do
Conselho Nacional de Saúde, diretrizes e normas para pesquisas com
seres humanos.
Aprovada pelo Comitê de Ética da Instituição CHC-UFPR. Parecer:
5.158.773.
16. MÉTODO
• ESTUDO MISTO
• DELINEAMENTO
DESCRITIVO
TRANSVERSAL
TIPO DE
ESTUDO
• Laboratório de simulação
clínica de enfermagem da
UFPR e salas de apoio,
Campus Botânico.
LOCAL DA
PESQUISA
• Residentes Uni
e
multiprofissionais
matriculados no
CHC-UFPR
2022.
▪ A amostra será
por conveniência
de acordo com a
temática do
estudo.
PARTICIPANTES DA
PESQUISA
Diretrizes de
CONSORT e STROBE
(Cheng et al., 2016; INACSL (2016)
17. PARTICIPANTES DA PESQUISA
- Residentes clínica médica (CM) e medicina intensiva (MI) que atendam
o critério de afinidade com a temática.
- Total aprox. (±) 53 residentes R¹, R², R³ (CM) e R¹e R²(MI)
- Residentes Enfermagem (Enf.) e Fisioterapia (Ft.)
- Discriminados em (±) 26 Enf. R¹ e R² e (±) 11 Ft. R¹ e R², ambos da
área hospitalar.
É prevista a participação de 116 residentes no cenário simulado de
Santos (2022) com base de cálculo amostral N= 90.
Obedecerá aos critérios de inclusão e exclusão.
19. ESCALA DE EXPERIÊNCIA
COM O DEBRIEFING
Almeida et al., (2016)
01
ESCALA DE AVALIAÇÃO DO
DEBRIEFING ASSOCIADO A
SIMULAÇÃO
Coutinho, Martins, Pereira, (2014)
ROTEIRO DE
OBSERVAÇÃO DO
DEBRIEFING
CHENG et al.,(2016);
INACLS, (2016)
02
QUESTIONÁRIO
SÓCIO
DEMOGRÁFICO
AUTORA, 2022
03
20. Fonte : Almeida et al. (2016).
ESCALA DE EXPERIÊNCIA COM DEBRIEFING
Fator 1: Analisando os pensamentos e sentimentos
Fator 2: Aprendendo e fazendo conexões
Fator 3: Habilidade do professor conduzir o debriefing
Fator 4: Orientação apropriada do professor.
1.Realizado com participantes graduandos de enfermagem
na primeira versão
2. Validação com graduados
3. 20 itens - pontuações de 1 a 5 do tipo likert
4.Mensura a experiência dos participantes com debriefing
em simulação de alta fidelidade
5. Contribuição do debriefing em estratégia simulada
6.Fortalecimento das estratégias em simulação
7.Quanto maior a pontuação melhor os resultados
8.Índice de confiança satisfatório tanto na experiência 0.94
quanto na importância 0.96
—>apesar dos autores enfatizarem a importância de uma
nova amostra com número de participantes com n 200.
21. Fonte: Coutinho, Martins, Pereira (2014).
ESCALA DE AVALIAÇÃO DO DEBRIEFING
ASSOCIADO A SIMULAÇÃO (EADas)
Valores emocionais: psicossociais, afetivos e cognitivos.
1. Construídas a partir de material teórico sobre a temática debriefing
2.Demonstra bom índice de confiança com n de participantes > 200
3.Participação de estudantes de enfermagem do 4 período cursando
disciplinas de emergências
4.Formulada com 50 itens, após saturação dos fatores para validação
resultou em 34 itens
6.Valor emocional demonstra contribuição para o aprendizado
7.Quanto menor os valores melhor para avaliação
8.O debriefing contribui não só para o aprendizado e desenvolvimento
de competências e habilidades
9.Debriefing permite satisfação, autoconfiança, propicia ao estudante
o raciocínio diante de situações futuras.
10.Índice de confiança satisfatório 0.80 sendo valor afetivo com indices
mais altos .
22. ESCALA DE AVALIAÇÃO
DO DEBRIEFING
ASSOCIADO A
SIMULAÇÃO
04
ESCALA DE
EXPERIÊNCIA DO
DEBRIEFING
03
ROTEIRO DE
OBSERVAÇÃO DO
DEBRIEFING
01 ● Software Iramuteq
QUESTIONÁRIO SÓCIO
DEMOGRÁFICO
02 ● Planilha do google
forms,
● Microsoft Office Excel,
● Software Statistical
Package for the
Social Science
(SPSS).
TESTE T
STUDENT
ANOVA
ANÁLISE DE DADOS
23. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R. G. S. et al. Validation to Portuguese of the Debriefing Experience Scale. Revista brasileira de
enfermagem, v. 69, n. 4, p.705-11, 2016. Disponível em:< https://doi.org/10.1590/0034-7167.2016690413i>.
Acesso em: 17 jul. 2021.
BALDAIA, B. A, et al. Assistência de enfermagem ao paciente com covid-19: com foco na posição prona.
Únicas cadernos acadêmicos, v.3, n. 1, p. 1-13, 2020. Disponível em:
<https://doi.org/10.53426/unicad-v3n1.002>. Acesso em: 01 jan. 2022.
CHENG, A, et al. Reporting guidelines for health care simulation research: extensions to the CONSORT and
STROBE statements. Avanços na Simulação.v.1, n. 25, 2016.Disponivel em <:
https://advancesinsimulation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41077-016-0025-y>.Acesso em :3 .maio
.2022.
COUTINHO, V. R. D; MARTINS, J. C. A; PEREIRA, M. F. C. R. Construção e Validação da Escala de Avaliação
do Debriefing associado à Simulação (EADaS). Revista de Enfermagem Referência, série IV, n.2, p. 41-50,
2014.Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=388239972005>. Acesso 02 jun. 2022.
EPPICH, W; CHENG, A. Promoting Excellence and Reflective Learning in Simulation (PEARLS), Simulation in
Healthcare: The Journal of the Society for Simulation in Healthcare, v.10 (Issue 2), p.106-15, 2015.
Disponível em: <https://doi.org/10.1097/SIH.0000000000000072>. Acesso em: 24 fev. 2022.
24. FAN, E. et al. An official american thoracic society/european society of intensive care medicine/society of critical care medicine
clinical practice guideline: mechanical ventilation in adult patients with acute respiratory distress syndrome. American thoracic
society documents, v.195, n.9, p. 1253-63, 2017. Disponível em:<https://doi.org/10.1164/rccm.201703-0548ST>. Acesso em:
12 fev. 2022.
INACSL Standards Committee (2016, December). INACSL standards of best practice: SimulationSM Debriefing. Clinical
Simulation in Nursing,v.12(S),S16-S20.Disponivel
em:<https://ctl.sinclair.edu/ctlevents/assets/File/16C-INACSL%20Standards%20of%20Best%20Practice%20-%20Simulation.pdf
>.Acesso em : 03 maio 2022.
LEE, J, et al. Debriefing methods and learning outcomes in simulation nursing education: a systematic review and meta-analysis.
Nurse education today, v.87, p.1-39, 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.nedt.2020.104345>. Acesso em: 13 dez.
2021.
MAZZO, A, et al. Ensino de prevenção e tratamento de lesão por pressão utilizando simulação. Escola Anna Nery, v.22, n.1,
p.e20170182, 2018. Disponivel em: <https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0182>. Acesso em: 24 fev. 2022.
OLIVEIRA, V. M, et al. Good practices for prone positioning at the bedside: Construction of a care protocol. Revista da
Associação de Medicina Brasileira, v.62, n.3, p.287-93, 2016. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1806-9282.62.03.287>.
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OLIVEIRA, S. N, et al. Da teoria à prática, operacionalizando a simulação clínica no ensino de enfermagem. Revista Brasileira
de Enfermagem, v.71(suppl 4):1896-903, 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0180>. Acesso em: 23
out. 2021.
SANTOS, W. G. Construção e validação do cenário de pronação envolvendo pacientes com síndrome respiratória aguda
grave. Dissertação (mestrado em enfermagem) – Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná.
Paraná,2022(em desenvolvimento).
25. AVALIAÇÃO DO DEBRIEFING
EM CENÁRIO CLÍNICO
SIMULADO DE PRONAÇÃO
COM RESIDENTES UNI E
MULTIPROFISSIONAIS
Orientadoras:Comissão pedagógica: Drª(s) Elaine Drehmer de
Almeida Cruz; Marineli Joaquim Meier e Fernanda Moura D’
Almeida Miranda.
Discente: ROSEANE MÁRCIA DE SOUZA LIMA
Linha de pesquisa: Políticas e práticas de educação, saúde em
enfermagem
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MESTRADO EM ENFERMAGEM