2. Semântica
Leopold Ritter von Sacher-Masoch Richard von Krafft-Ebing
• Paradoxo
• Anestesia
• Hiperestesia
• Paraestesia (Masoquismo)
1886
3. Pulsão de morte
• Inicialmente, as pulsões apareciam sob outros nomes
como: "excitações", "ideias afetivas", "impulsos
anelantes", "estímulos endógenos".
Pulsões Sexuais
Pulsões de Autopreservação
4. Pulsão de morte
• Função de preservar a existência do indivíduo, do ego
Pulsões de autopreservação
Pulsões sexuais
• Se esforçavam na busca de objetos com vistas à preservação da
espécie e a satisfação sexual
As pulsões sexuais estariam ligadas às
de autopreservação, e por isso
buscariam vinculação, satisfação, com
aquilo que preservaria a vida.
5. Pulsão de morte
A pulsão de morte é uma tendência
que leva à eliminação da estimulação
do organismo. Assim, o trabalho dessa
pulsão tem como objetivo a descarga,
a falta do novo, a falta de vida, ou
seja, a morte.
Pulsões sexuais
Pulsões de
autopreservação
PULSÃO DE VIDA PULSÃO DE MORTE
Estagnação
(1920)
6. Análise do Caráter Masoquista
"O que a pessoa comum sente
como desagradável é percebido
pelo masoquista como agradável,
ou pelo menos, como fonte de
prazer"
• Frustração da sucção (sadismo
oral): impulso destrutivo, morder
• Frustração do prazer anal (sadismo
anal): esmagar, pisar, bater
• Frustração do prazer genital
(sadismo fálico): penetrar, furar
De acordo com esta teoria (pulsão de morte), cada fase do
desenvolvimento resulta da mistura entre a própria exigência
sexual e o impulso destrutivo contra o responsável pela sua
frustração.
O sadismo torna-se masoquismo quando se
volta contra a própria pessoa: o superego
torna-se o agente da punição em relação ao
ego. Sentimento de culpa resulta do conflito
entre o empenho amoroso e o impulso
destrutivo
7. Análise do Caráter Masoquista
Masoquismo é o resultado do
conflito entre a pulsão de
morte e o mundo externo
A base desta convicção eram os pacientes que pareciam não
querer desistir de seu sofrimento e procuravam repetidamente
situações desagradáveis "a culpa pode ser reparada através de
punição".
Mas tio Freud, uma lei básica do
aparelho psíquico diz que o prazer é
procurado e o desprazer é evitado.
Mas se sofrer é
prazeroso, logo é
procurado (compulsão à
repetição).
8. Análise do Caráter Masoquista
Masoquismo é o resultado do
conflito entre a pulsão de
morte e o mundo externo
A base desta convicção eram os pacientes que pareciam não
querer desistir de seu sofrimento e procuravam repetidamente
situações desagradáveis "a culpa pode ser reparada através de
punição".
Mas tio Freud, uma lei básica do
aparelho psíquico diz que o prazer é
procurado e o desprazer é evitado.
Mas se sofrer é
prazeroso, logo, é
procurado (compulsão à
repetição).
9. Análise do Caráter Masoquista
Esta hipótese não pode ser
provada. Isto invalida o
princípio do prazer!
Reich não se contentou a
buscar uma solução para
o masoquismo, o que
começou a mudar quando
passou a duvidar da
veracidade e exatidão
das afirmações dos
pacientes. "um raio de luz
rompeu a escuridão".
10. Análise do Caráter Masoquista
"Se admitirmos que o masoquismo é um fato biológico, devemos também
admitir, como natural e irreversível, a condição de servo e de patrão, de
autoritário e de gregário, de quem é escravo e aceita masoquisticamente a
condição de escravo, e portanto toda a classe trabalhadora fica sem nenhuma
possibilidade de recuperação, assim como todas as pessoas que efetivamente
aceitam masoquisticamente certas situações sociopolíticas" (REICH, apud
NAVARRO)
(1933)
11. • Percebeu que o masoquista, embora busque o prazer como
qualquer pessoa, um mecanismo psicológico o leva ao
fracasso. O masoquista demonstra forte intolerância a tensões
psíquicas e sofre uma superprodução de desprazer.
• A origem do masoquismo está em cada emoção capaz de
provocar ansiedade: o medo da punição (NAVARRO)
Análise do Caráter Masoquista
Uma pessoa não castiga a si própria para
aplacar ou "subornar" o superego, afim de,
então, desfrutar o prazer livre de angústia. O
masoquista chega à atividade agradável como
qualquer outra pessoa, mas o medo de
punição interpõem-se. A autopunição
masoquista é a realização não do castigo
temido, mas de um outro, substituto, mais
suave.
12. • O alívio de sentimentos de culpa através de punições afeta
não o núcleo, mas a superfície da personalidade. Esses
sofrimentos se caracterizam mais como um sintoma, e não
causa de uma neurose.
• Reich faz a distinção entre a perversão masoquista ao caráter
masoquista: poucos caráteres masoquistas desenvolvem uma
perversão masoquista.
Análise do Caráter Masoquista
13. • Sentimento subjetivo crônico de sofrimento
• Tendência a se queixar
• Inflingir dor a si próprio
• Auto depreciação (masoquismo moral)
• Paixão em atormentar os outros (ser mau é uma fonte de
prazer)
Traços de Caráter Masoquista
• Comportamento atáxico, desajeitado
(na aparência e nas relações pessoais)
(machuca-se "involuntariamente",
mancha a roupa "distraidamente“
em alguns casos, esses traços
podem assemelhar-se a uma
pseudo-deficiência intelectual
(sentir-se/agir um estúpido)
14. • Provocações/tentativas de deixar o analista furioso/errar para
dizer: "veja como você está me tratando mal“
Busca atrair o amor através de provocação e desafio (medo de
abandono), o amor é demonstrado através de infelicidade.
• Dificuldade em lidar com elogios (lidar com elogios provocam
suas tendência exibicionistas, que causam angústia, daí a
necessidade da auto depreciação)
Traços de Caráter Masoquista
• Ejaculação precoce ou
retardada/ausência de clímax (Navarro)
• Bloqueio hiporgonótico de 5º segmento
15. Medo de abandono
• O masoquista não consegue suportar a perda de contato.
Quando isso acontece, procura restabelecê-lo a seu modo
inadequado.
• "Só o medo de ser abandonado se baseia diretamente no
medo que surge quando se perde o contato de pele com a
pessoa amada".
- Fantasias relacionadas à pele (nádegas como fixação anal
indiretamente)
- Objetivo de agredir a pele se dá não pela dor, mas pela sensação
de "queimação". "A sensação de pele quente, causada por um
fluxo mais forte de sangue [...], é um atributo específico de
prazer" (REICH, 1932, p. 235)
18. Lilian Lemmertz deu vida à primeira Helena do
autor em Baila comigo. Na história, ela tem
filhos gêmeos, mas não tem como criar os
meninos. Ela, então, os separa, deixando João
Victor com o pai dos meninos, Joaquim (Raul
Cortez), e entregando Quinzinho ao médico
Plínio (Fernando Torres). Como Joaquim não
sabia que Helena estava grávida de gêmeos,
eles crescem sem saber que têm um irmão e
só se reencontram adultos, interpretados por
Tony Ramos. O dilema de ter separado os
filhos e de ter doado um deles acompanha
Helena até o fim.
19. A Helena de Felicidade (1991) foi vivida por Maitê Proença. A
personagem era batalhadora, mas não agradava aos
moradores da pequena Vila Feliz (MG) por não esconder de
ninguém o sonho de morar e prosperar no Rio de Janeiro.
Depois de se um casamento desfeito com Mario (Herson Capri)
por conta de uma gravidez inventada por ela, Helena
finalmente vai para o Rio de Janeiro, onde sobrevive vendendo
roupinhas de bebê e onde ela sabe que mora o grande amor
da vida dela, o empresário Álvaro (Tony Ramos), com quem
teve um rápido romance durante passagem breve dele por Vila
Feliz.
20. A primeira Helena de Regina Duarte em
História de Amor (1995) vivia às turras
com a filha Joyce (Carla Marins), jovem
que engravidou na adolescência e não
sabe bem o que fazer. Separada, Helena
estava conformada em viver sozinha até
despertar o interesse de Carlos (José
Mayer), médico casado com a mimada
Paula (Carolina Ferraz).
21. Dois anos depois, em Por Amor (1997) Regina e Manoel Carlos
repetiram a dobradinha e a atriz deu vida à segunda Helena da
carreira dela. Aqui, a polêmica envolvia a personagem e a filha dela,
Maria Eduarda (Gabriela Duarte). As duas ficam grávidas ao mesmo
tempo: Helena, de Atílio (Antonio Fagundes) e Eduarda, de Marcelo
(Fábio Assunção). Elas vão para a maternidade no mesmo dia e a
criança de Eduarda não sobrevive a complicações no parto. Numa
cena emocionante, Helena (sem que ninguém, a não ser o médico
saiba) troca as crianças. Quando a verdade vem à tona, ela será
julgada por todos e por ela mesma.
22. A relação entre mãe e filha também é o mote para Laços de família
(2000). Desta vez Helena (Vera Fischer) e a filha, Camila (Carolina
Dieckmann), vão se apaixonar pelo mesmo homem, Edu (Reynaldo
Gianecchini). O triângulo perde força quando a menina descobre
que tem câncer e Helena abre mão do amor por Edu. Helena acaba
se apaixonando pelo dono de livraria Miguel (Tony Ramos) e as duas
passam a se apoiar e a lutar pela cura da menina.
23. Em Mulheres Apaixonadas (2003) Depois de 15 anos e um filho
adotivo (Lucas), Helena (Christiane Torloni) resolve que quer se
separar do músico Teo (Tony Ramos), que é dono da escola onde ela
trabalha como diretora. A vida dela vira de cabeça para baixo
quando Teo e uma ex-garota de programa Fernanda (Vanessa
Gerbelli) são vítimas de balas perdida durante um assalto. Ele fica
alguns dias em coma e ela morre. Antes de morrer, porém, revela
que Lucas é filho biológico de Teo e dela. Ao mesmo tempo que isso
acontece, Helena enfrenta o revival do amor da juventude por César
(José Mayer) e questões como o alcoolismo de Santana (Vera Holtz)
e problemas pessoais das irmãs, Hilda (Maria Padilha) e Helô (Giulia
Gamm).
24. Regina Duarte volta a viver Helena em Páginas da vida (2006),
novela que, por meio da personagem, trouxe à tona a discussão de
inclusão de crianças com Síndrome de Down. Mas claro que nada é
simples na vida de uma Helena. Ela é obstetra de Nanda (Fernanda
Vasconcellos), menina que engravidou de gêmeos do namorado Léo
(Thiago Rodrigues) durante viagem a Amsterdã, mas escondeu isso
dele. Nanda não sobrevive ao parto, mas as crianças ー um menino
e uma menina, portadora da Síndrome de Down ー, sim. Helena
entrega as crianças à avó Marta (Lília Cabral), que renega a menina
e cria o menino. Helena pega a menina e a cria como se fosse
adotada. Quando Leo reaparece, anos mais tarde, ele descobre o
que aconteceu e quer a guarda da filha
25. Em Viver a vida (2009), Manoel Carlos escreveu a primeira Helena
negra e a entregou para Taís Araújo. As modelos Helena e Luciana
(Alinne Moraes) são concorrentes nas passarelas, mas amigas fora
delas. Isso até Helena começar a namorar o pai de Luciana, Marcos
(José Mayer), que se separa de Teresa (Lília Cabral) por causa dessa
paixão. Durante uma briga na Jordânia, Helena faz com que Luciana
siga viagem de ônibus e não pela van da produção. O ônibus sofre
um acidente e Luciana fica tetraplégica. Luciana, Teresa e a própria
Helena culparão a modelo pelo acidente.