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SRTA. ELIZABETH VON. R
 Elisabeth tinha 24 anos, filha mais nova de três filhas. Inteligente, às
vezes convencida,
 Família bem sucedida, Porém depois de uma doença que surgiu na
vida de seu pai, as coisas começaram a mudar radicalmente.
 Elisabeth era muito prestativa, cheia de planos, e cuidadosa com
seus pais.
 Após a doença do pai, que durou cerca de 18 meses, Elisabeth
dedicou-se completamente aos cuidados de seu pai. Nos últimos 6
meses de vida do pai, foi onde começou o surgimento das dores, mas
foi depois de 2 anos da morte de seu pai que as dores se agravaram
fortemente.
 Queixava de bastante dores nas pernas, a princípio a dores estavam
apenas na coxa do lado direito de sua perna.
 Freud perece que quando se pressionava ou beliscava a pele e os
músculos de suas pernas, seu rosto assumia uma expressão peculiar,
que era antes de prazer do que de dor. Ela gritava mais, aparentando
uma sensação de cócegas, o rosto se enrubescia, ela jogava a
cabeça para trás e fechava os olhos, e seu corpo se dobrava para
trás. e isso só poderia ser conciliado com o ponto de vista do que seu
distúrbio era histérico e de que o estímulo tocara uma zona
histerogênica (área do corpo que quando estimulada resultava em
uma reação histérica).
ASSOCIAÇÃO DA DORES
 Freud percebeu que, sua perna direita doía durante a hipnose
quando conversava sobre os cuidados que ela dispensara ao pai
enfermo, ou sobre seu relacionamento com o namorado da
mocidade, ou sobre outros acontecimentos que se enquadravam no
primeiro período de suas experiências patogênicas. Entretanto, a
dor surgia na perna esquerda, quando o assunto era relacionado
com a irmã morta ou com os dois cunhados.
 Uma cena que se ligou às dores do sentar: Aconteceu alguns dias
depois que a irmã e o cunhado já haviam ido embora. Ela foi passear
por um cena que se ligou às dores do sentar: Aconteceu alguns dias
depois que a irmã e o cunhado já haviam ido embora. Ela foi
passear por uma colina e acabou indo até um lugar onde muitas
vezes ela tinha estado lá com o cunhado. Sentou-se num banco de
pedra e se abandonou a seus pensamentos, que mais uma vez
diziam respeito a sua solidão e ao destino de sua família, e dessa
vez confessou abertamente o desejo intenso de ser tão feliz
quanto a irmã. Retornou desses pensamentos com dores violentas
e, naquela mesma noite, tomou o banho após o qual as dores
surgiram em caráter definitivo e permanente.
O SURGIMENTO DAS DORES NA TERAPIA
 Suas dores começaram a participar da terapia. No meio de pergunta
ou pela pressão em sua cabeça, ao despertar uma lembrança, surgia
uma sensação de dor. A dor persistia enquanto a paciente estivesse
sob influência da lembrança; alcançava seu clímax quando ela estava
no ato de me contar a parte essencial e decisiva do que tinha a
comunicar, e com ultima palavra desse relato, desaparecia.
 O “buraco” causado pela morte do pai, que deixou uma família de 4
mulheres.
 Ellisabeth achava que para a sua família ter a felicidade de volta, teria
que ter a figura de um homem em sua família.
 A Irma mais velha se casa com um homem, e ela pensa que tudo ira
se resolver, mas ela percebe que seu cunhado é um arrogante, que
trata sua mãe mal.
 A Irma do meio também se casa, com um homem mais tranqüilo, que
mostrava gostar de sua família, sua Irma engravida e tem a criança.
 Elisabeth começa a sentir as dores nas pernas, mas a familia acha
que foi ocasionada devida a caminhada que ela fez nos Alpes.
 A mae de Elisabeth faz uma cirurgia e precisa ficar em um quarto
escuro e ela á acompanha todos esses dias no escuro com sua mae.
 Elisabeth e sua mae vao fazer um tratamento e recebem a noticia que
sua irma mais nova esta acamada devido a nova gravides, elas
voltam para ver como ela estava, mas infelizmente nao chegam a
tempo e encontram ela morta.
 Mais uma fase complicada para a familia.
 Freud tenta fazer a hipnose, mas nao adianta pois ela fala que nada
esta acontecendo e que ela esta acordada, entao Freud tenta a
tecnica de pulsao na testa, ate que consegue
 Elisabeth lembra de um amor antigo que deixou de lado para cuidar
do falecido pai
 A região dolorosa nas pernas ia se estendendo a cada novo tema que
lhe causava forte impressão vivida por Elizabeth, provocando uma
catexia (concentração da energia psíquica em determinado objeto)
duradoura.
 Relata um sentimento de desamparo, sentimento de que não podia
“dar um único passo à frente”. Em relação à situação de sua família
afetada pela morte do pai e da irmã.
 Durante toda a análise Freud usou a técnica de provocar o
surgimento de imagens e ideias através da pressão sobre a cabeça
da paciente, que precisa de plena cooperação e atenção da paciente.
 Elizabeth apresentou resistência ao tratamento em certas ocasiões.
Freud imaginou que ela nem sempre estava preparada para
exteriorizar o que lhe ocorria com a pressão na cabeça, por ser muito
desagradável de contar ela então ocultava.
 Por muitas vezes precisava insistir e repetir a pressão na cabeça por
três vezes até ela revelar algo.
 Em certa parte do tratamento Elizabeth apresentava-se melhor. Em
certa sessão, ouviu-se na sala ao lado a voz de um homem
perguntando por Elizabeth. Ela identificou ser a voz do cunhado e
após essa interrupção, a expressão facial e seu andar indicaram dor
novamente.
 Ao ser perguntada sobre a primeira vez que as dores haviam
aparecido, lembrou-se da visita à estação das águas. Se lembrou de
como se sentia na época, como estava esgotada com a preocupação
e os cuidados dispendidos à mãe e que não teve a oportunidade de
se realizar na vida. Antes não gostaria de se casar mas agora
simpatizava com ideia, afetada pelo casamento feliz da irmã mais
nova.
 Lembrou que após um banho quente as dores irromperam e nunca
mais se livrou delas, na ocasião do banho disse que pensou apenas
nos membros da família que haviam partido.
 Logo depois veio a lembrança da ocasião da morte da irmã em que
Elizabeth e a mãe voltaram de viagem em torturante incerteza e
chegaram tarde para se despedirem da irmã.
 O pensamento que lhe ocorreu no leito de morte da irmã sobre o
cunhado: “ Agora ele está livre novamente e posso ser sua esposa”.
 A aceitação na consciência depara com resistência de seu ser moral.
 Ela se poupou da convicção que amava o marido da irmã induzindo
dores físicas em si mesma. No momentos que a convicção tentou
impor- se a ela ( no passeio com o cunhado, durante o devaneio
matinal, no banho e junto ao leito da irmã) surgiram as dores graças a
uma conversão bem- sucedida.
 O resgate dessa representação recalcada teve forte efeito sobre ela.
Não queria acreditar naquilo, disse que Freud a induziu a falar isso,
ficou inconsolável e chorou bastante.
 Para tentar amenizar a dor de Elizabeth, Freud fez um ab-reação e
nessas sessões foi descobrindo aos poucos que Elisabeth tinha uma
paixão completamente desenvolvida pelo cunhado.
 Freud então teve uma conversa com a mãe de Elizabeth e nessa
conversa a mãe dela declarou que já desconfiava do sentimento da filha
com o cunhado, porém não sabia se esse sentimento existia antes ou
depois de sua outra filha morrer.
 Freud então deixou claro para Elizabeth que ela seria curada por sua
própria conta, pois conseguiu fazer com que ela percebesse o seu
sentimento pelo cunhado nas sessões e cabe a ela tirar esse sentimento
dela com o tempo ou não.
 Passou-se um tempo e Elisabeth se mudou de Viena e foi visitar sua irmã
em outra cidade, passar o verão juntas, juntamente com sua mãe. Um dia
Freud recebeu uma carta da mãe de Elizabeth relatando que sempre que
tocava no assunto sobre o sentimento que ela tinha pelo cunhado
Elisabeth começava a sentir fortes dores nas pernas e ficava muito
nervosa.
 Depois de um tempo Elisabeth e sua mãe voltaram para Viena. Freud
então recebeu a notícia de que ela tinha voltado e que estava se sentindo
bem melhor, mas uma vez ou outra ainda sentia dores. Estava tendo um
baile na cidade e Freud convidou Elizabeth para acompanhar ele. Os dois
foram, mas depois de um tempo Elisabeth se casou com um rapaz que
ele não conhecia.
 Freud pergunta a ela se não tinha haver com ela ser cuidadora, pois
geralmente cuidador suprime suas próprias emoções, assim se
acumula, por exemplo uma mulher que chora devido cenas de seu
passado.
 Foi uma dor sentida enquanto cuidava do seu pai a principio,
resultado do conflito entre o desejo erótico fora da consciência então
se transformou a carga de seu afeto em emoções físicas de dor em
outras palavras em circulo de representação de natureza erótica que
entrou em conflito com todas suas representações morais.
 O sentimento pelo cunhado só se desenvolveu por causa da
exaustão física e moral (física por sempre cuidar dos pais e moral
pela frustração, seus ideais).
 Retoma a cena do passeio, a paciente só se concretiza dos seus
sentimentos pelo cunhado por mais poderosos que fosse, apenas
momentaneamente, de certa forma ela se conscientiza pelo que
sentia, mas ate então não era nenhum problema.
 Como explicar esse ser consciente e inconsciente? Todo esse amor
do cunhado fica no consciente ela não poderia jamais se dado conta
e ele fala que ela havia se dado conta sim, só não dessa contradição.
 Caso ela tivesse se dado conta, ela teria sofrido de tormentos
mentais como ele observo durante analise, ou seja, quando ele fez a
intervenção, naquela época o amor pelo cunhado estava presente
como um corpo estranho sem entrar em relação com restante da sua
vida representativa, isto é, um sentimento esta ali como um corpo
estranho, o amor esta deslocado destas representações.
 Esse afeto deveria esta ali invertida em um conjunto de
representações por ser esvaziado esse afeto fica isolado de
associações com restante do conteúdo psíquico, é importante lembrar
que Freud já havia falado em corpo estranho referido a causa da
doença, pois tinha duas possibilidades, ou ela sabia e não queria
falar ou realmente ela não sabia.
 O corpo estranho é a lembrança do trauma e não o afeto, pois não se
recalca o afeto e sim a representação traumática.
 O afeto foi convertido em sintoma, a paciente sentiu dores histéricas
é o motivo foi uma defesa pra não sentir dores psíquicas então ela
teve uma forte resistência de promover uma associação entre o grupo
psíquico isolado e o resto da consciência e quando apesar disso essa
ligação se realizo ela sentiu uma grande dor psíquica
 Lembrou o caso de Cecilie que sofria de nevralgia facial violenta.
Foram arrancados 7 dentes imaginando serem a causa da dor, mas
não adiantou.
 Dentre os sintomas histéricos estavam: alucinações, dores,
espasmos e longos discursos declamatórios
 Sob hipnose, lembrou-se de uma discussão com o marido em que fez
uma observação sobre ela que foi como uma bofetada no rosto. As
dores e ataques pararam no momento.
 Por nove dias relata insultos que através da simbolização provocava
novos ataques de sua nevralgia facial.
 Série de simbolizações: Sua avó lhe lançava olhar penetrante
associado a dor entre os olhos. Dor na cabeça relacionada ao
pensamento: “Uma coisa me entrou na cabeça”. Dor na região
cardíaca relacionada a ideia de uma “punhalada no coração”.
ALUNAS:
 Amanda Pimenta
 Amanda Maria
 Jessica
 Livia Lima
 Larissa Costa
 Tainara de Jesus
 Thiago

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A história de Elisabeth Von R e sua terapia com Freud sobre as dores nas pernas

  • 2.  Elisabeth tinha 24 anos, filha mais nova de três filhas. Inteligente, às vezes convencida,  Família bem sucedida, Porém depois de uma doença que surgiu na vida de seu pai, as coisas começaram a mudar radicalmente.  Elisabeth era muito prestativa, cheia de planos, e cuidadosa com seus pais.  Após a doença do pai, que durou cerca de 18 meses, Elisabeth dedicou-se completamente aos cuidados de seu pai. Nos últimos 6 meses de vida do pai, foi onde começou o surgimento das dores, mas foi depois de 2 anos da morte de seu pai que as dores se agravaram fortemente.
  • 3.  Queixava de bastante dores nas pernas, a princípio a dores estavam apenas na coxa do lado direito de sua perna.  Freud perece que quando se pressionava ou beliscava a pele e os músculos de suas pernas, seu rosto assumia uma expressão peculiar, que era antes de prazer do que de dor. Ela gritava mais, aparentando uma sensação de cócegas, o rosto se enrubescia, ela jogava a cabeça para trás e fechava os olhos, e seu corpo se dobrava para trás. e isso só poderia ser conciliado com o ponto de vista do que seu distúrbio era histérico e de que o estímulo tocara uma zona histerogênica (área do corpo que quando estimulada resultava em uma reação histérica).
  • 4. ASSOCIAÇÃO DA DORES  Freud percebeu que, sua perna direita doía durante a hipnose quando conversava sobre os cuidados que ela dispensara ao pai enfermo, ou sobre seu relacionamento com o namorado da mocidade, ou sobre outros acontecimentos que se enquadravam no primeiro período de suas experiências patogênicas. Entretanto, a dor surgia na perna esquerda, quando o assunto era relacionado com a irmã morta ou com os dois cunhados.
  • 5.  Uma cena que se ligou às dores do sentar: Aconteceu alguns dias depois que a irmã e o cunhado já haviam ido embora. Ela foi passear por um cena que se ligou às dores do sentar: Aconteceu alguns dias depois que a irmã e o cunhado já haviam ido embora. Ela foi passear por uma colina e acabou indo até um lugar onde muitas vezes ela tinha estado lá com o cunhado. Sentou-se num banco de pedra e se abandonou a seus pensamentos, que mais uma vez diziam respeito a sua solidão e ao destino de sua família, e dessa vez confessou abertamente o desejo intenso de ser tão feliz quanto a irmã. Retornou desses pensamentos com dores violentas e, naquela mesma noite, tomou o banho após o qual as dores surgiram em caráter definitivo e permanente.
  • 6. O SURGIMENTO DAS DORES NA TERAPIA  Suas dores começaram a participar da terapia. No meio de pergunta ou pela pressão em sua cabeça, ao despertar uma lembrança, surgia uma sensação de dor. A dor persistia enquanto a paciente estivesse sob influência da lembrança; alcançava seu clímax quando ela estava no ato de me contar a parte essencial e decisiva do que tinha a comunicar, e com ultima palavra desse relato, desaparecia.
  • 7.  O “buraco” causado pela morte do pai, que deixou uma família de 4 mulheres.  Ellisabeth achava que para a sua família ter a felicidade de volta, teria que ter a figura de um homem em sua família.  A Irma mais velha se casa com um homem, e ela pensa que tudo ira se resolver, mas ela percebe que seu cunhado é um arrogante, que trata sua mãe mal.  A Irma do meio também se casa, com um homem mais tranqüilo, que mostrava gostar de sua família, sua Irma engravida e tem a criança.  Elisabeth começa a sentir as dores nas pernas, mas a familia acha que foi ocasionada devida a caminhada que ela fez nos Alpes.  A mae de Elisabeth faz uma cirurgia e precisa ficar em um quarto escuro e ela á acompanha todos esses dias no escuro com sua mae.
  • 8.  Elisabeth e sua mae vao fazer um tratamento e recebem a noticia que sua irma mais nova esta acamada devido a nova gravides, elas voltam para ver como ela estava, mas infelizmente nao chegam a tempo e encontram ela morta.  Mais uma fase complicada para a familia.  Freud tenta fazer a hipnose, mas nao adianta pois ela fala que nada esta acontecendo e que ela esta acordada, entao Freud tenta a tecnica de pulsao na testa, ate que consegue  Elisabeth lembra de um amor antigo que deixou de lado para cuidar do falecido pai
  • 9.  A região dolorosa nas pernas ia se estendendo a cada novo tema que lhe causava forte impressão vivida por Elizabeth, provocando uma catexia (concentração da energia psíquica em determinado objeto) duradoura.  Relata um sentimento de desamparo, sentimento de que não podia “dar um único passo à frente”. Em relação à situação de sua família afetada pela morte do pai e da irmã.
  • 10.  Durante toda a análise Freud usou a técnica de provocar o surgimento de imagens e ideias através da pressão sobre a cabeça da paciente, que precisa de plena cooperação e atenção da paciente.  Elizabeth apresentou resistência ao tratamento em certas ocasiões. Freud imaginou que ela nem sempre estava preparada para exteriorizar o que lhe ocorria com a pressão na cabeça, por ser muito desagradável de contar ela então ocultava.  Por muitas vezes precisava insistir e repetir a pressão na cabeça por três vezes até ela revelar algo.
  • 11.  Em certa parte do tratamento Elizabeth apresentava-se melhor. Em certa sessão, ouviu-se na sala ao lado a voz de um homem perguntando por Elizabeth. Ela identificou ser a voz do cunhado e após essa interrupção, a expressão facial e seu andar indicaram dor novamente.  Ao ser perguntada sobre a primeira vez que as dores haviam aparecido, lembrou-se da visita à estação das águas. Se lembrou de como se sentia na época, como estava esgotada com a preocupação e os cuidados dispendidos à mãe e que não teve a oportunidade de se realizar na vida. Antes não gostaria de se casar mas agora simpatizava com ideia, afetada pelo casamento feliz da irmã mais nova.
  • 12.  Lembrou que após um banho quente as dores irromperam e nunca mais se livrou delas, na ocasião do banho disse que pensou apenas nos membros da família que haviam partido.  Logo depois veio a lembrança da ocasião da morte da irmã em que Elizabeth e a mãe voltaram de viagem em torturante incerteza e chegaram tarde para se despedirem da irmã.  O pensamento que lhe ocorreu no leito de morte da irmã sobre o cunhado: “ Agora ele está livre novamente e posso ser sua esposa”.  A aceitação na consciência depara com resistência de seu ser moral.
  • 13.  Ela se poupou da convicção que amava o marido da irmã induzindo dores físicas em si mesma. No momentos que a convicção tentou impor- se a ela ( no passeio com o cunhado, durante o devaneio matinal, no banho e junto ao leito da irmã) surgiram as dores graças a uma conversão bem- sucedida.  O resgate dessa representação recalcada teve forte efeito sobre ela. Não queria acreditar naquilo, disse que Freud a induziu a falar isso, ficou inconsolável e chorou bastante.
  • 14.  Para tentar amenizar a dor de Elizabeth, Freud fez um ab-reação e nessas sessões foi descobrindo aos poucos que Elisabeth tinha uma paixão completamente desenvolvida pelo cunhado.  Freud então teve uma conversa com a mãe de Elizabeth e nessa conversa a mãe dela declarou que já desconfiava do sentimento da filha com o cunhado, porém não sabia se esse sentimento existia antes ou depois de sua outra filha morrer.  Freud então deixou claro para Elizabeth que ela seria curada por sua própria conta, pois conseguiu fazer com que ela percebesse o seu sentimento pelo cunhado nas sessões e cabe a ela tirar esse sentimento dela com o tempo ou não.
  • 15.  Passou-se um tempo e Elisabeth se mudou de Viena e foi visitar sua irmã em outra cidade, passar o verão juntas, juntamente com sua mãe. Um dia Freud recebeu uma carta da mãe de Elizabeth relatando que sempre que tocava no assunto sobre o sentimento que ela tinha pelo cunhado Elisabeth começava a sentir fortes dores nas pernas e ficava muito nervosa.  Depois de um tempo Elisabeth e sua mãe voltaram para Viena. Freud então recebeu a notícia de que ela tinha voltado e que estava se sentindo bem melhor, mas uma vez ou outra ainda sentia dores. Estava tendo um baile na cidade e Freud convidou Elizabeth para acompanhar ele. Os dois foram, mas depois de um tempo Elisabeth se casou com um rapaz que ele não conhecia.
  • 16.  Freud pergunta a ela se não tinha haver com ela ser cuidadora, pois geralmente cuidador suprime suas próprias emoções, assim se acumula, por exemplo uma mulher que chora devido cenas de seu passado.  Foi uma dor sentida enquanto cuidava do seu pai a principio, resultado do conflito entre o desejo erótico fora da consciência então se transformou a carga de seu afeto em emoções físicas de dor em outras palavras em circulo de representação de natureza erótica que entrou em conflito com todas suas representações morais.  O sentimento pelo cunhado só se desenvolveu por causa da exaustão física e moral (física por sempre cuidar dos pais e moral pela frustração, seus ideais).  Retoma a cena do passeio, a paciente só se concretiza dos seus sentimentos pelo cunhado por mais poderosos que fosse, apenas momentaneamente, de certa forma ela se conscientiza pelo que sentia, mas ate então não era nenhum problema.
  • 17.  Como explicar esse ser consciente e inconsciente? Todo esse amor do cunhado fica no consciente ela não poderia jamais se dado conta e ele fala que ela havia se dado conta sim, só não dessa contradição.  Caso ela tivesse se dado conta, ela teria sofrido de tormentos mentais como ele observo durante analise, ou seja, quando ele fez a intervenção, naquela época o amor pelo cunhado estava presente como um corpo estranho sem entrar em relação com restante da sua vida representativa, isto é, um sentimento esta ali como um corpo estranho, o amor esta deslocado destas representações.  Esse afeto deveria esta ali invertida em um conjunto de representações por ser esvaziado esse afeto fica isolado de associações com restante do conteúdo psíquico, é importante lembrar que Freud já havia falado em corpo estranho referido a causa da doença, pois tinha duas possibilidades, ou ela sabia e não queria falar ou realmente ela não sabia.
  • 18.  O corpo estranho é a lembrança do trauma e não o afeto, pois não se recalca o afeto e sim a representação traumática.  O afeto foi convertido em sintoma, a paciente sentiu dores histéricas é o motivo foi uma defesa pra não sentir dores psíquicas então ela teve uma forte resistência de promover uma associação entre o grupo psíquico isolado e o resto da consciência e quando apesar disso essa ligação se realizo ela sentiu uma grande dor psíquica
  • 19.  Lembrou o caso de Cecilie que sofria de nevralgia facial violenta. Foram arrancados 7 dentes imaginando serem a causa da dor, mas não adiantou.  Dentre os sintomas histéricos estavam: alucinações, dores, espasmos e longos discursos declamatórios  Sob hipnose, lembrou-se de uma discussão com o marido em que fez uma observação sobre ela que foi como uma bofetada no rosto. As dores e ataques pararam no momento.
  • 20.  Por nove dias relata insultos que através da simbolização provocava novos ataques de sua nevralgia facial.  Série de simbolizações: Sua avó lhe lançava olhar penetrante associado a dor entre os olhos. Dor na cabeça relacionada ao pensamento: “Uma coisa me entrou na cabeça”. Dor na região cardíaca relacionada a ideia de uma “punhalada no coração”.
  • 21. ALUNAS:  Amanda Pimenta  Amanda Maria  Jessica  Livia Lima  Larissa Costa  Tainara de Jesus  Thiago