1. As teorias raciais do século XIX e o
racismo na sociedade atual
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.
Unidade
temática:
Configurações do mundo no século XIX.
Objeto(s) de
conhecimento:
Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias.
Habilidade(s)
da BNCC:
EF08HI23 Estabelecer relações causais entre as ideologias
raciais e o determinismo no contexto do imperialismo
europeu e seus impactos na África e na Ásia.
Palavras-
chave:
Imperialismo, neocolonialismo, racismo científico,
darwinismo social, racismo.
3. “Considerei a existência de Deus e
decidi que há uma boa chance de que
Ele exista. Se Ele realmente existir,
deve estar trabalhando em um plano.
Portanto, se devo servir a Deus,
preciso descobrir o plano e fazer o
melhor possível para ajudá-lo em sua
execução. Como descobrir o plano?
Primeiramente, procurar a raça que
Deus escolheu para ser o instrumento
divino da futura evolução.
Inquestionavelmente, é a raça
branca… Devotarei o restante de
minha vida ao propósito de Deus e a
ajudá-lo a tornar o mundo inglês.”
RHODES, Cecil. In Erik Horner. Vozes do Imperialismo
Charge de Cecil Rhodes representando seu
ambicioso plano de construir uma linha férrea do Cairo
à Cidade do Cabo. RHODES, Cecil. In Erik Horner. Vozes
do Imperialismo
4. O neocolonialismo do século XIX prejudicou o
continente africano de diversas formas, inclusive
cientificamente ao edificar uma abnegação à
ciência produzida por África e pessoas pretas em
diásporas africanas. Frantz Omar Fanon
(psiquiatra, filósofo, cientista social e
revolucionário francês) propõe a descolonização
como forma de posição anticolonialista e afirma
que ‘’A civilização europeia e seus representantes
mais qualificados são responsáveis pelo racismo
colonial’’.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr.
de 2015.
5. Mahershala Ali, ator de
44 anos que passou de
coadjuvante em séries
como House of Cards e
Luke Cage a vencedor
do Oscar por Moonlight:
sob a luz do luar e
Green Book.
Rocío Ayuso. Mahershala Ali: “Um negro só vive tranquilo quando é
famoso”. Brasil - El País.
Mahershala Ali. Fonte: Instagram Oficial @mahershalaali
6. Sandra Oh. Fonte: Instagram Oficial @iamsandraohinsta.
A atriz, atualmente
em Killing Eve, foi a
primeira pessoa de
origem asiática a
apresentar a
cerimônia, mas não
foi apenas isso.
Com sua vitória
como melhor atriz
em série de drama,
ela também é a
primeira mulher
asiática a ganhar
mais de um Globo
de Ouro, com duas
estatuetas.
Fonte: Laysa Zanetti. Globo de Ouro 2019: Sandra Oh faz
história duas vezes na premiação. Adoro Cinema.
7. Fonte: Instagram Oficial Marielle Franco. @marielle_franco.
Fonte: Geledés
Retrato de André Rebouças, por Rodolfo Bernardelli.
8. Tupac Amaru II, autor não conhecido.
Martin Luther King Jr. Fonte: Nobel Foundation.
Notas do Editor
<title> Sobre este plano </title>
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08HI23, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários:
Caderno.
Canetas.
Lápis e borracha.
Material complementar: O link para os documentos de impressão das fontes utilizadas neste plano de aula estão disponíveis aqui:
Contexto: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ZUbZdtHUXm3Gkf2sckPy6rBPw3wpBwx5VcgazT3fxG8zPybaUA4yAZx8GrT7/his8-23und02-fonte-contexto.pdf
Problematização: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/xwTgEjzPCewgV2DVRtdadVNfXv2phsrDFsVXrfZNYCzU4pPDW8xfs3wwUH3Y/his8-23und02-fontes-problematizacao.pdf
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do Imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc.XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019.
HOBSBAWM. E. J. A era dos impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.
<title> Objetivo </title>
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete o objetivo da aula para os alunos, se dispuser dos recursos, senão, escreva o objetivo no quadro e realize a leitura coletiva com a sala. Certifique-se de que todos compreenderam o objetivo da aula e esclareça as eventuais dúvidas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do Imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc.XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019.
HOBSBAWM. E. J. A era dos impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.
<title> Contexto </title>
Tempo sugerido: 13 minutos.
Orientações: Nesta etapa você irá introduzir o tema da aula para os alunos. Para isso, os alunos deverão realizar uma análise de um texto e uma charge, de Cecil Rhodes, mostrando o discurso da superioridade racial branca que embasava as missões imperialistas da Europa nos continentes africano e asiático durante o século XIX.
Link para acesso aos textos: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ZUbZdtHUXm3Gkf2sckPy6rBPw3wpBwx5VcgazT3fxG8zPybaUA4yAZx8GrT7/his8-23und02-fonte-contexto.pdf
Imprima as fontes e distribua aos alunos, divididos em grupos de até quatro membros.
Oriente a análise das fontes pelos grupos, realizando uma leitura dirigida. É importante que você oriente os alunos a perceber o conteúdo racista do discurso de Rhodes e contextualizar com o período histórico estudado.
Relembre os alunos que o discurso se encaixa nas características do darwinismo social e das teorias do chamado “racismo científico”, durante o século XIX. Também pontue a presença da ideia do “retorno do mito civilizatório” que também foi utilizado como pano de fundo das conquistas imperialistas da Europa durante o neocolonialismo.
Atente os alunos a analisar a charge, o esperado é que eles consigam perceber que ela representa a hegemonia da Europa, representada pela figura do homem branco de braços abertos, sobre o continente africano.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc.XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019.
HOBSBAWM. E. J. A era dos impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.
<title> Problematização</title>
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Nesta etapa você irá aprofundar a discussão da aula com os alunos.
Distribua as fontes da Problematização para os grupos e peça para que realizem a leitura e a análise das imagens.
Oriente para que os alunos percebam se há e qual a diferença entre as fontes de agora e as utilizadas anteriormente na etapa de Contextualização.
Questione aos grupos se eles conseguem relacionar o texto lido no Contexto com as imagens analisadas nesta etapa, e, se sim, como.
Pergunte aos grupos como as teorias do racismo científico do século XIX podem ser contestadas com as imagens analisadas nesta etapa.
Pergunte aos grupos o que eles entendem por “racismo colonial” e como relacionam o neocolonialismo do século XIX com o racismo dos dias atuais.
É importante que você ressalte com os alunos que as teorias racistas do século XIX e o imperialismo europeu não atingiram só o continente africano mas também o asiático, produzindo uma imagem estereotipada e racista também deste continente.
O objetivo é que os alunos consigam relacionar as teorias do racismo científico, que são utilizadas como pano de fundo do imperialismo europeu durante o século XIX, como co-responsáveis pelo racismo que as populações africana e asiática vivem até os dias de hoje. É importante que os alunos percebam como a ideia de inferioridade das raças não brancas ainda é muito presente na nossa sociedade, perpetrada por um racismo que é estrutural. A análise das imagens dos dois grandes vencedores do Globo de Ouro, uma das mais importantes premiações das artes visuais no mundo, Maherseala Ali e Sandra Oh, devem servir como argumento para contestar as afirmações dos teóricos do século XIX sobre a “inferioridade” das raças não brancas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do Imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc.XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019.
HOBSBAWM. E. J. A era dos impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.
<title> Problematização</title>
Orientações: Nesta etapa você irá aprofundar a discussão da aula com os alunos.
Distribua as fontes da Problematização para os grupos e peça para que realizem a leitura e a análise das imagens.
Oriente para que os alunos percebam se há e qual a diferença entre as fontes de agora e as utilizadas anteriormente na etapa de Contextualização.
Questione aos grupos se eles conseguem relacionar o texto lido no Contexto com as imagens analisadas nessa etapa, e se sim, como.
Pergunte aos grupos como as teorias do racismo científico do século XIX podem ser contestada com as imagens analisadas nesta etapa.
Pergunte aos grupos o que eles entendem por “racismo colonial” e como relacionam o neocolonialismo do século XIX com o racismo dos dias atuais.
É importante que você ressalte com os alunos que as teorias racistas do século XIX e o imperialismo europeu não atingiram só o continente africano, mas também o asiático, produzindo uma imagem estereotipada e racista também deste continente.
O objetivo é que os alunos consigam relacionar as teorias do racismo científico, que são utilizadas como pano de fundo do imperialismo europeu durante o século XIX, como co-responsáveis pelo racismo que as populações africana e asiática vivem até os dias de hoje. É importante que os alunos percebam como a idéia de inferioridade das raças não brancas ainda é muito presente na nossa sociedade, perpetrada por um racismo que é estrutural. A análise das imagens dos dois grandes vencedores do Globo de Ouro, uma das mais importantes premiações das artes visuais no mundo, Maherseala Ali e Sandra Oh, devem servir como argumento para contestar as afirmações dos teóricos do século XIX sobre a “inferioridade” das raças não brancas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do Imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc. XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019.
HOBSBAWM. E. J. A era dos impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.
<title> Problematização</title>
Orientações: Nesta etapa você irá aprofundar a discussão da aula com os alunos.
Distribua as fontes da Problematização para os grupos e peça para que realizem a leitura e a análise das imagens.
Oriente para que os alunos percebam se há e qual a diferença entre as fontes de agora e as utilizadas anteriormente na etapa de Contextualização.
Questione aos grupos se eles conseguem relacionar o texto lido no Contexto com as imagens analisadas nesta etapa, e, se sim, como.
Pergunte aos grupos como as teorias do racismo científico do século XIX podem ser contestadas com as imagens analisadas nesta etapa.
Pergunte aos grupos o que eles entendem por “racismo colonial” e como relacionam o neocolonialismo do século XIX com o racismo dos dias atuais.
É importante que você ressalte com os alunos que as teorias racistas do século XIX e o imperialismo europeu não atingiram só o continente africano, mas também o asiático, produzindo uma imagem estereotipada e racista também deste continente.
O objetivo é que os alunos consigam relacionar as teorias do racismo científico, que são utilizadas como pano de fundo do imperialismo europeu durante o século XIX, como co-responsáveis pelo racismo que as populações africana e asiática vivem até os dias de hoje. É importante que os alunos percebam como a idéia de inferioridade das raças não brancas ainda é muito presente na nossa sociedade, perpetrada por um racismo que é estrutural. A análise das imagens dos dois grandes vencedores do Globo de Ouro, uma das mais importantes premiações das artes visuais no mundo, Maherseala Ali e Sandra Oh, devem servir como argumento para contestar as afirmações dos teóricos do século XIX sobre a “inferioridade” das raças não brancas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do Imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc.XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019.
HOBSBAWM. E. J. A Era dos Impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.
<title> Sistematização </title>
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Nesta etapa os alunos deverão produzir uma atividade que sintetize os conhecimentos que adquiriram durante os debates da aula. Para isso, distribua para cada grupo uma coletânea de Imagens de personagens importantes na História da humanidade não brancos e separadamente uma coletânea de legendas contendo o nome e a realização. Os grupos deverão atribuir legendas às imagens, na busca por acertar quem são estes personagens. A idéia é que o trabalho seja colaborativo e que busque primeiro avaliar os conhecimentos do alunos sobre narrativas de personagens não brancos na História e também desconstruir os estereótipos com relação aos mesmos, contrariando as ideias de hegemonia e superioridade racial branca das teorias do racismo científico do século XIX.
Após o término, os grupos devem apresentar como ficaram suas colagens, e, depois de apresentados todos, o professor deve corrigir coletivamente com a sala os possíveis erros, mostrando o gabarito das montagens.
Link para arquivo com as fotos e legendas para impressão: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/NbczyJR9T785AN8MUQWqRhcBAWvfuKpsfCth8yKuER9yQCUnH9RWBgNssm7q/his8-23und02-atividade-sistematizacao.pdf
Link para arquivo da resolução da atividade: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J4ARpv2p4VUZVFrARvzWYYQyZ6v83qhYBEyVpMDEr4mnYJMTUZqdQxneTf92/his8-23und02-resolucao-da-atividade.pdf
Para isso é importante que haja um conhecimento dos alunos sobre tais fatos, que pode ser através de uma pequena exposição feita por você. Como sugestão, você pode usar o trecho final da música de Stevie Wonder, “Black Man” (disponível em: https://medium.com/@GleamingSword/stevie-wonders-black-man-let-justice-be-for-all-b799d6f83385. Acesso em: 24/2/2019), onde ele cita uma série de realizações e personalidades históricas importantes que não são todas brancas e européias. Também, como sugestão, você pode citar o filme Estrelas além do tempo (disponível em: https://mdemulher.abril.com.br/cultura/quem-foram-as-tres-cientistas-negras-que-fizeram-historia-na-nasa/. Acesso em: 24/2/2019) que conta a história das três cientistas negras da NASA nos EUA, durante a década de 60, em pleno apartheid racial, que foram essenciais para as conquistas espaciais na época.
Ainda como sugestão, utilize o enredo da escola de samba vencedora do Carnaval do Rio de Janeiro de 2019, Estação Primeira de Mangueira, “História pra ninar gente grande”, que tratou justamente dos heróis e heroínas esquecidos pela “História oficial” trazendo personagens negros e indígenas que marcaram a História do Brasil. (disponível em: http://www.mangueira.com.br/carnaval-2019/enredo. Acesso em: 11/3/2019).
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do Imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc.XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019,
HOBSBAWM. E. J. A era dos impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.
<title> Sistematização </title>
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Nesta etapa os alunos deverão produzir uma atividade que sintetize os conhecimentos que adquiriram durante os debates da aula. Para isso, distribua para cada grupo uma coletânea de imagens de personagens importantes na História da humanidade não brancos e separadamente uma coletânea de legendas contendo o nome e a realização. Os grupos deverão atribuir legendas às imagens, na busca por acertar quem são estes personagens. A ideia é que o trabalho seja colaborativo e que busque primeiro avaliar os conhecimentos do alunos sobre narrativas de personagens não brancos na História e também desconstruir os estereótipos com relação aos mesmos, contrariando as ideias de hegemonia e superioridade racial branca das teorias do racismo científico do século XIX.
Após o término, os grupos devem apresentar como ficaram suas colagens, e, depois de apresentados todos, o professor deve corrigir coletivamente com a sala os possíveis erros, mostrando o gabarito das montagens.
Link para arquivo com as fotos e legendas para impressão: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/NbczyJR9T785AN8MUQWqRhcBAWvfuKpsfCth8yKuER9yQCUnH9RWBgNssm7q/his8-23und02-atividade-sistematizacao.pdf
Link para arquivo da resolução da atividade: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J4ARpv2p4VUZVFrARvzWYYQyZ6v83qhYBEyVpMDEr4mnYJMTUZqdQxneTf92/his8-23und02-resolucao-da-atividade.pdf
Para isso é importante que haja um conhecimento dos alunos sobre tais fatos, que pode ser por meio de uma pequena exposição feita por você. Como sugestão, você pode usar o trecho final da música de Stivie Wonder, “Black Man” (disponível em: https://medium.com/@GleamingSword/stevie-wonders-black-man-let-justice-be-for-all-b799d6f83385. Acesso em: 24/2/2019), onde ele cita uma série de realizações e personalidades históricas importantes que não são todas brancas e europeias. Também, como sugestão, você pode citar o filme “Estrelas além do tempo” (disponível em: https://mdemulher.abril.com.br/cultura/quem-foram-as-tres-cientistas-negras-que-fizeram-historia-na-nasa/. Acesso em: 24/2/2019), que conta a história das três cientistas negras da NASA nos EUA, durante a década de 60, em pleno apartheid racial, que foram essenciais para as conquistas espaciais na época.
Ainda como sugestão, utilize o enredo da escola de samba vencedora do Carnaval do Rio de Janeiro de 2019, Estação Primeira de Mangueira, “História para ninar gente grande”, que tratou justamente dos heróis e heroínas esquecidos pela “História Oficial” trazendo personagens negros e indígenas que marcaram a História do Brasil. (disponível em: http://www.mangueira.com.br/carnaval-2019/enredo. Acesso em: 11/3/2019).
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
HORNER, Erik. Vozes do Imperialismo. Disponível em: http://pos-aula.blogspot.com/2012/02/vozes-do-imperialismo.html. Acesso em: 24/2/2019.
HOLANDA, MAPG. Contribuição da ciência na elaboração de teorias racistas no séc.XIX, e seus efeitos nas relações raciais no Brasil. In Geledés Instituto da Mulher Negra. Jun, 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contribuicao-da-ciencia-na-elaboracao-de-teorias-racistas-no-secxix-e-seus-efeitos-nas-relacoes-raciais-no-brasil/. Acesso em: 24/2/2019.
HOBSBAWM. E. J. A era dos impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 12 ed., 1998.
SAID. E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
OLIVEIRA, Gabriel. ÁFRICA E DARWINISMO SOCIAL: O IMPERIALISMO IDEOLÓGICO E CULTURAL COMO FERRAMENTA DE HEGEMONIA CIENTÍFICA. Medium. Abr. de 2015. Disponível em: https://medium.com/@gabrieloliveira_78782/africa-e-darwinismo-social-o-imperialismo-ideol%C3%B3gico-e-cultural-como-ferramenta-de-hegemonia-cient-4da3a22eb03d. Acesso em: 24/2/2019.